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sábado, 15 de outubro de 2022

As Abominações do Templo

 

LIÇÕES EBD-CPAD 4º. TRIMESTRE 2022

Uma abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo

Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza

http://nasendadacruz.blogspot.com

TEMA DO TRIMESTRE: A JUSTIÇA DIVINA – A PREPARAÇÃO DO POVO DE DEUS PARA OS ÚLTIMOS DIAS NO LIVRO DE EZEQUIEL

Lição n.03- As Abominações do Templo - 16.10.2022

Ezequiel 8.5,6,9 -12,14,16

 

APRESENTAÇÃO

O livro do profeta Ezequiel é uma profecia que foi anunciada durante o exílio da Babilônia. Os oráculos ditados no livro estão entre 593 a.C. e 571 a.C. escrito na perspectiva do exílio, ele prediz e explica a queda e destruição final de Jerusalém pelos babilônios em 587 a.C. e o futuro do povo de Deus depois desse evento devastador.

O livro em si é formado por quatro partes principais: 1. O chamado e comissionamento do profeta (Ez 1-3). 2. Oráculo de juízo contra Judá e Jerusalém (Ez 4-24). 3. Oráculo de juízo contra as nações (Ez 25-32). 4. Oráculos de restauração para Judá e Israel (Ez 33-48).

 

DESENVOLVIMENTO: O próprio Ezequiel é especificamente chamado no livro de ben-âdâm, uma frase normalmente traduzida por “filho do homem”, mas que literalmente significa “filho de Adão”. Assim como o primeiro Adão recebeu o fôlego da vida (Gn 2.7), também Ezequiel “filho de Adão” recebe infusão do espírito divino. O Espírito Santo levanta Ezequiel do estado prostrado em que ficou diante da visão da espantosa glória de Deus (Ez 2.1,2). Como o primeiro Adão, ele é testado na obediência que gira em torno da questão do comer, embora nesse caso o profeta é ordenado a comer tudo que o Senhor mandar (Ez 2.8).

Ezequiel foi levado em espírito ao portão Norte do templo (cap 8.1-4). Colocado na entrada do páteo, recebeu a ordem de olhar por um buraco que havia na parede. Ali ele viu “todas as formas de répteis e animais abomináveis de todos os ídolos da casa de Israel pintados na parede em todo o redor. Setenta homens dos anciãos da casa de israel com Jasanias filho de Safã que se achava no meio deles, estava em pé diante das pinturas, tendo cada um na mão, o seu incensário, e subia o aroma da nuvem de incenso” (cap 8.10,11). De volta à entrada do portão Norte do templo, Ezequiel viu algumas mulheres que lamentavam por Tamuz, um deus sumério relacionado à vegetação. Os adoradores desse ídolo acreditavam que, quando a seca chegava, no verão, ele morria; mas ressuscitava na primavera seguinte e trazia a chuva (cap 8.14,15). Tamuz era uma divindade da Babilônia que denominavam dumuzi ou duzi, que pode significar ”filho da vida” de onde vem a palavra Tamuz; era adorado em toda a Babilônia, na Assíria, na Fenícia e na Palestina. Deu nome ao quarto mê do ano semítico. Segundo essa lenda pagá, Tamuz era esposo da deusa Istar e rei do mundo inferior, deus das pastagens e patrono dos rebanhos e dos pastores. Ele próprio se denominava pastor. Morria anualmente para de novo aparecer no ano seguinte. Segundo entendiam alguns, o deus Sol Shamash é quem o matava. Como se pode observar, é uma história puramente mitológica. Todavia em seus pormenores simboliza o curso do sol, desde o nascimento ao ocaso, e a morte e o renascer da vegetação.

O profeta Ezequiel, em visão, presenciou, na porta da casa do Senhor que olha para a banda do Norte, umas mulheres que, assentadas, choravam a Adonis ou Tamuz, divindade pagã que havia entrado na Palestina (Ez 8.14),

CONCLUSÃO: Cirilo de Alexandria e Gerônimo identificavam-no com o deus fenício Adonis, com aceitação geral. Diz Gerônimo que os sírios celebravam uma solenidade anual a Adonis no mês de junho. Nesse mês, as mulheres choravam sua morte; depois que voltava a vida entoavam-lhe cânticos. Sabe-se de outras fontes que em Biblos, na Fenícia, existia o centro do culto a Adonis. Celebrava-se a festa anual em sua honra nas vizinhanças do templo de Afrodite no monte Líbano e durava sete dias. Começava pela comemoração do desaparecimento do deus. Enchiam vasilhas de terra com rebentos de trigo, de cevada, de alface e de funcho, a que chamavam jardins de Adonis, e os expunham ao calor do sol. O murchar das plantes simbolizava a morte da mocidade pelo deus-fogo morte. Depois saiam as mulheres à procura do deus Adonis. Finalmente o encontravam em um dos jardins. Este encontro era celebrado com atos de luxúria e cantos. Depositavam a imagem em um esquife, mostrando em seu corpo a ferida que lhe fez o simbólico javali causador da morte do jovem deus. O povo se assentava no chão ao redor do ataúde, rasgavam os vestidos e as mulheres soltavam estrondosas lamentações. Ofereciam sacrifícios ao deu morto e sepultavam o ídolo.

 

 

Bibliografia

Revista EBD CPAD – Adultos - 4 trimestre 2022– Comentarista Esequias Soares

Livro A Justiça Divina – Esequias Soares & Daniele Soares Edit. CPAD 2022

Novo Comentário Bíblico São Jerônimo – Antigo Testamento-Raymond Brawn  outros Editora Paulus 2007

Israel no Exílio – Uma Interpretação Teológica – Ralph W. Klein – Editora Paulus 2012

Comentário Bíblico Brice – Antigo e Novo Testamento NVI – 2 edição 2012. Editora Vida.

Bíblia de Estudo Pentecostal / Bíblia do Pregador Pentecostal / Bíblia de Estudo Profética Tim Lahaye – Almeida Corrigida Fiel/

Novo Dicionário da Bíblia John Davis Editora Agnus 2005

Todas as profecias da Bíblia – John F. Walvoord – Editora Vida 2012

 

 

 

 

 

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JOAO BARBOSA DA SILVA

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