Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
Exodo 20.4-6; Deuteronômio 4. 15-19
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Reflexão: “Não farás para ti imagem de escultura nem semelhança alguma do
que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da
terra.....” (Dt 5.8-10).
Este mandamento fala da nossa perspectiva de Deus. Qual é a dimensão de
nosso Deus? Temos o direito de formar imagens de Deus ou de Jesus Cristo?
Como Deus se revela? A Bíblia nos ensina com muita clareza que não
devemos fazer ou ter imagens de Deus. O conceito de imagem na mente do
idólatra não é apenas uma semelhança do ser representado, mas em certo
sentido é ele mesmo.
A imagem é coberta por uma força demoníaca que se comunica com o
adorador, estabelecendo um laço de afetividade com aquele ídolo. Em outras
palavras a imagem é uma representação de alguma coisa real ou irreal, física
ou metafísica por desenho, pintura ou escultura de projeção humana.
Este segundo mandamento preceitua o verdadeiro culto a Deus como disse
Jesus à mulher samaritana. (Jo 4.24) – “Deus é Espírito, e importa que os
verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
Dentro da Teologia católica romana a adoração às imagens não viola os
mandamentos, chegando ao absurdo de afirmar que no tabernáculo tinha
querubins e que Moisés fez a serpente de bronze (Ex 25.10-22; 1Re 6.23-28;
7.23 – 26; Nm 21.8; Jo 3.14,15).
Estes argumentos não têm sustentação pois os querubins estão na arca dentro
do Santo dos Santos e ninguém os via a não ser o sumo sacerdote uma vez
A serpente de metal quando começou a ser adorada há uns seiscentos anos
depois, o rei Ezequias tirou os autos, quebrou as estátuas e deitou abaixo os
bosques,
e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até aquele
dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam de Neustã. (Ex
26.33; Lv 16.2; Hb 9.3-5; 2Re 18.4). Mesmo assim tudo eram figuras e sobre os
bens futuros (Hb 9.5-9; Jo 3.14,15).
Em Ex 34.17 temos a proibição de fazer deuses fundidos. Construir um deus
ou uma imagem divina através do processo de fundição: Não farás para ti
deuses fundidos.
Esta severa advertência fora feita depois que Israel fez o bezerro de ouro e
Deus renovou a aliança com o povo escolhido. Em Lv 19.4, lemos: “Não vos
virareis para os ídolos, nem fareis imagens de fundição (Lv 26.1).
Na Bíblia encontramos exemplos terríveis de uso de imagens com objetivo de
ter algumas vantagens sobre os demais, visto que quem possuísse os ídolos
da família tinha direito à maior parte da herança com a morte dos pais;
a exemplo de Raquel, esposa de Jacó (Gn 31.19).
Em juízes 17.3; 18.30; Dt 4.15-18. Temos vários exemplos de uso de imagens
– nunca aprovado por Deus e que trouxe muitos prejuízos à nação de Israel
(1Re 12.28-31; 14.23).
Em Dt 4.19.20, temos a advertência de que o homem não deve reverenciar as
estrelas, a lua e o sol. Muitas vezes deparamo-nos com esta forma de idolatria
nas religiões animistas, nas culturas indígenas ou no velho culto babilônico
chamado astrologia.
A astrologia não tem nenhuma relação com a astronomia, enquanto a
astronomia é uma ciência moderna e avançada que estuda a constelação física
das estrelas e o universo em geral. A chamada astrologia é a arte metafísica de
adivinhar por meio de astros.
O povo de Deus na antiga aliança foi fortemente advertido contra a astrologia.
Os judeus receberam instruções proféticas para que não temessem àqueles
que seguem ou exercem essas práticas (Is 44. 25; Jr 10.2).
O profeta Isaias ainda fala do cansaço e da fadiga daqueles que consultam
inutilmente os astros (Is 47.13). É digno de nota que neste mesmo capítulo
Isaias fala da destruição da Babilônia, onde a astrologia era a religião oficial.
No livro de Daniel percebemos que o poder e a influência da astrologia são
bastante limitados. Os astrólogos babilônicos não conseguiram interpretar os
sonhos do rei Nabucodonosor (Dn 2.27).
Foi a adoração aos exércitos dos céus uma referência à fenomenologia
astrológica que levou as dez tribos do norte ao cativeiro assírio.
No reinado do ímpio Manassés, Judá, prostrou-se diante dos exércitos dos
céus (2 Re 21.3).
A influência da astrologia babilônica foi interrompida pelo piedoso rei Josias (2
Re 23.5). Aqueles você consulta horóscopo saiba que a maldição de Deus está
sobre ele e sua família.
Nos dias vetero testamentário quem quebrasse isto era maldito e abominável
perante o Senhor e o povo dirá amém (Dt 27.15).
Existe hoje um abominável seguimento dito “cristão” que trocou a adoração ao
Deus vivo e verdadeiro por uma forma de adoração que se assemelha em tudo
ao antigo paganismo.
Por exemplo: o culto às mulheres de um determinado grupo cristão paganizado
tem sua origem em Babel ou Babilônia.
Foi lá que surgiu todas as formas de idolatria em uma rebelião contra Deus.
Contrariando as ordens de Deus de se espalharem sobre a terra, Ninrode
construiu nas planícies de Sinai uma cidade e uma torre cujo topo chegasse
aos céus. (Gn 11.4).
Esta foi a primeira rebelião contra Deus depois do dilúvio, a torre era um
zigurate, que servia como templo para adoração das estrelas. Foi em Babel
que a primeira mulher foi adorada como mãe de “Deus” – Semíramis e seu
abominável bebê.
Segundo fontes históricas, Semíramis teve um filho a quem chamou Tamuz,
que teria sido concebido de forma “miraculosa”. Conforme a tradição dos
babilônicos, Tamuz foi morto por um animal selvagem e miraculosamente
ressuscitou.
Com o tempo, a lenda de Semíramis e Tamuz espalhou-se pelo mundo, mas
os nomes de seus personagens foram alterados conforme cada cultura e
Na Assíria essa mesma mãe agora é Ishtar, e o filho Tamuz; na Fenícia eram
Astarote e Baal; no Egito, Isis e Osiris, ou Horus; na Grécia eram Afrodite e
Héros e em Roma Vênus e Cupido.
Essa nova Babilônia tornou-se a mãe de todas as prostituições. A sede deste
abominável “cristianismo” está em um determinado país por esse mundo àfora.
Essa adoração às mulheres como mãe de Deus, é cantado em versos e prosas
por cantores famosos.
Embora, muitos destes conheçam os fundamentos da idolatria, mesmo assim,
dedicam sua vida a propagação do abominável culto à essas citadas mulheres
que eles chamam “mãe de Deus”.
Na antiguidade o paganismo tinha espalhado pelo mundo muitos centros de
idolatria. O maior e mais famoso ficava na cidade de Éfeso, na Ásia Menor.
O templo da grande deusa Diana dos Efésios que toda Ásia e o mundo
venerava (At 19.26-28, 34).
Se pararmos um pouco para analisar, é exatamente isto que acontece no
Brasil. Cada região ou cidade tem seu nicho de idolatria para as várias versões
de “santos” e “santas”.
A Bíblia deixa bem claro que há uma maldição de Deus sobre cada adorador
de imagens de escultura (Dt 5.8-10).
“Não farás para ti imagem de escultura nem semelhança alguma do que há em
cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Não te encurvarás a elas, nem as servirás, porque Eu, o Senhor teu Deus, sou
Deus zeloso que visito a maldade dos pais sobre os filhos, até à terceira e
quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares
aos que me amam e guardam os meus mandamentos” (Dt 5.8-10).
Fonte de pesquisa: SOARES Esequias – Comentarista da Revista do Mestre – EBD CPAD – 1tri 2015
SOARES Esequias. Os Dez Mandamentos – Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. CPAD. 1ª.
Edição. RJaneiro, Outubro / 014.
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CHAFFER. Teologia Sistemática – Vl.8 Editora Hagnus. SPaulo, 2003.
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PORTELA, Solano. A Lei de Deus Hoje. Editora Os Puritanos. SPaulo, 2000
KEVAN, Ernest. A Lei Moral. Editora Os Puritanos. SPaulo, 2000
Bíblia de Estudo Macartur – Versão Almeida Revista e Atualizada
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