Igreja Evangélica
Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos
para o Tema: A razão da nossa Fé – Assim cremos e assim vivemos:
1 Tessalonicenses
4.13-18; Lucas 21.25-27
Por: Pr. João Barbosa
O escritor aos Hebreus falando do
sacrifício expiatório de Cristo diz que ele apareceu uma vez para tirar os
pecados de muitos; aparecerá segunda vez sem pecado aos que o esperam para a
salvação (Hb 9.28).
Esta vinda, aos que o esperam para
a salvação está diretamente relacionada ao arrebatamento da igreja ou à
primeira parte da sua vinda.
A volta triunfal de Cristo será visível
e em glória, e todo olho o verá, mesmo os que o traspassaram (Ap 1.7; Zc 12.10;
Mt 24.29,30; 16.27).
No arrebatamento, o Senhor Jesus
Cristo, virá para os seus santos (1Ts 4.13-18; 1 Co 15.51-58), e os levará sem
que o mundo perceba.
Na sua volta triunfal em glória, o
Senhor Jesus virá com os seus santos para livrar Israel das garras do
Anticristo e todo olho verá (Ap 1.7).
O arrebatamento acontecerá antes da
septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27). A volta triunfal acontecerá no
final da setuagésima semana de Daniel. Naquele dia estará os seus pés sob o monte
das Oliveiras (Zc 14.4,5; Jd 14,15).
Assim como o Filho de Deus foi
publicamente rejeitado e repudiado, naquele dia ele será publicamente apresentado
por Deus em sua vinda em glória (Mt 16.27; 25.31).
A segunda vinda de Cristo como
relatada pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Tessalonicenses 4.13-18
e 1Coríntios 15.51-58 contém as principais revelações sobre o arrebatamento da
igreja.
O AT e os evangelhos sinópticos, falam
muito sobre a segunda vinda de Cristo, todavia, a revelação específica sobre a vinda
de Cristo para levar a sua igreja deste mundo, tanto os crentes que estiverem
vivos como os que já tiverem dormido no Senhor só foi revelada uma noite antes
da crucificação (Jo 14.1-3).
Pelo fato de os apóstolos naquela ocasião
não entenderem a diferença entre a primeira e a segunda parte da segunda vinda
de Cristo, mal puderam ser instruídos quanto à diferença entre o arrebatamento
da igreja e o retorno de Jesus para julgar a terra e estabelecer o seu Reino
Milenial.
Um estudo cuidadoso dessas duas
passagens de Tessalonicenses e Coríntios é muito importante para colocar estes
assuntos dentro de uma perspectiva bíblica apropriada.
Fases do Arrebatamento – Podemos entender porque o apóstolo Paulo ao
consolar o coração dos crentes tessalonicenses os exortou dizendo: Se cremos
que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os
tornará a trazer consigo (1Ts 4.14).
No dia em que Jesus descer dos céus
com alarido, com voz de arcanjos, com trombetas de Deus, os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.15).
Naquela ocasião quando a trombeta
de Deus for tocada e o arcanjo levantar sua voz, os mortos em Cristo que estão
no pó sem importar o estado físico que estavam quando morreram, lá onde
estiverem, eles ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão (Jo
5.25).
Paulo diz em sua carta aos Coríntios
que tudo acontece num momento, num abrir e fechar de olhos ante à última
trombeta.
O momento que Paulo se refere é a
partícula indivisível do tempo. Os mortos ressuscitam em corpos incorruptíveis,
afirma o apóstolo, e nós seremos transformados (1Co 15.52).
Paulo nos mostra que haverá duas
ordens de ressurreição. Cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois, os
que são de Cristo na sua vinda (1Co 15.23).
Por isso, Cristo ressuscitou dos
mortos (1Co 15.20).
A ressurreição de Cristo é a
garantia de que todos os crentes que dormirem firmes no Senhor ressuscitarão
naquele dia.
Embora tenha havido algumas
ressurreições tanto no Antigo como no NT (1Re 17.17-24; 2Re 4.32-35; 13.20,21)
esses casos são chamados de ressuscitamento em vez de ressurreição pois, estes
que se levantaram tornaram a morrer outra vez de morte natural.
No NT temos o caso de Lázaro (Jo
11.41-44), a filha de Jairo (Lc 8.41-55), o filho da viúva de Naim (Lc
7.11-15), entre outros.
Não há dúvida de que este mundo ainda
há de provar um tempo de “grande aflição, como nunca houve desde o princípio do
mundo até agora”, como profetizado pelo Senhor Jesus Cristo (Mt 24.21).
Em Ap 3.10, Ele prometeu que
guardaria os crentes “da grande tentação que há de vir sobre todo o mundo”.
Tal
tempo terá que ser pior do que qualquer coisa conhecida na história da
humanidade; muito pior do que a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C, um milhão
de vítimas.
Do que a peste negra (nove milhões de
mortos), do que a primeira guerra mundial, (20 milhões de mortos) do que a
devastação da segunda guerra mundial e o holocausto de Hitler (seis milhões de
judeus e pelo menos (quatro milhões de cristãos mortos).
As Escrituras dão mais espaços para
descobrir a vindoura tribulação do que qualquer outro evento profético.
Os profetas hebreus a mencionam
trinta e nove vezes, chamando-a de “tempo de angústia de Jacó” (Jr 30.7). “Angústia”,
tribulação (Dt 4.30) e muitas outras variantes que indicam tribulação.
O NT a chama de “o dia do Senhor”
(1Ts 5.2). A ira de Deus (Ap 4.10; 15.1-7; 16.1) e a ira do Cordeiro (Ap
6.16,17).
Em Ap de 6 – 19, é descrito esses
eventos da grande tribulação. Daniel o profeta hebreu que Jesus mais citou
predisse que esses tempos difíceis durariam sete anos e seriam inaugurados com
a assinatura de uma aliança de sete anos entre Israel e o “príncipe que há de
vir” (chamado em outro lugar de Anticristo ou Besta).
Então ele predisse que essa “Besta”
ou governante político quebraria tal aliança no meio da tribulação e profanaria
o templo (Dn 9.26,27; 2Ts 2.9). Esse período é chamado de grande tribulação.
Com a vinda de Cristo em glória com
a igreja glorificada, para por termo a grande tribulação, Cristo destruirá o
Anticristo, julgará as nações e estabelecerá o reino milenial que é um reino
literal e visível.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 3º. Trimestre 2017. Comentarista:
Pr. Esequias Soares
SOARES Esequias. A Razão da nossa Fé – Assim cremos, assim
vivemos. CPAD RJaneiro 2017
HOEKEMA. A. Anthony. A Bíblia e o Futuro –
Escatologia Futura e Escatologia Realizada – 3ª. Edição. Editora Cultura
Cristã. SPaulo,2012.
PENTECOST. J. Dwight. Manual de Escatologia –
Uma análise detalhada dos eventos futuros. 8ª. Edição. Edit. Vida. São Paulo,
2010.
WALVOORD John F. Todas as Profecias da Bíblia. Edit. Vida, SPaulo,
2012
OLSON
N. Lawrence. O Plano Divino Através dos Séculos. CPAD.
RJaneiro, 1979.
HAYE. Tim. Bíblia de Estudo Profética. Editora Hagnus. São
Paulo, 2005.
TOGNINI, Enéas. O Arrebatamento da Igreja. Edições Enéas
Tognino. 1ª. Edição 1970. SPaulo, 1970
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