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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal 2012 - Verdades Mitos e Ritos



Natal 2008 - ADM Odivelas-Portugal
Texto Bíblico Chave
“E subiu da Galiléia também José, da cidade Nazaré à Judeia..... a fim de alistar-se com Maria, sua mulher que estava grávida..... E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.......”
 (Lc 2.4,5,7).
O Natal é um fato histórico, bíblico e cultural. Apesar disso não é correto afirmar que o Natal teve uma origem pagã. A origem do Natal é o nascimento de Cristo.
Antes de se comemorarem o Natal em 25 de dezembro, essa comemoração já acontecia em 2 de janeiro até o século terceiro, por ordem de Hipólito, bispo romano, apesar de comunidades em regiões diferentes fazerem suas comemorações natalinas em outras datas.
Dessa forma, 6 de janeiro, 25 e 28 de março, 18 e 19 de abril e 20 de maio eram datas natalinas em variadas localidades cristãs. Em continuidade, com o passar dos tempos e o crescimento do cristianismo, as autoridades eclesiásticas definiram uma data única, aproveitando-se uma tradição já existente em Roma.
Foi a partir do ano 354 d.C., que o dia 25 de dezembro ficou definitivamente no calendário mundial como o Dia de Natal, uma idéia aplicada pelos líderes do cristianismo para ofuscar o paganismo, haja vista ser uma ameaça que rivalizava com o cristianismo em popularidade.
Estrategicamente os cristãos substituíram o foco do culto, transferindo a adoração a Mitra e as homenagens a Saturno, pela importância contemplativa do menino Jesus na manjedoura e a alegria de ter nascido o Salvador dos homens. Como em todo fato histórico as dificuldades de se precisar com exatidão se fazem presentes, mas o importante é que o cristianismo sobrepujou o paganismo e a verdade do nascimento de Cristo prevaleceu entre os povos, inclusive, os não-cristãos, dando uma prova infalível de que Deus está no controle da história, independente da festa.
É de opinião de alguns estudiosos que a exuberante simbologia do Natal possa escurecer o seu verdadeiro sentido. Para muitas pessoas, a palavra Natal de forma geral, lembra uma infinidade de tradições, menos o nascimento do Senhor Jesus e as transformações que ele pode operar no coração dos homens.
Não podemos entender que esta secularização deva ser extinta, nem que as festas não deveriam acontecer, pois não podemos arrancá-las do seio da humanidade. É verdadeiro que há um lado bom em todos esses costumes e rituais, principalmente no que se diz respeito à fraternidade que se torna mais acentuada na época do Natal.
Evidentemente não podemos medir a espiritualidade do Natal nas pessoas pelos enfeites natalinos de suas casas nem pela ceia farta no dia 25 de dezembro, mas é também inegável, que para muitos o natal se resume nisso, além do mercantilismo exacerbado que o espírito natalino promove unindo o secular ao religioso.
Nossa Neta Gabriely - no Porto-Portugal em 2011
A árvore de Natal e os magos no presépio fazem parte das tradições natalinas, sendo que a adoração dos magos na manjedoura é um mito.
Conforme o relato de Mateus 2, observamos que quando os magos visitaram Jesus, encontraram o menino na casa, e não na manjedoura, conforme o relato de (Mt 2.1,10,11).
– “E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém ...... E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande júbilo. 
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhes ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.



Portanto, quando os magos visitaram Jesus, ele não estava mais na manjedoura, mas, morava com sua família numa casa.
A literatura ocultista dá muito ênfase em divulgar a história de que os magos eram três reis governantes de monarquias existentes à Oriente da Palestina, privilegiados pelo poder, pelas riquezas a quem era atribuído poderes secretos, haja vista cada um deles terem a sua saga contando como e porque saíram de seus reinos para adorarem um menino pobre, mas que, misteriosamente, sabiam referir-se ao Rei dos Judeus; embora a pequena cidade onde Jesus nasceu,não merecesse nenhuma atenção especial para monarcas estrangeiros.
Santa Claus, São Nicolau, Papai Noel ou o Pai Natal, como é conhecido na Europa, é um dos principais símbolos do Natal. Essa figura geralmente muito gorda, barbuda e vestida de vermelho, ostentando na cabeça um gorro com um pompom na ponta, é utilizada mundialmente como um trampolim comercial. Papai Noel é um mito, senhor de muitas lendas.
A mais conhecida delas é a que estabelece sua origem em São Nicolau. Esse religioso que viveu na Turquia, realmente existiu e os historiadores se inspiram nele para o mito da figura Papai Noel, porque costumava presentear as crianças na época do Natal.
Ele nasceu entre os anos 270 e 280 d.C, e morreu entre 342 e 350. O mitológico Papai Noel surgiu na Holanda no século dezenove. Ele colocava o presente no sapatinho das crianças após deslizar pelas chaminés das casas.
Em Nova Iorque a lenda caiu no gosto dos americanos, que acrescentaram novidades á vida do chamado bom velhinho Nicolau, com o trenó puxado por renas, um animal do gelo, que tem aparência e porte de um veado.
Não se deve transferir as honras e a glória do aniversariante – Jesus Cristo, para o lendário Papai Noel, que nunca existiu e é uma figura mítica que confunde a cabeça das crianças, alimentando-lhes a crença em algo não reconhecido pelo testemunho irrefutável da história.
Jesus veio ao mundo para levar em si mesmo os pecados do homem e reconduzi-los à presença de Deus. Como Salvador, ele é também, Senhor e, como tal deve receber toda a honra e adoração e louvor pelos séculos dos séculos.
Presenteemos nossos entes querido no Natal, mas não esqueçamos também de ensiná-los que a glória e a honra são de Jesus, o maior presente que a humanidade recebeu em toda sua história.
O Presépio, é um dos símbolos mais humildes do Natal, mas que o encontramos pelo mundo afora, desde os mais sofisticados até os mais simples, montados em recintos diversos. O costume da montagem de presépios surgiu em 1224.
A Árvore de Natal, é um dos símbolos de origem mais controvertidas; milhares de lendas cercam esse costume que remonta ao século dezesseis. A versão mais tradicional desse costume natalino envolve Martinho Lutero.
Conta-se que o reformador alemão ao passar por um bosque, ficou extasiado ante a beleza das estrelas brilhando entre os ramos dos pinheirais, e impressionado, teria tentado reproduzir a cena em sua casa, acendendo velas entre as ramagens dessa árvore.
No entanto não há muita convicção quanto à veracidade desse fato, que talvez tenha surgido na esteira da Reforma protestante, com o intuito de unir os divisionistas em torna da simbologia do natal, estancando o afastamento total das festas em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo.
Outros símbolos natalinos são os presentes, 



representando a grande oferta feita por Deus a humanidade: seu próprio filho, Jesus. 





Presentear é o gesto mais significativo do Natal. 
Thiago Aprende a Gostar de Ler enquanto procura
nos jornais o presente de Natal para  o Vovô e a Vovó



E' e o costume responsável por essa atmosfera especial de festas não observadas em outras épocas do ano.
A coroa e a guirlanda é um símbolo bonito do Natal, tendo porém uma simbologia oculta. Em seu significado oculto, as Coroas e Guirlandas tinham função terapêutica e mágica, entre os índios norte americanos servindo de proteção contra os maus espíritos.


A coroa pode representar a realeza de Jesus; representa também o mérito e a vitória. Os esotéricos através de suas práticas ocultas acreditam também que elas representam a união com Deus.
Os Cartões de Natal, a exemplo de outros costumes natalinos, ninguém sabe exatamente a sua origem, onde e quando começou a prática dos Cartões de Natal.
Uma tradição diz que ele pode ter surgido na Inglaterra em 1843. 

A Inglaterra e os países de língua inglesa foram os pioneiros nessa prática que, expandiu-se para a Europa e o resto do mundo.
A Ceia de Natal é a mais solene das celebrações natalinas desde os primeiros momentos de sua origem. Nos tempos do paganismo o povo comia e bebia enquanto duravam as festividades, não só das Saturnálias, festa substituída pelo Natal, mas todas as festas em honra aos deuses que eram regadas a bom vinho e altos banquetes.
Quando estas festas foram cristianizadas, outras atividades substituíram as comilanças, aparecendo os programas religiosos como prioridade.
Os Sinos: antigamente era comum às igrejas tocarem sinos várias vezes ao dia, não só para anunciar as missas, mas também um convite para ofícios fúnebres, convocar o povo para reuniões ou anunciar perigos.
Na ocasião do Natal os sinos anunciavam a alegria da humanidade pelo nascimento do Salvador Jesus Cristo.
Também um dos símbolos muito importantes é a inspirada cantata “Noite Feliz”, surgida em 1818, na pequena aldeia de Arnsdorf, próxima aos Alpes austríacos. 


Noite Feliz é a canção que infalivelmente enche as noites do Natal de alegria e regozijo pelo nascimento do Salvador.

À luz da Bíblia, podemos conhecer o nascimento de Jesus e o que de fato aconteceu naquela noite (Mt 2). Passando pelo livro de João 1.14, podemos encontrar a mais perfeita descrição do nascimento de Jesus que afirma ter ele vindo para fazer resplandecer a luz de Deus nas trevas da ignorância espiritual, mas as trevas não compreenderam essa luz.
No verso 7 está escrito que ele veio para revelar o Pai, para que os homens cressem em Deus através dele. Então Jesus não é uma pessoa qualquer cuja data de nascimento precisasse ser registrada num cartório (Lc 2.1-5).
Parabéns à Maria Vitória - Um milagre no Natal como presente para toda a família
completando seu primeiro aninho dezembro 2012 com um Culto em Ações de Graça após ter vindo ao mundo no sexto mês de gestação (2011) com apenas 1k e pouqinhas gramas
Glória ao Rei Jesus nascido também no Natal!
Da mesma forma Jesus não tem uma data natalícia, ele veio ao mundo por sua espontânea vontade, não nasceu no mundo como o homem comum. Ele mesmo disse que não era desse mundo (Jo 17.36).
Visita de nossos filhos, genro, nora e neta à Missão em Portugal
Finalmente, o Natal em nossos dias é festejado mais como resultado da tradição do que pela certeza do seu real significado. É uma ocasião apropriada para se rever os amigos, fazer viagens e passeios entre outras atividades de lazer.

Duende
Mesmo considerando suas origens as comemorações do Natal não podem ser apontadas como pecado, 




a não ser os excessos como por exemplo os Duendes, 



Gnomo
Gnomos e 
Papais Noel nas árvores de Natal que devem ser evitados por fazerem parte das teorias do imaginário e 




Gnomos
tudo que faz parte do universo esotérico e de igual modo as guirlandas.


A Bíblia nada diz a respeito das festas natalinas a não ser que o nascimento de Jesus foi numa noite de muita alegria, e também não diz se os cristãos devem ou não festejar o Natal. 
Por isso não é justo condenar os que participam das festas nem taxar de ignorantes os que não o fazem, ficando a cristandade livre para escolher o que deve ou não fazer.
Um dos maiores equívocos cometidos pelos cristãos e evangélicos de forma geral, é incluir o Papai Noel nas festividades natalinas. Deus não dá a outro sua glória porque ela foi concedida exclusivamente a Jesus Cristo pelo seu sacrifício na cruz do calvário.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 11.31).

Fontes:
MILTOM, S. V. Festas Populares e suas Origens. A.D.Santos Editora – Novembro de 2003
ALMEIDA, Abraão de. Babilônia, Ontem e Hoje. CPAD – 2ª ED, 1982.
Wikipaedia
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)  
              Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
              A Bíblia em Ordem Cronológica – Edit.Vida

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