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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Lição 08- O Poder de Jesus sobre a Natureza e os Demônios - 24.05.2015

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre / 2015
                                              Lucas 8.22-25, 35-39  http://nasendadacruz.blogspot.com – pastorjoaobarbosa@gmail.com


Reflexão: Ao mostrar o poder de Jesus sobre as forças naturais e sobrenaturais, as Escrituras sublinham sua natureza divina e identidade messiânica.

É importante notar na Bíblia, começando pelos livros mais antigos o controle de Deus sobre a natureza que criara.

Por isso o Salmista cantava: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos.

Um dia faz declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Sem linguagem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras, até ao fim do mundo” (Sl 19.1-4).

Poder sobre a natureza – Resumo de algumas citações que mostram o controle de Deus sobre qualquer manifestação da natureza:
1º. – O dia e a noite (Gn 1.14, 16-18; Sl 74.16).
2º. – As estações do ano (Sl 74.17; Gn 1.14).
 3º. – A medida exata das águas (Jó.28.25).
4º. – A Meteorologia (Jó.28.25,26).
5º. – Deus vigia a extremidade da Terra (Jó.28.24).
6º. – As leis da Genética nos seres humanos, animais irracionais e vegetais segundo sua espécie (Gn 1.11,12).
7º. – Regulagem das Leis da Meteorologia (Jó.28.26; At 14.17; Gn 2.6; Jó 36.27-29; 37.16; Sl 104.1-32).

No Antigo Testamento, Deus se utilizou de homens que detiveram o Sol e a Lua (Jz 10.12-14).

Elias orou e pediu para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra e orou outra vez e o céu deu chuva (Tg 5.17,18; 1Re 17.1; 18.41-45). Tanto Elias como Eliseu passaram a pé enxuto pelo Jordão.

Deus ordenou aos ventos que eles se detivessem no deserto do Sinai e que soprassem sobre o mar e o mar abriu caminho para os filhos de Israel passar a pé enxuto.

O apaziguamento da tempestade é o primeiro milagre que Jesus opera. Nele é demonstrado a autoridade de Jesus sobre a natureza e sobre os demônios, a doença e a morte.

Cada inimigo aparentemente domina a situação, mas todos são dominados por Jesus que mostra a extensão da sua autoridade. Que tipo de tempestade era essa?

A razão para essa ventania era a área ao redor do lago. As águas naquela localidade ficam 213 metros abaixo do nível do mar.

Chuvas fortes no mar da Galileia era algo que sempre acontecia, e esse tipo de tempestade que Jesus e seus discípulos enfrentaram era uma ocorrência frequente naquela área.

E é naquele local que ocorre o desaguamento de rios que cortam os profundos vales cercados por planícies e montanhas.

Esses vales funcionam como um funil que conduz o ar frio das montanhas para baixo quando os ventos passam pelas planícies.

Assim, quando o ar com temperatura mais baixa atinge a massa de ar quente da costa do lago, violentas tempestades são geradas sem aviso prévio.

Vários discípulos eram pescadores experientes, acostumados com o mau tempo.

Entretanto, eles nunca tinham visto ventos como os que sopraram em direção à sua embarcação naquele dia (Lc 8.23), o que fez com que aterrorizados, fossem acordar o Mestre pois temiam não sobreviver.

Todavia, seu medo dos ventos e das ondas deu lugar ao milagre e à admiração quando Jesus se levantou e acalmou as águas.

Poder sobre os demônios – Embora as forças espirituais do mal pareçam maiores que nós, Jesus é mais poderoso do que todas elas.

Se a natureza é uma força impessoal, o mesmo não se pode dizer do Diabo.
A Bíblia mostra que ele é um ser pessoal, isto é, dotado de personalidade. Jesus e seus discípulos tiveram que enfrenta-lo muitas vezes.

A Bíblia desconhece a ideia de um Diabo mitológico ou que é um produto da cultura humana.

Nas Escrituras, Satanás e seus demônios são mostrados como seres reais e uma das mais poderosas armas do Diabo é tentar mostrar que ele não existe.

Os evangelhos registram que havia muitas pessoas oprimidas e possuídas pelos demônios no antigo Israel.

De fato, a missão de Jesus como o  Messias prometido, incluía a libertação das pessoas dominadas pelo Diabo.

Chegando a Nazaré onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga e levantou-se para ler.

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaias; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.16-19).

Nesses confrontos uma coisa ficou logo evidente – Jesus, durante o seu ministério terreno exerceu autoridade sobre todas as castas de demônios.

As pessoas viram isso e admiradas, se perguntavam que poder era aquele, pois Jesus ordenava aos demônios que eles saíssem e eles obedeciam.

Até os próprios demônios estavam conscientes de poder de Jesus sobre eles: “Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!” (Lc 4.34).

Lucas mostra que Jesus não apenas possuía autoridade sobre os demônios como também delegou para seus discípulos essa autoridade.

E voltaram os setenta com alegria dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.

Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10.17-19).

O cristão portanto, possui autoridade sobre o reino do mal. Isso se tornou possível porque Jesus conquistou a vitória sobre Satanás na cruz do Calvário:

Havendo riscado a cédula que era contra nós, nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.14,15).

Estando em Cristo, o crente agora encontra-se em posição de domínio sobre o poder das trevas:

Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e pondo-o à sua direita nos céus, acima de todo principado e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro.

E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja” (Ef 1.20-22).

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo, (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.4-6).
 Fonte de pesquisa:
GONÇALVES, José – Comentarista da Revista do Mestre – EBD CPAD – 2 Trimestre 2015
GONÇALVES. José. Lucas. O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito. CPAD. 1ª. Edição. RJaneiro, Janeiro de 2015.
BUBECK. Mark I. O Adversário. S. R. Edições Vida Nova. SPaulo, 1993.
WAGNER, Doris. Como Ministrar Libertação. Editora Vida. SPaulo 2005.
OSBORN, T. L. Curai e Expulsai Demônios. Edit. Graça Editorial. RJaneiro, 2000.
GIOIA, Egídio. Notas e Comentários A Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. RJaneiro, 1981.
Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo Scofield.

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