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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Paz de Deus - Antídoto Contra as Inimizades – Lição nº. 05 de 29.01.2017

 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima PE.
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
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Lições EBD CPAD – Tema: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
                   
Comentarista Pr Osiel Gomes
(IEAD Campo Tirirical – São Luis – MA)

Resenha tecida pelo Pr. João Barbosa e Mssa. Laudicéa Barboza (Comadalpe)                             
 Texto Bíblico para Leitura em Classe: Efésios 2.11-37

1. APRESENTAÇÃO: A lição em estudo tem como Objetivo Integratório compreender que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Jesus.
2. VERDADE PRÁTICA: A paz, como fruto do Espírito não promove inimizades nem dissensões.
3. PONTO CENTRAL: A paz que Jesus oferece não depende de situações nem de circunstâncias.
4. TEXTO ÁUREO: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Fp 4.4).

5. INTRODUÇÃO: Estamos diante de um duelo: paz ou inimizade? Paz (fruto do Espírito) em oposição à inimizade (como obra da carne).
Mesmo vivendo em uma sociedade violenta podemos ter paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do Espírito e não depende das circunstâncias ou dos recursos financeiros (Gl 5.22).

6. DESENVOLVIMENTO:
O cristão que tem paz sente-se responsabilizado em promovê-la com todas as pessoas. A Palavra de Deus nos admoesta: Procurem ter paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao Senhor, pois sem isso ninguém o verá (Hb 12.14-NTLH).

I. A paz que excede todo entendimento – Sabe-se que paz é a ausência de guerra. Na esfera mundial tem-se observado um cenário de muitas guerras (de cunho religioso) no Oriente Médio.
 Em Jesus temos paz. Não na equivalência daquela que o mundo oferece, mas uma paz que excede todo entendimento; uma paz com Deus que, mesmo em um mundo cheio de violência e inúmeras guerras e conflitos podemos afirmar que vivemos em paz.
A paz que resulta da fé em Deus, pois somente com Ele, nEle, podemos encontrar as verdadeiras características da paz.
I.1 – Paz – Pode ser definida como um estado de tranquilidade e quietude interior que não depende de circunstâncias externas.
Esta é a promessa que temos do nosso Senhor Jesus Cristo ao subir para a glória, após haver realizado a obra redentora na terra, através de sua morte na cruenta cruz do Calvário:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Fp 4.4).
I.2 – Paz com Deus – Só existe uma maneira para estarmos em paz com o nosso Criador: mediante a nossa justificação, cuja ocorre quando nós pela fé, recebemos Jesus como nosso único e suficiente Salvador. Então, somos declarados justos diante de Deus.
 I.3 – Promotor da paz – Quem já experimentou a justificação e a reconciliação com Deus torna-se um pacificador (Mt 5.9).
 O crente que já recebeu a paz de Deus em seu coração precisa partilhar dessa paz com todos os que estão aflitos, tornando-se um embaixador da paz (2Co 5.20).
Devemos buscar a verdadeira paz mediante a justificação, em Cristo, pela fé.

II. – Inimizades e contendas = ausência de paz – O objetivo da inimizade, da discórdia e das dissensões é promover a destruição, da família (o casamento), da sociedade, e principalmente a unidade da igreja do Senhor Jesus Cristo.
Para viver a missão de anunciar o Reino de Deus aos povos, o crente precisa viver em paz com todos.
II.1 – Três tipos de inimizades – Inimizade para com Deus (Rm 8.7), inimizade entre as pessoas (Lc 23.12) e hostilidade entre grupos e pessoas (Ef 2.14-16).
Em Gálatas, Paulo apresenta a inimizade, as contendas e as disputas como obras da carne (Gl 5.20).

II.2 – Inimizade e soberba – A inimizade é geralmente o resultado da soberba. Por isso, o Senhor abomina o coração altivo (Pv 6.16,17).
A inimizade nasceu no momento em que o homem pecou contra Deus, no Éden (Gn 3.15). A inimizade não é apenas um sentimento de ódio contra alguém, e sim contra tudo aquilo que é bom.
Na palavra inimigo ou inimizade está expresso o ódio que alguém dominado pela obra da carne, pratica.
A Bíblia está repleta de exemplos de inimigos (Sl 6.10; Is 1.24), e a Palavra declara que todos que são dominados por essa obra da carne sempre causam grandes males.

A inimizade é dominada pelo ódio e seu objetivo é prejudicar (Gn 4.5-8). Por isso esse sentimento sempre foi combatido por Deus.
Os que vivem na prática de inimizade. Inclusive contra Deus, serão punidos. Esse castigo seria baseado na lei da semeadura (Ex 21.24,25).
Em Jesus Cristo todos são iguais: “Não há servo nem livre, não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gl 3.28).
As inimizades e segregações são um “produto” da carne, de uma natureza pecaminosa. Deus proíbe a acepção de pessoas e toda a sorte de inimizades (At 10.34; Tg 2.8,9).
 II.3 – Inimizade e facção – Na igreja de Corinto, os irmãos começaram a se dividir e formar partidos em torno de Paulo, Apolo e Cefas (1Co 1.12,13).
O crente que tem o fruto do Espírito busca o bem de todos, com ele não há inimizades. Procura manter o vínculo da perfeição, estende as mãos para ajudar e trata a todos com amor e respeito (Cl 3.12-14).

 III. – Vivamos em paz – A paz como virtude do fruto do Espírito age no crente concedendo-lhe tranquilidade em meio ao desespero, tempestade, tumultos e agitação.
A paz que reina em nosso coração é denominada de Paz de Deus, a qual vem precedida pela Paz com Deus.
 III.1- O favor divino – Em Cristo, gentios e judeus são iguais pois fomos de igual modo alcançados por Cristo.
Em Rm 1.17, Paulo exorta aos gentios para que sejam sempre gratos a Deus, pois eram zambujeiros e foram enxertados na videira (Rm 11.17; Gn 12.3; Sl 133.1).

III.2- A cruz de Cristo – Se Cristo não morresse na cruz pelos nossos pecados estaríamos para sempre separados da presença de Deus; não deixaríamos de ser inimigos dEle.
Mas, mediante a fé no sacrifício da cruz por nosso Senhor Jesus Cristo fomos reconciliados com Deus.
Jesus não merecia aquela morte cruel, mas por amor a nós ele não abriu a sua boca para reclamar ou dizer palavras ofensivas aos seus algozes (Is 53.7; Jo 3.16).
Ele sabia o porquê de sua missão e que seu sacrifício era necessário para que pudéssemos nos reconciliar com Deus.
III.3- A nossa missão – Após sua morte Jesus ressuscitou ao terceiro dia e antes de ser assunto aos céus também nos deu uma missão: (Mt 28.19,20).

7.  CONCLUSÃO: Para darmos cumprimento a essa missão precisamos viver em paz com todos e anunciar ao mundo que somente em Jesus Cristo temos verdadeira paz, pois Ele é o Príncipe da Paz (Is 9.6).
A paz com Deus e com a própria consciência, ou seja, uma harmonia pacífica de temperamento e comportamento em relação aos outros é a paz como fruto do Espírito  - Matthew Henry em seu Comentário Bíblico do NT (Jo 14.27; 16.33).
BIBLIOGRAFIA
·       Pr. Gomes Osiel (Comentarista) Lições Bíblicas EBD CPAD 1º Trimestre 2017
·       Pr. Gomes Osiel. AS Obras da Carne e o Fruto do Espírito.  Editora CPAD. 2017, Rio de Janeiro.
·       Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
·       Bíblia Palavra Chave CPAD
·       Bíblia de Estudo Despertar (NTLH).
·       NEE Watchaman. O Homem Espiritual – (Vs I, II, III1). Editora Betânia. 1ª. Edição – Belo Horizonte, 2001.
·       CAMPOSTRINI Hildomar. O Homem de Adão a Cristo – Distribuição Ebar Editora. Rio de Janeiro 1995.
·       ANDRADE, Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica. Editora CPAD. Rio de Janeiro, 2006 – 8ª. Edição.
·       BARCLAY, William (V.II). As Obras da Carne e o Fruto Espírito. Editora Vida Nova, São Paulo, 2000
·       SILVA, Severino Pedro da. O Homem Corpo, Alma e Espírito. CPAD. Rio de janeiro, 1988
·       BOYER Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica (Dicionário, Concordância, Chave Bíblica, Atlas Bíblico. CPAD. Rio de Janeiro, 2008
·       KASCHEL Werner e ZIMMER Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. 2ª. Edição SBB. Barueri, São Paulo, 2005

·       WOLFF, Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. Editora Hagnos. São Paulo, 2007

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