Igreja Evangélica Assembleia de Deus
em Abreu e Lima Pernambuco
Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios
Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Gênesis 37.1-11
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza
DESENVOLVIMENTO:
José foi o
filho favorito desde o seu nascimento. Ele era o primogênito da esposa favorita
de Jacó, Raquel, a quem muito amava. Era o filho da velhice de Jacó.
Deus tinha
um plano na vida dele e esse projeto lhe foi revelado, pelo Senhor, por
intermédio de alguns sonhos. Projeto esse não exclusivo para José, mas para ele
e sua família.
É
importante destacar que José compartilhou aquilo que Deus revelara apenas para
ele, com seus irmãos e seu pai no momento errado.
Por serem
os seus irmãos invejosos não aceitaram os sonhos de José, ao perceberem que
Deus iria colocá-lo em uma posição privilegiada na família.
Apesar de
José ser detentor dessas promessas de Deus para sua vida, nada o impediu de
passar pelas crises, o que também não foi capaz de endurecer o seu coração, nem
tampouco o afastar de Deus.
Pelo
contrário, as crises serviram de ponte para moldar o seu caráter, além de
prepará-lo para a estadia no palácio do rei Faraó.
Sofrimentos
e amarguras não foram capazes de afastar José do seu Deus, o qual lhe concedeu
sabedoria para administrar as crises.
As
adversidades na vida de José contribuíram para que as promessas feitas a Abraão
se cumprissem fielmente (Gn 13).
É possível
que Jacó favorecesse José por motivos diversos. E ele não só o amava mais do
que aos outros, como também mostrou-lhe imprudente favoritismo.
Os outros
filhos de Jacó não eram tolos. Eles poderiam ser cobiçosos, trapaceiros e
vingativos, mas, não estúpidos. Compreenderam rapidamente, pela evidência das
indulgências do pai para com José, que ele era o favorito da família.
Eles não
estavam disposto a deixar que esse estado de coisas continuassem passivamente,
e, na hora oportuna, extravasaram sua ira.
“Ora,
Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua
velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas e de várias cores” (Gn
37.3).
Um
confiável comentarista do Antigo Testamento, H.C. Leupold, diz com relação ao
estilo de José: “Essa túnica tinha mangas e se estendia até os tornozelos”. Ele
tirou essa conclusão do termo hebraico “passeem”,
que significa “punhos” ou “tornozelos”.
É difícil
trabalhar com uma roupa que tenha mangas e vá até os tornozelos, especialmente
se for um manto caro, ricamente bordado. Seria como enviar um soldador a uma
construção usando casaco de peles comprido.
Nos dias
de José, a roupa de trabalho era uma túnica curta, sem mangas. Ela deixava os
braços e as pernas livres para que os trabalhadores pudessem mover-se com
facilidade.
Como
pode-se imaginar, ao dar a José esse casaco cumprido e bordado, que era um
sinal de nobreza já naquela época, o pai estava declarando enfaticamente: “Você
pode usar essa roupa porque não tem de trabalhar como seus irmãos”.
UM PLANO ASSASSINO
Tendo José
dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos, sendo ainda jovem,
acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai.
Vendo,
pois, seus irmãos, que o pai o amava mais do que a todos os outros filhos,
odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente (Gn 37.2-4).
O lar em
que José fora criado se compunha de uma família de pessoas cheias de ódio,
inveja e falsidade. Nesse ambiente hostil, os outros filhos de Jacó, observaram
durante dezessete anos o pai favorecer José.
A inveja
deles transformou-se em ressentimento e passaram a desprezá-lo de tal modo que
não podiam sequer dizer-lhe uma palavra bondosa. A vida parecia um barril de
pólvora prestes a explodir.
Teve José
um sonho e o relatou a seus irmãos. Por isso, o odiaram mais ainda (Gn 37.5-8).
Ao ouvir a história os irmãos escarneceram:
O que você
está dizendo? Pensa que vai ser nosso superior? Que nós vamos servir você? Mas
José lhes falou: Esperem não acabei, e relatou o segundo sonho, explica (Gn
37.9-11).
Passado
algum tempo, foram os irmãos apascentar os rebanhos do pai em Siquém e por ser
um lugar muito perigoso Jacó enviou José para observar como iam os seus irmãos
e trazer-lhe notícias (Gn 37.12-14).
Então
seguiu José atrás dos seus irmãos e os achou em Dotã, onde ao ver-lhe os irmãos
conspiraram contra ele (Gn 37.17-20).
A essa
altura os irmãos tinham um crime em mente (Gn 37.21,22). Mas Ruben, o irmão
mais velho, ouvindo o plano maléfico interferiu, e decidiram jogá-lo dentro de
uma cisterna tirando-lhe a túnica em sinal de humilhação (Gn 37.21,25).
Na
sequência dos acontecimentos ao passar uma caravana a caminho do Egito, tiraram
José da cisterna e o venderam como escravo por vinte moedas a um oficial de
Faraó chamado Potifar (Gn 37.25-28).
JOSÉ ELEVADO DE SIMPLES ESCRAVO A FUNÇÃO
DE MORDOMO
Potifar
percebeu que José era um serviçal diferente. Tinha ideias e contribuiu para o
seu Senhor para fazer prosperar sua fazenda.
Ele
percebeu, também, que José era um jovem com qualidades morais invejáveis. Por
isso não teve dúvidas em elevá-lo de simples escravo a função de mordomo,
gerindo sobre todos os negócios de sua casa.
Os
negócios geridos por José na casa de Potifar prosperaram grandemente, e Deus
era com ele.
José
manteve sua fé em Deus, e os traços do seu caráter se manifestaram em sua
lealdade ao seu Senhor em sua fidelidade ao seu Deus.
JOSÉ RESISTIU A TENTAÇÃO SEXUAL DA MULHER
DE POTIFAR
José
estava sob a guarda de Deus. Os planos divinos não foram desfeitos da vida de
José por causa daquela circunstancia de sua escravatura. Pelo contrário, José
sabia que os sonhos eram de Deus e não seriam frustrados.
José era
fisicamente um homem bonito, com porte atlético que chamava a atenção. A mulher
de Potifar não tinha escrúpulo nem decência moral. Por isso atraída pela beleza
de José, procurou seduzi-lo para um caso extraconjugal.
Mas José
fiel a seus princípios de temor a Deus e respeito próprio e pelo seu senhor,
rejeitou a proposta daquela mulher (Gn 39.12). Ela se fez de vítima e acusou
José de tentativa de sedução e estupro (Gn 39.14-18).
Potifar
deu crédito à sua mulher e mandou José para a prisão. José sofreu essa
humilhação, mas no fundo do seu coração sabia que Deus tinha algo maior para a
sua vida.
SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
Deus
preparou o espírito de José para as crises que enfrentaria e para que pudesse
desfrutar de uma posição privilegiada no deserto.
Na prisão
José alcançou graça aos olhos do carcereiro. Ali interpretou os sonhos do
copeiro-mor e padeiro que com ele estavam presos.
Posteriormente
interpretou os sonhos de Faraó (Gn 41.18). Faraó impressionado com a sabedoria
de José viu que ele seria o homem certo para gerenciar o Egito nos tempos de
fartura e de crise, e nomeou José governador do Egito, trazendo-o da prisão
para o palácio.
José foi
exaltado em todo o Egito e ninguém era maior que ele. Como governador José
soube ser leal a Faraó e administrar todo o Egito com muita lucidez e graça
diante de Deus.
José não
se esqueceu de que Deus estava com ele, não só nas humilhações, mas também
quando exaltado diante dos homens para que a glória de Deus fosse lembrada.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD
CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus
de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e
outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário
Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB
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