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sábado, 26 de maio de 2012

LAODICEIA, UMA IGREJA MORNA - Lição 09 - 2º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço


 Apocalipse 3.14 - 22
                                            pastorjoaobarbosa@gmail.com

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Descrever a situação espiritual da igreja de Laodiceia.
  2. Conscientizar-se de que a riqueza da igreja está em manter comunhão com o Senhor.
  3. Saber como manter a igreja fervorosa espiritualmente.

Esboço:
Em sua onisciência o Senhor Jesus conhecia muito bem a real situação da igreja de Laodiceia – morna espiritualmente, arrogante e soberba espiritualmente – sem percepção de sua pobreza, miserabilidade, nudez e cegueira espiritual.
Apesar de todos esses males vividos por Laodiceia o Senhor Jesus ainda não havia desistido dessa amada e querida igreja e lança-lhe o desafio através da seguinte demanda: “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas” (Ap 3.18).
Esta é a descrição da condição espiritual da igreja de Laodiceia:
A igreja morna é aquela que transige com o mundo e, em comportamento, se assemelha à sociedade ímpia ao seu redor; professa o cristianismo, mas, na realidade, é espiritualmente “desgraçada e miserável”. (Ap 3.17,18).
Cristo faz a esta igreja uma séria advertência no tocante ao seu julgamento contra a mornidão espiritual (Ap 3.15-17). Cristo faz também um convite sincero para que se arrependa e seja restaurada a uma posição de fé, justiça, revelação e comunhão (Ap 3.18,19).
Nesta era de igreja morna, firmes são as promessas de Cristo às igrejas vencedoras. Ele virá a elas com bênçãos e no poder do Espírito Santo (Ap 3.20-22). E abrirá uma porta para que possam glorificar o seu nome e proclamar o evangelho eterno.
A igreja de Laodiceia, em sua próspera auto-suficiência e seu mundanismo (Ap 3.15-18), tinha rejeitado o Senhor Jesus Cristo. O convite de Cristo, como estando fora da porta da igreja, é um apelo seu por comunhão para qualquer pessoa que se arrepender da mornidão espiritual (Ap 3.21).
Devemos sempre ter em mente a distinção entre as igrejas locais e o Espírito Santo. As igrejas estão subordinadas ao Espírito de Deus e à sua Palavra inspirada (2 Tm 15.16; 1 Pe 1.24,25; 2 Pe 1.20,21). Essa distinção entre o Espírito e as igrejas locais podem ser expressas através das seguintes verdades bíblicas: O Espírito não é propriedade das igrejas nem de qualquer instituição humana. Ele é o Espírito de Deus e de Cristo e não o Espírito das igrejas (Ap 3.1). O Espírito é livre para operar onde quiser, de conformidade com os padrões justos de Deus (Jo 1.33; 4.24: 7.39; 14.17).
O Espírito Santo representa o senhorio atual de Cristo sobre as igrejas. O Espírito e a sua palavra são a autoridade final. As igrejas devem constantemente julgar suas normas de fé e conduta pelo Espírito. Uma igreja não deve depositar fé noutra igreja; nem obedecer ou seguir outra igreja.
O Espírito e a palavra inspirada são maiores do que as igrejas históricas. O Espírito Santo permanecerá em qualquer igreja, somente à medida que esta permanecer fiel a Cristo e a sua palavra e observar o que o Espírito disser às igrejas (Ap 2.5, 16, 22, 23; 3. 3, 15,16).
Laodiceia era uma cidade da província romana da Ásia Menor, na parte ocidental da moderna Turquia Asiática. No século III A.C., foi fundada uma cidade no local, por Selêucida Antíoco II, quando então recebeu nome baseado no nome próprio de sua esposa, Laodiceia.
Nos tempos romanos, sua posição geográfica favorecia seu desenvolvimento e prosperidade. Jazia na importante intersecção de estradas principais da Ásia Menor, que de Laodiceia ia para o ocidente, até aos portos de Mileto e Éfeso, cerca de cento e sessenta quilômetros de distância. Para o oriente, essa mesma estrada conduzia ao planalto central, e, dali, até á Síria.
Uma outra estrada, que atravessava Laodiceia, corria para o norte, para a capital principal, Pérgamo, e também para o sul, até as costas de Ataléia. Essas estradas encorajavam o comércio em Laodiceia, que se tornou um centro bancário e comercial.
Várias indústrias surgiram ali, como a da lã, a de tabletes medicinais, e a de fabrico de roupas. Após os tempos neotestamentários, aumentou mais ainda a prosperidade material de Laodicéa. Até mesmo durante os dias da república, e nos dias dos primeiros imperadores, já era uma das mais importantes e florescentes cidades da Ásia Menor.
Laodiceia, na qualidade de cidade-mãe, veio a incorporar uma área onde havia nada menos de vinte e cinco aldeias, de tal modo que era uma autêntica metrópole, conforme é chamada em inscrições daquele lugar, que sobreviveram até nós.
Já que Laodice era um nome comum feminino, nos tempos do N.T., seis cidades receberam tal nome no período helenista. Por essa razão, a Laodiceia do nosso texto era chamada de Laodiceia do Lico, isto é, do rio Lico e ficava localizada às margens sul desse rio, a dez quilômetros ao sul de Hierápolis e a dezesseis quilômetros a oeste de Colossos.
Historicamente supõe-se que uma das causas da mornidão de Laodiceia  era o culto ao imperador, em que os imperadores romanos eram adorados  como deuses. Adorava ao imperador ao mesmo tempo que diziam tratar-se apenas de uma formalidade não o fazendo de coração.
Dessa maneira, pois, evitavam a perseguição e participavam amplamente das riquezas da cidade. Paralelamente a tudo isso, procuravam manter uma igreja cristã. Não eram quentes e nem frios, mas uma espécie de igreja cristã-pagã.
Profeticamente, cremos que a mesma coisa ocorrerá de novo. O anticristo exigirá a lealdade dos homens, e até mesmo a adoração da parte deles. Alguns elementos anuirão ás suas exigências, e apesar disso se chamarão cristãos. Uma forma grandemente revertida de cristianismo emergirá dessa situação; e o próprio Satanás, indiretamente, tornar-se-á o deus da “igreja” desses pseudos cristãos, onde ele será adorado.
O apóstolo João queria que não houvesse transigências ante o “culto ao imperador”, e nem concessões ao mesmo. Aqueles que tentam uma posição eqüidistante, através das pressões e perseguições que passarem, são detestáveis causadores de náusea, semelhante á água morna. Tal atitude dever ser totalmente rejeitada, e os que assim agem serão vomitados, por assim dizer, tão forte será a reação da verdadeira piedade e a lealdade cristã, em tal situação.
Essa idéia também se aplica àqueles a qualquer crente individual ou igreja que realmente não se tenha decidido anti-pagã em seus costumes. São apenas e tão somente meio-crentes, nunca conseguindo qualquer avanço espiritual firme e permanente.
Tais cristão não são “frios” à mensagem cristã, isto é, não a rejeitam total e obviamente. Mas também não são “quentes”, pois não agem decisivamente, de acordo com a mensagem cristã.
Facilmente são impelidos por um sermão ou lição. Mas nunca aplicam, realmente, a mensagem a si mesmos. A principal característica deles é a “complacência” com as coisas, conforme elas são. Não vêem qualquer razão em Sião para se apressarem e cumprirem uma elevada missão.
Estão no mundo e gostam do mesmo. Para esses, a igreja é apenas uma extensão do mundo, e não algo do qual se devam separar. Laodiceia retrata as igrejas que, desconstruindo-se como Reino de Deus, reconstroem-se como impérios humanos.








Fontes de Consultas:ANDRADE. Claudionor de. Lição EBD-CPAD – 2º. Trimestre 2012. Manual do Mestre-CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B. HOUSE. H. Wayne.-LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse. O Alerta Final para o seu povo. 5.ed. Rio de janeiro: CPAD-2004.-GILBERTO. Antonio. Daniel e Apocalipse – Compreendendo o Plano de Deus para os Últimos Dias – CPAD – 13ª Edição.1997-Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

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