Igreja Evangélica Assembleia de Deus
em Abreu e Lima Pernambuco
Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios
Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Gênesis 26.1-6
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza
DESENVOLVIMENTO:
Deus havia
feito uma promessa ao patriarca Abraão e seus descendentes. No entanto, isto
não significava que eles não enfrentariam obstáculos e crises.
Enfrentaram
a crise da falta de alimentos e de água; além de vizinhos invejosos e
perversos. Mesmo enfrentando dificuldades com seus vizinhos, Isaque não deixou
de trabalhar.
Isaque
continuou investindo e crendo na provisão divina. Seus inimigos por diversas
vezes, entulharam seus poços, mas ele continuou crendo.
A fé de
Isaque fez com que ele cavasse vários poços e em tudo isso, ele pode ver a
suficiência divina.
Em meio às crises, o crente pode ver a
suficiência divina – No tempo de Abraão, a
terra estava enfrentando novamente um período de escassez.
Então,
Isaque foi buscar pastagem no território de Abimeleque, perto da fronteira com
o Egito.
Deus,
porém lhe apareceu e disse-lhe para não descer ao Egito e também renovou as
promessas que foram dadas ao seu pai Abraão dizendo: “Serei contigo e te
abençoarei”.
Assim como
seu pai, Isaque foi obediente e habitou em Gerar. Permanecendo em Gerar os
homens da terra se encantaram por Rebeca e com medo de morrer a confiança de
Isaque falhou ao dizer que Rebeca era sua irmã e não sua esposa (Gn 26.7), tal
qual seu pai (Gn12.13).
A beleza
de Sara fora destacada tal qual a beleza de Rebeca, porque era formosa de
aparência (Gn 12.14).
O temor de
Abraão e de Isaque de que uma mulher bonita poderia ser arrebatada por algum
chefe tribal injusto, deixando o seu marido morto, era justificado, motivo pelo
qual foi escolhido um mal menor, uma mentira, para salvar a vida.
Naturalmente,
é claro que a virtude da esposa seria assim sacrificada. No caso de Sara, no
Egito, nada é revelado se assim aconteceu com ela (Gn 20.6). Mas no caso de
Rebeca, vemos em (Gn 26.10) que nada lhe aconteceu.
Crise com os vizinhos – Deus manteve suas promessas de abençoar Isaque. Os
vizinhos filisteus ficaram enciumados porque tudo que Isaque fazia parecia dar
certo, e assim tentaram livrar-se dele.
A inveja é
uma força divisória, potente o suficiente para despedaçar a mais poderosa nação
ou os amigos mais íntimos.
Ao longo
da história dos judeus, os filisteus sempre foram inimigos de Israel. Sempre
procuraram apossar-se das terras de Israel e desfazer seu trabalho. Na história
de Abraão e Isaque, os filisteus tornaram-se seus inimigos por causa da prosperidade
de ambos.
No cap. 26
de Gênesis, a história se repete quando Isaque foi para a terra dos filisteus
em Gerar. Prosperou tanto que o próprio rei dos filisteus reconheceu que Isaque
era mais rico que ele (Gn 26.22).
A inveja é
um princípio ativo de hostilidade dirigido maliciosamente a um aspecto de
superioridade real ou suposta de outra pessoa. A inveja é como algo que faz
parte com que alguém tenha ressentimento contra outra pessoa por ter algo que
ele mesmo deseja, sem, porém, possuí-lo.
Em toda Bíblia
existe muitos textos que condena a inveja como algo que é repudiado por Deus. A
inveja ao sucesso de prosperidade de Isaque foi a razão que levou os filisteus
a entulharem os poços de água para que os pastores de Isaque não tivesse água
para dar ao gado.
Isaque,
com espírito pacífico evitou brigar com os filisteus, e sempre abria poços em
outro lugar, numa demonstração de bom senso e mansidão.
Cavando poços – A desolada área de Gerar estava localizada na
extremidade de um deserto. A água era tão preciosa quanto o ouro.
Se alguém
cavasse um poço estava reivindicando aquela terra. Alguns poços possuíam
trancas para que os ladrões não roubassem água.
Encher o
poço de água com sujeira era um ato de guerra, e também considerado um dos
crimes mais sérios que poderiam existir.
Isaque
tinha razão em revidar quando os filisteus arruinaram seus poços, mas ele
escolheu manter a paz. Ao final, os filisteus respeitaram pela sua paciência.
Por três
vezes Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras
disputas surgiram, Isaque partiu.
Finalmente,
houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar início a um grande
conflito, Isaque comprometeu-se com a paz.
Isaque é
um exemplo de homem obediente a Deus, humilde, gentil e manso.
Não ter ido
para o Egito foi um ato de obediência e fé. Ele mostrou confiar na provisão
divina e mesmo em tempos de escassez, pode experimentar o milagre de Deus em
sua vida.
Simbologia dos poços entulhados – Deus tem dado ao seu povo poços de água viva que rejuvenescem,
fertilizam, saciam a sede, como Jesus falou à mulher Samaritana: “Porque a agua
que eu lhe der se fará nele uma fonte de água viva” (Jo 4.14).
Na vida
cristã o Espírito nos leva a cavar poços de água que possam não apenas saciar a
nossa sede, mas que fertilizam a terra para a semeadura. Precisamos ter o
cuidado para que os filisteus modernos do mundo não entrem na igreja para
entulhar os poços abertos pelo Espírito Santo.
As águas
purificadoras precisam continuar a jorrarem na vida da igreja e dos crentes em
particular.
Os poços
que cavamos podem simbolizar as conquistas espirituais que fazemos, mas que são
alvos de invejas e porfia de nossos inimigos espirituais. Isaque dá uma lição de paciência e mansidão
em não revidar os ataques dos filisteus. Mão não desistiu de lutar pelos seus
objetivos.
Às vezes,
nossos inimigos procuram entulhar nossos poços com as pedras da censura, da
calúnia e da mentira para que desistamos de lutar.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD
CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus
de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e
outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário
Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário