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sábado, 19 de maio de 2012

FILADELFIA, A IGREJA DO AMOR PERFEITO - Lição 08 - 2º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço


 Apocalipse 3.7-13                     
                                         pastorjoaobarbosa@gmail.com

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Conhecer o contexto geográfico e histórico da cidade de Filadélfia.
  2. Compreender como Jesus se apresenta a igreja de Filadélfia.
  3. Elencar as principais características da igreja de Filadélfia.
  4.  Esboço:
Filadélfia era uma antiga cidade da província romana da Ásia, na porção ocidental de que agora é a Turquia Asiática. Ficava situada a cento e vinte quilômetros a sudeste de Sardes.
Nos tempos do Novo Testamento era a cidade mais importante da Lídia.
Originalmente a cidade foi fundada por Eumenes, rei de Pérgamo no século II A.C. tendo recebido nome de seu irmão, Átalo, cuja lealdade lhe ganhara o título de “Filadelfo”.
A intenção de seu fundador foi a propagação da cultura grega na Lídia e na Frígia. Nos seus áureos dias foi uma importante cidade bem edificada e comercialmente próspera, denominada ás vezes de – Pequena Atenas.
Filadélfia jazia perto do limiar de um trecho fértil da região do planalto, o que lhe dava grande parte da sua prosperidade.
Conforme se dava com a maioria das cidades daquela área, Filadélfia estava imersa na idolatria e mais tarde, mergulhou no culto ao imperador. O paganismo tinha em Filadélfia o seu culto do sol com seus altares e seus templos. Era famosa pelo número e grandiosidade de seus templos e de suas festividades religiosas.
Como é bem conhecido hoje em dia, a área geral onde estavam localizadas as sete igrejas do Apocalipse, e que recebeu originalmente esse livro, não é mais uma área cristã. Porém dentre todas as sete igrejas, a de Filadélfia foi onde o cristianismo sobreviveu por mais tempo. Pelos fins do I século, quando se escreveu o Apocalipse, o seu estado religioso cristão era florescente.
A cidade era objeto de freqüentes terremotos. No ano dezessete da era cristã um terremoto que a destruiu causou tal pânico a seus habitantes que muitos deles viveram muitos anos fora de seus muros. Mas Tibério mandou-a reedificar.
No século XIV Tamerlão destruiu Filadélfia que ainda sobreviveu. Foi a última cidade da Ásia Menor a cair nas mãos dos turcos (1390). Hoje a cidade chama-se Allah Shehr, nome turco que significa – Cidade de Deus – tendo cerca de três mil casas e dez mil habitantes.
A situação é pitoresca, pois a aldeia ocupa quatro ou cinco colinas, estando bem suprida de árvores, e o clima é saudável.
Acredita-se que uma das mesquitas ali existentes era o lugar das reuniões da igreja endereçada no Apocalipse. Uma coluna solitária, de grande antiguidade, com freqüência tem sido notada, lembrando as pessoas sobre as palavras de Apocalipse 3.12 – “Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá....
Filadélfia ficava em uma área fronteiriça de cultura, como portão de entrada para a Ásia Menor. Tinha um estilo cosmopolita de vida, não grego, e não romano, ainda que como é óbvio, fosse influenciado por ambos.
Essa maneira “aberta” e irrestrita de viver pode ter inspirado o autor do livro de Apocalipse a falar sobre “a porta aberta” oferecida àquela igreja local, no campo das atividades missionárias (Ap 3.7,8).
O significado da palavra Filadélfia é – Amor Fraternal – o que expressa estreita amizade entre irmãos, principalmente entre os que comungam da genuína fé religiosa.
O glorioso emblema harmoniza-se perfeitamente com os componentes desta igreja, cujo viver fremia de abundante amor mútuo e transbordante por Cristo.
No fim da era presente, quando a tribulação ameaçar o mundo, Deus se dirigirá á humanidade daqueles que derem lugar ao amor de Cristo em seus corações, assim amando-se uns aos outros.
Haverá um refúgio que nos abrigará de toda contenda; haverá calmaria para as águas agitadas; haverá um oásis no grande deserto espiritual do fim. Isso se encontrará na comunidade da Igreja do Amor Fraternal, cujo Senhor será o Cristo.
Sendo rica em amor, Filadélfia era também abundante em obras e virtude teológicas (Ap 3.8). Se a igreja em Filadélfia tinha algum segredo, era o amor que ela santificava a Cristo. Era o amor a maior de suas obras.
Embora nenhuma de suas obras haja sido particularizada por Cristo, a igreja em Filadélfia cumpria zelosa, e perseverantemente, os termos da Grande Comissão (Mt 28.19,20; At 1.8).
Para essa igreja amante como Filadélfia, o Amado no seu senhorio absoluto, abre uma porta que ninguém poderia fechar – os portais da evangelização missionária. Isso pode ser constatado em Mt 28.18; que diz: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.....”
O prazer de Cristo é o de abrir a porta para todas as nações, para que ouçam o evangelho, e o Apocalipse mostra que isso se realizará. Cristo tem o poder de trazer a muitos para o Reino de Deus; e isso ele fará.
“....tenho posto diante de ti uma porta aberta.....” A porta aberta do citado texto, profeticamente falando refere-se à era missionária da igreja que começou nos fins do século XVIII e que chega até aos nossos dias.
John Gill, escreveu pouco antes do começo dessa era, considerava a sua própria era como a era da igreja de Sardes. Predisse ele que a era da igreja de Filadélfia seria uma espécie de reino espiritual de Cristo, com a renovação do amor e do evangelismo.  
Por isso conjecturou ele: Essa porta aberta talvez ofereça uma oportunidade incomum para a pregação do evangelho; uma grande liberdade mental de seus pregadores e grande atenção por parte dos ouvintes, cujos corações serão abertos para observar, receber e abraçar ao evangelho, além da grande colheita de almas para Cristo e suas igrejas.
Haverá pregação abundante e freqüente da palavra com grande sucesso – o que não poderá ser tolhido por qualquer criatura. A história tem comprovado que essa interpretação está correta mediante a grande oportunidade, especialmente para o “Brasil”, em relação ao serviço missionário.
Em 1 Co 16.9, o apóstolo Paulo confirma – “Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários”. Esta porta aparece aqui como símbolo de oportunidade divinamente conferida para o serviço missionário.
Conforme Ap. 3.8, a porta foi divinamente aberta, e só o Senhor poderá fechá-la. Isso também é um encorajamento. Ilustra o “senhorio” de Cristo, tal como o faz o conceito inteiro das chaves citado no versículo anterior. Já fomos informados que Cristo é quem abre e fecha, ou seja, ele usa as suas chaves de acordo com sua própria vontade.
O movimento das missões modernas, a princípio era resistido dentro da própria igreja, e então pelo mundo. Nada, entretanto foi capaz de fechar tal porta. Em pouco tempo uma grande multidão se apropriou do fato, e inúmeras agências missionárias foram formadas, tendo sido enviados missionários a todas as porções da terra.
Precisamos perceber a significação profética desta carta do Apocalipse, e qual é a nossa participação no plano piloto do evangelismo do mundo, o que certamente é um grande privilégio.
Precisamos ter mentes abertas, reconhecendo que o tempo urge, pois em breve a porta se fechará, que a vida de cada um de nós é breve, não havendo tempo para servirmos a nós mesmos.
Também precisamos perceber que essa é uma porta aberta pelo Senhor, e que todos temos uma missão – divinamente conferida – de cumprir parte desse desígnio. Esse é um grande privilégio, como também um notável encorajamento.
À igreja de Filadélfia, Jesus se apresenta como “O Santo de Deus” – um dos principais atributos de Cristo. Sendo “Santo”, de sua igreja ele requer santidade e pureza (1 Pe 1.16). Filadélfia, portanto, deveria fazer-se notória também pela santidade, pois sem esta, ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
À igreja de Filadélfia, Jesus se apresenta também como “O Verdadeiro” – demandando assim à sua igreja, uma postura verdadeira e confessante. Filadélfia tinha tais características, por isso estava disposta a professar Jesus Cristo até o fim. Filadélfia não se conformava com este mundo.
Finalmente, como chave de Davi, Cristo se apresenta á Filadélfia. Somente ele reuniu as condições necessárias para exercer o tríplice ministério messiânico: profeta, sacerdote e rei (Sl 110.1-7).
Apresentando-se assim a Filadélfia, ele deixa bem claro que, na expansão do Reino de Deus, nenhuma porta haverá de prevalecer contra a Igreja, porque Ele as abrirá (Mt 16.13-19). Assim, se nos dispusermos a alcançar os confins da terra, tenhamos a certeza de que não há portas fechadas aos que se dispõem a ganhar o mundo para Cristo.
A carta a igreja de Filadélfia elogia os crentes por suas obras (Ap 3.8), e por sua paciência (10), a despeito de sua fraqueza (8). Além de suportar as mesmas provações econômicas que o resto da população da cidade, a igreja sofria também o ônus dos ataques da sinagoga judaica local (9). Porém, sua fidelidade durante esse período será logo recompensada:
Deus lhes concederá uma proteção especial por ocasião das tribulações que enviará aos habitantes da terra. O corpo da carta termina com uma promessa de que Jesus retornará sem demora, e uma exortação para que, nesse ínterim guardem o que têm – a coroa.
Em Filadélfia, as bênçãos aos vencedores prometiam estabilidade – uma preciosa promessa para um povo que convivia diariamente com a insegurança da exposição a terremotos, tremores e desmoronamento de paredes e prédios.
Eles serão as colunas do templo de Deus (Ap 3.12); levarão o nome de Deus (Ap 3.12; 14.1; 22.4); terão seu “selo” (Ap 7.2; 9.4).
Trarão consigo o nome de uma nova e celestial cidade, a Nova Jerusalém (Ap 21.10); Assim como os vencedores de Pérgamo, também receberão novos nomes.

Fontes de Consultas:ANDRADE. Claudionor de. Lição EBD-CPAD – 2º. Trimestre 2012. Manual do Mestre-CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-CHAMPLIN. R. N. O ANTIGO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.-Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B. HOUSE. H. Wayne.-LAWSON, Steven J. As Sete Igrejas do Apocalipse. O Alerta Final para o seu povo. 5.ed. Rio de janeiro: CPAD-2004.-GILBERTO. Antonio. Daniel e Apocalipse – Compreendendo o Plano de Deus para os Últimos Dias – CPAD – 13ª Edição.1997-Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

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