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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Lição 13 -A Evangelizaçâo Integral nesta Última Hora - 25.09.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais - Pr Presidente: Roberto José do Santos

Lucas 24.44-53
                                 Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
INTRODUÇÃO:
E eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que seguiram. Amém! (Mc 16.20).

E assim cumpriram a missão nos domínios de Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.

A integralidade da evangelização em seu sentido abrangente, resume-se em proclamar as Boas-Novas da salvação de Cristo em todo mundo e em todos os tempos.

I.1 - Evangelização Integral:  É uma ação simultânea, conjunta. Ao mesmo tempo evangelizando local, nacional e transcultural (At 1.8).

Em Atos 13.1-15, encontra-se de forma clara e muito objetiva o propósito de Jesus ao ordenar seus primeiros discípulos. Não particularizou, não sequenciou, mas integralmente ordenou:

 “e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra....”.

Essa evangelização integral vai além do anúncio das Boas-Novas, cujo objetivo é alcançar o homem por inteiro (corpo, alma e espírito).

Trata-se da completude da missão da igreja evangelizando de forma integral.

I.2  - Avivamento e Evangelização:  Sem o poder do Espírito Santo não teremos êxito na evangelização.

A evangelização integral é necessária e requer o revestimento de poder. Logo, Evangelismo e Pentecostes são temas acoplados e inseparáveis.

Sem o batismo com o Espírito Santo não teremos a unção necessária para evangelizar, falando do amor de Cristo em qualquer lugar que seja:

Na família, na rua, no bairro entre os amigos, na escola, na cidade, no país e no exterior.

II  - Discipulado Integral: À proporção que formos evangelizando também devemos inserir a ação discipuladora.

O discipulado deve ser uma sequência indissociável do evangelismo, caso contrário, estaremos errando haja vista, ser a ordem de Jesus:

Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

II.1 - Doutrinação: A doutrinação deve ser iniciado no ato da conversão ensinando as verdade centrais da fé cristã levando o novo converso a pensar, agir e viver de acordo com os mandamentos.

E prosseguir durante toda a vida aprendendo a guardar a palavra do Senhor no seu coração para estar preparado, capaz de defender-se do pecado na hora da adversidade.

 II.2 - Integração: Sem a ação integradora através  de um caloroso acolhimento, a doutrinação torna-se ineficiente, pois o novo convertido precisa sentir que ele é parte constante daquela comunidade cristã.

É o amor de Deus revelado entre os irmãos, não apenas por palavras mas também por ações e emoções (At 2.44; 1Jo 3.18).

II.3 - Treinamento: Desde os primeiros dias do envolvimento do novo convertido com a sua nova vida, o discipulando deve ser treinado para falar do amor de Cristo a outros, fazendo novos discípulos (Lc 3.9).

II.4 - Identificação: Nos dias atuais onde a inversão de valores é uma das constantes da sociedade, para que o cristão seja identificado como seguidor de Cristo ele tem que fazer a diferença onde quer que se encontre (Jo 8.31).

Dessa forma o ápice da ação discipuladora é atingida quando o novo convertido é capaz de destacar-se pela sua postura como salvo por Jesus Cristo, através do seu testemunho, e tal como os crentes primitivos tornam-se a serem conhecidos em virtude do seu compromisso com Jesus.

III A Igreja da Evangelização Integral: Esta é a igreja que sabe o que realmente é a evangelização e a pratica conforme os moldes da Bíblia.

Hoje, mais do que nunca, devido a urgência de nossos dias, três devem ser as ações básicas dessa igreja: promoção, comissão e manutenção.

III.1 - Promoção: A Igreja da Evangelização Integral promove a evangelização em todos os âmbitos (At 13.1-3).

Esta igreja é evangelística e missionária e precisa entender a evangelização integral como a Igreja Primitiva entendia.

III.2 - Comissão: Nenhuma organização pode substituir a igreja na tarefa evangelizadora.

Na evangelização integral a igreja deve agir como uma agência evangelizadora e missionária por excelência.

É preciso alargar suas tendas ultrapassando as paredes e os limites do nosso ambiente de acomodação:

As quatro paredes da igreja, indo ás ruas, aos bairros, às cidades, aos países e ao mundo todo (Rm 10.14.15).

III.3 - Manutenção: As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2Co 8.1-7).

Conclusão:
Não precisamos de estratégias mirabolantes para dar cumprimento à nossa missão.

Carecemos é de ser obedientes e cheios do Espírito Santo.

Sem Ele não podemos cumprir a nossa missão de forma integral.

Os discípulos de Jesus ficaram em Jerusalém até que receberam o revestimento de poder do alto.

Sigamos o exemplo desses discípulos, revistamo-nos de poder do alto e saiamos encorajados por todos os recantos da terra a cumprir a missão que nos foi confiada.

Estamos na última hora e ainda existem muitos que precisam ouvir as Boas-Novas da salvação.

Bibliografia: 
Lições Bíblicas EBD CPAD - 3º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE, Claudionor de. O Desafio da Evangelização – Obedecendo ao Ide do Senhor Jesus de levar as Boas Novas a toda Criatura. CPAD. RJaneiro

VEITH, Edward Gene. Tempos Pós-Modernos: Uma avaliação cristã do pensamento e da cultura da nossa época. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 1999

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