Total de visualizações de página

domingo, 29 de janeiro de 2017

Paciência – Evitando as Dissensões – Lição nº. 06 de 05.02.17

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima PE.
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pr. Presid. Roberto José dos Santos – Superint.EBD: Pr Stivens Ribeiro -  1º Secret.Superint EBD: Pr. João Barbosa
Classe dos Senhores - EBD Rio Doce 1ª Etapa
Siga nosso Canal do Youtube:  Na Senda da Cruz – Pr. João Barbosa
Estude na ETEALDALPE

Classe das Senhoras - EBD Rio Doce 1ª. Etapa
Lições EBD CPAD – Tema: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Comentarista Pr Osiel Gomes
(IEAD Campo Tirirical – São Luis – MA)

Resenha tecida pelo Pr. João Barbosa e Mssa. Laudicéa Barboza (Comadalpe)
Texto Bíblico para Leitura em Classe: Efésios 2.11-37

1.        APRESENTAÇÃO: A lição em estudo tem como Objetivo Integratório mostrar que a paciência deve ser praticada pelos crentes nesses dias trabalhosos.
2. VERDADE PRÁTICA: A paciência, como fruto do Espírito, é um antídoto contra a ansiedade e as dissensões.
3. PONTO CENTRAL: A obra do Espírito Santo em nós aumenta a nossa tolerância.
PARA MEMORIZAR
4. TEXTO ÁUREO: “Alegrai-vos na esperança, sede paciente na tribulação [...]”.

5. INTRODUÇÃO: A impaciência é uma das características da vida moderna. As pessoas estão à cada dia mais ansiosas o que contribui para o aumento das dissensões.

6. DESENVOLVIMENTO:
A palavra paciência no grego é “makrothumía” Ela é uma palavra composta; a primeira parte é makro, que refere-se a algo  grande e longo; a segunda parte é o thumus, que significa ânimo, disposição, índole e natureza.
Então, podemos dizer que makrothumía”  fala de se ter paciência com as pessoas, ou seja, nunca perder o ânimo, ainda que as pessoas não sejam agradáveis conosco.
I – Paciência, ato de resistência à ansiedade – Paciência não é transmitida de uma pessoa para outra.
Ela é produzida em nós pelo Espírito Santo à medida que permitimos que a imagem de Cristo seja formada em nós.
Toda prova, tentação e demora em nossa vida podem ser uma oportunidade para o Espírito Santo produzir em nós o fruto da paciência.
I.1 – A paciência como fruto do Espírito – A paciência, fruto do Espírito Pode ser definida como um estado de tranquilidade e quietude, nos habilita a suportar as provações e nos leva a ser complacente com as falhas dos outros.
Vivemos em um mundo onde as pessoas estão à cada dia mais ansiosas, mas os que têm esse aspecto do fruto sabe esperar em Deus com tranquilidade (Sl 40.1).
O nosso maior exemplo de paciência está em Deus. Ele é longânimo para com os homens, esperando que ninguém se perca (2Pe 3.9; Ex 34.6).
O paciente tem um temperamento bem equilibrado e controlado por Deus.
Em outras palavras, a pessoa com quem o Espírito Santo estiver produzindo o fruto da paciência aprende a esperar no Senhor sem perder a esperança, não admitindo derrotas nem deixando se dominar pela ira (GILBERTO, 2007, P.116).
I.2 – A paciência e a ansiedade – Entendemos que a paciência como virtude do fruto do Espírito faz com que o crente não se exaspere, nem seja impaciente, mas saiba com, controlar-se diante de qualquer situação desagradável, sem ceder à cólera ou  a ira.
Quando a paciência está na vida do crente ele não desiste, não reclama, não faz murmúrios, mas segue até completar a sua carreira (2 Tm 4.7,8; ).
Muitos cristãos vivem sofrendo por antecipação, pois se esquecem do que Jesus nos ordenou: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida” (Mt 6.25).
A ansiedade é uma perturbação interior causada pela incerteza, pelo medo. Ela gera angústia e sofrimento, porém Deus não quer que seus filhos vivam com o coração perturbado, ansioso (Jo 14.1).
Precisamos aprender a esperar com paciência e tranquilidade em Deus, tendo a certeza de que todas as cooperam para o nosso bem (Rm 8.28).
Lancemos diante do Senhor tudo aquilo que nos aflige, pois ele é bom e tem cuidado de nós (1Pe 5.7).
I.3 – Jó, exemplo de paciência em meio à dor – Jó é um exemplo de paciência, fé e persistência diante das tribulações. Ele perdeu em um único dia seus filhos, seus bens e sua saúde, mas não perdeu a sua fé em Deus.
Em meio a dor de tão grandes perdas, ele declarou: “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terá” (Jo 19.25). A fé que Jó tinha em Deus o levou a esperar com paciência pelo socorro divino. É preciso vencer a ansiedade através da paciência. Em Jó temos o grande exemplo.

II. – Dissensões, resultado da impaciência – O termo dissensão que segundo alguns dicionários significa separar, discordar, causar dissenso, não é uma palavra tão comum no NT, pois aparece apenas em GL 5.20 E Rm 16.17, o que é suficiente         para mostrar que essa obra da carne sempre procura criar discrepância e dissidência, até a oposição com o passado frente ao novo.
A dissenção sempre cria inimizade e divisão, ela rompe de vez com a comunhão, quer seja no convívio social, na família, na política e na igreja, e provoca grande destruição.
Os que vivem dominados pela dissensão sempre estão separados, isolados, não partilham o verdadeiro amor de Cristo, e trabalham incansavelmente para que a comunidade de salvos seja prejudicada.
Dissensão é o resultado da impaciência.
II.1 – Exemplos bíblicos de impaciência – Na Bíblia encontramos em sara, o primeiro exemplo, quando devido a sua idade avançada e condição estéril, decidiu dar Agar sua serva a Abraão para que com ele ela tivesse um filho (Gn 16.1-4; Ef 5.18).
Temos ainda o caso de Saul onde a sua impaciência e desobediência o levaram a perder o trono e a alma (1Sm 13.1-9, 11-14).
II.2 – Deixe de lado toda a dissensão – O apóstolo Paulo em Rm 16.17, exorta os crentes a ficarem atentos àqueles que estavam promovendo disputas, discussões, contendas e escândalos recomendando aos irmãos separarem-se destes.
Onde há dissensões não existe vencedor, pois todos saem perdendo (Mt 12.25).
II.3 – Evitando o partidarismo – O partidarismo quebra a unidade da igreja e impede a presença de Deus. Jesus não morreu por uma igreja dividida, mas para formar um só corpo a fim de que os perdidos possam se voltar para o Pai (Jo 17.21).
A dissensão é uma situação que pode se instalar rapidamente entre as pessoas quando prevalece uma atitude desagradável.
III. – Paciência, prova de espiritualidade e maturidade cristã – A paciência é seguramente o fruto que torna o homem semelhante a Deus. Em outros termos, esta é a característica de Deus; e do homem, segundo Deus quer que ele seja.
A paciência como fruto do Espírito nos ajuda em nossa espiritualidade enquanto aguardamos a volta de Cristo.
III.1- Pacientes até a volta de Jesus – Em breve Jesus voltará e dará fim a toda dor e sofrimento. Um dia todo sofrimento chegará ao fim, pois o justo Juiz voltará para julgar toda a injustiça.
Para fazer os irmãos crescerem em esperança e longanimidade, Tiago utiliza também o exemplo do agricultor (Tg 5.7). O lavrador cultiva a terra e nela lança a semente, mas ele precisa esperar com paciência até que a semente germine, a árvore cresça e apareçam os frutos.
III.2- Quando a paciência é provada – O Senhor prova a paciência e a fé de seus filhos. Assim ele fez com o seu amigo Abraão (Gn 22.2,3).
O apóstolo Pedro assim nos exorta: “Que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para salvação já prestes para se revelar no último tempo, em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo; ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com o gozo inefável e glorioso, alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma (1Pe 1.5-9).
III.3- Maturidade cristã – A paciência como fruto do Espírito nos ajuda em nossa espiritualidade enquanto aguardamos a volta de Cristo.
Ela é uma característica da maturidade e do crescimento espiritual. Os crentes são incentivados a proceder em tudo com paciência e nunca agir como o povo sem Deus, que por qualquer coisa cria confusão, motins, badernas e causam escândalos ao Reino de Deus.
O escritor aos hebreus falou da importância dos salvos em Cristo não serem negligentes, mas procurarem proceder com fé e paciência, como aqueles que herdaram a promessa (Hb 6.12).

7.  CONCLUSÃO: Portanto, queridos irmãos, devemos cultivar o fruto do espírito para não cedermos as dissensões, causando divisão ao corpo de Cristo, destruindo a beleza de sua união. Reavaliemos nossos pensamentos e ideias, nossas teologias, para vermos se não estamos causando mais prejuízos do que bem, pois o que na verdade edifica é o amor.
BIBLIOGRAFIA
·       Pr. Gomes Osiel (Comentarista) Lições Bíblicas EBD CPAD 1º Trimestre 2017
·       Pr. Gomes Osiel. AS Obras da Carne e o Fruto do Espírito.  Editora CPAD. 2017, Rio de Janeiro.
·       Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
·       Bíblia Palavra Chave CPAD
·       Bíblia de Estudo Despertar (NTLH).
·       NEE Watchaman. O Homem Espiritual – (Vs I, II, III1). Editora Betânia. 1ª. Edição – Belo Horizonte, 2001.
·       CAMPOSTRINI Hildomar. O Homem de Adão a Cristo – Distribuição Ebar Editora. Rio de Janeiro 1995.
·       ANDRADE, Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica. Editora CPAD. Rio de Janeiro, 2006 – 8ª. Edição.
·       BARCLAY, William (V.II). As Obras da Carne e o Fruto Espírito. Editora Vida Nova, São Paulo, 2000
·       SILVA, Severino Pedro da. O Homem Corpo, Alma e Espírito. CPAD. Rio de janeiro, 1988
·       BOYER Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica (Dicionário, Concordância, Chave Bíblica, Atlas Bíblico. CPAD. Rio de Janeiro, 2008
·       KASCHEL Werner e ZIMMER Rudi. Dicionário da Bíblia de Almeida. 2ª. Edição SBB. Barueri, São Paulo, 2005

·       WOLFF, Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. Editora Hagnos. São Paulo, 2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário