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quinta-feira, 5 de julho de 2012

“A Descida até a Depressão”- Interação 05 – Auxílio Bibliográfico - Lição 02 EBD CPAD - 08.07.12


Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  em http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

 Subsídio Vida Cristã                                                      
I   - Para Ler e Refletir:
O Comentarista da Lição Pr. Eliezer de Lira e Silva enfoca o subtema
“A Descida até a Depressão” a partir de uma breve colocação do autor do livro “Feridas que Curam”: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz.

Quando sentimentos de dor e raiva, de tristeza e sofrimento vêm à tona, eles podem nos empurrar para as trevas da depressão. Julie, de novo, descreve como isso aconteceu com ela:
Por anos senti uma profunda depressão. Obviamente, essa não era minha idéia de cura.
Na época, senti-me como se andasse ‘para trás’, em vez de ‘para frente’. Não podia falar, exceto para orar.

Em três meses, perdi 22,5 quilos. De maneira estranha, mesmo apesar de conhecer a esperança de Cristo, meu coração estava privado de esperança.
A tristeza e o sofrimento continuavam brotando em mim, e a princípio, parecia que não havia fim para isso.

As pessoas que se encontram em trevas densas, com frequência, precisam ver um médico ou psiquiatra que podem prescrever antidepressivos. Em alguns casos, elas podem, até mesmo, precisar de hospitalização.

Acima de tudo, elas precisarão de rede de apoio — membros da família e amigos, pequenos grupos da igreja, um pastor ou conselheiro — para guiá-las, encorajá-las e, mais que tudo, amá-las ao longo do negro túnel da dor”.
 (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.132).


II   - Para Ler e Memorizar: Leitura Diária da Quinta-Feira 05.07.12
Confiança inabalável (Sl 125.1)
 “Os que confiam no Senhor serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”.

III - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Se este é um salmo de lamentação, então os versículos 1 a 3 falam da esperança e da consolação de um povo perseguido, de que as coisas seriam endireitadas.

A visão do monte Sião inspirara tal confiança. Mas se este é um cântico de peregrinos, então o povo de Deus que estava ali, e que sofria tribulações, incluindo as perseguições movidas por homens ímpios, então Israel podia consolar-se no pensamento de que em breve chegaria a Jerusalém, onde esperavam que realmente a justiça pela qual esperavam, sendo assim curadas todas as injustiças que eles tinham sofrido.

Os montes ao redor da cidade santa como que montavam guarda por amor a justiça, visando a proteção de todo o Israel, incluindo os peregrino que se encaminhavam agora para a antiga capital da nação, cumprindo seus deveres e fazendo peregrinações para participar das festividades religiosas ali efetuadas.

Três dessas festividades requeriam a presença de todos os israelitas do sexo masculino: A Páscoa, O Pentecostes e os Tabernáculos.
Assim ditava a Lei (Dt 16.26,17), embora, em tempos posteriores, quando a população de Israel aumentou e o povo vivia distante de Jerusalém essa lei nem sempre era observada e os que não pudessem chegar não eram tratados segundo o rigor da lei.

O monte Sião tornava-se aqui o símbolo de uma segurança eterna e da permanência, idéia essa, que nas páginas do AT, com freqüência é associada aos montes.
Seja como for, o próprio monte Sião, ou aquilo que ele simboliza deve ser eterno e um símbolo de paz e prosperidade, bem como de proteção, pelo que os piedosos têm razão de continuar confiando em Yahweh.


Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.


quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Dia em que o Sol parou no Tempo - Subsídio Lição 02 - EBD CPAD


Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva    em http://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

Por: Pr. João Barbosa da Silva

“E fez voltar a sombra dez graus, pelos graus que já tinha reclinado no relógio de sol de Acaz” (2 Re 20.11).

Existem algumas pessoas que nasceram para uma finalidade específica, entre estas podemos citar: Moisés, Sansão, João Batista e Jesus Cristo.
Deixando de lado estes casos especiais, parece que o tempo de nascer aqui é empregado de maneira simples e natural e os nascimentos vão ocorrendo à proporção que homem e mulher se unem sexualmente.
O “profundo respeito pela vida no estágio pré-natal” que observamos no Antigo Testamento é revelado pela estipulação mosaica para que quem fizesse mal à criança não nascida ainda no ventre da mãe fosse castigado:
“Mas, se houver morte, então, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe.” (Ex. 21.23.24)

Como podemos observar as Escrituras consideram que a vida humana tem seu início na concepção e que não existe um direito humanode tirar a vida de uma criança não nascida.
Essa idéia está em harmonia com a declaração bíblica de que Deus é o Deus da vida e de que toda a criação (especialmente os seres humanos) é preciosa e digna de ser preservada
“Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável o teu nome em toda a terra, pois puseste a tua glória sobre os céus! Da boca das crianças
e dos que mamam tu suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres calar o inimigo e o vingativo.
Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos e a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele.
Ou o Filho do homem para que o visites. Contudo, pouco menor o fizeste do que os anjos e de glória e de honra o coroaste.
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras de tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés:
Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo; as aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares. Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome em toda a terra!” (Salmo 8.1-9).

Embora as tentativas de aborto fossem comuns no Mundo Antigo, mais corriqueiro ainda era o abandono de bebês depois do nascimento.
Um dos principais motivos de o aborto ser menos comum era a grande probabilidade de a mãe morrer ao abortar.
Ademais, os meninos eram mais valorizados do que as meninas, de modo que as pessoas esperavam até depois do nascimento para saber o sexo do bebê. Caso fosse menina, optavam muitas vezes por abandoná-la. O bebê era abandonado em um montão de lixo ou em um local isolado.
Outra realidade triste era que, por vezes, mercadores de escravos recebiam bebês e os criavam para vendê-los como escravos ou, no caso de meninas para servirem de prostitutas.
No mundo grego romano o abandono de bebês não era considerado infanticídio, mas sim, recusa em recebê-lo na sociedade, uma idéia desprovida de implicações morais negativas.
Essas práticas contrastavam nitidamente com a lei judaica que, com base em Êxodo 21.22-25, proibia o aborto e o abandono.
A passagem de Êxodo citada acima estipula que quem ferisse uma gestante e lhe causasse dano deveria ser castigado com a mesma moeda:
“Vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe.”
Para a lei judaica, essa pena deixava implícito que a vida antes do nascimento tinha o mesmo valor que a vida depois do nascimento.
 Sobre a morte, no entanto, o assunto é mais interessante e também mais vivenciado. E, apesar de a Bíblia não trazer um pronunciamento específico sobre o assunto, podemos inferir alguns ensinamentos que muito nos ajudarão.
Segundo os relatos bíblicos; no início da civilização, a vida durava séculos. Adão, por exemplo, viveu 930 anos (Gn 5.5);
Sete, um dos filhos de Adão, viveu 912 anos (Gn 5.8); Metuselá ou Matusalém, como transliteram algumas traduções, foi o homem, na Bíblia, que mais viveu: 969 anos (Gn 5.27).
Mais tarde, pelo tempo do dilúvio, por causa da corrupção humana, Deus fixou o tempo de vida do ser humano em 120 anos (Gn 6.3). Mesmo assim, alguns continuaram a ultrapassar
esta média, como foi o caso de Abraão, que morreu com 175 anos (Gn 25.7). Mas o Salmo 90 já dizia que o tempo de vida útil alcançava apenas os 70 anos; e o que passava disso era canseira e enfado (Sl 90.10).
O tempo determinado para morrer pelo texto de Eclesiastes cap.3, ver.2, não dá para definir se Deus está falando de uma pré determinação
para cada pessoa morrer, ou se está falando que cada pessoa chegará ao seu momento de partir, simplesmente, sem que isto represente um determinismo.
No Livro de Jó cap.14, ver.5, lemos que os dias do homem estão determinados por Deus, até mesmo os meses, e que Deus lhe pôs limites que não serão ultrapassados. 
Alguns estudos teológicos concluem que o tempo da vida está determinado não como dia certo, mas com uma certa elasticidade podendo durar um pouco mais, ou um pouco menos, dependendo da maneira como cada pessoa exerceu a sua existência.
A Bíblia relata um caso interessante – o do rei Ezequias que orou, e Deus lhe concedeu mais quinze anos de vida, como vemos na narrativa de 2 Reis 20.1-11.
Naqueles dias, adoeceu Ezequias de morte; e o profeta Isaias, filho de Amoz, veio a ele e lhe disse:
Assim diz o Senhor: ordena tua casa, porque morrerás e não viverás.
Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor dizendo; Há! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei
diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos.
E chorou Ezequias muitíssimo. Sucedeu, pois, que, não havendo Isaias saído ainda do meio do pátio, veio a ele a Palavra do Senhor, dizendo:
Volta e diz a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi
as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; e ao terceiro dia subirás á casa do Senhor.
 E acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Síria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.
Disse mais Isaias: tomai uma pasta de figos. E a tomaram e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
E Ezequias disse a Isaias: Qual é o sinal, de que o Senhor me sarará e de que, ao terceiro dia, subirei à casa do Senhor?
E disse Isaias: Isto te será sinal, da parte do Senhor, de que o Senhor cumprirá a sua palavra que disse:
Adiantar-se-á a sombra dez graus ou voltará dez graus atrás. Então, disse Ezequias: É fácil que a sombra decline dez graus; não aconteça isso, mas volte a sombra dez graus.
Então, o profeta Isaias clamou ao Senhor; e fez voltar a sombra dez graus, pelos graus que já tinha reclinado no relógio de sol de Acaz.

No caso de Ezequias, o Profeta Isaias foi ao rei para dizer-lhe que morreria. Ele estava doente, naturalmente, mas parece que havia chegado o seu tempo.
O sinal oferecido e concedido a Ezequias através do Profeta Isaias é bastante estranho: Foi retrocedido em dez graus a sombra do relógio do Rei Acaz.
Pelo texto, não dá para entender se Deus usou este artifício como mero sinal, ou se ele realmente retrocedeu o tempo para
que Ezequias, que já tinha o seu tempo vencido, pudesse recuperar mais quinze anos de vida.
O quinto mandamento, em Êxodo cap.20, vers.12 – determina que quem honra pai e mãe tem seus dias prolongados sobre a face da terra.
Paulo chama isto de Mandamento com Promessa.” Podemos concluir, então, que Deus tem um tempo para cada vida,
que pode estar determinado na “Engenharia Genética” de cada pessoa, podendo, no entanto, esse tempo ser aumentado ou diminuído.
Se está correta a informação de que há um dia de 24 horas perdido na história; e se está correta, ainda, a informação de que 23.40m desse dia perdido está na Batalha de Aijalon,
quando o Sol se deteve para que Josué continuasse lutando de dia (Josué 10.12-27); Se está correta, finalmente, a informação de que esses dez graus no relógio de Acaz
representa os vinte minutos que faltavam nas 24 horas do dia perdido na história, então Deus realmente retrocedeu o tempo para acrescentar 15 anos na vida do Rei Ezequias.

Fontes
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
LARAYE, Tim. Estudo Profética. Editora Hagnus-Juerp
Estudo Defesa da Fé. CPAD
CHANPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia -  Edit. HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN, R. N. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN, R. N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS

terça-feira, 3 de julho de 2012

As Doenças da Vida Moderna – Tópico 2 - Interação 03 - Lição 02

A Enfermidade na Vida do Crente 08.07.12
Por Pr. Eliezer de Lira e Silva                        
                                        laudiceabarboza@hotmail.com 
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  em http://nasendadacruz.blogspot.com
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I   - Para Ler e Analisar:
O Comentarista da Lição Pr. Eliezer de Lira e Silva aponta “As Doenças da Vida moderna” a partir do ângulo das aflições do tempo presente e assim destaca:

  1. Depressão: É comum as pessoas confundirem depressão com tristeza. Contudo, existe uma grande diferença.
A depressão não é somente uma tristeza, embora o desalento, sem uma causa aparente, seja um dos seus muitos sintomas.

A depressão é uma doença. Chegou a ser considerada por alguns especialistas como a doença do século.
Vários são os fatores que podem causá-la: medicamentos, doenças físicas, período pós-parto, etc.

Muitos ainda teimam em afirmar que o crente jamais fica deprimido, porém, basta ler a Bíblia para encontrar casos em que servos de Deus enfrentaram essa terrível enfermidade (1 Rs 19.4,9,10).

Caso você também esteja passando por um período de depressão, não se constranja. Ore ao Senhor e não deixe de procurar ajuda médica (Mt 9.12).

  1. Síndrome do pânico: A síndrome é basicamente um conjunto de sinais e sintomas que pode ser produzido por mais de uma causa.
Quem padece da síndrome do pânico — um pavor repentino e incontrolável — apresenta os seguintes sintomas: taquicardia, sudorese, aumento da pressão arterial e tontura.

É preciso muita oração, apoio da família e da igreja, além de tratamento médico especializado para superar tal enfermidade.

Recitar textos bíblicos que falam a respeito da segurança em Deus ajuda aqueles que estão enfrentando o problema (Sl 3.5).

Deve, porém, ficar claro que a síndrome do pânico é uma doença, logo não significa falta de fé ou covardia.

  1. As doenças psicossomáticasAs doenças psicossomáticas manifestam-se quando os desajustes do sistema emocional transformam-se em doenças físicas.
Estando o sistema emocional abalado, possivelmente haverá reflexos no corpo. A pessoa emocionalmente fragilizada ou estressada pode vir a ter dor de estômago, insônia, fadiga, artrite e dores de cabeça.

As causas de tais sintomas não se encontram em nosso físico, mas na mente. A fé em Jesus Cristo e na sua Palavra é um excelente remédio para ajudar-nos a manter a saúde física e mental.

Orar e meditar na Palavra de Deus também é uma forma eficiente de cuidado com a saúde (Pv 4.20-22).

 Conclusão:
O crente fiel não está imune a depressão, síndrome do pânico ou as doenças chamadas psicossomáticas.

 II   - Para Ler e Memorizar: Leitura Diária da Terça-Feira 03.07.12
Deus, refúgio e fortaleza em meio à dor (Sl 91.1,2)
 “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei”

III - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Os quatro nomes de Deus, vistos neste salmo descrevem diferentes aspectos da sua proteção.

1.    Altíssimo – demonstra que ele é maior que qualquer ameaça ou perigo que venhamos a enfrentar (Gn 14.18,19).

2.    Onipotente – Destaca o seu poder para enfrentar e destruir todo e qualquer inimigo (Ex 6.3).

3.    O Senhor Jeová – Garante ao crente que a presença divina está sempre com ele.

4.    Meu Deus – Expressa a verdade de que Deus torna-se íntimo, achegado, daqueles que nEle confiam.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A cura divina, a confissão e o perdão dos pecados



                                 Por: Pr. João Barbosa da Silva
                                                           COMADALPE

Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas
              
                    Texto Bíblico: Exodo 15.25, 26; 23.25; Jo 20.30; 21.25
 INTRODUÇÃO:
Em cada período da história da humanidade Deus se revelou aos homens de várias formas, como nos revela as Escrituras.
E uma das formas da revelação de Deus no passado, foi quando Ele se revelou ao povo no deserto como  “O Deus que sara”.
Um dia Ele disse ao povo: “Eu sou o Senhor que te sara” – usando um dos seus sete nomes compostos: Jeová Rafá (Ex 15.25,26).

Deus quer que todo o seu povo viva bem e que tenha saúde.
E quando Deus disse ao povo, Eu sou o Senhor que sara, Ele condicionou a cura à obediência do povo à sua vontade.
“Servireis ao Senhor vosso Deus e Ele abençoará o vosso pão e a vossa água e tirará de ti toda enfermidade” (Ex 23.25; Dt 7.15).
Há sempre uma recomendação bíblica à fidelidade  a Deus,  para que a pessoa possa ter a sua proteção (Sl 91.9.10; 103.2,3).

Quando os filhos de Israel partiram de Ramessés para Sucote, naquela noite da primeira jornada rumo ao deserto, o Salmista mostra que naquela ocasião, não havia entre as tribos, um só inválido  (Sl 105.37).
E durante o milênio quando Satanás for preso, em Jerusalém, morador nenhum dirá: doente estou, porque o Senhor tirará do meio deles toda iniquidade (Is 33.24).
Tiago aconselha a confessar as culpas uns ao outros e orar uns pelos outros para que sejam sarados (Tg 5.16)

CURAS NO MINISTÉRIO DE JESUS
O homem criado à imagem de Deus não tinha doença alguma.
Mas a queda, introduziu na esfera humana, a morte, o sofrimento, a dor e a doença.
Isso mostra que se o pecado não houvesse penetrado no mundo, também não havia doença. Portanto, não se pode ministrar cura sem primeiro ensinar ao povo a Palavra de Deus.

Em seu ministério, em primeiro lugar Jesus ensinava, em segundo lugar Jesus pregava, em terceiro lugar Jesus curava (Mt 4.23,24).
Sempre que Jesus curava um enfermo, Ele fazia algumas recomendações.
 Um dia, Jesus curou um homem junto ao tanque de Betesda e disse para ele: “Não peques mais para que não te aconteça alguma coisa pior” (Jo 5.14).

Esta idéia de doença e pecado estava tão arraigada na mente dos discípulos que um dia, Jesus ia passando e viu um cego de nascença.
Os discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou? Este, ou seus pais, para que nascesse cego?
Jesus mostrou que não era uma questão de pecado em sentido pessoal: “Nem ele, nem seus pais – mas para que se manifestasse nele a glória de Deus” (Jo 9.16).

Isto nos mostra que mesmo a doença tendo penetrado no mundo através da queda de Adão, não significa que aqueles que estão doentes tenham cometido algum pecado.
Embora, o pecado também leva o homem à doença e a dor.
Na velhice, e doente, Davi lamentava os pecados da sua mocidade (Sl 38.3-10; 31.10).

Se alguém estiver doente e quer ter saúde começe perdoando seus inimigos e confesssando seus pecados (Sl 103.3; Is 33.24; Tg 5.15,16).
O perdão dado por Deus é completo, ele afasta de nós os nossos pecados tanto quanto o oriente dista do ocidente (Sl 103.12),
Ele lança para trás de suas costas as nossas transgressões (Is 38.17).
Ele apaga as transgressões e não mais se lembra dos pecados daqueles que
foram perdoados (Is 43.24; Sl 51.1,9, Mq 7.19).

Jesus ensinou que o perdão divino depende de perdoarmos também aos nossos ofensores (Mt 6.12-15;18,15, 35; Lc 6.37).
Em seguida, a pessoa precisa crer que Jesus vai lhe curar e treinar sua fé. Houve algumas pessoas nos dias de Jesus que diziam para Jesus: Se queres… Se podes....

Jesus sempre quer  fazer o melhor para o seu povo.
Basta crer (Lc 5.12,13; Mc 9.22.23).
Deus quer a bênção e a saúde de todos (3 João v.2).

No ministério de Jesus, a cura dos doentes era feita como uma das formas da revelação de Deus aos homens (At 10.38; Mt 4.23-25; 8.16; 15.15; 14.14; 14.34-36; 15.30; 10.2; 21.14; Lc 6.17-19).

CURAS INDIVIDUAIS FEITAS POR JESUS
Há um total de vinte e sete milagres e curas feitas por Jesus.
Há dez ocasiões em que se registra a cura geral de um grande número de pessoas.
Em seu ministério Jesus tratava com uma imensa variedade de problemas humanos, possessões demoníacas, doenças, acidentes e mortes.
Em todos os casos, Jesus era sempre, o objeto de fé.

Quem quisesse ser curado precisava crer em Jesus, em quem deveriam crer todos os que desejavam seu favor.
Ao ministrar aos males físicos o Senhor curava com uma palavra, com um toque, e pela unção física.

Ele curou os que estavam perto e os que estavam distante.
Curou no sábado, curou tantos indivíduos, como grupos em geral.
Em sete ocasiões um demônio foi expulso.
Em onze ocasiões, amigos levaram o enfermo a Jesus.
Em seis ocasiões o doente fez o pedido.
Em três ocasiões o Senhor realizou a cura à distância,

Jesus curou oito pessoas com um toque, curou sete com uma palavra, três foram curadas em uma cerimônia em que cuspiu e tocou o paciente.
Na verdade, Jesus fez diante dos discípulos, muitos outros sinais que não estão escritos neste livro (Jo 20.30).
Há porém ainda, muitas outras coisas que Jesus fez.
Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu, que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos (Jo 21.35).


Fontes:
CHANPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia Filosofia eTeologia -  Edit. HAGNOS
COENEN. Lotar e BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. Edit. Vida Nova
CHANPLIN, R. N. Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS
CHANPLIN, R. N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Edit. HAGNOS

domingo, 1 de julho de 2012

A Origem das Enfermidades – Tópico 1 - Interação 02


   Lição 02– A Enfermidade na Vida do Crente – 08.07.12
                                     
Assessoria literária redacional e pedagógica da Mssª. Laudicéa Barboza da Silva  laudiceabarboza@hotmail.comhttp://nasendadacruz.blogspot.com  Visite-nos e confira nossas produções bíblico-literárias e pedagógicas contextualizadas com os temas

 I   - Para Ler e Analisar:
O Comentarista da Lição Pr. Eliezer de Lira e Silva pontua “A Origem das Enfermidades ” sob três perspectivas a seguir:

  1. A queda e as enfermidades.
Muitas pessoas insistem em afirmar que o crente fiel jamais pode ser acometido por enfermidades. Porém, a Bíblia menciona diversos casos de homens tementes a Deus que sofreram com as enfermidades.
A pergunta então é inevitável: Qual é a origem das doenças, já que Deus não criou o homem para enfermar ou morrer?
Antes da queda, Adão desfrutava de uma saúde perfeita e deveria viver eternamente em comunhão com o Criador. Mas ele pecou, desobedecendo a Deus.
Como o “salário do pecado é a morte”, Adão enfermou no corpo, na alma e no espírito (Rm 6.23 cf. Gn 3.19).
A enfermidade é consequência direta desse rompimento da relação entre Deus e a humanidade, e não deve ser confundida com a vontade do Todo-Poderoso. Todavia, isso não significa que toda vez que uma pessoa adoece é porque está em pecado.
Certa vez, diante de um homem cego, os discípulos de Jesus perguntaram-lhe: “Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9.2).
Eles acreditavam que a cegueira daquele homem era resultado de alguma desobediência específica. Porém, Jesus lhes disse: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3).
Pode parecer estranho aos nossos olhos, mas aquela enfermidade era para que o nome de Jesus fosse glorificado. Quem sabe você não está sendo acometido de alguma doença para que o nome do Senhor seja glorificado na sua vida?

  1. Provados pelas enfermidades.
Quem não quer desfrutar de uma boa saúde? Algumas enfermidades geram limitações que nos impedem até mesmo de realizarmos a obra do Senhor.
Porém, o Pai Celeste permite algumas vezes que sejamos provados para que a nossa fé cresça mediante uma maior experiência e comunhão com Ele.
O corpo pode estar debilitado pela doença, mas o espírito, como resultado da confiança em Deus, está forte. Na Bíblia, temos muitos exemplos de homens fiéis que foram acometidos por enfermidades:
Ezequias: Conforme 2 Rs 20.1 – “Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”.
 Jó: Conforme Jó 2.8 – “E tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza”.
Timóteo: Conforme 1 Tm 5.23 – “Não bebas mas água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades”.
 Nos momentos de dor e aflição, corra para os braços do Pai Celeste!
Muitos pensam que chorar é sinal de fraqueza, mas não o é.
Chore, e coloque diante do Senhor toda a sua dor e sofrimento (1 Pe 5.7). Deus é o dono da vida. A palavra final é sempre dEle!

  1. Enfermidades de origem maligna.
Existem enfermidades cuja origem é maligna? Sim, a Bíblia relata vários casos (Mc 9.17; Lc 13.10-17).
Porém, o inimigo das nossas almas não pode tocar na vida e na saúde de ninguém sem a permissão de Deus (Jó 2.6).
A enfermidade física não significa necessariamente que alguém esteja experimentando alguma forma de “possessão demoníaca” (1 Jo 5.18; 2 Ts 3.3).
 Conclusão:
Deus não criou o homem para enfermar ou morrer.
A enfermidade é consequência direta do rompimento da relação entre Deus e a humanidade.

 II   - Para Ler e Memorizar: Leitura Diária da Segunda-Feira 02.07.12

Deus cura as nossas enfermidades: (Ex 15.26).
“E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor, que te sara”

III - Para Ler e Avaliar: Considerações Gerais
Quando Yahweh-Eloim falava, o povo de Israel deveria ouvir e obedecer.
 A coisa a ser obedecida era a Lei determinada por Ele. Uma referência à legislação mosaica, por antecipação profética (conforme alguns dizem).
Deus cura aos que Lhe são obedientes.
Entre as bênçãos da espiritualidade achamos a bênção da cura física.
O autor sagrado temia as enfermidades próprias do Egito, incluindo suas diversas doenças endêmicas.
Ele queria que os israelitas não fossem alcançados por tais doenças (Nm 21.4-9).
Yahweh desafiou o seu povo a evitar as pragas do Egito, para que apredessem bem as lições que Ele lhes estava dando.


Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Pr. Eliezer de Lira e Silva)
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
CHAMPLIN. R. N. O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. Editora Hagnos.

A Enfermidade na Vida do Crente- Interação 01 da Lição 02 EBD CPAD – 08.07.12

                                                           
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Conteúdo da Lição A Enfermidade na Vida do Crente

I   Verdade Prática – Para Refletir: 
Deus nem sempre cura as nossas enfermidades, mas concede-nos forças para que, mesmo no leito de dor, continuemos a glorificar o seu nome.


II  - Texto Áureo – Para Memorizar:
“O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama” (Sl 41.3).


III - Texto base da Lição: Isaias 38.1-8Para Ler e Pontuar:
1 - Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.
2 - Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao Senhor.
3 - E disse: Ah! Senhor, lembra-te, peço-te, de que andei diante de ti em verdade e com coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
4 - Então, veio a palavra do Senhor a Isaías, dizendo:
5 - Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
6 - E livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti, e a esta cidade; eu defenderei esta cidade.
7 - E isto te será da parte do Senhor como sinal de que o Senhor cumprirá esta palavra que falou:
8 - Eis que farei que a sombra dos graus, que passou como sol pelos graus do relógio de Acaz, volte dez graus atrás. Assim, recuou o sol dez graus pelos graus que já tinha andado.
     IV  -Palavra Chave: Enfermidade
Definição – Doença, ou outra causa que produza fraqueza.

    V   - Considerações Gerais: Introdução
Quem não gostaria de desfrutar de uma vida saudável e livre de enfermidades? 
Sabemos que enquanto vivermos em um corpo corruptível, por mais que venhamos cuidar da nossa saúde e bem-estar, estaremos sujeito as doenças e as intempéries desta vida.
Somente estaremos livres, para todo o sempre, no dia em que recebermos um corpo glorificado, não mais sujeito a morte (1Co 15.52). Essa é a nossa viva esperança!

Por que nem todas as pessoas são curadas?”.
Deus é imutável e poderoso para curar toda enfermidade, todavia, Ele é soberano e tem a hora certa para curar.
Nessa lição, veremos que pessoas santas e fiéis ao Senhor padeceram por causa de doenças e enfermidades, mas pela fé receberam forças para vencer o sofrimento.
A Palavra de Deus garante-nos que um dia, nós os salvos em Jesus Cristo, seremos transformados, receberemos um novo corpo e nunca mais morreremos (1 Co 15.52).

Todavia, enquanto estivermos nesse mundo, vivendo em um corpo corruptível, estaremos sujeitos a dores e enfermidades.
Muitos cristãos, equivocadamente, acreditam que a enfermidade na vida do crente sempre é fruto de algum pecado oculto ou até mesmo obra do Diabo, mas raramente essas são as reais causas.
 – “E Jesus ouvindo isso, disse: Esta enfermidade não é para morte, mas para glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado” (Jo 11.4).

Consulta:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Eliezer de Lira e Silva)
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