Total de visualizações de página

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

As três Dimensões do Sangue de Jesus


As três Dimensões do Sangue de Jesus
Por: Pr. João Barbosa

Entender a morte de Jesus Cristo e seu sangue derramado não se trata somente de curiosidade ou de um conhecimento histórico. As consequências da morte e da ressurreição de Jesus atravessaram os séculos e estão disponíveis a nós hoje.

Muitos ainda não reconheceram como o sangue de Jesus deve ser aplicado em todos os aspectos da nossa vida – como ele pode trazer cura, proteção e libertação para nós e para os que amamos – nossos filhos, nossos irmãos em Cristo, nossos parentes e amigos.

Esse sangue coloca à nossa disposição mais liberdade, poder e libertação do que somo capazes de imaginar. Quando aplicamos a verdade do sangue em nossa vida, podemos viver na plenitude do poder que Jesus conquistou para nós quando deu a sua vida na cruz do Calvário.

A primeira dimensão do sangue é a histórica – Essa dimensão refere-se a um período no tempo, de dois mil anos atrás, durante o qual Jesus viveu na terra e sofreu insultos, foi ferido e teve seu sangue derramado.

Esse relativamento curto espaço de tempo de sua vida aqui na terra é o período mais significante ocorrido na história do mundo; quando Jesus levou sobre si os pecados da humanidade no Calvário – de uma vez por todas – a humanidade recebeu a condição para reconciliar-se com o seu Criador e Senhor.

Recebemos o dom concedido por Deus de poder proximar-mo-nos de Deus através do seu amado Filho Jesus Cristo, em um relacionamento de amor com Ele como Ele sempre desejou.

A segunda dimensão do sangue é a eterna – Os sofrimentos de Jesus também existem de alguma forma na dimensão eterna. Quando a Bíblia diz que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e, para sempre (Hb 13.8); o escritor mostra que há uma dimensão eterna no sangue de Jesus. Ele é o Cordeiro de Deus que foi morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8).

Em seu discurso no Dia de Pentecostes o apóstolo Pedro disse aos seus ouvintes, muitos dos quais tinham consentido na morte cruel na cruz do Calvário, falando acerca de Jesus -  “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando vós, o crucificastes e matastes pelas mãos de injustos” (At 2.23).

E o mesmo apóstolo em sua primeira carta falando da morte de Cristo e do eterno propósito para com os homens disse aos crentes da região da Capadócia –  

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes de vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (1Pe 1.18-20).

A terceira dimensão do sangue é a contínua – Há uma dimensão contínua no sangue de Cristo. O sangue derramado de Jesus é uma provisão constante para os que confiarem nele; ainda pode e deve ser aplicado na vida dos que creem em todo o mundo, em todos os tempos e em todos os lugares.

Tal provisão deve continuar sendo real para nós. Devemos nos lembrar da razão pela qual seu sangue foi derramado. Somos o povo remido de Deus e precisamos proclamar o sacrifício único e perfeito de Jesus e seu sangue, derramado para livrar a humanidade da ignorância e de seus pecados.

Em 1Co 11.23-26, o apóstolo Paulo mostra aos crentes de Coríntios que a morte de Cristo deve ser no ato da Santa Ceia celebrado em sua memória até que Ele venha. O sangue de Cristo não deve ser tratado como algo comum ou ordinário, pois é precioso para Deus e para nós.
Sem o sangue, nenhum de nós poderia ter um relacionamento com o Pai Celestial e viver uma vida de vitória sobre a tentação, o pecado e o inimigo de nossas almas.

No Evangelho de Mateus 26.26-29, referindo-se à instituição da Santa Ceia, narra o evangelista que: “Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o calíce e dando graças, deu-lho dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”.

Em 1Co 11.24 Paulo diz que Jesus disse as seguintes palavras acerca do pão e do vinho. “Fazei isto todas as vezes que comerdes ou todas as vezes que beberdes em memória de mim”.

A comemoração contínua da morte de Cristo e do seu sangue derramado nos foi dado na última Ceia que compartilhou com os seus discípulos.

Bibliografia:
BAXTER Mary K. A Divina Revelação do Sangue. Propósito Eterno Editora. Rio de Janeiro 2008
WYCLIFFE. Dicionário Bíblico. CPAD. Rio de Janeiro, 2016
ADMACHER. Early D. O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento. Com recursos adicionais. Editora Gospel. Rio de Janeiro, 2010




Nenhum comentário:

Postar um comentário