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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Lição 12 -Cosmovisão Missionária - 19.06.16 – EBD CPAD

 Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 15.20-29
Reflexão: Os crentes que foram alcançados pela graça e vivem pela fé, em Jesus Cristo, precisam ter uma visão missionária amorosa e abrangente.

Uma cosmovisão missionária é uma visão conceitual onde nossas crenças fundamentais sobre a necessidade da evangelização mundial está fundamentada no Ide da Grande Comissão e da Comissão Integral (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.46-49; Jo 20.21; At 1.8), que é o foco inquestionável do Cristianismo desde o princípio.

O Cristianismo e a Cosmovisão Missionária é uma forma de falar aos seres humanos, homens e mulheres, que podem ter seus pecados perdoados e ficarem livres da condenação eterna através do sacrifício vicário de nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário (Jo 8.32,36).
A Cosmovisão Missionária é uma visão de mundo e de vida.

A importância da igreja local em Missões – Podemos perceber na igreja evangélica brasileira uma consciência missionária mais desenvolvida, e a igreja local precisa fortalecer sua visão missionária e assumir uma posição bem definida e participativa na obra de missões.

A obra missionária é basicamente uma responsabilidade da igreja local, pois, esta é o celeiro de missionários. É da igreja local que saem os recursos para as missões e por ela deve ser administrados.

A igreja local é que deve se preocupar com os povos não alcançados, da cidade,   da região e de todo o mundo. Precisamos ter uma compreensão mais abrangente da grande importância da igreja local na obra missionária (Rm 15.20-24).
Durante anos, o apóstolo Paulo pregou o evangelho “desde Jerusalém e circunvizinhanças até o Ilírico” (Rm 15.19). É as suas atividades nessas regiões que faz referência nos versículos 20 e 21.

No cap. 15 v. 20 Paulo menciona sua árdua tarefa na obra de evangelização. Sua estratégia era pregar o evangelho onde Cristo ainda não tinha sido anunciado.
O apóstolo tinha uma visão: Partir em busca de povos não alcançados (Rm 15.21).


Sabemos pela narrativa de Atos, que durante muitos anos Paulo pregou o evangelho aos gentios tendo como base a igreja de Antioquia da Síria (At 13.1-3; 14.26-28; 15.30-36; 18.22,23).
A igreja de Antioquia da Síria era a base missionária do apóstolo Paulo, Barnabé e de outros missionários. Durante aqueles anos de trabalho vemos a igreja local inserida na estratégia de sua ação missionária.

Isso não mudou quando Paulo traçou seus objetivos para os anos seguintes, preparando a igreja de Roma para torná-la um novo centro de missões com o propósito de alcançar o Ocidente até à Espanha (Rm 15.22-28).

A necessidade de um planejamento missionário: Estabelecer uma base – Antes de Paulo ir para a Antioquia sua base missionária era a cidade de Tarso da Cilícia onde evangelizou a região da Galácia (At 11.22-26).

Em sua primeira viagem missionária oficial sua base missionária foi a Antioquia da Síria (At 13.1-3). Em sua segunda viagem missionária sua base de missão foi Corinto (At 18.1-3, 9-11,18). Em sua terceira viagem missionária sua base de missões foi a cidade de Éfeso (At 19.8-20).

Agora o apóstolo queria que a igreja de Roma fosse a sua base missionária para evangelizar o Ocidente até à Espanha (Rm 15.20-24).
A necessidade de uma poderosa ação espiritual na obra de missão – Paulo estabeleceu três princípios para a expansão da obra de missão:

1.            Compromisso – Para o apóstolo Paulo a pregação do evangelho não era um modismo a ser seguido, mas o resultado de um compromisso sério com as pessoas e a obra de Jesus Cristo.

Paulo era um missionário que tinha compromisso. Dizia ele “Sou devedor” (Rm 1.14). “Ai de mim se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). “Para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Fp 1.21). O seu compromisso era pregar o evangelho “custe o que custar”.

2.            Como um homem que tinha o coração na obra de Deus, Paulo também tinha uma visão pioneira: pregar a Cristo onde ainda não fora anunciado (Rm 15.20,21).
Deus tem um propósito para o mundo e Paulo olhava o campo missionário de acordo com a visão de Deus.

A igreja precisa estabelecer metas e estratégias claras e específicas para os povos ainda não alcançados com a mensagem da salvação.

3.            Cooperação – Como missionário Paulo cooperava com outros por causa da visão pioneira que possuía. Isso não quer dizer que não se deve pregar o evangelho em lugares que já existem igrejas.
Quanto mais igrejas melhor para a expansão do evangelho.
A questão é de prioridade. Paulo entendia que se devia evitar duplicação a fim de facilitar o alcance de todos.
A missão deve ser integral assim como foi no ministério de Jesus. A missão hoje deve estar preocupada com a pessoa como um todo.

A compaixão de Cristo pelos pobres e oprimidos deve ser parte integral da proclamação do evangelho em seu nome. Não deve haver separação entre o espiritual e o social.

A integração entre o evangelismo e a obra de socorro é o desenvolvimento de ser efetiva, já que o alvo é a construção do reino de Deus.

O evangelismo quanto à ação social, apesar de ser separados em função são inseparáveis em suas relações e são ambos essenciais para o ministério integral da igreja de Cristo.

A igreja local deve entender que está dentro do contexto da igreja mundial.  A missão deve ser a preocupação de todas as igrejas locais. A missão está em todos os continentes, vem de todos os continentes, e é para todos os continentes.

Como o corpo da igreja é apenas um, devemos reconhecer que todos os recursos da igreja de Cristo em todo o mundo deve ser de uso comuns, um fundo comum para uma responsabilidade comum.

A missão deve ter uma face. O ver pode ajudar o crer, e o experimentar pode levar a desejar.

Muitos cristãos não estão satisfeitos com simplesmente orar e ofertar para missões. Eles e elas querem estar pessoalmente envolvidos.
Como o campo missionário está em todos os lugares e não apenas em terras distantes, as oportunidades para um envolvimento prático em missões se tornam infinitas.

A Grande Comissão de (Mt 28.18-20; Mc 16.15; Lc 24.46-49; Jo 20.21; At 1.8), incorpora tanto as que chamamos de locais como as estrangeiras.
Servir em casa por alguns anos e tomar parte num projeto especial são uma boa preparação para qualquer ministério transcultural.


Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 2º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.José Gonçalves.
GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça – O Evangelho de Jesus revelado na Carta aos Romanos. CPAD. RJaneiro 2016
Bíblia Missionária de Estudo. SBB (Almeida Revista e Atualizada)
NASH Ronald. Questões Últimas da Vida – Uma introdução à Filosofia. Editora Cultura Cristã SPaulo, 2008
WINTER Halph D. e outros. Perspectivas do Movimento cristão Mundial – Coletânea de textos der autores nacionais e estrangeiros explorando as perspectivas bíblica, histórica, cultural e estratégica no movimento de evangelização mundial. Edit. Vida Nova. SPaulo, 2009
KOHL, Manfred Waldemar e BARRO, Antonio Carlos. Missão Integral Transformadora. Descoberta Editora Ltda. Paraná, 2006
GONZALEZ, Justo L. e ORLANDI, Carlos Cardoza. História do Movimento Missionário. SPaulo, Hagnus 2008
VEITH, JR Edward Gene. Tempos Pós Modernos – Uma avaliação cristã do pensamento da nossa cultura. SPaulo, Editora Cultura Cristã, 1999

COLSON Charles & PEARCY Nancy. E Agora como Viveremos? RJaneiro, CPAD, 2000

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