Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu
e Lima PE.
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pr. Presid. Roberto José dos Santos – Superint.EBD:
Pr Stivens Ribeiro - 1º Secret.Superint
EBD: Pr. João Barbosa
Siga nosso Canal do Youtube: Na Senda da Cruz – Pr. João Barbosa
Estude
na ETEALDALPE
Lições EBD CPAD – Tema: As Obras da Carne e o Fruto
do Espírito
Comentarista Pr Osiel Gomes
(IEAD Campo Tirirical – São Luis – MA)
Resenha tecida pelo Pr. João Barbosa e Mssa. Laudicéa
Barboza (Comadalpe)
Texto Bíblico para
Leitura em Classe: Efésios 2.11-37
1.
APRESENTAÇÃO: A lição em estudo tem como Objetivo
Integratório compreender que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Jesus.
2.
VERDADE PRÁTICA: A paz, como fruto do Espírito não promove
inimizades nem dissensões.
3.
PONTO CENTRAL: A paz que Jesus oferece não depende de
situações nem de circunstâncias.
4.
TEXTO ÁUREO: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou:
não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize
(Fp 4.4).
5.
INTRODUÇÃO: Estamos diante de um duelo: paz ou
inimizade? Paz (fruto do Espírito) em oposição à inimizade (como obra da
carne).
Mesmo vivendo em uma sociedade violenta podemos ter
paz, pois a serenidade que temos em nossos corações é fruto do Espírito e não
depende das circunstâncias ou dos recursos financeiros (Gl 5.22).
6.
DESENVOLVIMENTO:
O cristão que tem paz sente-se responsabilizado em
promovê-la com todas as pessoas. A Palavra de Deus nos admoesta: Procurem ter
paz com todos e se esforcem para viver uma vida completamente dedicada ao
Senhor, pois sem isso ninguém o verá (Hb 12.14-NTLH).
I. A paz que excede todo entendimento –
Sabe-se
que paz é a ausência de guerra. Na
esfera mundial tem-se observado um cenário de muitas guerras (de cunho
religioso) no Oriente Médio.
Em Jesus temos paz. Não na equivalência
daquela que o mundo oferece, mas uma paz que excede todo entendimento; uma paz
com Deus que, mesmo em um mundo cheio de violência e inúmeras guerras e
conflitos podemos afirmar que vivemos em paz.
A
paz que resulta da fé em Deus, pois somente com Ele, nEle, podemos encontrar as
verdadeiras características da paz.
I.1
– Paz – Pode ser definida como um estado de tranquilidade e
quietude interior que não depende de circunstâncias externas.
Esta é a promessa que temos do nosso Senhor Jesus
Cristo ao subir para a glória, após haver realizado a obra redentora na terra,
através de sua morte na cruenta cruz do Calvário:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou
como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (Fp 4.4).
I.2 – Paz com Deus – Só
existe uma maneira para estarmos em paz com o nosso Criador: mediante a nossa justificação, cuja ocorre quando nós pela fé,
recebemos Jesus como nosso único e suficiente Salvador. Então, somos declarados
justos diante de Deus.
I.3 – Promotor da paz – Quem
já experimentou a justificação e a reconciliação com Deus torna-se um
pacificador (Mt 5.9).
O crente que já recebeu a paz de Deus em seu
coração precisa partilhar dessa paz com todos os que estão aflitos, tornando-se
um embaixador da paz (2Co 5.20).
Devemos
buscar a verdadeira paz mediante a justificação, em Cristo, pela fé.
II. – Inimizades e contendas
= ausência de paz – O objetivo da inimizade, da discórdia e
das dissensões é promover a destruição, da família (o casamento), da sociedade,
e principalmente a unidade da igreja do Senhor Jesus Cristo.
Para
viver a missão de anunciar o Reino de Deus aos povos, o crente precisa viver em
paz com todos.
II.1 – Três tipos de
inimizades – Inimizade para com Deus
(Rm 8.7), inimizade entre as pessoas (Lc 23.12) e hostilidade entre
grupos e pessoas (Ef 2.14-16).
Em
Gálatas, Paulo apresenta a inimizade, as contendas e as disputas como obras da
carne (Gl 5.20).
II.2 – Inimizade e
soberba – A inimizade é geralmente o resultado da soberba. Por
isso, o Senhor abomina o coração altivo (Pv 6.16,17).
A
inimizade nasceu no momento em que o homem pecou contra Deus, no Éden (Gn
3.15). A inimizade não é apenas um sentimento de ódio contra alguém, e sim
contra tudo aquilo que é bom.
Na
palavra inimigo ou inimizade está expresso o ódio que alguém dominado pela obra
da carne, pratica.
A
Bíblia está repleta de exemplos de inimigos (Sl 6.10; Is 1.24), e a Palavra
declara que todos que são dominados por essa obra da carne sempre causam
grandes males.
A
inimizade é dominada pelo ódio e seu objetivo é prejudicar (Gn 4.5-8). Por isso
esse sentimento sempre foi combatido por Deus.
Os
que vivem na prática de inimizade. Inclusive contra Deus, serão punidos. Esse
castigo seria baseado na lei da semeadura (Ex 21.24,25).
Em
Jesus Cristo todos são iguais: “Não há servo nem livre, não há macho nem fêmea;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gl 3.28).
As
inimizades e segregações são um “produto” da carne, de uma natureza pecaminosa.
Deus proíbe a acepção de pessoas e toda a sorte de inimizades (At 10.34; Tg
2.8,9).
II.3 – Inimizade e
facção – Na igreja de Corinto,
os irmãos começaram a se dividir e formar partidos em torno de Paulo, Apolo e
Cefas (1Co 1.12,13).
O
crente que tem o fruto do Espírito busca o bem de todos, com ele não há
inimizades. Procura manter o vínculo da perfeição, estende as mãos para ajudar
e trata a todos com amor e respeito (Cl 3.12-14).
III. – Vivamos
em paz – A paz como virtude
do fruto do Espírito age no crente concedendo-lhe tranquilidade em meio ao
desespero, tempestade, tumultos e agitação.
A
paz que reina em nosso coração é denominada de Paz de Deus, a qual vem precedida pela Paz com Deus.
III.1- O
favor divino – Em Cristo, gentios e judeus são iguais pois fomos de igual
modo alcançados por Cristo.
Em
Rm 1.17, Paulo exorta aos gentios para que sejam sempre gratos a Deus, pois
eram zambujeiros e foram enxertados na videira (Rm 11.17; Gn 12.3; Sl 133.1).
III.2- A cruz de Cristo
– Se
Cristo não morresse na cruz pelos nossos pecados estaríamos para sempre
separados da presença de Deus; não deixaríamos de ser inimigos dEle.
Mas,
mediante a fé no sacrifício da cruz por nosso Senhor Jesus Cristo fomos
reconciliados com Deus.
Jesus
não merecia aquela morte cruel, mas por amor a nós ele não abriu a sua boca
para reclamar ou dizer palavras ofensivas aos seus algozes (Is 53.7; Jo 3.16).
Ele
sabia o porquê de sua missão e que seu sacrifício era necessário para que
pudéssemos nos reconciliar com Deus.
III.3- A nossa missão – Após
sua morte Jesus ressuscitou ao terceiro dia e antes de ser assunto aos céus
também nos deu uma missão: (Mt 28.19,20).
7. CONCLUSÃO: Para darmos
cumprimento a essa missão precisamos viver em paz com todos e anunciar ao mundo
que somente em Jesus Cristo temos verdadeira paz, pois Ele é o Príncipe da Paz
(Is 9.6).
A paz com Deus e com a própria consciência, ou seja,
uma harmonia pacífica de temperamento e comportamento em relação aos outros é a
paz como fruto do Espírito - Matthew Henry em seu Comentário Bíblico do
NT (Jo 14.27; 16.33).
BIBLIOGRAFIA
· Pr.
Gomes Osiel (Comentarista) Lições Bíblicas EBD CPAD 1º Trimestre 2017
· Pr.
Gomes Osiel. AS Obras da Carne e o Fruto do Espírito. Editora CPAD. 2017, Rio de Janeiro.
· Bíblia
de Estudo Pentecostal. CPAD
· Bíblia
Palavra Chave CPAD
· Bíblia
de Estudo Despertar (NTLH).
· NEE
Watchaman. O Homem Espiritual – (Vs I, II, III1). Editora Betânia. 1ª. Edição –
Belo Horizonte, 2001.
· CAMPOSTRINI
Hildomar. O Homem de Adão a Cristo – Distribuição Ebar Editora. Rio de Janeiro
1995.
· ANDRADE,
Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica. Editora CPAD. Rio de Janeiro,
2006 – 8ª. Edição.
· BARCLAY,
William (V.II). As Obras da Carne e o Fruto Espírito. Editora Vida Nova, São
Paulo, 2000
· SILVA,
Severino Pedro da. O Homem Corpo, Alma e Espírito. CPAD. Rio de janeiro, 1988
· BOYER
Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica (Dicionário, Concordância, Chave Bíblica,
Atlas Bíblico. CPAD. Rio de Janeiro, 2008
· KASCHEL Werner e ZIMMER Rudi. Dicionário
da Bíblia de Almeida. 2ª. Edição SBB. Barueri, São Paulo, 2005
· WOLFF,
Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. Editora Hagnos. São Paulo, 2007
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