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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Lição 07 - Fé em Meio as Injustiças - 13.11.16 EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Gênesis 37.1-11
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
José foi o filho favorito desde o seu nascimento. Ele era o primogênito da esposa favorita de Jacó, Raquel, a quem muito amava. Era o filho da velhice de Jacó.

Deus tinha um plano na vida dele e esse projeto lhe foi revelado, pelo Senhor, por intermédio de alguns sonhos. Projeto esse não exclusivo para José, mas para ele e sua família.

É importante destacar que José compartilhou aquilo que Deus revelara apenas para ele, com seus irmãos e seu pai no momento errado.

Por serem os seus irmãos invejosos não aceitaram os sonhos de José, ao perceberem que Deus iria colocá-lo em uma posição privilegiada na família.

Apesar de José ser detentor dessas promessas de Deus para sua vida, nada o impediu de passar pelas crises, o que também não foi capaz de endurecer o seu coração, nem tampouco o afastar de Deus.

Pelo contrário, as crises serviram de ponte para moldar o seu caráter, além de prepará-lo para a estadia no palácio do rei Faraó.

Sofrimentos e amarguras não foram capazes de afastar José do seu Deus, o qual lhe concedeu sabedoria para administrar as crises.

As adversidades na vida de José contribuíram para que as promessas feitas a Abraão se cumprissem fielmente (Gn 13).

É possível que Jacó favorecesse José por motivos diversos. E ele não só o amava mais do que aos outros, como também mostrou-lhe imprudente favoritismo.

Os outros filhos de Jacó não eram tolos. Eles poderiam ser cobiçosos, trapaceiros e vingativos, mas, não estúpidos. Compreenderam rapidamente, pela evidência das indulgências do pai para com José, que ele era o favorito da família.

Eles não estavam disposto a deixar que esse estado de coisas continuassem passivamente, e, na hora oportuna, extravasaram sua ira.

“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas e de várias cores” (Gn 37.3).

Um confiável comentarista do Antigo Testamento, H.C. Leupold, diz com relação ao estilo de José: “Essa túnica tinha mangas e se estendia até os tornozelos”. Ele tirou essa conclusão do termo hebraico “passeem”, que significa “punhos” ou “tornozelos”.

É difícil trabalhar com uma roupa que tenha mangas e vá até os tornozelos, especialmente se for um manto caro, ricamente bordado. Seria como enviar um soldador a uma construção usando casaco de peles comprido.

Nos dias de José, a roupa de trabalho era uma túnica curta, sem mangas. Ela deixava os braços e as pernas livres para que os trabalhadores pudessem mover-se com facilidade.

Como pode-se imaginar, ao dar a José esse casaco cumprido e bordado, que era um sinal de nobreza já naquela época, o pai estava declarando enfaticamente: “Você pode usar essa roupa porque não tem de trabalhar como seus irmãos”.

UM PLANO ASSASSINO
Tendo José dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos, sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai.

Vendo, pois, seus irmãos, que o pai o amava mais do que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente (Gn 37.2-4).

O lar em que José fora criado se compunha de uma família de pessoas cheias de ódio, inveja e falsidade. Nesse ambiente hostil, os outros filhos de Jacó, observaram durante dezessete anos o pai favorecer José.

A inveja deles transformou-se em ressentimento e passaram a desprezá-lo de tal modo que não podiam sequer dizer-lhe uma palavra bondosa. A vida parecia um barril de pólvora prestes a explodir.

Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos. Por isso, o odiaram mais ainda (Gn 37.5-8). Ao ouvir a história os irmãos escarneceram:

O que você está dizendo? Pensa que vai ser nosso superior? Que nós vamos servir você? Mas José lhes falou: Esperem não acabei, e relatou o segundo sonho, explica (Gn 37.9-11).

Passado algum tempo, foram os irmãos apascentar os rebanhos do pai em Siquém e por ser um lugar muito perigoso Jacó enviou José para observar como iam os seus irmãos e trazer-lhe notícias (Gn 37.12-14).

Então seguiu José atrás dos seus irmãos e os achou em Dotã, onde ao ver-lhe os irmãos conspiraram contra ele (Gn 37.17-20).

A essa altura os irmãos tinham um crime em mente (Gn 37.21,22). Mas Ruben, o irmão mais velho, ouvindo o plano maléfico interferiu, e decidiram jogá-lo dentro de uma cisterna tirando-lhe a túnica em sinal de humilhação (Gn 37.21,25).

Na sequência dos acontecimentos ao passar uma caravana a caminho do Egito, tiraram José da cisterna e o venderam como escravo por vinte moedas a um oficial de Faraó chamado Potifar (Gn 37.25-28).

JOSÉ ELEVADO DE SIMPLES ESCRAVO A FUNÇÃO DE MORDOMO
Potifar percebeu que José era um serviçal diferente. Tinha ideias e contribuiu para o seu Senhor para fazer prosperar sua fazenda.

Ele percebeu, também, que José era um jovem com qualidades morais invejáveis. Por isso não teve dúvidas em elevá-lo de simples escravo a função de mordomo, gerindo sobre todos os negócios de sua casa.

Os negócios geridos por José na casa de Potifar prosperaram grandemente, e Deus era com ele.

José manteve sua fé em Deus, e os traços do seu caráter se manifestaram em sua lealdade ao seu Senhor em sua fidelidade ao seu Deus.

JOSÉ RESISTIU A TENTAÇÃO SEXUAL DA MULHER DE POTIFAR
José estava sob a guarda de Deus. Os planos divinos não foram desfeitos da vida de José por causa daquela circunstancia de sua escravatura. Pelo contrário, José sabia que os sonhos eram de Deus e não seriam frustrados.

José era fisicamente um homem bonito, com porte atlético que chamava a atenção. A mulher de Potifar não tinha escrúpulo nem decência moral. Por isso atraída pela beleza de José, procurou seduzi-lo para um caso extraconjugal.

Mas José fiel a seus princípios de temor a Deus e respeito próprio e pelo seu senhor, rejeitou a proposta daquela mulher (Gn 39.12). Ela se fez de vítima e acusou José de tentativa de sedução e estupro (Gn 39.14-18).

Potifar deu crédito à sua mulher e mandou José para a prisão. José sofreu essa humilhação, mas no fundo do seu coração sabia que Deus tinha algo maior para a sua vida.

SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
Deus preparou o espírito de José para as crises que enfrentaria e para que pudesse desfrutar de uma posição privilegiada no deserto.

Na prisão José alcançou graça aos olhos do carcereiro. Ali interpretou os sonhos do copeiro-mor e padeiro que com ele estavam presos.

Posteriormente interpretou os sonhos de Faraó (Gn 41.18). Faraó impressionado com a sabedoria de José viu que ele seria o homem certo para gerenciar o Egito nos tempos de fartura e de crise, e nomeou José governador do Egito, trazendo-o da prisão para o palácio.

José foi exaltado em todo o Egito e ninguém era maior que ele. Como governador José soube ser leal a Faraó e administrar todo o Egito com muita lucidez e graça diante de Deus.

José não se esqueceu de que Deus estava com ele, não só nas humilhações, mas também quando exaltado diante dos homens para que a glória de Deus fosse lembrada.


 Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB

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