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quinta-feira, 8 de maio de 2014

O Ministério de Apóstolo – Lição 06 – 2º. Tri EBD CPAD – 11.05.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Efésios 4.7-16     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Analisar biblicamente o colégio apostólico
  2. Descrever o ministério apostólico de Paulo
  3. Conscientizar-se a respeito da apostolicidade atual

CONSIDERAÇÕES:
Os apóstolos foram embaixadores especiais do colégio apostólico, diferentes dos profetas e dos atuais ministros da Palavra. Na história da igreja e do mundo, eles ocuparam uma posição única e têm uma importância peculiar.
Por essa razão, este assunto merece uma discussão especial. Antes de sua ascensão, Jesus predisse repetidas vezes que eles deveriam testemunhar somente depois que recebessem o Espírito Santo e fossem revestidos de poder (At 1.8; Jo 20.22).
Até que essa promessa fosse cumprida eles deveriam permanecer ocultos em Jerusalém. E quando eles estendessem o estandarte da cruz, começando por Jerusalém até aos confins da terra, deveriam apelar para o poder do Espírito Santo (Lc 24.47-49), como o segredo de sua existência.
Pelo pecado, muitas coisas se tornaram impuras. Antes que o pecado entrasse no mundo todas as coisas eram santas; essa parte da criação que se tornou corrompida permanece em oposição a Deus e a tudo que é santo. Por essa razão, nós confessamos que os apóstolos de Jesus foram separados ao serviço do santo Reino de Deus e qualificados para sua vocação pelo poder do Espírito Santo.
Os apóstolos de Cristo foram homens que seguiram as pegadas do Mestre, desde o batismo de João até o dia em que ele foi recebido nos céus (At 1.21-26). Por isso, seus nomes estão escritos nos fundamentos do muro da Jerusalém Celestial (Ap 21.14).
Portanto, entende-se por colégío apostólico o grupo de doze homens que Jesus escolheu de entre os seus discípulos, os quais os chamou de apóstolos (Lc 6.12-16; Mt 10.1-4;Mc 3.13-19). Jesus vocacionou e os enviou a pregar o evangelho (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Mas antes de sair pelo mundo a pregar o evangelho, os onze escolheram Matias para compor o lugar deixado por Judas, o Iscariotes (At 1.15-26).
Os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da igreja no mundo. Sendo primeiro, revestidos de poder pelo Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-36). Para estes doze homens não há substituto; eles andaram com Jesus durante o seu ministério desde o batismo do Senhor no rio Jordão (Mt 3.13-17; 4.23-25), conviveram com ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23), e receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23; Mc 16.17,18; At 2.4). Somente esses doze apóstolos do Cordeiro têm seus nomes escritos nos fundamentos do muro da santa cidade – a Nova Jerusalém (Ap 21.14).
O apóstolo Paulo – Quem exatamente eram os apóstolos? Quantos apóstolos haviam? Quais eram os requisitos para ser considerado apóstolo? Será que ainda temos apóstolos em nossos dias? Só será possível compreender bem estas perguntas se entendermos o significado da palavra apóstolo. Em nossos dias, muitos usam a palavra apóstolo em sentido amplo; dizem que apóstolos são aqueles eficientes plantadores de igreja ou algum importante pioneiro no trabalho missionário.
Exemplo: William Carey – considerado o Apóstolo da Índia.  Se olharmos neste sentido, ainda há apóstolos nos dias de hoje, pois temos em nossos dias muitos missionários e plantadores de igrejas, em missões transcultural.
Existe um sentido geral para a palavra grega apóstolos e (“apóstolo”), com o sentido de mensageiro ou aquele que é enviado, o termo grego é usado nesse sentido em três ocasiões no NT (Jo 3.16; 2Co 8.23; Fp 2.25). Mas essas passagens não mencionam o ofício dos apóstolos de Jesus Cristo, que é o sentido mais aceito no NT, mas existe outro sentido para a palavra “apóstolo” no NT.
A palavra normalmente se refere a um ofício em especial – os apóstolos de Jesus Cristo. Nesse sentido mais restrito não há mais apóstolos hoje e não se deve esperam que surjam outros. As qualificações para que alguém fosse considerado um apóstolo eram: a) Ter visto Jesus depois de sua ressurreição com os próprios olhos. b) Deviam ser testemunha ocular de sua ressurreição. c) Ter sido especialmente comissionado por Cristo (At 1.22).
Foi aos apóstolos que Jesus se apresentou depois de sua ressurreição (At 1.2,3; 4.33; Jo 20.19-21). Paulo reivindica o fato de ele ter realmente cumprido esse requisito mesmo tendo sido de forma incomum, na Estrada de Damasco. E Jesus o nomeou apóstolo (At 9.4-8, 10-18; 26.15-18; At 22.7; 1Co 1.1; 2Co 1.1; Gl 1.1, 15-19).
Mesmo assim com muita humildade Paulo reconheceu que não pertenceu ao colégio apostólico, porém Paulo não estava entre aqueles que ouviram Jesus dizer: “E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações” (Lc 22.28).
O fato de ter visto Cristo, não é condição determinante. Paulo também viu (1Co 9.1,2), Porém, terem aceito seu chamado diretamente de sua parte, terem caminhado com ele três anos ao seu lado ouvindo suas palavras, vendo seus milagres, tendo comido e dormido ao seu lado, mesmo ele não tendo onde reclinar a cabeça (Mt 8.20).
Só os doze compartilharam momentos expressivos da humildade assim como da sua divindade (Jo 1.1; 10.30; 14.9; 2Pe 1.16-18; 1Jo 1.1,2). Paulo e Barnabé foram reconhecidos como apóstolos (At 14.14) e Tiago, irmão de Jesus (Gl 1.19; At 15.13-21).
Dom Ministerial de Apóstolo – O ministério de Apóstolo no sentido dos doze não existe mais; ele é restrito e exclusivo aos apóstolos originais que andaram com Jesus, do batismo de João até sua subida aos céus. Estes, não têm sucessores (At 1.21,22). Hoje, temos o dom ministerial de apóstolo (Ef 4.11,12).
O objetivo desses homens dados como dom à igreja por Deus, seus ministérios têm por finalidade á edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12), e a unidade do Espírito (Ef 4.3). Esses homens, eram de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com o poder do Espírito Santo para defrontar-se com os poderes das trevas e confirmar o evangelho com milagres. Cuidavam do estabelecimento de igrejas, na verdade e pureza apostólica.
Eram servos intinerantes que arriscavam a vida em favor do evangelho (At 11.21-26; 13.50; 14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e oração, e cheios do Espírito Santo (At 11,23-25; 13.2-5, 46-52; 14.1-7, 21-23).



Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 – CPAD - GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida - GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida - BARCLAY, William. As Obras da Carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova - SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª. reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda. - CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova   A Obra do Espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã. Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD – SILVA, Severino Pedro Pr. As Sete Colunas da Sabedoria Rio de Janeiro 2010. CPAD 1ª. Edição – ARAMIS de. Barros - Doze Homens e uma Missão. São Paulo 2006 – Editora Hagnos 1ª. Edição. 

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