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quinta-feira, 29 de maio de 2014

O Ministério de Pastor – Lição 09 – 2º. Tri EBD CPAD –01.06.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Jo 10.11,14; Tito 1.7-11; 1Pe 5.2-4     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1. Reconhecer o papel fundamental de Jesus como o sumo pastor.
2. Classificar as características de um verdadeiro pastor.
3. Conscientizar-se da missão do ministério pastoral.

CONSIDERAÇÕES:

Em termos bíblicos, o cargo de pastor é dar condições para o “aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério” (Ef 4.11-16).
O pastor tem a função específica de fazer que as outras partes do corpo de Cristo trabalhem. É decisivo incorporar o desígnio de Deus para o pastor em sua descrição do cargo que desempenha.
O título “pastor” é o termo de ternura que designa a tarefa do ministro de apascentar, de pastorear, a qual exige afetividade, renúncia e amor. No AT, “pastor” é alguém que, literalmente, cuida de ovelhas.
No hebraico a palavra correspondente é “raah”, baseada na ideia de  “cuidar dos rebanhos”, “dar pastos”, a qual figura por setenta vezes no AT.
Já em o NT, conforme encontramos em Ef 4.11, segundo o Manual do Pastor Pentecostal – Ed.CPAD, é a única passagem do NT onde o termo grego “poimen” é traduzido com o sentido de pastor de igreja.
Em todas as outras ocorrências o termo grego “poimen” é traduzido com acepção de “pastor de ovelhas”. Pastores designados por Deus empenharão todas as energias em amar, cuidar e alimentar o rebanho. Nessa suprema vocação, grandeza pode ser verdadeiramente encontrada.
Ministério de significado para a igreja do Senhor sempre será prioridade para o pastor que tem coração de “pastor de ovelhas”. Isso sempre foi e sempre será o cerne para o ministério de pastor.
Quando o apóstolo Paulo escreveu que o Senhor deu uns para pastores [...] imediatamente apresentou a razão de Deus dar pastores querendo o aperfeiçoamento dos santos para a obra de ministério, para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.11.12).
Esse ponto relevante nunca deve ser deslocado. Pastores são dons de Deus para a igreja. Quando Deus dá um dom deve-se presumir que o dom é de grande valor a quem recebe.
Jesus como sumo pastor: O décimo capítulo do Evangelho segundo João apresenta Jesus como principal pastor; todos os demais pastores são, na verdade, subpastores.
A mensagem principal de Jo 10.2, é ensinar que o verdadeiro pastor, que é Cristo Jesus, tem autoridade própria e a comissão divina para ministrar às ovelhas, que são os verdadeiros filhos de Deus, de cujo direito não participam os falsos pastores.
Essa autoridade é aqui ilustrada pelo ato de entrar no aprisco com a permissão e a boa acolhida que é dada ao verdadeiro pastor, pelo porteiro (Jo 10.3).
Características do verdadeiro pastor:
a) Pode entrar legalmente no aprisco das ovelhas (Jo 10.1). Isso se refere à missão messiânica autêntica de Jesus e à sua autoridade.
b) O trabalho do verdadeiro pasto é coroado de sucesso e ele entra apropriadamente no aprisco mediante a ajuda do porteiro  - símbolo do Espírito Santo (Jo 10.7).
c) O bom pastor instrui as suas ovelhas com a sua palavra e o seu exemplo e as guia (Jo 14).
d) O bom pastor viver bem familiarizado com as suas ovelhas, e elas o conhecem bem, o que indica comunhão e comunicação (Jo 10.3,4).
e) O pastor verdadeiro guia o rebanho tanto nesta vida como em direção à vida eterna (Jo 10.4,10,17,28).
f) O bom pastor é o exemplo moral das ovelhas e vai adiante delas (Jo 10.4).
g) O verdadeiro pastor garante a segurança, tanto agora como para toda eternidade, mediante a autoridade que lhe foi concedida pelo Pai com quem Cristo tem perfeita união, tanto no tocante à sua natureza, quanto no que diz respeito aos seus desígnios (Jo 10.27-30).
 O ministério pastoral – Nenhuma igreja poderá funcionar sem dirigentes para dela cuidar. Logo, conforme Atos 14.23, a congregação local, cheia do Espírito, buscando a direção de Deus em oração e jejum elegiam determinados irmãos para o cargo de presbítero ou bispo, de acordo com as qualificações espirituais estabelecidas pelo Espírito Santo em (1Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).
Na realidade é o Espírito Santo quem constitui o dirigente da igreja. O discurso de Paulo diante dos presbíteros de Éfeso, (At 20.17-35), é um trecho básico quanto a princípios básicos sobre o exercício do ministério de pastor de uma igreja local.
A igreja verdadeira consiste somente daqueles que pela graça de Deus e pela comunhão do Espírito Santo são fiéis ao Senhor Jesus Cristo e à Palavra de Deus.
Por isso, é de grande importância na preservação da pureza da igreja de Deus que os seus pastores mantenham a disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), e reprovem com firmeza (2Tm 4.1-4; Tt 1.9-11) quem na igreja fale coisas perversas contra à Palavra de Deus e ao testemunho apostólico (At 20.30).
O pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que deixar de selecionar pastores piedosos e fiéis não será pastoreada segundo a mente do Espírito (1Tm 3.1-7).
Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo (At 20.28-31). Haverá distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão abandonados (2Tm 1.13,14).
Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme os propósitos de Deus (1Tm 4.6, 14-16; 6.20,21). Muitos se desviarão da verdade e se voltarão às fábulas (2Tm 4.4).
Se por outro lado os pastores forem piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e da sã doutrina, e também disciplinados segundo o propósito da piedade (1Tm 4,6,7).
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
RENOVATO Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 – CPAD
Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª.reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda.
 CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova
MARTINS, Jaziel Guerreiro – Manual do Pastor e da igreja, Curitiba, 2005. Santos, Editora.
 CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus  

CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.1 Editora Hagnus   

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O Ministério de Evangelista Lição 08 - 2º. Trimestre EBD CPAD - 25.05.2014

   Subsídios para o Ensino da lição: Pr João Barbosa da Silva   http://nasendadacruz.blogspot.com pastorjoaobarbosa@gmail.com
                      Texto da Lição: Atos 8.26-35; Efésios 4.11

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Estudar sobre o envio dos setenta
Refletir sobre a tarefa inacabada da Grande Comissão
Compreender o papel do evangelista em o Novo Testamento

CONSIDERAÇÕES
Existe um único Deus vivo e verdadeiro, o Criador do Universo, Senhor das nações e o Deus de toda carne. 
Acerca de 4.000 anos, Deus chamou a Abraão e fez com ele uma aliança prometendo não apenas abençoá-lo, mas também abençoar por meio da sua posteridade todas as famílias da terra (Gl 3.16; Gn 12.1-4).
Se pela fé pertencemos a Cristo como filhos espirituais de Abraão, temos uma responsabilidade para com a raça humana, como também os profetas do AT profetizaram que Deus faria desse Cristo o herdeiro e a luz das nações (Sl 2.8; Is 42.6; 49.6).
Quando Jesus veio ele confirmou esta promessa. É verdade que durante seu ministério terreno ele ficou restrito às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 10.6; 15.24). 
Todavia ele afirmava que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus (Mt 8.11; Lc 3.29).
Mas depois da sua ressurreição e antes de sua ascenção, ele deu esse grandioso testemunho dizendo: "É-me dado todo poder no céu na terra" (Mt 28.18).
E em consequência de sua autoridade universal ele ordenou aos seus seguidores que fizessem discípulos de todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19), com a garantia de estarem com todos aqueles que anunciarem o evangelho todos os dias até a consumação dos séculos, ordenando-lhes que aguardassem em  Jerusalém, serem revestidos do poder do alto, antes de iniciarem sua missão (At 1.8).
Nosso chamado não é somente para ordenar nossas próprias vidas pelos princípios divinos, mas também nos comprometer em transformar o mundo, por isso, devemos cumprir o ide da Grande Comissão (Mc 16.15) isto é, a evangelização mundial, como também a Comissão Cultural, a exemplo da generosidade de Barnabé que foi destacado no seu tempo, possivelmente por ser vulto excepcional, e certamente pela sua sensibilidade para com os que sofriam algum tipo de necessidade (At 4.11.22-26; 11.22-26). 
A ação de Barnabé não significa que temos que vender tudo quanto possuímos para ajudar os necessitados, e sim  que devemos compartilhar de acordo com as nossas condições de posses.
Há diferentes possibilidades para desenvolvermos a Comissão Cultural, além da filantropia caracterizada pela ajuda nas necessidades emergenciais ou aqueles mais pobres dentre os pobres, os descriminados socialmente ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, precisando de constante apoio ou provisão.
A Comissão Cultural engloba a educação cristã para a compreensão dos fenômenos sociais para além das impressões e prejulgamentos através de uma consciência crítica e profética; bem como orientação visando a integração dos jovens no meio acadêmico para sua profissionalização, entre outras formas de atuação tal como a atuação política de forma supra-partidária, que está acima de qualquer filosofia partidária.
Um cristão que tenha participado de um saque oportuno, este não foi alcançado pela Comissão Cultural, e sim apenas, pela Grande Comissão. Faltou-lhe sobretudo, o entendimento e a capacidade de uma consciência crítica diante da situação social.
Nosso objetivo é preparar o crente para apresentar uma cosmovisão do nosso mundo pós-moderno, o sistema de vida do cristianismo e aproveitar a oportunidade do novo milênio para ser nada menos que agentes de Deus na construção de uma nova cultura cristã mediante diferentes possibilidades de atuação.
Evangelismo e Comissão Cultural, são ambas, tarefas divinamente ordenadas por Deus. Quando a igreja age dessa forma ela cumpre o ide da Grande Comissão (Evangelização e a Comissão Cultural, educar o povo como cristãos).
A guerra cultural não é só sobre aborto, direito dos homossexuais e da delinquência juvenil, ou declínio da saúde e da educação pública. Esses são apenas os conflitos. A verdadeira guerra é uma luta cósmica entre a cosmovisão cristã e as várias cosmovisões seculares e espirituais que estão em ordem de combate contra ela. Isto é o que devemos entender se vamos ser efetivos tanto em evangelizar nosso mundo hoje, bem como transformá-lo para refletir a sabedoria do Criador.
O pacto de Lauzanne define o evangelismo em termo de evangelho. O  seu paragrafo 4 declara: "Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e creem".
Atos 8.4 diz: Os que andavam dispersos por toda parte anunciando a palavra. E, descendo Filipe á cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo (At 8.5). Filipe que embora fosse diácono (At 6.123-5), Deus lhe concedeu o dom ministerial de evangelista (At 21.8). 
Em sua vida e ministério operava os dons de revelação, dons de poder e dons de elocução, conforme podemos observar no livro de Atos 8.5-40, como Deus se utilizou do diácono Filipe de forma extraordinária a ponto de Pedro ser enviado pelos apóstolos em Jerusalém para confirmar a obra que Deus estava realizando através de Filipe, um dos sete, mas que Deus lhe concedeu o dom de evangelista (At 8.14-25). 
Na igreja cristã, evangelistas faziam parte de uma ordem distinta de ministérios. Esse título descrevia a natureza do trabalho cristão de certos homens, que eram especialmente dotados para o ministério de evangelismo e que eram reconhecidos como tal.
O próprio título evangelista significa alguém que anuncia as boas novas. A forma verbal desse substantivo tem uma própria aplicação
sendo usada para indicar a pessoa de Deus e do Senhor Jesus Cristo - "Ora, tendo as Escrituras previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti" (Gl 3.8).
"E aconteceu, num daqueles dias, que, estando ele ensinando o povo no templo e anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os anciãos" (Lc 20.1). O termo evangelista era também aplicado aos apóstolos e a membros ordinários da igreja cristã (At 8.4; 11.19-21).
O substantivo para designar pessoas dedicadas ao evangelismo, é empregado apenas por três vezes, em todo o NT. Atos 21.8 - acerca de Filipe, em Ef 4.11 - acerca do ministério do evangelismo e daqueles que o usam, e em 2Tm 4.5 - onde Paulo encoraja Timóteo a fazer o melhor uso de seus dons - e chamadas espirituais, incluindo a obra de um evangelista. Evangelista é um dom ministerial e não um cargo a exemplo de apóstolo e pastor.
A passagem de Efésios 4.11 afirma que ele concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. Ef 4.7, fala sobre os dons que são dados para serem exercitados nesses ministérios.
No NT evangelistas eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16).
Filipe, "o evangelista" (At 21.8), retrata claramente a obra deste ministério segundo o padrão do NT. Filipe pregou o evangelho de Cristo (At 8.5.35). Muitos foram salvos e batizados em águas (At 8.6,12). Sinais, milagres, curas e libertação de espíritos malignos  acompanhavam suas pregações (At 8.6,7,13). Os novos convertidos recebiam a plenitude do Espírito Santo. Filipe cumpriu perfeitamente o ide da comissão dos setenta (Lc 10.1-5; 9.10, 17-20).
O evangelista é essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixar de apoiar e promover o ministério de evangelista, cessará de ganhar almas para o reino de Deus e tornar-se-á uma igreja sem expectativa, sem crescimento e indiferente á obra missionária. A igreja que reconhece o dom ministerial de evangelista, tem amor intenso pelos perdidos, proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 12.14-41).

Consultas:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 2 Tri 2014 - Comentarista Pr Elinaldo Renovato
RENOVATO, Elinado. Os Dons E e Ministeriais. Rio de Janeiro, 2014 - CPAD - 1ª. Edição
Bíblia de Estudo Pentecostal e Bíblia de Estudo Explicada - Almeida. Revista e Corrigida -CPAD
COLSON, Charles & Nancy Pearcey. E Agora como Viveremos? Rio de Janeiro, 2000. CPAD - 2ª. Edição
WINTER, RRalph D. Perspectivas no Movimento Cristão Mundial. São Paulo, 2009 - Editora Vida Nova.
CHAMPLIN, R.N. - O NT Interpretado Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, 2012 - Editora Hagnus  





quarta-feira, 14 de maio de 2014

O Ministério de Profeta - Lição 07 -- 2º Tri EBD CPAD 18.05.2014

   Subsídios para o Ensino da Lição: Pr João Barbosa da Silva
http://nasendadacruz.blogspot.com - pastorjoaobarbosa@gmail.com
    Texto da Lição: 1Co 12.27-29; Ef 4.11-13

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Descrever a função do profeta no Antigo Testamento
Compreender o ofício do profeta em o Novo Testamento
Discernir o verdadeiro do falso profeta

CONSIDERAÇÕES
Os profetas são mensageiros de Deus - A função principal do profeta do Antigo Testamento era a de mensageiro de Deus, enviado para falar a homens e mulheres as palavras do próprio Deus. 
Lemos o seguinte sobre o profeta Ageu: "Então Ageu o mensageiro do Senhor, trouxe esta mensagem do Senhor para o povo" (Ag 1.13; Ob 1.1). De maneira similar, o Senhor enviou o profeta Natã com uma mensagem ao rei Davi (2Sm 12.25) e deu ao profeta Isaias uma mensagem para ser entregue ao rei Ezequias (2Re 20.4-6).
O fato é que o verdadeiro profeta é aquele que é considerado "verdadeiro enviado do Senhor" (Jr 28.9). Os falsos profetas que profetizaram mentiras são aqueles de quem o Senhor diz: "Eu não os enviei" (Jr 29.9; Ez 13.6).
Pense no embaixador de um país estrangeiro que lê uma mensagem de seu presidente ou do primeiro ministro. Ele não considera a mensagem como sua nem vai a lugar algum baseado na própria autoridade. 
A mensagem que ele entrega expressa a autoridade do líder que o enviou. Era o que acontecia com os profetas do AT. Eles sabiam que não estavam falando por si mesmos, mas em lugar de Deus, que os havia enviado, e então falavam mediante a autoridade do Senhor.
As palavras dos profetas eram palavras de Deus - A autoridade dos mensageiros de Deus - os profetas - não estava limitada ao conteúdo geral ou simplesmente às ideias principais de suas mensagens. 
Em vez disso, afirmavam repetidamente que suas palavras eram as palavras de Deus, entregues a eles para que fossem levadas ao povo. Vemos isso no fato de que a característica que distinguia o verdadeiro profeta era esta: 
Ele não falava palavras dele próprio ou "as palavras do seu coração", mas palavras que Deus lhe havia ordenado que falasse. O fato de os profetas falarem  as próprias palavras que Deus lhes confiara é enfatizado frequentemente no AT.
  • "... eu estarei com você, ensinando-lhe o que dizer" ( Ex 4,12; 24.3).
  • "Direi somente o que Deus puser em minha boca" (Nm 22.38; 23.5,6).
  • "... porei minhas palavras na sua boca" (Dt 18.18,21,22).
  • "Agora ponho em sua boca as minhas palavras" (Jr 1.9).
  • "Você lhes falará as minhas palavras" (Ez 2.7; 3.17).
A absoluta autoridade divina das palavras proféticas - Não acreditar ou desacreditar às palavras do profeta é não acreditar ou desobedecer a Deus. A ideia do profeta falar as palavras de Deus tinha uma consequência prática: fazia muita diferença na maneira como o povo dava ouvidos ao profeta.
Na verdade, uma vez que quem ouvia o profeta estava convencido de que as palavras do homem de Deus detinham autoridade divina absoluta, ele não se arriscava a desobedecer ou a não acreditar até mesmo na menor parte da mensagem, temendo ser punido pelo próprio Deus (Dt 18.19; 1Sm 8.7; 15.3 com os v. 18 e 23; 1Re 20.36; 2Cr 25.16; Is 30.12-14;  Jr 6.10,11, 16-19 etc).
Outras passagens poderiam ser citadas, mas o padrão é bastante claro: não acreditar ou desobedecer a qualquer coisa que o profeta dissesse em nome de Deus não era pouca coisa: significava desacreditar ou desobedecer a Deus.
Profetas em o Novo Testamento - Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. 
Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do Espírito, para encorajar o povo de Deus a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. 
Às vezes eles também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava. Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22.23; 13.1,2). 
A função do profeta na igreja incluía o seguinte: proclamava e interpretava cheios do Espírito Santo, a palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, consolar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1Co 12.10; 14.3). 
O profeta tanto do NT como do AT tinham a finalidade de desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). 
Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta podia esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempo de mornidão e apostasia. O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem: 
Zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1Co 6.9-11; Gl 5.22-25); Profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniquidade (Rm 12.9; Hb 1.9); 
Profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2Co 11.12-15); 
Dependência contínua da palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1Co 15.3,4; 2Tm 3.16; 1Pe 4.11); 
Interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20. 27-31).
A mensagem do profeta atual na igreja não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética se ela é de Deus  (1Co 14.29-33; 1Jo 4.1).
Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52).
Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja não mais será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito Santo. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22).
Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes, tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidente entre os fiéis (1Co 14.3; 1Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).
Profetas são aqueles que através da palavra exaltam de maneira suprema a pessoa de Cristo e edificam a igreja. Esse dom ministerial comumente acontece na pregação ou no ensino da palavra. 
Por isto, na igreja que estava em Antioquia, havia alguns homens que eram profetas doutores. Foi dentre estes homens que o Espírito Santo mandou escolher dois para a obra de missão, a saber, Paulo e Barnabé (At 13.1-4).
A Bíblia faz menção de outros profetas no NT (At 11.28;). "Naqueles dias, desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E levantando-se um deles, por nome  Ágabo, dava a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome em todo o  mundo, e isso veio a acontecer durante o reinado de Cláudio César".
Em Efésios 4.11-13, Paulo desenvolve as implicações da vida da igreja como corpo de Cristo. O Cristo ressurreto é descrito como aquele que dá à igreja pessoas como dons para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12). 
Em Ef 4, o apóstolo Paulo não está falando a respeito de dons espirituais, mas de pessoas que se tornaram dons de Deus e foram dadas ao corpo de  Cristo com propósitos especiais que são os apóstolos, os profetas, os evangelistas, os pastores e doutores ou mestres, que são chamados por Deus (1Co 12.28).



Consultas:
Lições Bíblicas EBD  CPAD - 2º Trimestre 2014 - Comentarista Pr. Elinaldo Renovato
GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia - Do NT aos Dias Atuais. São Paulo, 2004 - Editora Vida.
RENOVATO,  Elinaldo.Os Dons Espirituais e Ministeriais. Rio de Janeiro, 2014 - CPAD.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. São Paulo, 2000 - Editora Vida.
Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD



















primeiramente 






quinta-feira, 8 de maio de 2014

Ser Mãe

Mãe onde estás?                   Autora: Norma Penido

Ser mãe não é um simples ato de gerar

É mais que isto, ser mãe é também amar
Por que existe quem gera, mas não ama
E existe quem ama sem gerar…
O amor é uma prova eficaz da maternidade
Através do amor, reconheceu o rei Salomão
Entre duas mulheres, qual era a mãe de verdade
Ser mãe é gerar um filho dentro do coração
Independente das circunstâncias ou situação
Às vezes anônimas, ocultas, ou não reconhecidas
Ou quem sabe se como as violetas, escondidas
Mas sempre perfumando a vida que não gerou
Mãe, onde estás? Que lindo coração é o teu!
Que sublime missão o Senhor te concedeu!
A missão de se tornar mãe, através do amor
De amar sem limites, como nos ama o Senhor
Teu amor se expressa nas lágrimas de emoção
Quando clama por teu filho através da oração
Está na tua mão estendida, pronta para abençoar
E nas noites indormidas que passas a acalentar
Nas renúncias, no sonho que não tornou realidade
Pois o trocaste pelo sonho maior da maternidade
Tu és mãe, não apenas porque geraste um filho
És mãe, porque não podes ofuscar o brilho
Que nos teus olhos reflete o teu grande amor
És bem aventurada, és virtuosa e agraciada
Como foi Maria, a mãe do meu Senhor…

Homenagem às Mães

                                             
                 A mulher na frente do Fogão 
                                         Poema de  Gióia Junior

Uma constante chama de gás
aquece  a panela que chia na cozinha
enquanto um cheiro forte  de tempero
enche a casa.

Ela está na frente do  fogão
trincheira de mais de vinte anos
de  pé, a esperar.


Na frente do fogão  enquanto os filhos crescem
vão sendo modelados pela vida e pelo tempo
chegam e a beijam na testa
e ela na frente do fogão.

Chegam e dizem um "olá" distante
e ela na frente do fogão.
Chegam e não dizem nada
e ela na frente do fogão.

Porque a chama abraça o fundo da panela
para que o jantar fique pronto,
para que eles matem a fome
e cresçam mais e se afastem dela cada vez mais.
 
Ali na frente do fogão
o seu rosto outrora liso e jovem
foi sendo curtido
em sal e fogo
em fumaça e tempo
em sofrimento e espera
em susto e ingratidão.

E ela, paciente e quieta, em frente do fogão.
Chega o marido
que o tempo também  se incumbiu de transformar
em cansaço e desesperança
e traz para a cozinha
os problema da rua, 
a  insegurança do serviço,
o orçamento estourado,
a fila, a espera, o desconforto, a condução
e ela na frente do fogão!
 
Não  mais o beijo quente do retorno
o olhar em festa
os planos em comum.


Um acre silêncio tempera a janta,
uma dua troca de olhares
que já  não se perguntam
porque não há respostas a dar.

É o boa noite de sempre
nas ruas os amigos,
 no bar bebendo a mesma
dura cachaça e nervosa insatisfação.

Em casa o vazio que os filhos deixam
quando saem a medir a noite com os amigos
e os coloridos sonhos  de novela
e a companhia da televisão.
 
Eu te peço por ela
nesta hora em que as sombras
iniciam a escalada  de mais uma noite 
pela sua alegria
pela sua ilusão.
Guarda a mulher em frente do fogão
 
Nesta hora marcada
pelo cheiro forte do tempero
pela chama  quase parada do fogão de gás,
enquanto eles não chegam dos caminhos da noite
dos perigos do trânsito
e do ódio dos homens
que ela tenha calma,
que ela tenha paz.
 
Sobre sua cabeça  envelhecida
estende a Tua poderosa mão.
E que ela possa ter a alegria da vida
na hora do preparo da comida
em frente do fogão.
 
 

O Ministério de Apóstolo – Lição 06 – 2º. Tri EBD CPAD – 11.05.2014

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Efésios 4.7-16     
  
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

  1. Analisar biblicamente o colégio apostólico
  2. Descrever o ministério apostólico de Paulo
  3. Conscientizar-se a respeito da apostolicidade atual

CONSIDERAÇÕES:
Os apóstolos foram embaixadores especiais do colégio apostólico, diferentes dos profetas e dos atuais ministros da Palavra. Na história da igreja e do mundo, eles ocuparam uma posição única e têm uma importância peculiar.
Por essa razão, este assunto merece uma discussão especial. Antes de sua ascensão, Jesus predisse repetidas vezes que eles deveriam testemunhar somente depois que recebessem o Espírito Santo e fossem revestidos de poder (At 1.8; Jo 20.22).
Até que essa promessa fosse cumprida eles deveriam permanecer ocultos em Jerusalém. E quando eles estendessem o estandarte da cruz, começando por Jerusalém até aos confins da terra, deveriam apelar para o poder do Espírito Santo (Lc 24.47-49), como o segredo de sua existência.
Pelo pecado, muitas coisas se tornaram impuras. Antes que o pecado entrasse no mundo todas as coisas eram santas; essa parte da criação que se tornou corrompida permanece em oposição a Deus e a tudo que é santo. Por essa razão, nós confessamos que os apóstolos de Jesus foram separados ao serviço do santo Reino de Deus e qualificados para sua vocação pelo poder do Espírito Santo.
Os apóstolos de Cristo foram homens que seguiram as pegadas do Mestre, desde o batismo de João até o dia em que ele foi recebido nos céus (At 1.21-26). Por isso, seus nomes estão escritos nos fundamentos do muro da Jerusalém Celestial (Ap 21.14).
Portanto, entende-se por colégío apostólico o grupo de doze homens que Jesus escolheu de entre os seus discípulos, os quais os chamou de apóstolos (Lc 6.12-16; Mt 10.1-4;Mc 3.13-19). Jesus vocacionou e os enviou a pregar o evangelho (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). Mas antes de sair pelo mundo a pregar o evangelho, os onze escolheram Matias para compor o lugar deixado por Judas, o Iscariotes (At 1.15-26).
Os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da igreja no mundo. Sendo primeiro, revestidos de poder pelo Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-36). Para estes doze homens não há substituto; eles andaram com Jesus durante o seu ministério desde o batismo do Senhor no rio Jordão (Mt 3.13-17; 4.23-25), conviveram com ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23), e receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23; Mc 16.17,18; At 2.4). Somente esses doze apóstolos do Cordeiro têm seus nomes escritos nos fundamentos do muro da santa cidade – a Nova Jerusalém (Ap 21.14).
O apóstolo Paulo – Quem exatamente eram os apóstolos? Quantos apóstolos haviam? Quais eram os requisitos para ser considerado apóstolo? Será que ainda temos apóstolos em nossos dias? Só será possível compreender bem estas perguntas se entendermos o significado da palavra apóstolo. Em nossos dias, muitos usam a palavra apóstolo em sentido amplo; dizem que apóstolos são aqueles eficientes plantadores de igreja ou algum importante pioneiro no trabalho missionário.
Exemplo: William Carey – considerado o Apóstolo da Índia.  Se olharmos neste sentido, ainda há apóstolos nos dias de hoje, pois temos em nossos dias muitos missionários e plantadores de igrejas, em missões transcultural.
Existe um sentido geral para a palavra grega apóstolos e (“apóstolo”), com o sentido de mensageiro ou aquele que é enviado, o termo grego é usado nesse sentido em três ocasiões no NT (Jo 3.16; 2Co 8.23; Fp 2.25). Mas essas passagens não mencionam o ofício dos apóstolos de Jesus Cristo, que é o sentido mais aceito no NT, mas existe outro sentido para a palavra “apóstolo” no NT.
A palavra normalmente se refere a um ofício em especial – os apóstolos de Jesus Cristo. Nesse sentido mais restrito não há mais apóstolos hoje e não se deve esperam que surjam outros. As qualificações para que alguém fosse considerado um apóstolo eram: a) Ter visto Jesus depois de sua ressurreição com os próprios olhos. b) Deviam ser testemunha ocular de sua ressurreição. c) Ter sido especialmente comissionado por Cristo (At 1.22).
Foi aos apóstolos que Jesus se apresentou depois de sua ressurreição (At 1.2,3; 4.33; Jo 20.19-21). Paulo reivindica o fato de ele ter realmente cumprido esse requisito mesmo tendo sido de forma incomum, na Estrada de Damasco. E Jesus o nomeou apóstolo (At 9.4-8, 10-18; 26.15-18; At 22.7; 1Co 1.1; 2Co 1.1; Gl 1.1, 15-19).
Mesmo assim com muita humildade Paulo reconheceu que não pertenceu ao colégio apostólico, porém Paulo não estava entre aqueles que ouviram Jesus dizer: “E vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas tentações” (Lc 22.28).
O fato de ter visto Cristo, não é condição determinante. Paulo também viu (1Co 9.1,2), Porém, terem aceito seu chamado diretamente de sua parte, terem caminhado com ele três anos ao seu lado ouvindo suas palavras, vendo seus milagres, tendo comido e dormido ao seu lado, mesmo ele não tendo onde reclinar a cabeça (Mt 8.20).
Só os doze compartilharam momentos expressivos da humildade assim como da sua divindade (Jo 1.1; 10.30; 14.9; 2Pe 1.16-18; 1Jo 1.1,2). Paulo e Barnabé foram reconhecidos como apóstolos (At 14.14) e Tiago, irmão de Jesus (Gl 1.19; At 15.13-21).
Dom Ministerial de Apóstolo – O ministério de Apóstolo no sentido dos doze não existe mais; ele é restrito e exclusivo aos apóstolos originais que andaram com Jesus, do batismo de João até sua subida aos céus. Estes, não têm sucessores (At 1.21,22). Hoje, temos o dom ministerial de apóstolo (Ef 4.11,12).
O objetivo desses homens dados como dom à igreja por Deus, seus ministérios têm por finalidade á edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12), e a unidade do Espírito (Ef 4.3). Esses homens, eram de reconhecida e destacada liderança espiritual, ungidos com o poder do Espírito Santo para defrontar-se com os poderes das trevas e confirmar o evangelho com milagres. Cuidavam do estabelecimento de igrejas, na verdade e pureza apostólica.
Eram servos intinerantes que arriscavam a vida em favor do evangelho (At 11.21-26; 13.50; 14.19-22; 15.25,26). Eram homens de fé e oração, e cheios do Espírito Santo (At 11,23-25; 13.2-5, 46-52; 14.1-7, 21-23).



Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).RENOVATO, Elinaldo. Os Dons Espirituais e Ministeriais- Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Rio de Janeiro, 2014 – CPAD - GRUDEM, Wayne. O Dom de Profecia – Do NT aos dias atuais. São Paulo, 2004. Edit.Vida - GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva.São Paulo, 2004 Edit.Vida - BARCLAY, William. As Obras da Carne e o fruto do Espírito. Vl 2. São Paulo, 2000. Edit. Vida Nova - SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história singular. Paraná. 2ª. reimpressão, 2005. Descoberta Editora Ltda. - CARSON. A. D. A manifestação do Espírito – A Contemporaneidade dos dons à luz de 1º. Coríntios 12 a 14. São Paulo, 2013. Edit. Vida Nova   A Obra do Espírito – O Espírito Santo em ação na igreja e no indivíduo. São Paulo, 2-010. Ed.Cultura Cristã. Bíblia de Estudo Pentecostal CPAD – SILVA, Severino Pedro Pr. As Sete Colunas da Sabedoria Rio de Janeiro 2010. CPAD 1ª. Edição – ARAMIS de. Barros - Doze Homens e uma Missão. São Paulo 2006 – Editora Hagnos 1ª. Edição.