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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Lição 05 - AMANDO E RESGATANDO A PESSOA DESGARRADA - 04.11.18 - Subsídios


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 05 - AMANDO E RESGATANDO A PESSOA DESGARRADA - 04.11.18
Lucas 15.3-10
Por: Pr. João Barbosa

O que levou Jesus a apresentar a Parábola da Ovelha Perdida (Lc 15.1-7), a Parábola da Dracma perdida (Lc 15.8-10), mas a parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32), antes de dirigir-se novamente os discípulos no cap. 16 vers 1, foi a insensata murmuração dos fariseus e dos escribas vers 15.1,2, os quais eram ignorantes acerca do verdadeiro propósito da religião e da missão de Cristo (Lc 5.32).

Essas parábolas tratam do mesmo assunto: buscar quem se perdeu e a espera de Deus em receber o pecador de volta.

Essas três parábolas salientam, primordialmente, a graças e o amor de Deus para com os pecadores perdidos. As duas primeiras mostram o amor de Deus buscando o pecador; a última, aquele mesmo amor, que recebe o pecador.

Mas as três apresentam pontos objetivos semelhantes: O fato de as três serem parábolas, a ovelha, a dracma e o filho pródigo estavam perdidos; as três representam o pecador quer está sendo buscado por Deus.

O pecador foi achado por Deus e restaurado, sendo isto motivo de grande alegria. Jesus ama intranhavelmente o pecador.

Nos dias de seu ministério aqui na terra, procurava estar em contato com os pecadores atraindo-os pelos seus ensinos, pela sua bondade, misericórdia, compaixão e milagres.

Ele deu, assim, sempre prova de seu grande e infinito amor para com os pecadores. Entretanto, ele foi odiado, perseguido, e, por fim, morto de forma ignominiosa.

No primeiro e segundo versículos deste capítulo temos um frisante exemplo do gérmen do ódio e contradição dos inimigos de Jesus –  os fariseus e os escribas. Eles murmuravam contra Jesus.

Esses orgulhosos e arrogantes fariseus, cheios de presunçosa justiça própria e de falsa espiritualidade sentiram-se feridos pela atitude graciosa, compassiva e amiga de Jesus para com os odiados e desprezíveis publicanos e pecadores.

Pois deviam ter dito consigo mesmo: “Nós temos ensinado publicamente que estes publicanos são o refugo da sociedade, que devem ser excluídos de nosso meio e ser considerados como indignos e excomungados.

Agora aparece esse homem chamado Jesus que se diz Mestre e ainda, judeu, e trata essa gente ralé com simpatia e até com carinho?

Ademais, nós somos por ele ofendidos em nossa dignidade de mestres da religião, e isto desvirtuava a nossa posição social e religiosa...” 

E murmuravam dizendo: Este recebe pecadores e come com eles, entretanto, por esta murmuração maldosa, Deus fazia que eles confessassem e se declarassem publicamente inimigos de Jesus, esta grande verdade: “este recebe pecadores e come com eles”.

Sim, Jesus recebe pecadores. Em resposta, Jesus propôs três parábolas:

A Parábola da Ovelha Perdida – Esta preciosa parábola ilustra a ideia da solicitude de Deus para com o pecador perdido – pela compaixão que sente pelas miseráveis condições em que se acham os pecadores.

Aqueles publicanos e pecadores eram ovelhas desgarradas, como todos nós éramos também, porque todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu próprio caminho (Is 53.6). O caminho de pecado de injustiça e de perdição.

Mas Jesus Cristo, o Bom Pastor, veio buscar e salvar o pecador perdido. E esta busca foi tão penosa que lhe custou a própria vida, sacrificando-a na cruz.

Eu sou o Bom Pastor, diz Jesus. “O Bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; e eu as conheço e elas me seguem”.

Feliz é todo aquele que ouve o Bom Pastor e segue os seus passos. Ele ama. Ele o salva.

A Parábola da Dracma Perdida – Nesta parábola, Jesus salienta de modo particular o valor de uma alma perdida. Enquanto que na primeira notamos o zelo que o pastor tinha pela ovelha que se desgarrara, isto é, pelo pecador andando nos caminhos perigosos da perdição.

Outrossim,  notamos nesta segunda parábola, a diligência em buscar o que estava perdido. Os escribas e fariseus e outros mestres, ao invés de criticarem o Mestre, deveria usar sua inteligência em buscar os pecadores perdidos, e trazê-los a Deus, com grande regozijo, mas isto eles não faziam, por causa de sua pretensa santidade.

Entretanto, Jesus busca o pecador diligentemente e salva, causando alegria e regozijo não somente no próprio pecador, mas a todos na terra e no céu, esta é a vontade de Deus.


Consultas: GABY. Wagner Tadeu. Comentarista da Lição Bíblica do43º. Trimestre 2018. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. / GABY. Wagner Tadeu e GABY Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. CPAD. Rio de Janeiro, 2018 /LOCKYER. Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. Editora Vida, São Paulo 2017  / BAILEY Kenneth. As Parábolas de Lucas. Editora Vida Nova São Paulo. 2003 / GIOIA Egídio.Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. Rio de Janeiro, 1981 Bíblia do Pregador Pentecostal – SBB  CHAMPLIN. R.N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo– V2. Dicionário. Editora Hagnus. São Paulo, 2010

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