Abordagem de Conteúdos Transversalizados
com o Tema em Estudo
1º. Trimestre 2016
1Tessalonicenses 4.13-18
Reflexão: O arrebatamento da igreja será a completude da salvação,
quando todos os salvos serão glorificados.
A primeira predição relativa à verdadeira igreja foi feita
por Cristo, registrada em Mateus 16.18, quando ele afirma: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e
sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela”.
O curso da história
da igreja deve ser traçado através dos Atos dos Apóstolos e das Cartas, e o
registro de sua peregrinação terrena até terminar com Ap.3.22.
De Ap 4.1 a igreja é vista no céu; e, após o julgamento
dela, com referências as recompensas no tribunal de Cristo e a festa das Bodas
do Cordeiro, ela é vista retornando à terra com Cristo (1Ts 3.13; Jd 14; Ap
19.11-16), para reinar com ele sobre a terra (Ap 20.4-6). Ela é então identificada como a noiva, a esposa
do Cordeiro.
O arrebatamento da igreja se dará por ocasião da primeira
fase da Segunda Vinda de Jesus. A palavra arrebatamento, na língua original do
NT, o grego é “harpazo”, e dá a ideia
de rapto, ou remoção repentina de modo súbito.
O arrebatamento da igreja reunirá os que morreram em
Cristo, e irão receber “a coroa da vida” (Ap 2.10), junto com os que estiverem
vivos, aguardando a vinda de Jesus, no Arrebatamento da Igreja, haverá a união
dos que “em Jesus dormem” com os que serão “transformados” (1Ts 4.13).
Em Jo 5.25-29 Jesus fala do caráter universal da
ressurreição, mas 1Co 15.20-26 o caráter da ressurreição é novamente
asseverado, mas com uma afirmação de que há diferentes grupos na ressurreição,
com intervalos entre eles.
Cristo é ressuscitado primeiro, como as primícias; depois,
aqueles que são de Cristo na sua vinda.
E entre a ressurreição de Cristo e a ressurreição dos
santos na sua vinda já se passaram quase 2.000 anos, e temos na Bíblia pelo
menos sete ressurreições diferentes umas das outras.
E alguma dessas ressurreições em
determinadas fases:
1ª. Ressurreição de Cristo (Mt 28.1-7; Mc
16.1-7; Lc 24.1-8; Jo 20.1-10; At 2.25; 3.15;4.32; 10.40; 17.3; Rm 1.4; 4.25;
10.9; 1Co 15.4; Ef 1.20; 1Ts 4.14; 1Pe 3.18).
2ª – A
ressurreição de alguns santos na época da morte e ressurreição de Cristo (Mt
27.50-53).
3ª – A
ressurreição por ocasião do arrebatamento da igreja (1Co 15.51-58; 1Ts
4.14-17).
4ª – A ressurreição das Duas Testemunhas Ap 11.3-13).
5 ª. A ressurreição dos santos do AT (Is 26.19-21 ; Ez
37.12-14;Dn 12.1-3; Ap 20.6). Esta á opinião de alguns teólogos
dispensacionalistas.
6 ª. A ressurreição dos santos da Grande Tribulação (Ap
20.4-6)
7 ª. A ressurreição dos ímpios para julgamento diante do
Grande Trono Branco (Ap 20.11-16).
A história registra que Jesus morreu e, três dias depois,
ressuscitou. Como tal ele é “as primícias dos que dormem” (1Co 15.20). Apesar
de outros terem sido restaurados à vida
tanto no Novo quanto no Velho Testamentos, podemos concluir que eles morreram
outra vez e retornaram ao túmulo, como:
O filho
da viúva de Sarepta (1Re 17.20-22); a
sunamita (2Re 4.32-36; o soldado que estava morto e reviveu após tocar
nos ossos de Eliseu (2Re 13.21);incluindo as várias ocorrências de
ressurreições no ministério de Jesus.
Todos estes morreram, ressuscitaram e
voltaram ao sepulcro, mas em Cristo, uma nova ordem começou. Pelo fato de Jesus
ter recebido um corpo ressurreto que durará
para todo o sempre, os que ressuscitarem
após ele receberão um corpo semelhante e jamais morrerão.
Era natural que Jesus morresse e ressuscitasse primeiro, e então os outros cada um por sua ordem fossem ressuscitados (1Co
15.22,23).
Quando a história humana se completar e o Reino Milenar
cumprir-se integralmente, haverá o julgamento final dos ímpios (Ap 20.11-15).
Então Cristo devolverá a Deus, o Pai, o mundo que Jesus
conquistou. “Então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai,
quando houver destruído todo principado
e potestade e poder” (1Co 15.24).
Como prova que nem todos dormiremos, temos na
história do povo de Deus, homens que não
experimentaram a morte: Enoque – (Gn5.24; Hb 11.5) e Elias (2Re 2.11).
Porém,
no arrebatamento da igreja uma geração inteira não experimentarão a morte, pois
serão transformados num abrir e fechar de olhos (1Co 15.51,52;1Ts 4.16,17).
O arrebatamento da igreja será uma grande vitória sobre
a morte e o inferno (1Co 15.55, 56).
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 1º. Trimestre 2016.
Comentarista: Pr.Elinaldo Renovato
RENOVATO Elinaldo. O Final de Todas as Coisas – Esperança
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GILBERTO, Antonio e ANDRADE Claudionor....ZIBORDI, Ciro
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HAYE. Tim. Bíblia de
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