Abordagem de Conteúdos Transversalizados
com o Tema em Estudo
1º. Trimestre 2016
Mateus 24.29,30; Apocalipse 19.19,20;
20.1-3
Reflexão: A Vinda de Jesus para implantar o Milênio porá fim a
todas as forças do male dará início a um futuro glorioso na Terra.
O remanescente na Segunda Vinda: Passagens como (Ml 3.16. Ez 20.33-38; 37.11-28; Zc
13.8,9; Ap 7.1-8) entre outras passagens indicam claramente que, quando o
Senhor voltar à Terra, haverá um restante de crentes em Israel aguardando o seu
retorno.
Junto com essas a outras passagens, com
Mt 25.31-40, que mostram que haverá uma multidão de crentes dentre os gentios
que creram nele e aguardam o seu retorno.
Deve existir também um grupo de crentes
gentios que possam receber pela fé, os benefícios da aliança no seu reinado.
Esse grupo entra no milênio com um corpo natural, salvo, mas sem experimentar a
morte e a ressurreição.
Se a igreja estivesse na terra até a
Segunda Vinda, esses indivíduos teriam sido salvos e recebido uma posição na
igreja.Teriam sido arrebatados naquela hora e, consequentemente, não restaria
uma pessoa salva na terra.
Essas considerações tornam necessário o
arrebatamento pré-tribulacionista da igreja, para que Deus possa chamar e
preservar o remanescente durante a Tribulação e por meio deles cumprir as
promessas.
Os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel: Enquanto a igreja estiver na terra não existirá nenhum
salvo que experimente um relacionamento exclusivamente judaico. Todos são
salvos para receber uma posição no corpo de Cristo conforme indicado em (Cl
1.26-29; 3.11; Ef 2.14-22; 3.1-7).
Durante a Septuagésima Semana, a igreja
estará ausente. Deus sela cento e quarenta e quatro mil judeus – doze mil de cada tribo. De acordo com Ap.
7.14, haverá uma grande multidão que se converterá durante a Grande Tribulação,
pela pregação dos cento e quarenta e quatro mil.
Esse novo relacionamento de Deus com
Israel, separando-o por identidade nacional e mandando-os como representante às
nações no lugar das testemunhas da igreja, indica que a igreja não estará mais
na terra.
Cronologia do livro de Apocalipse: Os capítulos 1 a 3 apresentam o desenvolvimento da
igreja na presente época. Os capítulos 4 a 11, abrangem os acontecimentos de
toda a Septuagésima Semana e concluem com o Retorno de Cristo para reinar na
terra (Ap 11.15-28).
Desse modo os Selos ocorrem nos primeiros
três anos e meio, e as Trombetas se referem aos últimos três anos e meio. De
acordo com as instruções dadas a João em 10.11, os capítulos 12 a 19 examinam a
Septuagésima Semana, com o objetivo de revelar os atores no palco desse drama
histórico.
Essa cronologia torna impossível a perspectiva
mesotribulacionista, pois o suposto arrebatamento mesotribulacionista de
11.15-18 é, na verdade, o retorno pós tribulacionista à Terra, e não o
Arrebatamento.
Isso fornece mais evidências para a posição do Arrebatamento pré tribulacionista.
A Segunda Vinda será literal e visível, a fim de cumprir
as promessas feitas na Palavra de Deus a respeito de sua volta (At 1.11; Ap 1.7;
Mt 24.30).
Ele voltará a este mundo, ao mesmo Monte das Oliveiras de onde ascendeu (At 1.11; Zc 14.4). Virá em chamas de fogo (2Ts 1.8), nas nuvens do Céu com grande poder e glória (Mt 24.29,30; 1 Pe 1.7; 4.13).
Uma multidão de anjos e a Igreja virão com ele (1Ts 3.13; Jd 14). Todo olho o verá (Ap 1.7). Ele destruirá o Anticristo (2Ts 2.8), e se assentará no seu trono para julgar (Mt 25.31; Ap 5.13). Todas as nações remanescentes serão reunidas perante ele para serem julgadas (Mt 25.32).
Ele terá o trono de Davi (Is 9.6,7; Lc 1.32; Ez 21.25-27). Esse trono será sobre a Terra e não no Céu (Jr 23.5,6). Ele estabelecerá o seu reino (Dn 7.13,14) e reinará sobre todos os seus santos (Dn 7.18-27; Ap 5.10).
Todos os reis e nações o servirão (Sl 72.11; Is 49.6,7; Ap 15.4). Os reinos deste mundo se tornarão o seu reino (Zc 9.10; Ap 11.15). E a ele ocorrerão os povos (Gn 49.10) e todo joelho se dobrará diante dele (Is 45.23; Fp 2.9-11). As nações subirão para adorar o rei (Zc 14.16; Sl 86.9). Ele edificará Sião (Sl 102.16). Seu trono será em Jerusalém (Jr 3.17; Is 33.20,21).
Os apóstolos se sentarão em doze tronos para julgar as
doze tribos de Israel (Mt 19.28; Lc 22.28-30).
Ele governará todas as nações (Sl 2.8,9; Ap 2.27). Ele
reinará em juízo e justiça (Sl 9.7). O templo será reconstruído em Jerusalém
(Ez 40 – 48), e a glória do Senhor entrará nele (Ez 43.2-5; Is 44.4).
O deserto se transformará em pomar e florescerá como a
rosa (Is 32.15; 35.1,2).
Todo plano de aliança com Israel, ainda não cumprido torna
obrigatória a Segunda Vinda do Messias à Terra.
João descreve a Segunda Vinda com palavras dramáticas: “E vi o Céu aberto, e eis um cavalo braço. O que estava sentado sobre ele chama-se fiel e verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos que está no Céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saia uma aguda espada para ferir as nações (Ap 19.11-15).
Essas preciosas verdades sobre o
retorno de Cristo, as quais constituem um dos grandes fundamentos da fé, e são
aceitas por todos cristãos ortodoxos, são um verdadeiro teste de ortodoxia.
O fato de o debate interno sobre o Milênio não ser um
teste de ortodoxia não significa que este seja um assunto de menor importância.
Podemos dizer que, a Hermenêutica literal é uma Hermenêutica
fundamental. Embora não represente uma doutrina fundamental. Isso porque os pré-
milenaristas são menos propensos a cair no liberalismo.
Enquanto aqueles que fazem da profecia uma alegoria são
mais inclinados a espiritualizar doutrinas inegociáveis.
A aliança incondicional abraâmica ainda não se cumpriu,
mas se cumprirá em um futuro reino messiânico, porque os dons e a vocação de
Deus são sem arrependimento (Rm 11.29).
A eterna promessa do
trono a Davi ainda não se cumpriu. O compromisso incondicional de um
futuro
reino messiânico, político e terreno pode ser encontrado em (2Sm 7.11-16).
Embora
Davi desejasse construir uma casa para o Senhor, Deus declarou que ele mesmo
iria construir uma casa para Davi, uma dinastia a partir da qual o Messias iria
reinar no trono de Davi (Sl 89.20-37). O Antigo Testamento termina com Israel esperando o Reino
Messiânico.
Durante os anos que antecederam o fim do Antigo Testamento
(400 a.C.), os profetas aguardavam ansiosos pelo ainda futuro reino messiânico.
Isaias havia profetizado a respeito do Messias:
“O principado esta sobre os seus
ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai das
Eternidade, Príncipe da Paz. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim,
sobre o Trono de Davi e no seu reino, para o formar e o fortificar em juízo e em
justiça” (Is 9.6,7; 16.5).
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 1º. Trimestre 2016.
Comentarista: Pr.Elinaldo Renovato
RENOVATO Elinaldo. O Final de Todas as Coisas – Esperança
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TOGNINI, Enéas. O
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Teologia Sistemática: Pecado – Salvação. A Igreja –As Últimas Coisas. SBB – Rio
de Janeiro 2010
HINDSON T. Lahaye Ed.
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CPAD. RJaneiro, 2010.
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