Texto da Lição: Amós 1.1; 2.6-8; 5.21-23
I - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
- Dissertar
a respeito da vida pessoal de Amós e a estrutura do livro.
- Saber que a justiça
social é um empreendimento bíblico.
- Apontar a política e
a justiça social como elementos de adoração a Deus.
II - TEXTO ÁUREO:
“Porque vos digo que, se a vossa justiça não
exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20).
III – VERDADE PRÁTICA: Justiça e retidão são elementos necessários
e imprescindíveis a verdadeira adoração a Deus.
IV – PALAVRA CHAVE: Adoração
Adoração é um ato de rendição a Deus em todas
as esferas da vida.
Lisboa-PT |
V COMENTÁRIO –
Apresentação
A expressão “justiça social”
merece uma análise mais profunda em nossos dias, pois os profetas trataram
desse assunto com muita seriedade.
Nos dias dos profetas, a
justiça social referia-se ao cumprimento da lei no tocante ao próximo e ao
respeito com que ele deveria ser tratado, independentemente de sua condição
social.
Na Bíblia encontramos diversos registros nos quais Deus reprova os israelitas por agirem de forma ímpia para com seus irmãos menos favorecidos. A idéia de praticar a justiça social está declarada na Lei de Moisés, no trato com aqueles que precisavam de ajuda.
De forma alguma Deus é
contra a riqueza. Deus de igual modo sempre tratou com ricos e pobres. Os ricos
deveriam ter um coração generoso para com os menos abastados de forma que
aqueles que tinham muito não sentiriam falta daquilo que estavam oferecendo.
No mundo em que vivemos,
onde há tanto ricos quanto pobres, frequentemente os que têm abastança material
tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem
continuamente (Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6).
Dessa forma a Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
Dessa forma a Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
OBJETIVO
1: Dissertar a respeito da vida pessoal de Amós e a
estrutura do livro.
O homem Amós nasceu em Tecoa, aldeia dez
quilômetros ao Sul de Belém. Era boieiro, e não era profundo conhecedor da lei
de Moisés.
Até sua chamada nada se sabe a seu respeito. Trabalhava também como cultivador de sicômoros nos territórios de Efraim no Reino do Norte (Am 7.14).
Até sua chamada nada se sabe a seu respeito. Trabalhava também como cultivador de sicômoros nos territórios de Efraim no Reino do Norte (Am 7.14).
Os sicômoros ele cultivava em certo período
do ano nos férteis territórios de Efraim. Era um homem leigo, humilde e semi
nômade, e não era membro da classe profética, tendo-se recusado a ser chamado
de profeta, embora admitisse ter sido forçado a entrar no ministério profético,
por comissão de divina.
Em uma série de visões, no final da primavera
de 751 ou 750 (Am 7.1-9; 8.1-3), Amós recebeu uma espantosa mensagem
concernente à eminente destruição e deportação de Israel (Reino do Norte – Samaria).
Foi acusado de conspirar contra Jeroboão II, e ameaçado por Amazias sacerdote
de Betel. Após ter cumprido sua missão Amós retornou a Judá.
Amós exerceu seu ministério profético durante
o longo, pacífico e próspero reinado de Jeroboão II (786 – 745 a.C) em Israel,
no mesmo período em que Uzias reinava sobre Judá. Os inimigos militares haviam
sido esmagados. A Assíria havia derrotado a Síria. Isso permitiu que Jeroboão
II ampliasse suas fronteiras (2Re 14.24, 25).
O comércio trouxe um novo surto de riquezas.
Tanto Judá (ao Sul) quanto Israel (ao Norte) cresceram, e o Reino de Israel
combinado com o reino de Judá chegou a ter quase as mesmas dimensões que tivera
nos tempos áureos de Davi e Salomão.
Embora Assíria tivesse se tornado uma ameaça
militar, sob o governo de Tiglate-Pileser III em 745 – 727 a.C. qualquer ameaça
vinda daquela direção parecia remota àqueles que descansavam na prosperidade de
Israel. Sucedeu que a prosperidade material, como é usual, provocou naquela sociedade
corrupções sociais e religiosas.
A vida quieta e sossegada
estava debilitando moralmente o povo (Am 2.6-8; 5.11,12). Amós sentiu ser
necessário denunciar a vida de luxo, a idolatria e a depravação moral do povo,
advertindo sobre o julgamento do cativeiro final.
A adoração do Baal
dos cananeus foi incorporada ao culto de Israel, e as descobertas arqueológicas
têm demonstrado que a religião Cananéia contemporânea dos tempos do profeta
Amós, era a mais corrupta que havia no Oriente Próximo. A prostituição ritual
fazia parte desse culto.
O alcoolismo, violência, grosseira sensualidade e
idolatria eram fatores constantes em Israel (Am 4.4,5; 5.5). Essa degradação
geral degenerou para injustiça social e judicial, em que os ricos exploravam os
pobres, produzindo um virtual estado escravocata.
Foi um período de
vida ociosa, riqueza, arte e lassidão moral. Em outras palavras, Israel se
tornara uma nação doente, como sucede à maioria das sociedades abastadas.
A opressão contra os
pobres era intensa (Am 2.6); os famintos
permaneciam à míngua (Am 6.3-6); a justiça se vendia a quem subornasse mais (Am
2.6; 8.6); a religião não era negligenciada, mas havia sido pervertida (Am 3.4;
4.4; 7.9); o julgamento divino era iminente.
Por causa de sua mensagem que se impôs ao
povo, a vida das autoridades foi perturbada, e o profeta Amós recebeu amarga
oposição. Foi expulso do santuário real, em Betel, e exortado a parar de
profetizar. Mas ele não levou em conta essas ameaças.
O livro de Amós está dividido em três seções:
1.
Na primeira (Am 1.3 – 2.16), o profeta dirige
primeiramente sua mensagem de condenação a sete nações vizinhas de Israel,
inclusive Judá. Tendo levado Israel a aceitar prazeirosamente o castigo desses
povos (Am 1.3 – 2.5).
Amós passa a descrever vividamente os pecados
da nação eleita e a punição que lhe
estava
reservada (Am 2.6-16). Esta seção determina o tom da mensagem do livro:
A condenação resultará na destruição e exílio da nação israelita.
2. A
segunda seção (Am 3.1 – 6.14), registra três mensagens ousadas,
iniciando cada uma delas com a expressão: “Ouvi esta palavra” (Am 3.1; 4.1;
5.1).
Na primeira, Deus julga Israel como um povo
privilegiado, a quem ele livrara do Egito: “De todas as famílias da terra, a
vós somente conheci; portanto, todas as vossas injustiças visitarei sobre vós”
(Am 3.2).
A segunda mensagem começa com o profeta tratando
das mulheres ricas de Israel: “...vacas
de Basan que oprimis os pobres, que quebrantais os necessitados, que dizeis aos
seus senhores: daí cá e bebamos” (Am 4.1). Amós profetiza que elas seriam
levadas ao cativeiro com anzóis de pesca, como o justo juizo de Deus requeria
(Am 4.2,3).
Amós tem palavras semelhantes para os
mercadores desonestos, os governantes corruptos, os advogados e juízes
oportunistas e os sacerdotes e profetas prevaricadores.
A terceira mensagem (Am 5 – 6) alista as
abominações de Israel. Amós, pois,
conclama o povo ao arrependimento: “Ai
dos que repousam em Sião” (Am 6.1). Pois a ruína estava prestes a se abater
sobre eles.
A
última seção (Am 7.1-9,10) registra cinco visões de Amós a
respeito do juízo divino. A quarta visão descreve Israel como um cesto de frutos
em franco estado de putrefação. O juízo divino já se fazia arder (Am 8.1-14).
A visão final mostra Deus em pé ao lado do
altar pronto para ferir Samaria e o reino decadente do qual era ela capital (Am
9.1-10).O livro termina, com uma breve, porém poderosa promessa de restauração
a um remanescente (Am 9.11-15).
OBJETIVO 2. Saber que a justiça social é
um empreendimento bíblico.
A Bíblia
Sagrada revela Deus se expressando de várias maneiras seu grande zelo pelos
pobres, necessitados e oprimidos. Três
aspectos podemos focar do zelo de Deus neste empreendimento bíblico – a justiça
social:
1. O Senhor Deus é o defensor desta classe social
em apreciação.
Ele mesmo
revela ser dela o Refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o Socorro (Sl
40.17; 70.5; Is 41.14), o Libertador (1 Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7;
35.10; Lc 1.52,53) e Provedor (Sl 10.14; 68.10; 132.15).
2. Ao revelar a sua Lei aos israelitas,
mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo
(Dt 15.7-11). A obediência a lei de Deus devia também significar um propósito
resoluto de socorrer os necessitados (Dt 24.19-21; Lv 19.10).
Deus
observa nossa atitude e desejo de ajudar os pobres e necessitados; para isso
devemos usar os nossos recursos materiais. O espírito de cobiça e de egoísmo
que não se preocupa com as necessidades dos outros, priva-nos da bênção de Deus
(Dt 15.9,10).
O Novo
Testamento destaca a necessidade da compaixão, sensibilidade e bondade para com
os sofredores e outros que enfrentaram circunstâncias difíceis que os levaram à
pobreza ou à penúria (Mt 25.31-36;Gl 6.2,10).
Após
mostrar aos israelitas as várias maneiras de como eliminar a pobreza Deus declarou-lhes
em seguida o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre;
pois o SENHOR abundantemente te
abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dará por herança, para a
possuires” (Dt 15.4).
Por isso
Deus, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros “penhor”, ou garantia pelo
empréstimo; o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo
equivalente), antes do por do sol.
Se o pobre era contratado a prestar serviços
ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse
comprar alimentos para si mesmo e sua família (Dt 24.14, 15).
Durante a
estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que
os pobres o recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); E mais: o cantos das searas de
trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9).
Digno de
nota era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas
dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a
emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt
15.7-11).
Deus, além
de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução
das propriedades – o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinquenta anos.
Todas
as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu Anterior teriam de
ser devolvidas à família originária (Lv 25.8-55).
E mais
importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os
pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Ex 23.2,3,6; Dt 1.17; Pv 31.9).
Desta maneira Deus impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e
garantia um tratamento justo aos necessitados (Dt 24.14).
3. Infelizmente, os israelitas nem sempre
observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres,
aumentando-lhes a pobreza e o sofrimento.
Em consequência de tais ações, o
Senhor proferiu, através dos profetas, palavras
severas de juízo contra os ricos que assim procedem (Is 1.21-25; Jr
17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
OBJETIIVO 3. Apontar a política e a justiça
social como elementos de adoração a Deus.
No Antigo Testamento a palavra
geralmente usada para “adorar” é sahah,
que significa “curvar-se” ou “prostrar-se por respeito”.
A ideia por trás desse
conceito
é
mostrar respeito e reverência, não somente no culto de adoração em que Deus é
louvado, mas em cada aspecto da vida.
Nossa vida deve expessar adoração
a Deus. O povo de Israel tão profundamente amado por Deus, deveria retribuir esse
amor com adoração demonstrando respeito e reverência a Deus de todas as formas.
O livro de Deuteronômio destaca
uma série de formas de adoração a Deus com instruções especiais para os
israelitas, desde a entrega dos dízimos, das cerimônias de purificação, da
guerra, da justiça e da compaixão.
A primeira vista esses temas
parecem não estar relacionados, mas a unidade reside no fato de que cada ação
ordenada descreve um aspecto da vida intimamente ligada com Deus – tudo que o
israelita piedoso disesse ou fizesse deveria ser considerado ato de adoração.
A
adoração a Deus deve ser tão diferente
da adoração aos ídolos pagãos quanto Deus é distinto dos elementos sem vida
como a madeira e a pedra.
Uma característica básica da
adoração pagã era sua limitação a um lugar específico. Mas Deus é Deus de toda
a terra. Seu domínio soberano estende-se sobre tudo e todos.
Para adorar a Deus de
forma verdadeira, é preciso reconhecer seu poder soberano sobre todas as coisas,
e adorá-lo pelo que ele realmente é.
A adoração coletiva de Israel
deveria concentrar-se no lugar único da terra em que a presença de Deus fosse
estabelecida. Hoje Deus está presente no meio do seu povo – na pessoa do Espírito
Santo, estabeleceu sua morada em nós.
A adoração nos dias do profeta
Amós era uma das decadências da vida do povo. Nos dias de Amós havia uma adoração
sem conversão, descaracterizada da verdadeira adoração “....os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em Espírito e em verdade....”
(Jo 4.23).
Isto significa que a adoração verdadeira é a da alma humana, e
envolve uma comunicação direta com o mundo superior, o mundo das realidades
espiituais.
Não obstante sua baixa condição
moral e espiritual, o povo continuava a oferecer o seu culto a Jeová sem
refletir e com as mãos sujas de injustiças.
Comportando-se assim, tanto Israel
como Judá, reproduziam o pensamento pagão segundo o qual sacrifícios e libações
são suficientes para aplacar a ira dos deuses.
Entretanto, Deus declara não
ter prazer algum nas festas religiosas que os israelitas promoviam (Am 5.21; Jr
6.20).
A verdadeira adoração não consiste em rituais externos ou em cerimônias
formais. A verdadeira adoração a Deus consiste num espírito quebrantado e um
coração contrito.
Há um infindo vocabulário a fim
de definir adoração ou o ato de adorar, contudo a principal idéia de adoração é
a de devoção reverente, serviço sagrado e honra a Deus tanto de maneira pública
como individual.
Elementos necessários à verdadeira adoração:
1. Um despertamento íntimo no indivíduo e na coletividade, que crie o
desejo de buscar e adorar a Deus.
2. A convicção de que a própria vida requer adoração a Deus, sendo
produzida profunda insatisfação pelo tipo de vida que a omite.
3. Assosciação com outras pessoas de
iguais atitudes mentais, para que possa existir uma comunidade que adora.
4. Confissão e arrependimento de pecados.
5. Reiterada outorga a Deus, para que sejam renovados o espírito e a essência
da adoração.
6. A disposição para enfrentar os aspectos negativos do próprio indivíduo
e da coletividade, no esforço de tentar obter reformas, visando ao bem geral.
7. A tentativa de buscar uma condição ideal, para o indivíduo e para a
coletivadade, em que cada pessoa procura aprimorar a si mesma e a sua função.
8. Os elementos de oração, louvor, ação de graças, meditação e adoração
devem fazer-se todos presentes. Desse modo o caminho é largamente aberto até a
presença de Deus, podendo ser exercido controle sobre cada indivíduo e sobre a
comunidade adoradora inteira.
CONCLUSÃO:
A
adoração ao verdadeiro Deus nas suas variadas formas requer santidade e coração
puro. Trata-se de uma relação vertical com Deus e horizontal com o próximo (Mc 12.28-33).
É
nossa responsabilidade lutar por uma sociedade mais justa. Tal senso de justiça
expressa o pensamento da lei e dos profetas e é parte do grande mandamento da fé
cristã (Mt 22.35-40).
Amós foi o único profeta do Reino do Norte a bradar
energicamente contra as injustiças sociais.
O
livro de Amós permanece atual e abrange diversos aspectos da vida social, política
e religiosa do povo de Deus.
O profeta combateu a idolatria, denunciou as
injustiças sociais, condenou a violência e profetizou o castigo para os pecadores
contumazes e também falou sobre o futuro glorioso de Israel.
Consultas:
Li0ções Bíblicas
EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2012 – (Comentarista: Esequias Soares).
COELHO, Alexandre e
DANIEL, Silas. Os Doze Profetas Menores. CPAD – Rio de Janeiro, 2012.
Bíblia de Estudo
Pentecostal – CPAD
ANDRADE, Claudionor
Corrêa. Dicionário Teológico. 8ª. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo.. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Novo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo.. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. Dicionário
do Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo.. Editora Hagnos.
DOCKERY, David S. Manual Bíblico Vida Nova –
1ª. ed. São Paulo, Editora Vida, 2001.
RICHARDS Lawrence. Comentário Bíblico do
Professor. 3ª. Imp. São Paulo: Editora Vida, 2004.
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. 3ª.
ed. São Paulo: Editora Vida Nova, 1997.
RADMARCHER, Earl
D.; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne. O Novo Comentário Bíblico do
Antigo Testamento com Recursos Adicionais. 1ª. ed. Rio de Janeiro. Editora
Central Gospel, 2010
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