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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A PROSPERIDADE NO ANTIGO TESTAMENTO - Lição 02 - 1º. Trimestre 2012 - EBD-CPAD – Esboço

                                                 Deuteronômio 8.11-18
Pr. João Barbosa
                                                                        nasendadacruz.com

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

1.   Conceituar a prosperidade no Antigo Testamento  
2.   Identificar as fontes da prosperidade no Antigo Pacto
3.   Compreender os princípios vetero-testamentários que dão base para a prosperidade

Esboço:
A prosperidade na Antiga Aliança está diretamente relacionada á obediência à Palavra de Deus e a dedicação ao trabalho. Esta é a verdadeira prosperidade que tem como foco o lado espiritual. Buscar primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, é o ensino de nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 6.33.
Aqueles que seguem a Cristo são conclamados no Antigo Testamento, a visualizar a verdadeira prosperidade pelas lentes espirituais, buscando acima de tudo a sua justiça.
O verbo “buscar” subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo. Atitude equivalente ao que relata a Bíblia em Mt 13.44-46 “Também o Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo. Outrossim, o Reino dos céus é semelhante ao homem negociante que busca boas pérolas; e, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha e comprou-a”. As parábolas do Tesouro e da Pérola, ensinam-nos duas grandes verdades:
1. O Reino dos céus é um tesouro de valor incalculável, que deve ser buscado acima de tudo inclusive bens materiais ou o que queiram chamar de prosperidade.
2. O Reino dos céus, a verdadeira prosperidade, é obtida quando renunciamos a tudo que nos impede de ser parte desse Reino. Vender tudo significa que de todo nosso coração devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo, que é Cristo.
O apóstolo Paulo com um veemente apelo se dirigiu aos irmãos em Roma “Rogo-vos pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional” (Rm 12.1).
Nosso maior desejo e esforço, deve ser na busca da prosperidade espiritual com uma vida de santidade e obediência, opondo-nos ao pecado e apegando-nos á justiça a exemplo dos crentes vetero-testamentário, em uma vida de paixão sincera por agradar a Deus no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir, andando na direção do Espírito Santo e sendo cheios dele.
Cristo menciona dois objetos da nossa busca:
1. “O Reino de Deus” – devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossa vida e na vida do povo de Deus. Devemos orar para que o Reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus.
2. “Sua justiça” – com a ajuda do Espírito Santo, devemos procurar obedecer os mandamentos de Cristo, ter a sua justiça, permanecer separados do mundo e demonstrar o seu amor para com todos (Fp 2.12,13).
No período patriarcal vemos Abraão ser abençoado porque obedeceu a voz do Senhor (Gn 14.18-20).
Encontramos no Antigo Testamento inúmeros exemplos de pessoas que foram prósperos por demonstrarem obediência e fidelidade a Deus. Abraão é um dos muitos conhecidos exemplos:
Em Gn 12.1-3 encontramos a seguinte descrição: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”.
O texto trata da chamada de Abrão, posteriormente chamado Abraão (Gn 17.5). O propósito divino na chamada de Abraão era que houvesse um homem que o conhecesse o servisse e guardasse os seus caminhos, pois tinha como plano redimir e salvar a raça humana (Gn 18. 17-19).
Da família de Abraão surgiria uma nação escolhida, de pessoas que se separassem de práticas ímpias de outras nações, para fazerem a vontade de Deus. Dessa nação viria Jesus Cristo o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (Gn 3.15).
Deus prometeu a Abraão uma terra, uma grande nação através dos seus descendentes e uma bênção que alcançaria todas as nações da terra (Gn 12.2,3). A chamada de Abraão envolvia através de sua obediência e dedicação a Deus, não somente uma prosperidade terrena, mas bem mais que isso, uma prosperidade celestial. Alcançava não mais um lar definitivo na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz (Hb 11.9,10, 14-16; Ap 21.1-4; 22.1-5).
Como vimos, a promessa de Deus a Abraão, para a prosperidade, continha não somente usufrutos, mas também compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação pessoal a Ele como Senhor para que recebesse aquilo que lhe fora prometido.
A obediência e a dedicação demandavam:
a) Confiança na palavra de Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas parecia humanamente impossível (Gn 15.1-6; 18.10-14).
b) Obediência á ordem de Deus para deixar sua terra (Gn 12.4; Hb 11.8).
c) Um esforço sincero para viver uma vida de retidão (Gn 17.1,2).
Logo, está provado que a prosperidade é um favor de Deus ao homem, uma bênção de Deus (Pv 10.12), aquela que a Teologia define como “graça comum”, ou seja um favor divino dado aos homens indistintamente. É essa graça que faz a chuva cair sobre os bons e os maus (Mt 5.45).
Afirma o comentarista da lição que reconhecer o Senhor como fonte de toda prosperidade é a melhor forma de proteger-se da ganância que persegue quem possui riquezas (Sl 127.1,2).
Por Abraão possuir uma fé em Deus, expressa pela obediência, dele se diz que é o principal exemplo da verdadeira fé salvífica (Gn 15.6; Rm 4.1-5, 16-24).
Fontes:


Fontes:
GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era – Uma análise e refutação bíblica da chamada Teologia da Prosperidade. Press Aba
GONÇALVES, José. Lição EBD-CPAD – 1º. Trimestre 2012. Manual do Mestre
CHAMPLIN, R. N e BENTES, M.J. Ph.D. Enciclopédia de Bíblia
Teologia e Filosofia. Editora Hagnos.
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã – 2000 Anos de Tradição e Reformas. Vida Acadêmica
HAGIN, E. Kenneth. Como Ser Dirigido Pelo Espírito de Deus. Graça Editorial
HAGIN, E. Kenneth. Compreendendo a UNÇÃO. Graça Editorial
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
Bíblia de Estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã - Bíblia de Estudo Defesa da Fé – Edição CPAD

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