Igreja Evangélica
Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
Superintendência das
Escolas Bíblicas Dominicais - Pr Presidente: Roberto José do Santos
Lucas 24.44-53
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza
INTRODUÇÃO:
E eles
tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e
confirmando a palavra com os sinais que seguiram. Amém! (Mc 16.20).
E assim
cumpriram a missão nos domínios de Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins
da terra.
A integralidade
da evangelização em seu sentido abrangente, resume-se em proclamar as
Boas-Novas da salvação de Cristo em todo mundo e em todos os tempos.
I.1 - Evangelização Integral: É uma ação simultânea, conjunta. Ao mesmo
tempo evangelizando local, nacional e transcultural (At 1.8).
Em Atos 13.1-15,
encontra-se de forma clara e muito objetiva o propósito de Jesus ao ordenar
seus primeiros discípulos. Não particularizou, não sequenciou, mas
integralmente ordenou:
“e
ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até
aos confins da terra....”.
Essa
evangelização integral vai além do anúncio das Boas-Novas, cujo objetivo é
alcançar o homem por inteiro (corpo, alma e espírito).
Trata-se
da completude da missão da igreja evangelizando de forma integral.
I.2 - Avivamento
e Evangelização: Sem o poder do Espírito Santo não teremos êxito
na evangelização.
A
evangelização integral é necessária e requer o revestimento de poder. Logo, Evangelismo
e Pentecostes são temas acoplados e inseparáveis.
Sem o batismo
com o Espírito Santo não teremos a unção necessária para evangelizar, falando
do amor de Cristo em qualquer lugar que seja:
Na
família, na rua, no bairro entre os amigos, na escola, na cidade, no país e no
exterior.
II
- Discipulado
Integral: À proporção que formos evangelizando também devemos inserir a
ação discipuladora.
O
discipulado deve ser uma sequência indissociável do evangelismo, caso contrário,
estaremos errando haja vista, ser a ordem de Jesus:
“Portanto ide e fazei discípulos de todas
as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt
28.19).
II.1 - Doutrinação: A doutrinação deve ser
iniciado no ato da conversão ensinando as verdade centrais da fé cristã levando
o novo converso a pensar, agir e viver de acordo com os mandamentos.
E
prosseguir durante toda a vida aprendendo a guardar a palavra do Senhor no seu
coração para estar preparado, capaz de defender-se do pecado na hora da
adversidade.
II.2 -
Integração: Sem a ação integradora
através de um caloroso acolhimento, a
doutrinação torna-se ineficiente, pois o novo convertido precisa sentir que ele
é parte constante daquela comunidade cristã.
É o amor
de Deus revelado entre os irmãos, não apenas por palavras mas também por ações
e emoções (At 2.44; 1Jo 3.18).
II.3 - Treinamento: Desde os primeiros dias do
envolvimento do novo convertido com a sua nova vida, o discipulando deve ser
treinado para falar do amor de Cristo a outros, fazendo novos discípulos (Lc
3.9).
II.4 - Identificação: Nos dias atuais onde a
inversão de valores é uma das constantes da sociedade, para que o cristão seja
identificado como seguidor de Cristo ele tem que fazer a diferença onde quer
que se encontre (Jo 8.31).
Dessa
forma o ápice da ação discipuladora é atingida quando o novo convertido é capaz
de destacar-se pela sua postura como salvo por Jesus Cristo, através do seu
testemunho, e tal como os crentes primitivos tornam-se a serem conhecidos em
virtude do seu compromisso com Jesus.
III – A Igreja da Evangelização Integral: Esta é a igreja que sabe o
que realmente é a evangelização e a pratica conforme os moldes da Bíblia.
Hoje, mais
do que nunca, devido a urgência de nossos dias, três devem ser as ações básicas
dessa igreja: promoção, comissão e manutenção.
III.1 - Promoção: A Igreja da Evangelização Integral
promove a evangelização em todos os âmbitos (At 13.1-3).
Esta
igreja é evangelística e missionária e precisa entender a evangelização
integral como a Igreja Primitiva entendia.
III.2 - Comissão: Nenhuma organização pode
substituir a igreja na tarefa evangelizadora.
Na evangelização
integral a igreja deve agir como uma agência evangelizadora e missionária por
excelência.
É preciso alargar
suas tendas ultrapassando as paredes e os limites do nosso ambiente de
acomodação:
As quatro
paredes da igreja, indo ás ruas, aos bairros, às cidades, aos países e ao mundo
todo (Rm 10.14.15).
III.3 - Manutenção: As igrejas da Macedônia,
apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários
(2Co 8.1-7).
Conclusão:
Não precisamos
de estratégias mirabolantes para dar cumprimento à nossa missão.
Carecemos
é de ser obedientes e cheios do Espírito Santo.
Sem Ele
não podemos cumprir a nossa missão de forma integral.
Os
discípulos de Jesus ficaram em Jerusalém até que receberam o revestimento de poder
do alto.
Sigamos o
exemplo desses discípulos, revistamo-nos de poder do alto e saiamos encorajados
por todos os recantos da terra a cumprir a missão que nos foi confiada.
Estamos na
última hora e ainda existem muitos que precisam ouvir as Boas-Novas da
salvação.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 3º. Trimestre 2016.
Comentarista: Pr.Claudionor de Andrade
ANDRADE, Claudionor de. O Desafio da
Evangelização – Obedecendo ao Ide do Senhor Jesus de levar as Boas Novas a toda
Criatura. CPAD. RJaneiro
VEITH, Edward Gene.
Tempos Pós-Modernos: Uma avaliação cristã do pensamento e da cultura da nossa
época. Editora Cultura Cristã, São Paulo, 1999
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