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sábado, 15 de novembro de 2014

Integridade em Tempo de Crise – Lição 07 – EBD CPAD – 4º. Tri 16.11.14

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Daniel 6.3-5, 10,11,15,16,20

 I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:.

1. Saber que Daniel era um homem íntegro, mesmo vivendo em um meio corrompido.
2. Analisar o caráter íntegro de Daniel.
3. Compreender porque Daniel foi para a cova dos leões.

CONSIDERAÇÕES
O capítulo 6 de Daniel começa assim: “Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a 120 sátrapas, que estivessem por todo o reino; e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos quais estes sátrapas dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelece-lo sobre todo o reino” Dn 6.1-3).
Daniel um homem íntegro em um meio político corrupto, que não transigiu com sua fé em Deus (Dn 6.1-16) – Depois da conquista medo-persa, Dario, era um tipo de vice-rei de Ciro da Pérsia.  
Entretanto, foi Dario, um rei sobre o reino,  especialmente, sobre os caldeus. 
O poder de mando, era maior com Ciro, da Pérsia que era rei sobre todo o império. Vários textos bíblicos comprovam esse fato (Is 44.21 – 45.5; 2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4).
Independente da discussão sobre quem reinava, de fato, é o nome de Dario que aparece no início do capítulo 6 de Daniel.
Daniel ocupou uma posição de honra no governo de Dario assim como ocupava no reinado de Nabucodonosor.
Alguns historiadores acreditam que Dario conheceu Daniel na noite da tomada de Babilônia, como sendo o terceiro do reino babilônico.
Por isso, colocou-o como um dos presidentes do reino. Pelo fato de Daniel ter um espírito excelente distinguiu-se dentre os demais.
O rei então, pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino, o que veio a despertar a inveja dos demais presidentes e dos 120 sátrapas.
Estes eram babilônios e medos, ao passo que Daniel era apenas um cativo de Judá, um exilado. Como poderia esse cativo estar acima deles?
A integridade e lealdade de Daniel eram tão pungentes que eles não encontravam nada de que pudessem acusa-lo.
Então tramaram alguma coisa que prejudicasse a relação de Daniel com o rei e com o reino. Nada relacionado com dinheiro ou com o uso indevido de propriedades do reino, ou alguma desobediências às ordens do rei, nem mesmo qualquer tipo de vício.
Os presidentes e os sátrapas queriam tirar Daniel do cargo, procurando algo de que o acusar. Mas Daniel era fiel e não se achou nele culpa, erro nem vício algum.
Porém, os seus inimigos persistiram em procurar algo contra ele. Por fim, encontraram uma maneira de prejudica-lo.
Aconselharam ao rei que estabelecesse um decreto e fizesse firme o interdito, que todo homem que, por espaço de 30 dias, fizesse petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não ao rei, fosse lançado na cova dos leões (Dn 6.7).
Isso agradou a Dario, pois o exaltou e ele assinou o interdito, o qual passou a ser irrevogável conforme a lei dos medos e dos persas.
Daniel quando soube que a escritura estava assinada continuou a fazer como era seu costume.
Entrou em sua casa, e, em cima, no seu quarto, onde se via janelas abertas da banda de Jerusalém, três vezes no dia se punha de joelhos, orava e dava graças diante do seu Deus (Dn 6.10).
Estava disposto a ser lançado na cova dos leões por causa da sua adoração a Deus. Daniel era um homem totalmente dedicado a Deus independente das circunstâncias. Por isso ele foi chamado de justo pelo próprio Deus (Ez 14,14,20).
Aqui aprendemos uma lição: Devemos ter o hábito de orar sempre (1Ts 5.17).
Aqueles homens foram até Daniel e o acharam orando a Deus.
Assim tiveram com que acusa-lo perante o rei (Dn 6.11-13).  Dario ficou muito triste, pois estimava Daniel, que, com a sua sabedoria, era-lhe útil no reino.
Empenhou-se então para salvá-lo, sem contudo obter êxito, pois era lei dos medos e dos persas que nenhum interdito que o rei sancionasse poderia ser mudado.
Daniel nas cova dos leões (D 6.16-24) – Então o rei ordenou que Daniel fosse lançado na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre” (Dn 6.16).
Foi trazido uma pedra e posta sobre a boca da cova e selada a entrada. Naquela noite o rei não comeu nem dormiu.
Pela manhã ao romper do dia levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste:
Daniel servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?” (Dn 6.20).
O rei admitia uma ligeira possibilidade de que o Deus de Daniel pudesse livrá-lo. Então Daniel falou ao rei: “Ó rei, vive para sempre!
O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca aos, leões, para que não me fizesse dano, porque foi achado em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum. Então o rei se alegrou sobremaneira e mandou tirá-lo dali” (Dn 6.21-23).
Esse livramento de Daniel na cova dos leões foi citado na galeria dos heróis da fé (Hb 11.33,34), que dizem: “Os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo”.
Essas foram as experiências de Daniel na cova dos leões e de seus três companheiros na fornalha ardente.
Daniel foi salvo, não porque os leões não tinha fome, mas porque Deus havia enviado seu anjo para fechar-lhes a boca.
Depois que Daniel foi tirado da cova dos leões, o rei ordenou que nela fossem lançados os acusadores com suas mulheres e filhos.
Ainda não tinham chegado ao fundo da cova e já os leões se apoderaram deles e lhes esmigalharam os ossos (Dn 6.24). 
Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro. Daniel já tinha sido próspero no reinado de Nabucodonosor, como também nos reinados de Dario e de Ciro.
Cremos que o decreto de Ciro registrado em Ed 1, tem muito a ver com Daniel, que viu no livro de Jeremias que o número de anos (Jr 25.11,12; Dn 9.1,2), e que os 70 anos de cativeiro haviam se cumprido.
É muito provável que Daniel tenha falado isso para Ciro o persa. Certamente, Daniel conhecia também as profecias a respeito dele contidas em Isaias 42, 44 e 45.
E deve ter lhe dito que mais ou menos 160 anos antes, as Escrituras já haviam profetizado a respeito dele, citando-o por nome, e que ele iria conquistar as nações.

Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elienai Cabral).
CABRAL. Elienai. Integridade Moral e Espiritual – O legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje. RJaneiro, 2014. CPAD
ARCHER .Gleason. Enciclopédia de Temas Bíblicos. SPaulo, 2001. Editora Vida - ERICKSON. Milard J. Escatologia – A polêmica em torno do Milênio. SPaulo, 2010. Ed. Vida Nova
BALDWIN, Joyce C. Daniel – Introdução e Comentário. SPaulo, 2008. Ed. Vida Nova
GRONINGEN, Gerad Van. Revelação Messiânica no AT. SPaulo, 2003. Editora Cultura Cristã
YULAM, Dong. Daniel – O Destino do Governo humano na Economia de Deus. SPaulo, 1993 – Edit. Árvore da Vida
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento com recursos adicionais.RJaneiro, 2010. Edit. Central Gospel Ltda.
Bíblia de Estudo Cronológico. SPaulo. Editora Vida
TOGNINO, Enéas. O Arrebatamento da Igreja. SPaulo, 1970. Edições Enéas Tognino.

GILBERTO Antonio. Daniel e Apocalipse. RJaneiro, 2001 - CPAD

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