Total de visualizações de página

sábado, 31 de agosto de 2013

CONFRONTANDO OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO Lição 3º. Trimestre – EBD CPAD – 01.09.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa da Silva
Texto da Lição: Filipenses 3.17-21

I    -  OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1.     Conscientizar-se a respeito da necessidade de se manter firme em Cristo.
2.     Saber quais são os inimigos da cruz de Cristo.
3.     Aprender a respeito do futuro glorioso daqueles que amam a cruz de Cristo

II  - INTRODUÇÃO
Neste capítulo do livro de Filipenses em estudo, observa-se a preocupação do apóstolo Paulo que faz uma severa advertência contra os judaizantes, denominados pelo apóstolo de “inimigos da cruz de Cristo”. Estes apregoavam o legalismo, as leis e os códigos de conduta, porém não reconheciam a cruz de Cristo.

Todavia, Paulo chama a atenção não somente a respeito dos judaizantes, mas também quanto aos irmãos que não viviam de acordo com o modelo de serviço e sacrifício de Cristo. Paulo pede aos filipenses que lutem contra estes inimigos a fim de que não venham sucumbir na fé.

Esta advertência de Paulo deve ser levada a sério pela igreja de hoje, pois atualmente também muitos são os inimigos da cruz de Cristo. Sem sombra de dúvidas devemos estar atentos para não somente conhecê-los como também combatê-los.

III  - DESENVOLVIMENTO
1. Exortação à firmeza em Cristo (Fp 3.17). A firmeza na fé é a muralha contra as heresias dos inimigos da cruz de Cristo. O apóstolo Paulo fala aos filipenses “....estai assim firmes no Senhor” (Fp 4.1). O verbo estar significa “achar-se ou manter-se; permanecer”.

Paulo usa o verbo no imperativo “estai” ou “permanecei” em relação ao sentido de estar firme na fé recebida para poder lutar contra as astutas ciladas do Diabo (Ef 6.11,13,14). Para confrontar os inimigos da cruz, é necessário que as convicções da obra redentora por meio da cruz de Cristo sejam mais fortes que os ataques do Inimigo de nossas almas.   

Ao convocar os filipenses a observar e andar segundo o modelo, Paulo faz referência a si próprio e também aos que procediam como ele. Portanto, é como se Paulo houvesse escrito: “Andai como eu ando, imitando-me, e andai de modo a serdes imitadores de outros que andam como também eu ando”.

O pronome nós – v.17 (plural), pode referir-se diretamente a Paulo e a seus cooperadores como Timóteo, Epafrodito, e talvez, também a outros líderes cristãos conhecidos pelos crentes filipenses. Paulo haveria de mandar Epafrodito, quase imediatamente, com esta epístola aos filipenses (Fp 2.25), e Timóteo seguiria pouco mais tarde.
Os filipenses, pois deveriam dar atenção a esses dois obreiros do evangelho, desviando-se dos legalistas para que pudessem continuar seguindo a Cristo e para que pudessem mostrar-se intensos em sua inquirição espiritual.

2. Os inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18,19). Havia na igreja alguns cristãos advindos do judaísmo que não conseguiam se desvencilhar da velha religião. Queriam acrescentar a Lei de Moisés à obra da salvação realizada por Cristo Jesus. Eram coisas ligadas às leis alimentares que faziam parte da estrutura moral e social da lei mosaica.

Portanto, o apóstolo Paulo identifica aqueles judaizantes como “inimigos da cruz de Cristo”, porque eles negavam o valor da cruz de Cristo (Gl 5.11; 6.12,14). Paulo dá a resposta a esses falsos cristãos quando diz que “o deus deles é o ventre” (v.19).

Essa batalha doutrinária era travada não só em Filipos, mas em todas as igrejas da Ásia Menor, como em Éfeso, Tessalônica, Colossos, Beréia, Corinto, Antioquia e outras mais. Porém, percebe-se que naquele momento Paulo se deparava com duas frentes antagônicas e perigosas. Uma em Corinto, com um grupo que proibia o casamento (1Co 7.1), e outro grupo constituído por libertinos que defendiam a idéia de que “tudo é possível” (1Co 6.12).

Agora em Filipos, outro grupo de cristãos adotava a falsa doutrina da separação entre carne e espírito, no sentido de que entre ambos não havia choque. Com a carne serviam a carne, sem afetar o espírito, e com o espírito, serviam ao espírito sem afetar a carne.

Essencialmente, essa idéia gnóstica é refutada na Bíblia. Paulo disse aos tessalonicenses : “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, sejam conservados irrepreensíveis para a vinda do nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.23). Eram pessoas voltadas para o materialismo e para a satisfação carnal.

Por isso, o “deus deles é o ventre” (3.19). Paulo exorta em (Gl 5.16,17) – “Digo, porém: Andai em espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõe-se um ao outro; para que não façais o que quereis”.

A glória deles está na sua infâmia (3.19). A palavra infâmia tem várias sentidos, tai como: aquilo que fere a honra, torpeza, vileza, abjeção. Paulo sabia que aqueles falsos cristãos não tinham qualquer escrúpulo, nem vergonha. Entregavam-se às degradações morais sem o menor pudor e queriam estar na igreja como se nada fizessem.

Paulo os trata como os inimigos da cruz de Cristo, porque com seus comportamentos, a obra expiatória de Cristo passava a não ter valor algum. Esses falsos mestres eram inimigos da cruz de Cristo porque invertiam os valores e desfaziam os padrões morais estabelecidos para a igreja.

O destino deles é a perdição (3.19). A declaração de Paulo é enfática acerca daqueles que negam a eficácia da cruz de Cristo; a perdição eterna. O fim e a recompensa final daqueles que rejeitam a cruz de Cristo é perdição total, ou seja, a perda da vida eterna. O castigo dos ímpios será inevitável e eterno (Ap 21.8; Mt 25.46). Um dia eles ressuscitarão para se  apresentarem diante do Grande Trono Branco do Juízo Final, quando serão julgados e lançados no Geena – O Lago de Fogo (Ap 20.11-15).

3. O futuro glorioso dos que amam a cruz de Cristo (3.20,21). “.....mas a nossa cidade está nos céus”. Qualquer cidadão pertencente à outra cidadania passa por um processo legal de mudança de cidadania para conseguir esse direito. Paulo faz menção da cidadania celestial e declara que para obter esse direito a pessoa precisa corresponder à transformação de vida exigida.

Somente pela obra da regeneração do Espírito Santo, será possível ter direito e acesso à “cidade celestial”. A palavra “cidade” é, também, traduzida por “pátria”. Quando Paulo escrevia essas palavras estava pensando no “status” cívico de Filipos, tão importante como colônia romana.

A despeito das benesses materiais da cidade de Filipos e de tudo quanto se oferecia à sociedade, Paulo fala de uma cidade que está nos céus. Trata-se de algo superior e espiritual “de onde também esperamos o Salvador” (3.20). O ato de esperar traduz a esperança dos crentes.

Se a cidadania romana representava vantagens materiais para os filipenses, muito mais os crentes em Cristo obtêm vantagens com a cidadania celestial. Nossa esperança aponta para a cidade que está nos céus. Em breve, o Senhor Jesus virá sobre as nuvens do céu com poder e glória (Mt 24.31; At 1.9-11; 1Ts 4.16; 2Ts 1.7).

IV   - CONCLUSÃO
A cruz é o ponto convergente da fé cristã. Ou se ama ou se odeia a cruz de Cristo. Paulo como um homem sensível (3.18-21), que chora, mas não se deixa esmorecer ante a ameaça à fé dos filipenses promovida pelos falsos obreiros. Ao mesmo tempo, que vemos Paulo chorando, nós o vemos exortando á igreja a que não desanimasse e não perdesse a alegria do Espírito.

Ele faz advertências e exortações conscientizando a igreja de que a doutrina de Cristo não pode sofrer o dano das heresias dos grupos judaizantes e dos gnosticistas. Ele os trata com muito amor e respeito e os incentiva a que permaneçam firmes na fé, mantendo a alegria que a nova vida em Cristo proporciona.

No texto dos versículos 17 a 21, o apóstolo Paulo apela aos filipenses para que fiquem atentos com os falsos cristãos infiltrados no seio da igreja, que eram, de fato, inimigos da cruz de Cristo.

Muitos são os ardis do adversário para enganar os crentes e macular a Igreja do Senhor. Por isso precisamos vigiar, orar e perseverar no “ensino dos apóstolos” até a vinda de Jesus. Eis a promessa que gera a gloriosa esperança em nosso coração.


Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. Elienai Cabral).
 Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
LUTERO. Martinho. Nascido Escravo. São Paulo 2007 – 2ª Edição em Português. Edit. Fiel
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                    
CABRAL. Elienai, Filipenses: A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
CHAMPLIN. R. N.Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CAMPOS, Heber Carlos de. A União das Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.
CAMPOS, Heber Carlos de. A Pessoa de Cristo - As Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.

LEWIS, Sperry Chafer. Teologia Sistemática – Vl.1,2 –São Paulo 2008.  2ª. Ed. Editora Hagnus

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A Suprema Aspiração do Crente - Lição 08 - 3º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 25.08.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: Filipenses 3.12-27               
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.      Compreender qual era a verdadeira aspiração do apóstolo Paulo.
2.      Analisar a maturidade espiritual dos filipenses.
3.      Conscientizar-se a respeito da verdadeira aspiração cristã. 

II  - INTRODUÇÃO
Como cristãos o nosso alvo maior deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus a nossa salvação. Precisamos nos esforçar para conhecer mais de Cristo e em tudo agradá-lo. 

O apóstolo Paulo faz um retrospecto de sua vida e a analisa à luz da experiência pessoal com Cristo. Depois de contabilizar a sua vida e abrir mão de seus valores do passado, ele assume no presente uma postura de atleta que corre aceleradamente para chegar à meta final de sua carreira cristã.
Paulo diz que todas as conquistas feitas no passado sem Cristo, são consideradas como perda por causa do evangelho (Fp 3.7-11). O alvo maior da sua vida estava em conquistar a excelência do conhecimento de Cristo Jesus. 

O alvo sublime está à frente. A ambição maior que dominava o seu coração seria partilhar o poder da ressurreição de Cristo, e, para experimentar esse poder, ele teria que partilhar dos seus sofrimentos.
Paulo entendia que essa carreira tem no caminho os obstáculos, mas o segredo da vitoria está na persistência em correr até alcançar o prêmio que todo atleta deseja receber. 
O verdadeiro cristianismo não se refere a um triunfalismo sem a experiência de participar da comunhão dos seus sofrimentos. Há algo que vai além do natural, e o prêmio por esta conquista será conferido na vitória final.

III – DESENVOLVIMENTO
1. A Aspiração paulina – (Fp 3.12). Na linguagem metafórica que Paulo utiliza sobre essa carreira, ele reconhece que precisa aperfeiçoar-se como atleta.  A expressão inicial do versículo indica que Paulo tinha consciência de suas limitações. Por isso, ele se vê no estádio correndo com tantos outros corredores, mas tem convicção de que somente um receberá o prêmio.

 “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não combatendo no ar. Antes, subjugo meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”(1Co 9.24-27).

Esta metáfora não trata de uma competição individualista quando o apóstolo diz que só um leva o prêmio. Esse “um” inclui, todos que servem a Deus. Todo atleta quando está numa maratona corre para poder alcançar o prêmio final. O apóstolo declara que neste mundo o crente é alguém que procura avançar com determinação na carreira cristã.

Paulo declara que havia sido alcançado por Cristo, e, portanto, agora procura conquistá-lo. A busca da perfeição era a razão principal de sua vida. Os falsos obreiros infiltrados na igreja em Filipos pregavam que já tinham alcançado a perfeição, e, por isso, não tinha muito que se preocupar. Paulo refuta essa ideia afirmando que prosseguia para o alvo (Fp 3.14).

A doutrina de que uma vez salvo, salvo para sempre, não encontra respaldo no ensino de Paulo. Muito do comodismo de alguns crentes se baseia nessa falsa ideia de salvação perfeita. Sabemos que a obra expiatória de Cristo foi perfeita em relação à pena do pecado. 

Mas sabemos também que precisamos cuidar da nossa salvação em relação ao poder do pecado na vida cotidiana. Ora, isso faz com que entendamos que até a morte teremos que continuar correndo nessa carreira (Mt 24.13).

Ao afirmar não julgo havê-lo alcançado, (v.13) expressão típica de quem não se dá por satisfeito com o que já tem feito, Paulo demonstra um sentimento de incompletude, pois, sua satisfação era completa em relação ao Senhor Jesus, que era razão de sua vida e ministério.

Mesmo com toda convicção de vitória e de conquistas obtidas ao longo da vida cristã, Paulo não se deixava enganar com a falsa segurança. Ele entendia que não há completude no meio da carreira. É preciso ir até o final. O galardão está guardado para o fim da carreira mediante a vitória final.

Note-se que o apóstolo diz acima, não que eu o tenha já recebido. Isso significa dizer que nesta vida terrena ninguém alcançará o prêmio. O alvo do evangelho é o prêmio final, depois da morte e no tribunal de Cristo – “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2Co 5.10) e (1Co 3.11-15; 2Tm 4.6-8).

Por isso, quem está na carreira não deve parar no meio do caminho, nem deve acomodar-se com o que já tem recebido. A vida de comunhão com o Senhor promove o desejo de querer mais e mais no campo da vida espiritual.

Entendemos que a salvação é dinâmica, e que, em relação à pena do pecado ela é perfeita e realizada. Em relação ao presente, a salvação é progressiva, e requer que o cristão seja fiel até a morte para conquistar o prêmio final (Ap 3.10c)

2. A maturidade espiritual dos filipenses – (Fp 3.15,16). Quando o apóstolo disse “todos quantos já somos perfeitos”, estava, de fato, fazendo distinção aos falsos cristãos influenciados pelo gnosticismo que se vangloriavam de sua perfeição, tantos judeus como gentios. 

Os judeus se vangloriavam da circuncisão; os gentios cristãos se vangloriavam de ter alcançado a perfeição, e, por isso, se sentiam completos e mais iluminados no conhecimento espiritual.

Os gnósticos entendiam que haviam alcançado um estado de perfeição, mediante a sua filosofia e por isso, não precisavam exercer qualquer esforço para obter a perfeição. Num sentido especial, todos alcançamos a perfeição mediante a obra perfeita de Cristo no Calvário. 

Nesse sentido, a nossa salvação é perfeita e completa. Porém, o contexto do ensino de Paulo indica que o vocábulo “perfeito”, refere-se à maturidade espiritual. A vida cristã tem um caráter progressivo e requer que “andemos de acordo com o que já alcançamos” (v.16).

Entende-se que não basta correr com disposição e vencer a corrida. O corredor precisa correr com atitude de respeito às regras estabelecidas. Nos jogos gregos e também nos jogos romanos, havia muita rigidez por parte dos juízes que faziam valer as regras estabelecidas. O atleta não podia cometer qualquer erro ou infração para não ser desclassificado dos jogos.

O que Paulo queria que os filipenses entendessem era que na carreira cristã existem regras para serem obedecidas. Essas regras estão na Palavra de Deus. Na carta a Timóteo, Paulo escreveu: 

Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2Tm 3.16).

Quando Paulo diz “andemos segundo a mesma regra”, não está se referindo à lei. Andar segundo a regra não consiste do regulamento da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a Cristo. Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo. Não basta correr e vencer a corrida. O corredor precisa obedecer as regras da corrida cristã.

3. A aspiração cristã hoje – Em nossos tempos modernos a igreja precisa de exemplos, isto é, de referências aos quais a igreja possa imitar. A ousadia de Paulo não tinha qualquer resquício de presunção. 

Ao contrário, havia na atitude de Paulo, apelar aos filipenses que o imitassem à convicção de uma vida limpa com uma conduta que imitava Cristo. Mas do que os seus escritos, Paulo era um exemplo vivo de como viver a vida cristã. Seu comportamento manifestado em ações era mais forte do que palavras.

Por isso, ele podia arriscar a dizer às igrejas sob sua liderança espiritual que o imitassem. Aos coríntios ele escreveu: “Portai-vos de modo que não deis escândalos, nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu, em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. Sê-de meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1C0 10.32,33; 11.1).
IV – CONCLUSÃO
Os gnósticos eram falsamente humildes, pois guiavam-se por uma forma de verdadeira auto-exaltação, já que o ascetismo deles, somente promovia o orgulho espiritual. Precisavam fazer de Jesus Cristo seu grande exemplo, sem apelarem para seus costumes extremados.
 “Se, pois, estás mortos com Cristo quanto a rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças como se vivesseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais tem, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e indisciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para satisfação da carne”.(Cl 2.20-23).  
Os gnósticos tinham um conhecimento e uma sabedoria falsos, pelo que negligenciavam a sabedoria de Deus, o seu mistério, a saber, Cristo (Cl 2.8; 1.27; 2.2). Rejeitavam a expiação pelo sangue de Cristo e ensinavam que a salvação era obtida através do conhecimento. Os gnósticos defendiam a doutrina dos espíritos elementares, as “istoicheia” – os elementos animados da natureza (Cl 2.1).
Os gnósticos classificavam os homens em três grupos: os ílicos ou terrenos: nessa categoria estava a vasta categoria da humanidade; os psíquicos ou animae: esse grupo incluia conforme diziam eles, os profetas do  AT, e eram composto de homens que através da fé, não do conhecimento, iriam atingir uma redenção inferior; e os pneumáticos, ou a verdadeira mente espiritual – que seriam eles os que haveriam de atingir a mais elevada redenção, a saber, a reabsorção pelo espírito divino.
Para os gnósticos somente alguns poucos seriam passíveis de redenção. Paulo combate essa heresia em sua carta aos Colossenses 1.20. “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliar-se consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus”.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. Elienai Cabral).
 Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
LUTERO. Martinho. Nascido Escravo. São Paulo 2007 – 2ª Edição em Português. Edit. Fiel
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                    
CABRAL. Elienai, Filipenses: A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
CHAMPLIN. R. N.Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CAMPOS, Heber Carlos de. A União das Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.
CAMPOS, Heber Carlos de. A Pessoa de Cristo - As Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.

LEWIS, Sperry Chafer. Teologia Sistemática – Vl.1,2 –São Paulo 2008.  2ª. Ed. Editora Hagnus

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A Atualidade dos Conselhos Paulinos - Lição 07 - 3º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 18.08.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: Filipenses 3.1-10               
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.      Dissertar a respeito da alegria do Senhor.
2.      Explicar a tríplice advertência de Paulo contra os inimigos da fé.
3.      Compreender o significado da verdadeiro circuncisão cristã. 

II  - INTRODUÇÃO
Em seus passos iniciais a igreja primitiva se alicerçou no judaísmo. Foi apenas natural que muitas das idéias do judaísmo tivessem sido retidas por muitos cristãos primitivos, como a salvação pelas obras, a importância dos ritos e cerimônias, e etc. Em outras palavras, a observância da lei de Moisés era imposta como algo necessário.
E o décimo quinto capítulo do livro de Atos dos Apóstolos mostra-nos que muitos ex-fariseus que tinham vindo a aceitar a Jesus de Nazaré como Messias, não queriam modificar suas formas de adoração e suas crenças básicas, estribadas na legislação mosaica.
Em nossos dias é muito difícil percebermos a grande diferença de doutrina que finalmente surgiu na igreja cristã primitiva, quando posta em confronto com o judaísmo ordinário. Estamos tão acostumados com as idéias paulinas da graça e da justificação pela fé, que não conseguimos sentir os impactos das mesmas como idéias revolucionárias.
Não foi senão após a destruição de Jerusalém, quando caiu o estado judaico e o evangelho já estava bem espalhado pelos territórios gentílicos, e toda aquela primeira geração de cristãos já tinha morrido, que o evangelho, conforme era pregado por Paulo, obteve total ascendência no seio da igreja cristã.
Pois certamente que, a igreja cristã em Jerusalém e cercanias continuaram muito semelhante às sinagogas judaicas, com exceção que os cristãos proclamavam Jesus como Messias. Até a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C.; os cristãos que viviam em regiões judaicas continuaram a observar os ritos do tempo, sem dúvida honrando a Cristo, simbolizado que era por tais cerimônias.
Para muitos desses novos cristãos, o judaísmo devia desaparecer lentamente e com honras. Os próprios principais líderes da igreja, incluindo o apóstolo Paulo, assim se comportaram (At 3.1; 18.18; 21.23,26). O Concílio de Jerusalém relaxou as regras cerimoniais no caso dos gentios, mas nenhuma restrição foi imposta aos judeus cristãos (At 15). Qualquer transição de um antigo para um novo sistema requer tempo e críticas e eram tidos por anacronismo os costumes de judeus cristãos que se aferravam a atos meio judaicos.
III – DESENVOLVIMENTO
1. A Alegria do Senhor – A suma desta epístola é: regozijo e regozijai-vos. Isto podemos observar em Fp 1.18,25, bem, como em Fp 2.2,17,18,28; 3.1;4.1,10. No original grego temos o vocábulo chara, alegria, estado de regozijo, que também era usado para indicar um banquete festivo, como também para indicar pessoa ou a coisa que causava alegria (Fp 4.1).
Em Hb 12.2, vemos que Cristo suportou tudo quanto sofreu a fim de atingir esse estado de regozijo – “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”. O fato que a alegria é uma das notas chaves dessa epístola se torna ainda mais significativa quando nos lembramos que ela foi escrita estando o seu autor encarcerado.
Paulo e Silas entoaram hinos de louvor, quando aprisionados em Filipos (At 16.25). Mas, ao final de contas, a alegria é um dos aspectos do fruto do Espírito Santo, e é uma graça cristã, implantada pelo Espírito de Deus na alma do crente. De acordo com a definição neotestamentária, trata-se de um senso de bem-estar e felicidade, que independe de quaisquer condições terrenas e físicas, sobre as quais circunstâncias a alegria terrena normalmente se alicerça.
Quanto a alegria como um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl 5.22), o apóstolo Paulo jamais se lembrava dos crentes filipenses senão com um senso de ações de graças; segundo, ele se recordava deles, de cada vez que orava; e essa lembrança sempre foi uma fonte de alegria e de regozijo para o apóstolo.
2. A Tríplice advertência contra os inimigos – (Fp 3.2-4). Paulo advertia os filipenses a guardarem-se dos cães. Com esta advertência o apóstolo destacava um grupo particular de homens religiosos, os quais deveriam ser vigiados, especialmente, para que suas doutrinas e suas práticas não viessem a macular a pureza da comunidade cristã de Filipos.
De acordo com a lei levítica, o cão era um animal imundo; e era um termo comum entre os judeus, como designação dos gentios. O cão era reputado animal de pouco valor; o preço de compra de um deles era equiparado com o preço de uso de uma prostituta.
Um israelita não podia fazer penetrar na casa de Deus nem os cães, nem as prostitutas, porquanto isso seria considerado uma abominação, conforme podemos ler em Dt 23.18 – “Não trarás salário de rameira nem preço de cão à casa do Senhor teu Deus, por qualquer voto; porque ambos estes são igualmente abominação ao Senhor teu Deus.”
Em Mt 15.26,27, o termo cão refere-se aos gentios – “Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-los aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus senhores”.
Em Ap 22.15, quando por ocasião do juízo final esses maus obreiros que o apóstolo chama de cães, enfrentarão o juízo de Deus. E ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.” Estes não terão direito na cidade santa, e sim ao fogo devorador.
O cão nos tempos antigos era considerado um animal sem vergonha, voraz, aproveitador, desordeiro, vagabundo, briguento; e é possível que algumas dessas qualidades negativas devam ser compreendidas acerca daqueles sobre quem Paulo falava assim indiretamente. Os judaizantes eram como “cães” que atacavam os novos convertidos durante a ausência de Paulo. O apóstolo repelia-os com veemência e orientava os filipenses a que deles se resguardassem.
Os maus obreiros fingiam ser pregadores do evangelho; muitos conseguiam galgar posições de autoridade no seio das igrejas locais; mas, na realidade, eram obreiros iníquos, porquanto desfaziam do evangelho da graça, substituindo a graça de Deus pelos méritos humanos (2Co 11.13); obreiros fraudulentos que Paulo aplicou à mesma classe.
Havia na igreja de Filipos muitos problemas com o “legalismo”, tal como em Corinto e na Galácia; Paulo caracterizou as atividades desses homens chamando-os de maus obreiros, porque suas ações eram depreciativas (2Co 2.17), ou seja, corrompiam os ensinos da Palavra de Deus.
De acordo com Moysēs Maimonídēs, a circuncisão é um dos mais importantes dos seus seiscentos e treze mandamentos. Geralmente é interpretada como sinal do pacto entre Deus e a nação de Israel. E, por conseguinte, indispensável com um sinal característico de que alguém pertence a nação de Israel, ou seja, está ligada a nação pelo sinal do pacto (Gn 17.10-14; Ex 12.44-49) – “Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós e a tua semente depois de ti: que todo macho será circuncidado. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre mim e vós.
O filho de oito dias, pois, será circuncidado... Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo. E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.”
O pacto abraâmico estava vinculado bem de perto ao símbolo da circuncisão, o que era, com efeito, a eliminação da natureza carnal (Gn 17.11); apontando Para o propósito ético de Deus, separando a nação israelita para si mesmo. Porque o destino do homem é que seja transformado moralmente, para que venha a participar das perfeições morais da natureza divina, mediante a presença habitadora do Espírito Santo no íntimo do crente (Gl 5.22,23; Mt 5.18).
4. A verdadeira circuncisão cristã – (Fp 3.3). No que diz respeito ao valor espiritual deste ato, o NT é taxativo: Sem a obediência, a circuncisão se transforma em incircuncisão (Rm 2.25-29). “.... porque não é judeu o que é exteriormente, nem é circuncisão o que exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior e circuncisão a que do coração, no espírito, não na letra, cujo valor não provém dos homens, mas de Deus”.

Não obstante, o crente não tem a liberdade de escarnecer deste antigo símbolo, embora o crente deva evitar a circuncisão. “Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará” (Gl 5.2; Cl 2.13; Is 52.1).

Em consequência, existe uma circuncisão de Cristo, o despir do corpo (mas não somente de uma parte – o prepúcio da carne, em uma transação espiritual que não é realizada por mãos humanas, mas que consiste da relação com Cristo Jesus, em sua morte e ressurreição selada pela ordenação iniciatória do novo pacto) (Cl 2.11,12) – “No qual estás circuncidados com a circuncisão não feita por mãos no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo”. Em resultado disto, os crentes em Cristo são a verdadeira circuncisão (Fp 3.3).
IV – CONCLUSÃO
Paulo tinha um zelo tradicional pela lei com seus requisitos e cerimônias (Nm 25.11,13; Sl 69.9). Nada havia meramente tradicional no zelo do apóstolo Paulo. Entretanto, seu zelo era nele uma chama ardente, o que o levou até mesmo a praticar crimes em nome de Deus. Foi dessa maneira que ele perseguiu à igreja.
Aos seus olhos, até onde ele podia determinar o que a lei requeria, ele era irrepreensível, sua retidão legal eram imensa; mas, em meio a tudo ele foi capaz de promover um homicídio, a destruição e a perseguição. Somente a conversão autêntica lançou luz suficiente no coração e na consciência de Paulo, para que percebesse sua verdadeira condição diante de Deus.
No versículo 8 da lição Paulo fala da sublimidade do conhecimento de Cristo. Ele, de fato, desejava adquirir esse conhecimento de modo mais implícito do que o mérito conhecimento intelectual acerca de Cristo. Nos versículos 10.11, três coisas Paulo queria conhecer: 
Ele queria conhecer ao Senhor pessoalmente; queria conhecer e sentir o poder da sua ressurreição e queria sentir no seu próprio corpo as aflições experimentadas por Cristo. A sublimidade do conhecimento de Cristo lhe dava alegria que superava todas as dificuldades. Por isso, Paulo renunciou a tudo por amor a Cristo.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. Elienai Cabral).
 Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
LUTERO. Martinho. Nascido Escravo. São Paulo 2007 – 2ª Edição em Português. Edit. Fiel
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                    
CABRAL. Elienai, Filipenses: A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
CHAMPLIN. R. N.Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CAMPOS, Heber Carlos de. A União das Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.
CAMPOS, Heber Carlos de. A Pessoa de Cristo - As Duas Naturezas do Redentor. São Paulo, 2004 – 1ª. Ed. Edit. Cultura Cristã.
LEWIS, Sperry Chafer. Teologia Sistemática – Vl.1,2 –São Paulo 2008.  2ª. Ed. Editora Hagnus




domingo, 11 de agosto de 2013

A história do Dia dos Pais

Bom é ter esperança e aguardar em silêncio
a salvação do Senhor (Lm 3.26)
A origem do dia dos Pais. Como surgiu o Dia dos Pais? A verdadeira história e origem dessa data comemorativa
           Conheça a origem do dia dos pais e como é comemorada essa data tão importante.
Papai Éber - O Pai que mais curte seus filhos nos dias modernos
origem do dia do pai ou dia dos pais é muito anterior a nossa era atual, diferente das demais datas comemorativas que foram criadas para ajudar o comércio, o dia dos pais era comemorado na antiga Babilônia. Conheça a história, origens e tradições dessa data comemorativa.
Pai Otniel - O Pai mais admirado do mundo




A figura do pai na vida de uma criança formará sua personalidade e a acompanhará ao longo de toda sua vida, com a palavra um dos maiores especialistas em comportamento humano.
Vovô João Barbosa
 O Avô mais amado do mundo






"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai." (Sigmund Freud).




Papa Osman Júnior - O Pai mais querido do mundo
Fica claro que a figura do pai é de grande importância no crescimento e desenvolvimento de um indivíduo, sendo assim, nada melhor do que conhecer como surgiu o dia dos pais.

Tudo começou na Babilônia
Papai Jabez- O Pai mais dedicado do mundo
Segundo a Enciclopédia Livre Wikipédia, o Dia dos Pais teve sua origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu moldou e esculpiu em argila o primeiro cartão que desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai. A tradição permaneceu e foi levada adiante por diversos povos e civilizações.
                             A mensagem do jovem Elmesu a seu Pai
Pai tenho em você a figura de um mentor, seu exemplo moldou minha personalidade e me transformou no homem que hoje sou. Desejo saúde e vida longa a ti meu Mestre, meu senhor, meu Pai.

O dia dos pais no Brasil
Biele - Brasileira



O dia dos pais é comemorado ao redor do mundo em datas diferentes, aqui no Brasil ficou definido que todo segundo domingo do mês de agosto é o Dia dos Pais, uma data estrategicamente escolhida por ser um mês sem nenhuma data comemorativa.



Joaninha - Portuguesa


O dia dos pais em Portugal 19/03
Em Portugal, nossa pátria irmã, o dia dos pais é comemorado no dia 19 de março, diferente do Brasil essa é uma data fixa. Por ser uma época onde o rigoroso inverno está acabando e dando início a primavera optou-se por estabelecer uma data para parabenizar e presentear os papais.

O dia dos pais nos Estados Unidos
Em 1909 Sonora Louise Dodd, filha do veterano da Guerra Civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão de sua mãe, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Sonora, de Washington, queria um dia especial em homenagem ao pai, que viu sua mulher dando a luz ao sexto filho, tendo que criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho.

Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém; foi destemido e amável. Então, já que John Bruce Dodd, pai de Sonora, nascera no mês de Junho, ela escolheu celebrar o primeiro Dia dos Pais em Spokane, Washington, no dia 19 de junho de 1910.

Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro Domingo de Junho como o Dia dos Pais. 





Independente do dia, ou da época do ano, se existe uma intenção comercial ou não,










o que realmente importa é que os filhos tenham um dia especial para chamar de Dia dos Pais, seja através de um abraço, ou de um presente, o que realmente faz a diferença é a intenção e o carinho para com o papai.




                        Feliz dia dos pais! - O nosso Pai é o melhor pai do mundo - Amamos Você, Painho

                                                  

Histórico transcrito do  site Esoterikha.com