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domingo, 24 de janeiro de 2016

Lição 05 – O Arrebatamento da Igreja - 31.01.16 – EBD CPAD

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
1º. Trimestre 2016
1Tessalonicenses 4.13-18
Reflexão: O arrebatamento da igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.

A primeira predição relativa à verdadeira igreja foi feita por Cristo, registrada em Mateus 16.18, quando ele afirma: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

 O curso da história da igreja deve ser traçado através dos Atos dos Apóstolos e das Cartas, e o registro de sua peregrinação terrena até terminar com Ap.3.22.

De Ap 4.1 a igreja é vista no céu; e, após o julgamento dela, com referências as recompensas no tribunal de Cristo e a festa das Bodas do Cordeiro, ela é vista retornando à terra com Cristo (1Ts 3.13; Jd 14; Ap 19.11-16), para reinar com ele sobre a terra (Ap 20.4-6). Ela  é então identificada como a noiva, a esposa do Cordeiro.

O arrebatamento da igreja se dará por ocasião da primeira fase da Segunda Vinda de Jesus. A palavra arrebatamento, na língua original do NT, o grego é “harpazo”, e dá a ideia de rapto, ou remoção repentina de modo súbito.

O arrebatamento da igreja reunirá os que morreram em Cristo, e irão receber “a coroa da vida” (Ap 2.10), junto com os que estiverem vivos, aguardando a vinda de Jesus, no Arrebatamento da Igreja, haverá a união dos que “em Jesus dormem” com os que serão “transformados” (1Ts 4.13).

Em Jo 5.25-29 Jesus fala do caráter universal da ressurreição, mas 1Co 15.20-26 o caráter da ressurreição é novamente asseverado, mas com uma afirmação de que há diferentes grupos na ressurreição, com intervalos entre eles.

Cristo é ressuscitado primeiro, como as primícias; depois, aqueles que são de Cristo na sua vinda.
E entre a ressurreição de Cristo e a ressurreição dos santos na sua vinda já se passaram quase 2.000 anos, e temos na Bíblia pelo menos sete ressurreições diferentes umas das outras.

E alguma dessas ressurreições em determinadas fases:
1ª. Ressurreição de Cristo (Mt 28.1-7; Mc 16.1-7; Lc 24.1-8; Jo 20.1-10; At 2.25; 3.15;4.32; 10.40; 17.3; Rm 1.4; 4.25; 10.9; 1Co 15.4; Ef 1.20; 1Ts 4.14; 1Pe 3.18).
2ª – A ressurreição de alguns santos na época da morte e ressurreição de Cristo (Mt 27.50-53).
3ª – A ressurreição por ocasião do arrebatamento da igreja (1Co 15.51-58; 1Ts 4.14-17).
4ª – A ressurreição das Duas Testemunhas Ap 11.3-13).
5 ª. A ressurreição dos santos do AT (Is 26.19-21 ; Ez 37.12-14;Dn 12.1-3; Ap 20.6). Esta á opinião de alguns teólogos dispensacionalistas.
6 ª. A ressurreição dos santos da Grande Tribulação (Ap 20.4-6)

7 ª. A ressurreição dos ímpios para julgamento diante do Grande Trono Branco (Ap 20.11-16).

A história registra que Jesus morreu e, três dias depois, ressuscitou. Como tal ele é “as primícias dos que dormem” (1Co 15.20). Apesar de outros  terem sido restaurados à vida tanto no Novo quanto no Velho Testamentos, podemos concluir que eles morreram outra vez e retornaram ao túmulo, como: 

O filho  da viúva de Sarepta (1Re 17.20-22); a  sunamita (2Re 4.32-36; o soldado que estava morto e reviveu após tocar nos ossos de Eliseu (2Re 13.21);incluindo as várias ocorrências de ressurreições no ministério de Jesus. 

Todos estes morreram, ressuscitaram e voltaram ao sepulcro, mas em Cristo, uma nova ordem começou. Pelo fato de Jesus ter  recebido um corpo ressurreto que durará para todo  o sempre, os que ressuscitarem após ele receberão um corpo semelhante e jamais morrerão.

Era natural que Jesus morresse e ressuscitasse  primeiro, e então os outros cada um por  sua ordem fossem ressuscitados (1Co 15.22,23).

Quando a história humana se completar e o Reino Milenar cumprir-se integralmente, haverá o julgamento final dos ímpios  (Ap 20.11-15).

Então Cristo devolverá a Deus, o Pai, o mundo que Jesus conquistou. “Então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando  houver destruído todo principado e potestade e poder” (1Co 15.24).

Como prova que nem todos dormiremos, temos na história  do povo de Deus, homens que não experimentaram a morte: Enoque – (Gn5.24; Hb 11.5) e Elias (2Re 2.11). 

Porém, no arrebatamento da igreja uma geração inteira não experimentarão a morte, pois serão transformados num abrir e fechar de olhos (1Co 15.51,52;1Ts 4.16,17).

O arrebatamento da igreja será uma grande vitória sobre a  morte e o inferno (1Co 15.55, 56).

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 1º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.Elinaldo Renovato
RENOVATO Elinaldo. O Final de Todas as Coisas – Esperança e Glórias para os Salvos. CPAD. RJaneiro 2015
HOEKEMA. A. Anthony. A Bíblia e o Futuro – Escatologia Futura e Escatologia Realizada – 3ª. Edição. Editora Cultura Cristã. SPaulo,2012.
GILBERTO, Antonio e ANDRADE Claudionor....ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. Edit. CPAD. RJaneiro, 2015
GIOIA, Egídio. A Harmonia dos Evangelhos. Edit Juerpe. RJaneiro, 1981
PENTECOST. J. Dwight. Manual de Escatologia – Uma análise detalhada dos eventos futuros. 8ª. Edição. Edit. Vida. São Paulo, 2010.
WALVOORD John F. Todas as Profecias da Bíblia. Edit. Vida, SPaulo, 2012
OLSON N. Lawrence. O Plano Divino Através dos Séculos. CPAD. RJaneiro, 1979.
ERICSON. Millard J. Teologia Sistemática. 1ª. Edição. Editora Vida Nova. São Paulo, 2015.

HAYE. Tim. Bíblia de Estudo Profética. Editora Hagnus. São Paulo, 2005.

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