LIÇÕES
EBD-CPAD 4º. TRIMESTRE 2022
Uma
abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo
Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza
http://nasendadacruz.blogspot.com
TEMA DO TRIMESTRE: A JUSTIÇA DIVINA – A PREPARAÇÃO
DO POVO DE DEUS PARA OS ÚLTIMOS DIAS NO LIVRO DE EZEQUIEL
Lição n.03- As Abominações do Templo - 16.10.2022
Ezequiel 8.5,6,9
-12,14,16
APRESENTAÇÃO
O livro do profeta Ezequiel é
uma profecia que foi anunciada durante o exílio da Babilônia. Os oráculos
ditados no livro estão entre 593 a.C. e 571 a.C. escrito na perspectiva do
exílio, ele prediz e explica a queda e destruição final de Jerusalém pelos
babilônios em 587 a.C. e o futuro do povo de Deus depois desse evento devastador.
O livro em si é formado por
quatro partes principais: 1. O chamado e comissionamento do profeta (Ez 1-3).
2. Oráculo de juízo contra Judá e Jerusalém (Ez 4-24). 3. Oráculo de juízo
contra as nações (Ez 25-32). 4. Oráculos de restauração para Judá e Israel (Ez
33-48).
DESENVOLVIMENTO: O próprio Ezequiel é especificamente chamado no
livro de ben-âdâm, uma frase
normalmente traduzida por “filho do homem”, mas que literalmente significa
“filho de Adão”. Assim como o primeiro Adão recebeu o fôlego da vida (Gn 2.7),
também Ezequiel “filho de Adão” recebe infusão do espírito divino. O Espírito
Santo levanta Ezequiel do estado prostrado em que ficou diante da visão da
espantosa glória de Deus (Ez 2.1,2). Como o primeiro Adão, ele é testado na
obediência que gira em torno da questão do comer, embora nesse caso o profeta é
ordenado a comer tudo que o Senhor mandar (Ez 2.8).
Ezequiel foi levado em
espírito ao portão Norte do templo (cap 8.1-4). Colocado na entrada do páteo,
recebeu a ordem de olhar por um buraco que havia na parede. Ali ele viu “todas
as formas de répteis e animais abomináveis de todos os ídolos da casa de Israel
pintados na parede em todo o redor. Setenta homens dos anciãos da casa de
israel com Jasanias filho de Safã que se achava no meio deles, estava em pé
diante das pinturas, tendo cada um na mão, o seu incensário, e subia o aroma da
nuvem de incenso” (cap 8.10,11). De volta à entrada do portão Norte do templo,
Ezequiel viu algumas mulheres que lamentavam por Tamuz, um deus sumério
relacionado à vegetação. Os adoradores desse ídolo acreditavam que, quando a
seca chegava, no verão, ele morria; mas ressuscitava na primavera seguinte e
trazia a chuva (cap 8.14,15). Tamuz era uma divindade da Babilônia que
denominavam dumuzi ou duzi, que pode significar ”filho da vida” de onde vem a
palavra Tamuz; era adorado em toda a Babilônia, na Assíria, na Fenícia e na
Palestina. Deu nome ao quarto mê do ano semítico. Segundo essa lenda pagá,
Tamuz era esposo da deusa Istar e rei do mundo inferior, deus das pastagens e
patrono dos rebanhos e dos pastores. Ele próprio se denominava pastor. Morria
anualmente para de novo aparecer no ano seguinte. Segundo entendiam alguns, o
deus Sol Shamash é quem o matava. Como se pode observar, é uma história
puramente mitológica. Todavia em seus pormenores simboliza o curso do sol,
desde o nascimento ao ocaso, e a morte e o renascer da vegetação.
O profeta Ezequiel, em visão,
presenciou, na porta da casa do Senhor que olha para a banda do Norte, umas
mulheres que, assentadas, choravam a Adonis ou Tamuz, divindade pagã que havia
entrado na Palestina (Ez 8.14),
CONCLUSÃO: Cirilo de
Alexandria e Gerônimo identificavam-no com o deus fenício Adonis, com aceitação
geral. Diz Gerônimo que os sírios celebravam uma solenidade anual a Adonis no
mês de junho. Nesse mês, as mulheres choravam sua morte; depois que voltava a
vida entoavam-lhe cânticos. Sabe-se de outras fontes que em Biblos, na Fenícia,
existia o centro do culto a Adonis. Celebrava-se a festa anual em sua honra nas
vizinhanças do templo de Afrodite no monte Líbano e durava sete dias. Começava
pela comemoração do desaparecimento do deus. Enchiam vasilhas de terra com
rebentos de trigo, de cevada, de alface e de funcho, a que chamavam jardins de
Adonis, e os expunham ao calor do sol. O murchar das plantes simbolizava a
morte da mocidade pelo deus-fogo morte. Depois saiam as mulheres à procura do
deus Adonis. Finalmente o encontravam em um dos jardins. Este encontro era
celebrado com atos de luxúria e cantos. Depositavam a imagem em um esquife,
mostrando em seu corpo a ferida que lhe fez o simbólico javali causador da
morte do jovem deus. O povo se assentava no chão ao redor do ataúde, rasgavam
os vestidos e as mulheres soltavam estrondosas lamentações. Ofereciam
sacrifícios ao deu morto e sepultavam o ídolo.
Bibliografia
Revista
EBD CPAD – Adultos - 4 trimestre 2022– Comentarista Esequias Soares
Livro A
Justiça Divina – Esequias Soares & Daniele Soares Edit. CPAD 2022
Novo
Comentário Bíblico São Jerônimo – Antigo Testamento-Raymond Brawn outros Editora Paulus 2007
Israel
no Exílio – Uma Interpretação Teológica – Ralph W. Klein – Editora Paulus 2012
Comentário
Bíblico Brice – Antigo e Novo Testamento NVI – 2 edição 2012. Editora Vida.
Bíblia
de Estudo Pentecostal / Bíblia do Pregador Pentecostal / Bíblia de Estudo
Profética Tim Lahaye – Almeida Corrigida Fiel/
Novo
Dicionário da Bíblia John Davis Editora Agnus 2005
Todas
as profecias da Bíblia – John F. Walvoord – Editora Vida 2012
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JOAO BARBOSA DA SILVA
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