Subsídios
Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 05
- AMANDO E RESGATANDO A PESSOA DESGARRADA - 04.11.18
Lucas 15.3-10
Por: Pr. João Barbosa
O que levou Jesus a apresentar a Parábola
da Ovelha Perdida (Lc 15.1-7), a Parábola da Dracma perdida (Lc 15.8-10), mas a
parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32), antes de dirigir-se novamente os
discípulos no cap. 16 vers 1, foi a insensata murmuração dos fariseus e dos
escribas vers 15.1,2, os quais eram ignorantes acerca do verdadeiro propósito
da religião e da missão de Cristo (Lc 5.32).
Essas parábolas tratam do mesmo
assunto: buscar quem se perdeu e a espera de Deus em receber o pecador de
volta.
Essas três parábolas salientam,
primordialmente, a graças e o amor de Deus para com os pecadores perdidos. As
duas primeiras mostram o amor de Deus buscando o pecador; a última, aquele
mesmo amor, que recebe o pecador.
Mas as três apresentam pontos objetivos
semelhantes: O fato de as três serem parábolas, a ovelha, a dracma e o filho pródigo
estavam perdidos; as três representam o pecador quer está sendo buscado por
Deus.
O pecador foi achado por Deus e
restaurado, sendo isto motivo de grande alegria. Jesus ama intranhavelmente o
pecador.
Nos dias de seu ministério aqui na
terra, procurava estar em contato com os pecadores atraindo-os pelos seus
ensinos, pela sua bondade, misericórdia, compaixão e milagres.
Ele deu, assim, sempre prova de seu grande
e infinito amor para com os pecadores. Entretanto, ele foi odiado, perseguido,
e, por fim, morto de forma ignominiosa.
No primeiro e segundo versículos deste
capítulo temos um frisante exemplo do gérmen do ódio e contradição dos inimigos
de Jesus – os fariseus e os escribas. Eles
murmuravam contra Jesus.
Esses orgulhosos e arrogantes fariseus,
cheios de presunçosa justiça própria e de falsa espiritualidade sentiram-se
feridos pela atitude graciosa, compassiva e amiga de Jesus para com os odiados e
desprezíveis publicanos e pecadores.
Pois deviam ter dito consigo mesmo: “Nós
temos ensinado publicamente que estes publicanos são o refugo da sociedade, que
devem ser excluídos de nosso meio e ser considerados como indignos e excomungados.
Agora aparece esse homem chamado Jesus
que se diz Mestre e ainda, judeu, e trata essa gente ralé com simpatia e até
com carinho?
Ademais, nós somos por ele ofendidos em
nossa dignidade de mestres da religião, e isto desvirtuava a nossa posição
social e religiosa...”
E murmuravam dizendo: Este recebe
pecadores e come com eles, entretanto, por esta murmuração maldosa, Deus fazia
que eles confessassem e se declarassem publicamente inimigos de Jesus, esta
grande verdade: “este recebe pecadores e come com eles”.
Sim, Jesus recebe pecadores. Em
resposta, Jesus propôs três parábolas:
A Parábola da Ovelha Perdida – Esta preciosa parábola ilustra a ideia
da solicitude de Deus para com o pecador perdido – pela compaixão que sente
pelas miseráveis condições em que se acham os pecadores.
Aqueles publicanos e pecadores eram
ovelhas desgarradas, como todos nós éramos também, porque todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu próprio caminho (Is 53.6).
O caminho de pecado de injustiça e de perdição.
Mas Jesus Cristo, o Bom Pastor, veio
buscar e salvar o pecador perdido. E esta busca foi tão penosa que lhe custou a
própria vida, sacrificando-a na cruz.
Eu sou o Bom Pastor, diz Jesus. “O Bom
Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; e eu
as conheço e elas me seguem”.
Feliz é todo aquele que ouve o Bom
Pastor e segue os seus passos. Ele ama. Ele o salva.
A Parábola da Dracma Perdida – Nesta parábola, Jesus salienta de
modo particular o valor de uma alma perdida. Enquanto que na primeira notamos o
zelo que o pastor tinha pela ovelha que se desgarrara, isto é, pelo pecador andando
nos caminhos perigosos da perdição.
Outrossim, notamos nesta segunda parábola, a diligência
em buscar o que estava perdido. Os escribas e fariseus e outros mestres, ao invés
de criticarem o Mestre, deveria usar sua inteligência em buscar os pecadores
perdidos, e trazê-los a Deus, com grande regozijo, mas isto eles não faziam,
por causa de sua pretensa santidade.
Entretanto, Jesus busca o pecador
diligentemente e salva, causando alegria e regozijo não somente no próprio
pecador, mas a todos na terra e no céu, esta é a vontade de Deus.
Consultas:
GABY. Wagner Tadeu. Comentarista da Lição Bíblica do43º. Trimestre 2018.
As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida
abundante. / GABY. Wagner Tadeu e GABY Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus
– As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. CPAD. Rio de
Janeiro, 2018 /LOCKYER. Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. Editora Vida,
São Paulo 2017 / BAILEY Kenneth. As
Parábolas de Lucas. Editora Vida Nova São Paulo. 2003 / GIOIA Egídio.Notas e
Comentários à Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. Rio de Janeiro, 1981 Bíblia
do Pregador Pentecostal – SBB CHAMPLIN.
R.N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo– V2. Dicionário.
Editora Hagnus. São Paulo, 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário