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quarta-feira, 27 de março de 2013

A Morte de Eliseu Lição 13 - 1º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 31.03.13

Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
            http://nasendadacruz.blogspot.com
Texto da Lição: 2Re 13.14-21                          
I   -  OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:                                                                                                 
  1. Conscientizar-se sobre a brevidade da vida e a eternidade de Deus.
  2. Compreender a natureza da profecia final de Eliseu.
  3. Explicar o propósito do último milagre de Eliseu.

II  - INTRODUÇÃO: Eliseu através de quem Deus realizara muitos e grandiosos milagres, morre de uma doença fatal. A realidade nos ensina que grandes homens de fé, às vezes morrem de doença, inclusive aqueles que antes exerceram um ministério de cura divina. 

Entre as consequências da queda de Adão e Eva estão a enfermidade e a  morte; ninguém está isento delas. Logo, nascemos, crescemos, vivemos e morremos. Nós, homens e mulheres fazemos história, mas Deus é o Senhor de cada história.

III – DESENVOLVIMENTO
 1. A DOENÇA TERMINAL DE ELISEU:
  1. 1 – A velhice de Eliseu – Muito cedo Eliseu começou seu ministério profético. Chegando aos seus oitenta anos, Eliseu encontrava-se doente e cansado pela longa e trabalhosa caminhada de vida, fato perceptível até mesmo pela sua ausência no cenário de Israel. 

Eliseu começou bem seu ministério e o encerrou também com excelência. Ele viveu todos os seus dias como servo do Senhor – “combatendo o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé” (2Tm 4.7).

 1. 2 – O sofrimento de Eliseu – Por estar avançado na idade e doente, Eliseu sentia-se vitimado pelo sofrimento. Entretanto, nem a doença nem o sofrimento conseguiram impedir de o profeta Eliseu continuar sendo a voz profética do Deus de Israel.

A vida espiritual do profeta permanecia em pleno vigor e a sua visão da obra de Deus em nada estava abalada.
No decurso da enfermidade de que veio a falecer, Eliseu profetizou que Jeoás, rei de Israel haveria de derrotar os sírios. Jeoás visitou o profeta quando este já estava em seu leito de morte. Jeoás era neto de Jéu e estava muito triste em face da partida iminente do grande profeta.

Quando Jeoás feriu a terra com suas flechadas, por apenas três vezes, Eliseu ficou indignado, dizendo que ele deveria tê-lo feito por mais vezes, porquanto assim teria destruído totalmente os sírios, mas agora só obteria três vitórias contra eles: pela sua própria timidez, pois, não obteria uma vitória decisiva (2Re 13.14-19).  

2. A PROFECIA FINAL DE ELISEU:
  2.1 – A ação de Deus na profecia – “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.20,21).

Eliseu, refletindo os desígnios divinos dizia ao profetizar: “Assim diz o Senhor”(2Re 2.21; 3.16). A profecia tem sua origem em Deus e não no homem. Eliseu não profetizou para depois se inspirar, mas foi primeiramente inspirado para depois profetizar (2Re 3.15).

2.2 – A participação humana na profecia – A indignação de Eliseu contra a relutância do rei Jeoás em continuar a atirar as suas flechas, contra os sírios deixa clara a decepção do profeta com a falta de discernimento e perseverança  do rei. Faltou fé em Jeoás. 

A sua vitória seria do tamanho da resposta que ele desse ao profeta. Uma fé tímida obtém também uma vitória tímida (Mt 9.29).

    3. O ÚLTIMO MILAGRE DE ELISEU:
  3.1 – A Eternidade e fidelidade de Deus – Um dos atributos exclusivos de Deus é sua Eternidade, não estando, portanto, limitado pelo tempo humano. Assim Moisés se dirigiu a Deus no Sl 90.4: “Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite”.  

No versículo 2 do mesmo  Salmo Moisés enaltece a Deus quando declara – “....de eternidade a eternidade tu és Deus”. Como podemos entender, Deus é infindável no tempo. Deus é Eterno. Ele não morre quando morre um homem de Deus, nem tampouco deixa de cumprir a sua Palavra quando as circunstâncias são contrárias. 

Algo que desafia a razão humana aconteceu quando Eliseu já estava morto (2Re 13.20,21), porque Deus é fiel e zela pela sua Palavra para cumprir.

3.2 – A honra de Eliseu – Por causa da eternidade e fidelidade de Deus que ficam bem patentes no milagre póstumo de Eliseu, é possível perceber que, mesmo morto Eliseu continuaria a ser lembrado como um autêntico homem de Deus. 

A Bíblia fala de homens, cujas ações continuam falando mesmo depois de haverem morrido (Hb 11.4).

  1. O LEGADO DE ELISEU:
  4.1 – Legado sócio-cultural – A participação de Eliseu nas escolas de profetas (2Re 6.11), foi um de seus maiores legados. Entretanto, sua participação ativa na vida social, espiritual e moral da nação de Israel foi de uma contribuição além das expectativas.

Atuou tanto no cenário urbano devido o seu modo de vida, quanto no cenário dos líderes nacional possuindo influência e tendo trânsito livre entre os reis e comandantes militares que o consideravam a ponto de poder contar com suas receptividades na hora de pedir algo especial (2Re 4.13).

 4.2 – Legado espiritual – A extensa lista de milagres operados por Deus através do profeta Eliseu testemunha sem dúvida do seu grande legado espiritual.

Na Bíblia encontramos Eliseu como o homem mais usado por Deus para operar milagres em benefício dos que sofriam por circunstâncias e situações diversas – Todos descritos no livro de 2Reis. Seu ministério teve um grande impacto sobre quatro nações: Israel, Judá, Moabe e Síria.

IV – CONCLUSÃO
Eliseu serviu de ilustração daqueles poucos líderes espirituais que podem tornar-se homens poderosos, ao mesmo tempo em que retém a sua simplicidade. 

Portou-se toda a vida como um grande homem de Deus que nunca deixou de ser servo. Pelo seu estilo de humildade (2Re 3.11), foi erguido por Deus como um dos maiores profetas bíblicos do seu tempo.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 1º. Trimestre 2013 – (Comentarista: José Gonçalves).
3Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007                    
GONÇALVES, Josué. Porção Dobrada (Uma análise bíblica, teolóbre os ministérios proféticos de Elias e Eliseu). Rio de Janeiro 2012. 1ª. Edição. CPAD
1 e 2Reis – Introdução e Comentário. Inglaterra, 1993. Brasil, 2006. Série Cultura Bíblica – Editora Vida Nova.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.. Editora Hagnos.
LEE. Witness. Estudo-Vida de João. São Paulo, 07 de 1987. Edit.Fonte da Vida.
CHAMPLIN. R. N. Dicionário do Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.. Editora Hagnos.

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