LIÇÕES
EBD-CPAD 4º. TRIMESTRE 2022
Uma
abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo
Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza
http://nasendadacruz.blogspot.com
TEMA DO TRIMESTRE: A JUSTIÇA DIVINA – A PREPARAÇÃO
DO POVO DE DEUS PARA OS ÚLTIMOS DIAS NO LIVRO DE EZEQUIEL
Lição n.04- Quando se vai a Glória de Deus - 23.10.2022
Ezequiel 9.3;
10.4,18,19; 11.22-25
APRESENTAÇÃO
O AT adverte que qualquer tipo
de idolatria é uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada
vez que Deus se manifesta como nosso Redentor e Senhor, seu nome é glorificado
(Sl 79.9; Jr 14.21). Todo ministério de Cristo na terra redundou em glória ao
nosso Deus (Jo 14.13; 17.1,4,5). A idolatria exercia um grande fascínio sobre
os filhos de Israel; as nações pagãs que circundavam Israel criam que a
adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Criam que
quanto mais deuses, melhor. Os deuses
pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o
Deus de Israel requeria de seu povo. Muitas religiões pagãs incluiam a
imoralidade sexual religiosa no seu cuilto, tendo para isso as prostitutas
cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraia muito os israelitas. Deus, por sua
vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua Lei,
sem o que, não haveria comunhão com ele.
DESENVOLVIMENTO: Foi por causa da idolatria que a glória de Deus
se afastou do templo visto que os israelitas tinham substituído a adoração a
Deus pelos ídolos, principalmente Tamuz. O profeta Ezequiel viu a glória de
Deus partindo do templo para o monte das Oliveiras, e dali subiu ao céu. E só
retornará no fim dos tempos quando for construído o templo milenar. Hoje a
glória de Deus não habita em templo feito por mãos de homens. A glória de Deus
é o símbolo da sua presença. Quando Moisés terminou a construção do tabernáculo
cuja construção foi exigida por Deus quando ele falou a Moisés me façam um
tabernáculo e habitarei no meio dos filhos de Israel (Ex 25.8). Quando esse
tabernáculo foi concluído e colocado dentro dele todos os móveis conforme as
ordenanças do Senhor a nuvem cobriu a tenda da congregação e a glória do Senhor
encheu o tabernáculo de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da
congregação porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o
tabernáculo. Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então
os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas. Se a nuvem, porém,
não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantava; porquanto a
nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite
sobre ele, perante os olhos de toda casa de Israel, em todas as suas jornadas.
A glória do Senhor é tratada de muitas formas e às vezes é chamada de glória
Shekhinah. Essa glória era uma espécie de nuvem muito suave que havia no santo
dos santos sobre a tampa da arca do testemunho – o propiciatório. E gravitava
entre os rostos dos querubins que estavam sobre a arca. A glória de Deus também
se refere à presença de Deus visível entre o seu povo, foi essa glória que os
rabinos em tempos posteriores chamaram de Shekhinah. Este nome não encontra-se
na Bíblia pois ele pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa “morada
em”. Comumente era usada entre os judeus para identificar a “presença de Deus”,
e, às vezes, esta glória referia-se ao próprio Deus. Moisés viu a Shekhinah de
Deus na coluna de nuvem e de fogo (Ex 13.21). Em Ex 29.43, é chamada “minha
glória” (Is 60.2). Esta glória cobriu o monte Sinai quando Deus outorgou a Lei
(Ex 24,16,17), encheu o tabernáculo (Ex 40.34), guiou Israel no deserto (Ex
40.36-38) e mais tarde encheu o templo de Salomão (2Cr 7.1; 1Re 8.11-13). Mas
precisamente, Deus habitava entre os querubins no lugar santíssimo do templo
(1Sm 4.4; 2Sm 6.2; Sl 80.1). O profeta Ezequiel viu a glória do Senhor
levantar-ser e afastar-se do templo por causa da idolatria que se praticava ali
(Ez 10.4,18,19). O equivalente da glória Shekhinah no NT é Jesus Cristo que,
como a glória de Deus em carne humana veio habitar entre nós (Jo 1.14). Os
pastores de Belém viram a glória do Senhor no nascimento de Cristo (Lc 2.9), os
discípulos também viram esta glória na transfiguração de Cristo (Mt 17.2; 2Pe
1.16-18). Estevão também viu esta glória durante o seu martírio (At 7.55) e o
apóstolo Paulo também a viu no caminho de Damasco (At 9.3-5).
CONCLUSÃO: A glória de
Deus é revelada em Jesus Cristo. Quando o profeta Isaias falou da vinda de
Jesus Cristo, profetizou que nele seria revelada a glória de Deus para que toda
raça humana pudesse ver a glória de Deus no seu eterno filho (Is 40.5). Tanto o
evangelista João como o escritor aos hebreus testifica que Jesus Cristo cumpriu
essa profecia (Jo 1.14; Hb 1.3). A glória de Cristo era a mesma glória que ele
tinha com o Pai antes da fundação do mundo (Jo 17.5). A glória do seu
ministério ultrapassou em muito a glória do AT (2Co 3.7-11). Paulo chama Jesus
“o Senhor da glória” (1Co 2.8). E o apóstolo Tiago o chama ”nosso Senhor Jesus Cristo,
Senhor da glória” (Tg 2.1).
Bibliografia
Revista
EBD CPAD – Adultos - 4 trimestre 2022– Comentarista Esequias Soares
Livro A
Justiça Divina – Esequias Soares & Daniele Soares Edit. CPAD 2022
Novo
Comentário Bíblico São Jerônimo – Antigo Testamento-Raymond Brawn outros Editora Paulus 2007
Israel
no Exílio – Uma Interpretação Teológica – Ralph W. Klein – Editora Paulus 2012
Comentário
Bíblico Brice – Antigo e Novo Testamento NVI – 2 edição 2012. Editora Vida.
Bíblia
de Estudo Pentecostal / Bíblia do Pregador Pentecostal / Bíblia de Estudo
Profética Tim Lahaye – Almeida Corrigida Fiel/
Novo
Dicionário da Bíblia John Davis Editora Agnus 2005
Enciclopédia
Histórico-Teológica da igreja Cristã – Ed Vida Nova - 2009
Todas
as profecias da Bíblia – John F. Walvoord – Editora Vida 2012
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JOAO BARBOSA DA SILVA
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