Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 15.20-29
Reflexão: Os crentes que foram alcançados pela graça e vivem pela
fé, em Jesus Cristo, precisam ter uma visão missionária amorosa e abrangente.
Uma cosmovisão missionária é uma visão conceitual onde
nossas crenças fundamentais sobre a necessidade da evangelização mundial está
fundamentada no Ide da Grande Comissão e da Comissão Integral (Mt 28.18-20; Mc
16.15; Lc 24.46-49; Jo 20.21; At 1.8), que é o foco inquestionável do
Cristianismo desde o princípio.
O Cristianismo e a Cosmovisão Missionária é uma forma de
falar aos seres humanos, homens e mulheres, que podem ter seus pecados
perdoados e ficarem livres da condenação eterna através do sacrifício vicário
de nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário (Jo 8.32,36).
A Cosmovisão Missionária é uma visão de mundo e de vida.
A importância da igreja local em Missões – Podemos perceber na igreja evangélica brasileira uma
consciência missionária mais desenvolvida, e a igreja local precisa fortalecer
sua visão missionária e assumir uma posição bem definida e participativa na obra
de missões.
A obra missionária é basicamente uma responsabilidade da
igreja local, pois, esta é o celeiro de missionários. É da igreja local que
saem os recursos para as missões e por ela deve ser administrados.
A igreja local é que deve se preocupar com os povos não
alcançados, da cidade, da região e de
todo o mundo. Precisamos ter uma compreensão mais abrangente da grande
importância da igreja local na obra missionária (Rm 15.20-24).
Durante anos, o apóstolo Paulo pregou o evangelho “desde
Jerusalém e circunvizinhanças até o Ilírico” (Rm 15.19). É as suas atividades
nessas regiões que faz referência nos versículos 20 e 21.
No cap. 15 v. 20 Paulo menciona sua árdua tarefa na obra
de evangelização. Sua estratégia era pregar o evangelho onde Cristo ainda não
tinha sido anunciado.
O apóstolo tinha uma visão: Partir em busca de povos não
alcançados (Rm 15.21).
Sabemos pela narrativa de Atos, que durante muitos anos
Paulo pregou o evangelho aos gentios tendo como base a igreja de Antioquia da
Síria (At 13.1-3; 14.26-28; 15.30-36; 18.22,23).
A igreja de Antioquia da Síria era a base missionária do
apóstolo Paulo, Barnabé e de outros missionários. Durante aqueles anos de
trabalho vemos a igreja local inserida na estratégia de sua ação missionária.
Isso não mudou quando Paulo traçou seus objetivos para os
anos seguintes, preparando a igreja de Roma para torná-la um novo centro de
missões com o propósito de alcançar o Ocidente até à Espanha (Rm 15.22-28).
A necessidade de um planejamento
missionário: Estabelecer uma base –
Antes de Paulo ir para a Antioquia sua base missionária era a cidade de Tarso
da Cilícia onde evangelizou a região da Galácia (At 11.22-26).
Em sua primeira viagem missionária oficial sua base
missionária foi a Antioquia da Síria (At 13.1-3). Em sua segunda viagem
missionária sua base de missão foi Corinto (At 18.1-3, 9-11,18). Em sua
terceira viagem missionária sua base de missões foi a cidade de Éfeso (At
19.8-20).
Agora o apóstolo queria que a igreja de Roma fosse a sua
base missionária para evangelizar o Ocidente até à Espanha (Rm 15.20-24).
A necessidade de uma poderosa ação
espiritual na obra de missão – Paulo
estabeleceu três princípios para a expansão da obra de missão:
1.
Compromisso – Para o
apóstolo Paulo a pregação do evangelho não era um modismo a ser seguido, mas o
resultado de um compromisso sério com as pessoas e a obra de Jesus Cristo.
Paulo era um missionário que tinha compromisso. Dizia ele
“Sou devedor” (Rm 1.14). “Ai de mim se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). “Para
mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Fp 1.21). O seu compromisso era
pregar o evangelho “custe o que custar”.
2.
Como um homem que tinha o
coração na obra de Deus, Paulo também tinha uma visão pioneira: pregar a Cristo
onde ainda não fora anunciado (Rm 15.20,21).
Deus tem um propósito para o mundo e Paulo olhava o campo
missionário de acordo com a visão de Deus.
A igreja precisa estabelecer metas e estratégias claras e
específicas para os povos ainda não alcançados com a mensagem da salvação.
3.
Cooperação – Como
missionário Paulo cooperava com outros por causa da visão pioneira que possuía.
Isso não quer dizer que não se deve pregar o evangelho em lugares que já
existem igrejas.
Quanto mais igrejas melhor para a expansão do evangelho.
A questão é de prioridade. Paulo entendia que se devia
evitar duplicação a fim de facilitar o alcance de todos.
A missão deve ser integral assim como foi no ministério de
Jesus. A missão hoje deve estar preocupada com a pessoa como um todo.
A compaixão de Cristo pelos pobres e oprimidos deve ser
parte integral da proclamação do evangelho em seu nome. Não deve haver
separação entre o espiritual e o social.
A integração entre o evangelismo e a obra de socorro é o
desenvolvimento de ser efetiva, já que o alvo é a construção do reino de Deus.
O evangelismo quanto à ação social, apesar de ser
separados em função são inseparáveis em suas relações e são ambos essenciais
para o ministério integral da igreja de Cristo.
A igreja local deve entender que está dentro do contexto
da igreja mundial. A missão deve ser a
preocupação de todas as igrejas locais. A missão está em todos os continentes,
vem de todos os continentes, e é para todos os continentes.
Como o corpo da igreja é apenas um, devemos reconhecer que
todos os recursos da igreja de Cristo em todo o mundo deve ser de uso comuns, um
fundo comum para uma responsabilidade comum.
A missão deve ter uma face. O ver pode ajudar o crer, e o
experimentar pode levar a desejar.
Muitos cristãos não estão satisfeitos com simplesmente
orar e ofertar para missões. Eles e elas querem estar pessoalmente envolvidos.
Como o campo missionário está em todos os lugares e não
apenas em terras distantes, as oportunidades para um envolvimento prático em
missões se tornam infinitas.
A Grande Comissão de (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.46-49;
Jo 20.21; At 1.8), incorpora tanto as que chamamos de locais como as
estrangeiras.
Servir em casa por alguns anos e tomar parte num projeto
especial são uma boa preparação para qualquer ministério transcultural.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD
CPAD - 2º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.José Gonçalves.
GONÇALVES, José. Maravilhosa
Graça – O Evangelho de Jesus revelado na Carta aos Romanos. CPAD. RJaneiro 2016
Bíblia Missionária de Estudo. SBB (Almeida Revista e Atualizada)
NASH Ronald. Questões Últimas da Vida – Uma introdução à Filosofia. Editora
Cultura Cristã SPaulo, 2008
WINTER Halph D. e outros. Perspectivas do Movimento cristão Mundial –
Coletânea de textos der autores nacionais e estrangeiros explorando as
perspectivas bíblica, histórica, cultural e estratégica no movimento de
evangelização mundial. Edit. Vida Nova. SPaulo, 2009
KOHL, Manfred Waldemar e BARRO, Antonio Carlos. Missão Integral
Transformadora. Descoberta Editora Ltda. Paraná, 2006
GONZALEZ, Justo L. e ORLANDI, Carlos Cardoza. História do Movimento
Missionário. SPaulo, Hagnus 2008
VEITH, JR Edward Gene. Tempos Pós Modernos –
Uma avaliação cristã do pensamento da nossa cultura. SPaulo, Editora Cultura
Cristã, 1999
COLSON Charles & PEARCY Nancy. E Agora como Viveremos? RJaneiro,
CPAD, 2000
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