Abordagem de Conteúdos Transversalizados
com o Tema em Estudo
1º. Trimestre 2016
Mateus 22.1-14; Apocalipse 19.7-9
Reflexão: Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo
estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.
O simbolismo do noivo e da noiva, que apresenta Cristo nas
suas relações com a igreja, fala desse amor eterno que sobrepõe todo
entendimento da unidade entre Cristo e a igreja, e da autoridade e posição a
ser conferida á igreja nas eras vindouras.
Os principais aspectos da verdade são tipificados no
relacionamento da noiva que não poderiam ser apresentados de outro modo.
Muitas coisas das bênçãos divinas são determinadas para
Israel, e tudo isso está previsto nos pactos e nas profecias. Mas nenhum pacto
ou profecia traz essa nação à cidadania celestial ou para uma união de
casamento com Cristo.
A igreja é um grupo de eleitos chamados dentre judeus e
gentios e deve estar para sempre com Cristo em sua mais alta glória.
Em muitos trechos do NT, a relação entre Cristo e a igreja
é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva (Jo 3.29; Rm 7.4; 2Co 11;2;
Ef 5.25-33; Ap 19.7-9; 21 – 22.7). Na
translação da igreja, Cristo aparece como o noivo que leva a noiva consigo para
que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um.
Esse casamento ocorre logo a seguir os acontecimentos do “Bema”
de Cristo, visto que, quando a
igreja surge, já está com os atos de justiça dos
santos (Ap 19.8), que só pode referir-se ás coisas que foram aceitas no Tribunal
de Cristo.
Assim, as Bodas deve ocorrer entre o “Bema” de Cristo e a
Segunda Vinda. O local das Bodas será o Céu, visto que quando o Senhor retornar
a igreja virá com ele nos ares (Ap 19.14; Fp 3.20,21).
As Bodas do Cordeiro constituem um acontecimento exclusivo
entre Cristo e a igreja, que são os redimidos de Pentecostes até o Arrebatamento.
A ressurreição dos santos do AT, e a conversão total de
Israel só ocorrerá na Segunda Vinda de Cristo em glória (Dn 12.1-3; Is
26.19-21; Ap 20.4-6; Zc 14.4; 12.10-14).
Naquela ocasião também ressuscitarão os mártires da Grande
Tribulação. É necessário distinguir as Bodas do Cordeiro da Ceia de Casamento,
conforme relatado na parábola de Mt 22.1-14. As Bodas do Cordeiro referem-se
particularmente á igreja e ocorrerá no Céu. A Ceia de Casamento inclui Israel,
os santos do AT e os mártires da Grande Tribulação – e acontecerá na Terra (Mt
25.1-13).
As Bodas acontecerá no Céu; a Ceia de Casamento é
localizada na Terra.
“Chafer” diz: Que é preciso distinguir entre Bodas do
Cordeiro, que ocorre no Céu e são celebradas antes do retorno de Cristo (Ap
19.7-9), e a Ceia das Bodas que é celebrada na Terra depois do retorno de
Cristo no final da Grande Tribulação para destruir o Anticristo e estabelecer o
seu Reino Milenial (Mt 25.10; Lc 12.37).
A primeira celebração acontece no Céu antes da Segunda
Vinda, a segunda celebração acontece na Terra, após a Segunda Vinda, conforme
explicou Jesus em Mt 8.11.
A igreja como noiva do Cordeiro, a segunda pessoa da Trindade,
alcança uma posição exaltada, em virtude de sua majestade infinita que não
poderá ser conseguida por outra criatura qualquer.
O próprio Senhor falou dessa exaltação sublime quando
disse: “E, se eu for e vos preparar
lugar, virei; outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu
estiver, estejais vós também (Jo 14.3).
“Pai, desejo que
onde eu estou estejam comigo também aqueles que me tens dado, para verem a
minha glória, a qual me deste; pois me amaste antes da fundação do mundo”
(Jo 17.24).
O próprio lugar ao qual ele se refere está preparado
especialmente, como se nenhuma esfera de glória existente pudesse ser digna de
sua noiva.
Uma meditação momentânea sobre a exaltação do Filho de
Deus e sobre a realidade incomparável dela em relação ao todo e à eternidade, à
Terra e ao Céu, e aos homens e aos anjos, de que a igreja terá sido chamada e
preparada sem mancha ou ruga ou qualquer coisa semelhante, obrigará a conclusão
de que a exaltação da igreja é, igual a do seu noivo, e muito acima dos
principados e potestades.
Desta exaltação, está dito: “Que operou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o
sentar-se á direita nos céus, muito acima de todo principado, e poder, e
domínio, e de todo nome que se nomeia não só neste século, mas também no
vindouro” (Ef 1.20, 21). A igreja, a noiva de Cristo será glorificada com
ele.
Para refletir: A prova de que a festa das Bodas acontece na terra, e a
deque um estranho sem roupas apropriadas estava no banquete conforme lemos em
Mt 22.11-13), e também de que muitos são chamados e poucos são os escolhidos.
Chamados, são todos os convidados que rejeitaram o
convite. Escolhidos, são todos aqueles que aceitaram o convite (Mt 22.14). O
tempo de duração do banquete nupcial é o Milênio
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 1º. Trimestre 2016.
Comentarista: Pr.Elinaldo Renovato
RENOVATO Elinaldo. O Final de Todas as Coisas – Esperança
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GILBERTO, Antonio e ANDRADE Claudionor...ZIBORDI, Ciro
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