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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Lição 07 – Poder sobre as Doenças e Morte - 17.05.2015

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre / 2015
                                              Lucas 4.38,39; 7.11-17  http://nasendadacruz.blogspot.com – pastorjoaobarbosa@gmail.com

Reflexão: Ao curar os enfermos e dar vida aos mortos, Jesus demonstrou o seu poder messiânico e provou também o amor de Deus pela humanidade caída.


O problema das doenças e das enfermidades está diretamente relacionado ao problema do pecado e da morte (Rm 5.12).

Doente é o que sente dor, o que sofre, o que padece. Enfermo é o que está debilitado, enfraquecido pela doença.

A gênesis das enfermidades, doenças e mortes, são consequências da queda.

Embora não se possa negar a existência de problemas psicológico ou psicossomáticos, a Bíblia nos mostra que o problema subjacente ou fundamental desses males está ligado a condição espiritual do homem para com Deus.

Esses males são de dois tipos: o pecado que alterou toda constituição física do homem e Satanás (At 10.38; Mc 9.17-29; Lc 13.11-13; At 19.11,12).

Quando vemos ainda a interpretação dada por Mateus de Isaias 53.45, e Mt 8.16,17, a palavra hebraica traduzida por dores em Isaias 53, é traduzida em todos outros lugares da Bíblia como doenças; e também por suas pisaduras (feridas) fomos sarados.

A expressão “tomou sobre si”, em Mt 8.17, significa “substituição” – “sofrendo por”, e não compaixão, que quer dizer: sofrendo com.

O contexto dar a entendermos que, se Cristo tomou nossas enfermidades, não temos que viver enfermos.

Em Dt 28, encontramos a doença como uma parte da maldição, mas em Gl 3.13, está escrito que Cristo nos resgatou da maldição da lei.

As pessoas precisam ouvir a verdade acerca de Jesus. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32).

E se a verdade vos libertar, então, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

Por que muitas pessoas não são curadas? Por falta de ensino da Palavra de Deus.
Rm 10.17 nos diz: “A fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus”.

É por falta de ensinar esta grande verdade que muitas pessoas não recebem a cura divina.
Para sermos curados precisamos do ensino da Palavra de Deus quanto a este assunto.

O doente não é curado por nossa compaixão. Ele é curado pela fé do doente junto com a fé do que ora, ou simplesmente a fé do que ora (Mc 2.5).

Quando o pai do menino que tinha um espírito mudo, disse: se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, Jesus disse: “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê” ((Mc 9.17-29).

Se quisermos ver as pessoas libertas da escravidão da doença, devemos ensinar-lhes a porção das Escrituras com relação à cura divina, esse conhecimento da palavra, e a fé de que Deus vela sobre sua palavra para as cumprir (Jr 1,11,12).

Devemos ter convicção de que Jesus Cristo quer curar a todos (Is 53.4,5; 1Pe 2.24).
Seja-vos feito segundo a vossa fé” (Mt 9.29b). Tiago admoesta: “Peça com fé não duvidando” (Tg 1.6).

A cura na Bíblia, é tanto física como espiritual. As duas maldições que satanás tem lançado contra a humanidade são o pecado e a doença.

Ambas, entraram no mundo pela desobediência do primeiro casal.
As duas bênçãos redentoras que Cristo trouxe ao mundo são a salvação e a cura – libertação do pecado e da doença.

Não admira que Jesus tenha dito ao paralítico: “Filho, perdoado são os teus pecados” (Mc 2.5; Mt 9.2).

Quando ele se levantou, tomou sua cama e andou, deixou seus pecados e suas enfermidades para trás (Mc 2.9). Devemos sempre ver uma plena libertação em Jesus Cristo.

A palavra grega traduzida por salvo em Rm 10.9, “serás salvo”, é a mesma palavra usada por Marcos, quando escreveu:

“E todos os (enfermos) que lhe tocavam, saravam” (Mc 6.56). Ambas as palavras “salvo” e ‘saravam”, foram traduzidas do verbo grego sozo.

Vejamos o que estas palavras significam no texto original. Cada uma das palavras encontradas nas seguintes passagens das Escrituras são traduzidas do mesmo verbo grego sozo:

Sare (Mc 5,23); salvo (Mc 16.16); salvo (Lc 8.36); salvo (At 2.21); curado (At 14.9); salvos (Ef 2.8); salvou (Lc 18.42); salvará (Tg 5.15; Mc 5.34); sararei (Mc 5.28); salvou (Lc 17.19); curado (At 4.9, 12); saravam (Mc 6.56). Todas essas palavras vêm do verbo grego sozo.

Não deveria haver tantos enfermos em nosso meio, porque Jesus tomou sobre si as nossas enfermidades (fraquezas) e levou as nossas doenças (moléstias) (Mt 8.17; Is 53.4; 1Pe 2.24).

A provisão de Deus através da redenção é tão abrangente quanto as consequências da queda.

Para o pecado Deus provê o perdão; para a morte Deus provê a vida eterna e a vida ressurreta.

E para a enfermidade Deus provê a cura (Sl 103.1-5; Lc 4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). No seu ministério terreno Jesus ensinava a Palavra de Deus, pregava o arrependimento (problema do pecado), e as bênçãos do reino de Deus (a vida).

E a cura de todo tipo de moléstias, doenças e enfermidades entre o povo (Mt 4.23-25).
Curar seu povo é um compromisso de Deus. Ele fez com seu povo uma aliança de cura (Ex 15.25,26).

Quando os filhos de Israel saíram do Egito, algo em torno de três milhões de pessoas, o Senhor determinou que entre as suas tribos não haveria nenhum um só enfermo (Sl 105.37).

Um dos sete nomes redentores de Deus que encontramos nas notas de rodapé da Bíblia de “Scofields” podemos destacar Jeová-Rafah: “Eu sou o Senhor que te sara” (Ex 15.26).

Esse nome é dado para revelar nosso privilégio redentor de sermos curados.
Isaias, no capítulo da redenção – 53, declara: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si” (Is 53.45; Mt 8.17).

A primeira aliança que Deus fez depois da passagem pelo Mar Vermelho, um tipo de nossa redenção, foi a aliança de cura.

Foi naquela ocasião que Deus se revelou como nosso médico, pelo primeiro nome redentor da aliança – Jeová-Rafah: “Eu sou o Senhor que te sara”.

Isto é um estatuto e uma ordenança (Ex 15.25). Assim como nessa ordenança antiga, temos no mandamento de Tiago 5.14 uma ordenança de cura em nome de Cristo tão sagrada e obrigatória a toda igreja, hoje, como a ordenança da Ceia do Senhor e do batismo dos cristãos.

Uma vez que Jeová-Rafah é um dos nomes redentores de Deus selando a aliança de cura, Cristo em sua exaltação não podia abandonar seu ofício de curar como não abandonou seus ofícios revelados em outros nomes.

Isaias inicia o capítulo da redenção com a pergunta: “Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se revelou o nome do Senhor?” (Is 53.1).

A pregação continua dizendo que ele levou nossos pecados e enfermidades. “A fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus” (Rm 10.17).

Nosso futuro é tanto físico como espiritual. Nossa redenção também é tanto física como 
espiritual (1 Co 15.54).

Impedimentos à cura – Às vezes, há, na própria pessoa, impedimentos à cura divina, como:
1. Pecado não confessado (Tg 5.16).
2. Opressão ou domínio demoníaco (Lc 13.11-13).
3. Medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 5.6,7).
4. Insucessos no passado que debilitam a fé hoje (Mc 5.26; Jo 5.5-7).
5. O impedimento do povo (Mc 10.48).
6. Ensino antibíblico (Mc 3.1-5; 7.13).
7. Negligência dos presbíteros no que concerne à oração da fé (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16).
8. Descuido da igreja em buscar e receber os dons de operação de milagres e de curas, segundo a provisão divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co 12.9,10, 29-31; Hb 2.3,4).
9. Incredulidade (Mc 6.3-6; 9.19,23,24). 
10. Irreverência com as coisas santas do Senhor (1Co 11.29,30).

Casos há que não está esclarecida a razão da persistência da doença física em crentes dedicados (Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20).

Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (2Rs 13.14,20).

Fonte de pesquisa:
GONÇALVES, José – Comentarista da Revista do Mestre – EBD CPAD – 2 Trimestre 2015
GONÇALVES. José. Lucas. O Evangelho de Jesus, o Homem Perfeito. CPAD. 1ª. Edição. RJaneiro, Janeiro de 2015.
BUBECK. Mark I. O Adversário. S. R. Edições Vida Nova. SPaulo, 1993.
WAGNER, Doris. Como Ministrar Libertação. Editora Vida. SPaulo 2005.
OSBORN, T. L. Curai e Expulsai Demônios. Edit. Graça Editorial. RJaneiro, 2000.
GIOIA, Egídio. Notas e Comentários A Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. RJaneiro, 1981.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo Scofield.



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