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terça-feira, 22 de novembro de 2011

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO-Lição 09 - 4º. Trimestre 2011 EBD-CPAD (Esboço)

Neemias 12.27-31,43
Pr. João Barbosa
  
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
 1. Conscientizar-se de que Os obreiros da Casa do Senhor devem ser santos.
2. Saber que o culto divino deve ser conduzido com reverência.
3. Compreender que Deus não mais aceita sacrifícios de animais.

 INTRODUÇÃO
Organização é a disposição de alguma coisa para poder funcionar. É um conjunto de formas sistemáticas de cooperação humana e individual que combinado ao esforço de outros, tem por finalidade alcançar objetivos que seriam impossíveis realizar com qualidade por uma única pessoa.
A organização é de importância vital para o crescimento e bom funcionamento de todo empreendimento e indubitavelmente deve ser um dos primeiros passos a ser seguido quando se trata da obra de Deus.
A organização do serviço religioso nos dias de Neemias precedeu toda uma estrutura de apoio à organização já conhecida de todos nós pois trata da restauração dos muros e portas de Jerusalém.
A partir daí pode ser restabelecido o ministério levítico e os sacerdotes reiniciar suas atividades na festa de dedicação dos muros.

ESBOÇO
O ministério sacerdotal era atribuído aos descendentes de Levi e tinham eles a missão de representar o povo diante de Deus, exercendo variadas atividades: fazer a expiação pelos pecados da nação, ensinar a Lei de Deus e como adorá-lo, queimar incenso e cuidar do castiçal e da mesa dos pães da proposição (Lv 10.11; Ez 44.23).
Era uma exigência de Deus para todo sacerdote no desempenho de seus deveres religiosos serem santos e irrepreensíveis diante de Deus e das pessoas, às quais deviam solenemente ensinar o caminho de Deus.  O não cumprimento desse requisito era tão grave que acarretava a pena de morte (Lv 10.8-11).

O ofício e as funções sacerdotais estavam divididos entre o sumo sacerdote, os sacerdotes e os levitas. Todos descendiam de Levi. Assim sendo, todos os sacerdotes eram levitas. Porém, nem todos os levitas eram sacerdotes.

As obrigações menores, algumas vezes até manuais, como de limpeza, arranjo e arrumação no templo, cabiam aos levitas não sacerdotais que eram as três famílias da tribo de Levi, as quais Deus ordenou a Moisés separar no deserto de Sinai para cuidar do serviço sacerdotal em Israel. 
Eram também os levitas o responsável pelo desenvolvimento do culto e sua respectiva ordem. Na divisão dos trabalhos entre os levitas coube a cada um a seguinte responsabilidade:
Os gersonitas cuidavam e tratavam dos elementos do tabernáculo, como as cortinas ou coberturas do tabernáculo, que eram em número de três: a primeira, na entrada do pátio da tenda da congregação, a segunda ficava localizada na entrada da tenda (Nm 3.31; 4.25); e a terceira, separava o lugar santo do lugar santíssimo (Nm 4.5).
As tarefas dos coatitas ficaram concentradas no cuidado dos móveis e utensílios sagrados do tabernáculo, enquanto que as tarefas dos filhos de Merari ficaram concentradas nas atividades estruturais como as tábuas, varais, colunas, bases, estacas, cordas do tabernáculo e em seus utensílios.
Nunca um levita poderia exercer o sacerdócio, somente aqueles que descendiam de Arão. Estes ministravam o sacerdócio, que se dividia em sumo sacerdote e sacerdotes comuns.
O sumo sacerdote era o mais importante dentre eles, era único, e ao morrer tinha por substituto o mais velho de seus filhos.
Nesse caso, muitos desses sacerdotes jamais chegavam a função de sumo sacerdote para ministrar no santíssimo; mas Davi posteriormente corrigiu essa falha para que outros tivessem oportunidade, dividindo em vinte e quatro turnos ou ordens, que se revezavam no ministério sacerdotal (1 Cr 24.1-19).
A mais importante função do sumo sacerdote era fazer expiação uma vez por ano, pelos pecados do povo. Tinham a seu cargo a supervisão geral do santuário e as demais atividades sacerdotais.
Os levitas, mais tarde, com o desenvolvimento da nação e a necessidade do trabalho, exerceram também a função de escribas, pois, coube aos levitas a nobre tarefa de preservar, copiar e interpretar a Lei de Moisés, bem como outros textos bíblicos.
Na terra, os levitas ficaram espalhados em quarenta e oito cidades por todo Israel, cidades estas conhecidas como cidades levitas, para que pudessem ensinar aos filhos de Israel.
Dessa forma, os levitas tornaram-se uma grande bênção para toda a nação, sendo eles vistos como uma classe muito respeitada no povo de Israel por serem de grande conhecimento.

Depois do grande templo de Salomão os levitas tornaram-se também músicos, cantores e compositores, função essa que só podia ser exercida por um levita.
Uma grande festa espiritual precedida de muitos louvores aconteceu na dedicação dos muros de Jerusalém. Os levitas, encarregados de celebrar, dentre eles haviam muitos cantores, instrumentistas, compositores bem como regentes.
Com Neemias podemos aprender algumas lições nessa celebração da restauração dos muros de Jerusalém:
1. Devemos celebrar louvores a Deus pelas nossas vitórias (Ne 12.27). A cidade de Jerusalém viveu mais de cem anos debaixo de escombros. No momento em que o povo presenciou os muros reconstruídos e as portas levantadas, celebraram a Deus com intenso e grande júbilo (Tg 5.13).
A música marca as grandes vitórias do povo de Deus. Encontramos após a travessia do Mar vermelho, Miriam cantando, bem como Davi cantou ao trazer a Arca da Aliança para Jerusalém.
2. Devemos celebrar louvores a Deus com união entre os irmãos (Ne 12.27-29, 43). Uniram-se os sacerdotes, levitas e cantores que vindo de todos os lugares para a grande celebração, trouxe alegria entre todo o povo (Ne 12.43).
Os líderes juntamente com todo o povo celebraram ao Senhor. Havia uma verdadeira comunhão. Sem comunhão não pode existir adoração.
COMADALPE-Tacaruna
3. Devemos celebrar louvores a Deus com grande alegria (Ne 12.27,43). Neemias proclamou: “A alegria do Senhor é a nossa força” (Ne 8.10). A alegria é uma das características marcantes do povo de Deus, pois o reino de Deus é alegria.

A alegria é fruto do Espírito. Quando Jesus nasceu, a atmosfera celeste encheu-se de um majestoso canto angelical (Lc 2.14). Jesus voltará para buscar a sua igreja ao som de trombetas (1 Ts 4.16).  No céu louvaremos para sempre, pois é o único lugar onde os louvores jamais deixarão de existir (Ap 5.5-13).
4. Devemos celebrar a Deus com vida pura (Ne 12.30). Os sacerdotes e os levitas se purificaram e purificaram o povo. Como nação santa e geração eleita que somos ( Pe 2.9), devemos adorar ao Senhor com vidas santas e mãos consagradas.
5. Devemos celebrar louvores a Deus com ordem e arte (Ne 12.8,9.24,27,36,42). Encarregados da celebração, os levitas era organizados e doutos na arte musical, tendo uma grande parcela de contribuição para a restauração do louvor na casa de Deus.
Dentre eles havia os cantores, os instrumentistas e os compositores além dos regentes. Tudo era feito com muita ordem e elevada arte.
6. Devemos celebrar louvores a Deus com a fidelidade dos nossos dízimos e nossas ofertas alçadas (Ne 12.44-47). Louvamos a Deus com  nosso lábios e honremos a Deus com as primícias de toda a  nossa renda (Pv 3.9; Mq 3.6-12). Quem ama a Deus dá com alegria.



Fontes:
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico –  Antigo Testamento. Edit. Central Gospel.
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia - Editora Hagnos
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. Editora Hagnos
DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. Editora Vida Nova
RICHARDS, Lawrence. Comentário Bíblico do Professor. Editora Vida
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Encyclopaedia Britannica do Brasil. Publicações Ltda.
LOPES, Hernandes Dias. NEEMIAS – O líder que restaurou uma nação – Edit. Hagnos
Manual do Professor de Jovens e Adultos do 4º. Trimestre 2011– EBD-CPAD
Bíblias: Estudo Pentecostal-CPAD / Estudo Despertar – NTLH – Soc. Bíb.do Brasil
Estudo de Genebra – Editora Cultura Cristã 

domingo, 20 de novembro de 2011

RESTAURANDO OS LAÇOS DA FAMILIA PELO NATAL - Programa 40 de 18.11.11

Programa Missionário “ Andando Por Onde Jesus Andou”.

"Bondade e misericórdia me seguirão....." (Sl 23)




Produção e Apresentação do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h do Brasil em PE. www.radioplenitude.com.br


Em nosso SITE www.nasendadacruz.com assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas

                                              








Texto Bíblico Chave
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
ADM Pontinha-Natal 2006 Portugal
Festejando anos e anos de vida em família








Em tempos pós-modernos,


 torna-se cada vez mais comum


ouvir-se falar das dificuldades 


Família do nosso Primogênito Éber
enfrentadas nos relacionamentos entre familiares. 
Mesmo sendo ressaltadas mais as coisas negativas do que as positivas no viver em família de modo geral, tanto o homem como a mulher
Família da nossa Única Filha - Débora
Porto-Portugal
não abre mão do ideário de um casamento a rigor; esse sonho de quase todo ser humano no decorrer dos tempos: 
Família do nosso Filho do Meio - Otniel









Casar, ter filhos e uma família bem estruturada. 
Família do nosso Filho Terceiro - Jabez
A família é um


dos mais ricos presentes 


de Deus para a humanidade.






Desde o princípio quando família foi constituída ainda no Jardim do Éden, Satanás vem investindo para destruir as famílias e uma de suas estratégias muito forte tem sido travar os relacionamentos entre marido e mulher, pais e filhos e vice-versa. 
Nosso amigo Ev Josué participando da Reunião da Família
em gratidão pelas misericórdias de Deus sobre cada um da família
A Palavra de Deus nos mostra em João 16. 11, que Satanás veio para matar, roubar e destruir. E é exatamente esse tipo de coisa que infelizmente vivemos a presenciar em muitas famílias.
Dentro dessa instituição sagrada – a família, entre os seus membros eles matam e se matam, roubam e se destroem, quebram vínculos de relacionamentos e afetivos odiando-se um ao outro. 
Mas Jesus veio, nascendo numa humilde manjedoura, com a missão de salvar, restaurar, reatar e fortalecer a família e a sociedade.
Assim profetizou o profeta Isaias “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
Quatro nomes foram atribuídos a Jesus como um ângulo de alcance que aponta para suas verdadeiras características como Messias, Rei, Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Nossa neta Grabiely
na Igreja da Pontinha-Lisboa Portugal




Mas afinal qual é a importância de um nome? “O que há afinal num nome? 








É o que perguntamos a nós mesmos quando somos crianças, escrevendo aquele nome que nos disseram ser o nosso” (James Joyce). 
Congresso Missionário Infantil
ADM-Pontinha-2008
O nome esboça o auto-retrato daquele que o ostenta. 
Congresso Missionário Infantil
ADM-Pontinha








O nome fala da auto-imagem, dos talentos naturais e dos potenciais da pessoa.
O nome é o elemento individual em que se encerra a essência íntima de um ser humano.
Os nomes dados a Jesus são de extrema significação na vida em família e vem preencher cada deficiência produzida através dos tempos.
Jesus nasceu! 
É Natal – tempo de reflexão, de reconciliação e restauração dos laços não só de amizades, mas muito mais dos laços familiares.
Através dos seus nomes o menino Jesus que não teve sequer um lar para nascer nos deixou o maior exemplo, o mais autêntico modelo, quando na estrebaria formou-se o quadro da mais bela e notável família da face da terra. José – o Pai, Maria – a Mãe e o menino Jesus – o Filho, a família do Projeto de Deus.
Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
2º. Simpósio Luso Brasileiro das Assembléias de Deus
ADM-Odivelas Portugal
Como Maravilhoso Conselheiro Jesus entra nas famílias com seus conselhos maravilhosos e salutares indicando o norte para tornar cada vida vitoriosa. Se a família está sem direção, é Natal, atente para a direção do maravilhoso  Conselheiro Jesus.
Somente ele é capaz de nos indicar o caminho seguro. Ele mesmo afirmou dizendo: “Eu sou o caminho....” (Jo 14.6). O seu amor nos leva por veredas seguras como cantou o Salmista Davi: “Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (Sl 23.3).
Como Deus Forte Jesus nasceu para fortalecer as famílias enfraquecidas, renovando e restaurando os relacionamentos na família. Muitas famílias estão com as forças enfraquecidas e com os laços rompidos pela fraqueza gerada pelo pecado, pelo medo, pela violência, a insegurança e incerteza mediante as adversidades.
Jesus é o Deus Forte, em quem toda família pode e deve confiar para encontrar forças no reatamento dos laços familiares. Jesus está pronto a fortalecer todas as famílias que a ele recorrerem. Como o apóstolo Paulo podemos afirmar “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.7).
Como Pai da Eternidade, a família encontra em Jesus nascido na humilde manjedoura, um Pai Eterno, que nunca morrerá e que estará sempre conosco. A partir do nascimento de Jesus nenhuma família fica órfã porque ele veio como Pai Eterno e está sempre presente na família restaurando relacionamentos e reatando laços e vínculos esfacelados por qualquer que seja a circunstância.
O nome Príncipe da Paz é atribuído a Jesus como filho de rei. Jesus, o Príncipe da Paz quer tornar o seu lar um reinado de paz.
Nos dias hodiernos, muitas famílias vivem sem paz por circunstâncias múltiplas. Mas o Príncipe da Paz que naquela memorável noite de Natal nasceu em Belém deseja tornar lugar no seio de cada família da Terra para transformar desarmonia em harmonia, desespero em tranqüilidade e restaurar na família os relacionamentos quebrados pela falta de perdão, pelo ódio, o rancor, a mágoa, a solidão, o sentimento de culpa, a dor, o transtorno e toda sorte de malefício. 
Família - Um presente de Deus
Em João 14.27 Jesus nos legou o mais rico presente para a família “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou”
O capítulo 13 do livro de Gênesis narra um episódio digno de ser seguido e o exemplo de uma família de paz, com a família de Abrão quando voltou do Egito.
“Subiu, pois, Abraão do Egito para a banda do Sul, ele, e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló. E ia Abraão muito rico em gado, em prata e em ouro..... 
E também Ló que ia com Abrão, tinha rebanhos e vacas e tendas.
E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos, porque a sua fazenda era muita; de maneira que não podiam habitar juntos.
E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os ferezeus habitavam, então, na terra.
E disse Abrão a Ló: “Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores, porque irmãos somos.
Não está toda a terra diante de ti?
Campinas onde Ló habitou
Eia, pois, aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
Então, Ló escolheu para si toda a campina do Jordão e partiu Ló para o Oriente, e apartaram-se um do outro.
Abrão habitou às terras de Canaã
Habitou Abrão na terra de Canaã, e habitou Ló nas cidades das campinas e armou as suas tendas até Sodoma.
Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor.

E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente e do ocidente; porque toda esta terra que vês te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre.
E farei a tua semente como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, também a tua semente será contada.
Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti te darei.
Abrão armou uma tenda e levantou um altar
E Abrão armou as suas tendas, e veio, e habitou nos carvalhos de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor.
A família de Abraão tornou-se um exemplo de pacificação para todas as famílias da terra.

Abrão ainda não conhecia Jesus, o Príncipe da Paz, mas obedecia a Deus e vivia de acordo com a sua vontade. Ele só veio a conhecer Jesus quando foi ao Monte Moriá para oferecer o seu filho em sacrifício a Deus, conforme palavras do próprio Jesus – “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (Jo.8.56).
No Monte Moriá - Deus proverá
 Subamos ao monte como subiu Abrão e Isaque
Posteriormente com o nascimento de Jesus que veio da linhagem de Abraão, a paz pode reinar em todas as famílias da terra pela presença constante de Jesus Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte e Príncipe da Paz.

Fontes de Consulta:

KOSTENBERGER, Andreas J. com JONES, David W.
DEUS – Casamento e Família: Reconstruindo o Fundamento Bíblico. Editora Vida Nova
CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Editora Hagnos
Wikpédia
Blog da UFMB
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)
             Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
             Apologética (CPAD)
             Da Mulher (CPAD)


VERDADES MITOS E RITOS DO NATAL - (39) 01.12.2011

Programa Missionário “Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza
Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h (Horário do Brasil em PE) www.radioplenitude.com.br 
Em nosso SITE www.nasendadacruz.com  assista diariamente a reapresentação de um de nossos Programas “Andando por Onde Jesus Andou”

Natal 2008 - ADM Odivelas-Portugal
Texto Bíblico Chave
“E subiu da Galiléia também José, da cidade Nazaré à Judeia..... a fim de alistar-se com Maria, sua mulher que estava grávida..... E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.......”
 (Lc 2.4,5,7).
O Natal é um fato histórico, bíblico e cultural. Apesar disso não é correto afirmar que o Natal teve uma origem pagã. A origem do Natal é o nascimento de Cristo.
Antes de se comemorarem o Natal em 25 de dezembro, essa comemoração já acontecia em 2 de janeiro até o século terceiro, por ordem de Hipólito, bispo romano, apesar de comunidades em regiões diferentes fazerem suas comemorações natalinas em outras datas.
Dessa forma, 6 de janeiro, 25 e 28 de março, 18 e 19 de abril e 20 de maio eram datas natalinas em variadas localidades cristãs. Em continuidade, com o passar dos tempos e o crescimento do cristianismo, as autoridades eclesiásticas definiram uma data única, aproveitando-se uma tradição já existente em Roma.
Foi a partir do ano 354 d.C., que o dia 25 de dezembro ficou definitivamente no calendário mundial como o Dia de Natal, uma idéia aplicada pelos líderes do cristianismo para ofuscar o paganismo, haja vista ser uma ameaça que rivalizava com o cristianismo em popularidade.
Estrategicamente os cristãos substituíram o foco do culto, transferindo a adoração a Mitra e as homenagens a Saturno, pela importância contemplativa do menino Jesus na manjedoura e a alegria de ter nascido o Salvador dos homens. Como em todo fato histórico as dificuldades de se precisar com exatidão se fazem presentes, mas o importante é que o cristianismo sobrepujou o paganismo e a verdade do nascimento de Cristo prevaleceu entre os povos, inclusive, os não-cristãos, dando uma prova infalível de que Deus está no controle da história, independente da festa.
É de opinião de alguns estudiosos que a exuberante simbologia do Natal possa escurecer o seu verdadeiro sentido. Para muitas pessoas, a palavra Natal de forma geral, lembra uma infinidade de tradições, menos o nascimento do Senhor Jesus e as transformações que ele pode operar no coração dos homens.
Não podemos entender que esta secularização deva ser extinta, nem que as festas não deveriam acontecer, pois não podemos arrancá-las do seio da humanidade. É verdadeiro que há um lado bom em todos esses costumes e rituais, principalmente no que se diz respeito à fraternidade que se torna mais acentuada na época do Natal.
Evidentemente não podemos medir a espiritualidade do Natal nas pessoas pelos enfeites natalinos de suas casas nem pela ceia farta no dia 25 de dezembro, mas é também inegável, que para muitos o natal se resume nisso, além do mercantilismo exacerbado que o espírito natalino promove unindo o secular ao religioso.
Nossa Neta Gabriely - residente no Porto-portugal
A árvore de Natal e os magos no presépio fazem parte das tradições natalinas, sendo que a adoração dos magos na manjedoura é um mito.
Conforme o relato de Mateus 2, observamos que quando os magos visitaram Jesus, encontraram o menino na casa, e não na manjedoura, conforme o relato de (Mt 2.1,10,11).
“E tendo nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente a Jerusalém ...... E vendo eles a estrela, alegraram-se com grande júbilo. 
E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhes ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”.
Portanto, quando os magos visitaram Jesus, ele não estava mais na manjedoura, mas, morava com sua família numa casa.
ADM Pontinha - Lisboa Portugal
A literatura ocultista dá muito ênfase em divulgar a história de que os magos eram três reis governantes de monarquias existentes à Oriente da Palestina, privilegiados pelo poder, pelas riquezas a quem era atribuído poderes secretos, haja vista cada um deles terem a sua saga contando como e porque saíram de seus reinos para adorarem um menino pobre, mas que, misteriosamente, sabiam referir-se ao Rei dos Judeus; embora a pequena cidade onde Jesus nasceu,não merecesse nenhuma atenção especial para monarcas estrangeiros.
Santa Claus, São Nicolau, Papai Noel ou o Pai Natal, como é conhecido na Europa, é um dos principais símbolos do Natal. Essa figura geralmente muito gorda, barbuda e vestida de vermelho, ostentando na cabeça um gorro com um pompom na ponta, é utilizada mundialmente como um trampolim comercial. Papai Noel é um mito, senhor de muitas lendas.
A mais conhecida delas é a que estabelece sua origem em São Nicolau. Esse religioso que viveu na Turquia, realmente existiu e os historiadores se inspiram nele para o mito da figura Papai Noel, porque costumava presentear as crianças na época do Natal.
Ele nasceu entre os anos 270 e 280 d.C, e morreu entre 342 e 350. O mitológico Papai Noel surgiu na Holanda no século dezenove. Ele colocava o presente no sapatinho das crianças após deslizar pelas chaminés das casas.
Em Nova Iorque a lenda caiu no gosto dos americanos, que acrescentaram novidades á vida do chamado bom velhinho Nicolau, com o trenó puxado por renas, um animal do gelo, que tem aparência e porte de um veado.
Não se deve transferir as honras e a glória do aniversariante – Jesus Cristo, para o lendário Papai Noel, que nunca existiu e é uma figura mítica que confunde a cabeça das crianças, alimentando-lhes a crença em algo não reconhecido pelo testemunho irrefutável da história.
Jesus veio ao mundo para levar em si mesmo os pecados do homem e reconduzi-los à presença de Deus. Como Salvador, ele é também, Senhor e, como tal deve receber toda a honra e adoração e louvor pelos séculos dos séculos.
Presenteemos nossos entes querido no Natal, mas não esqueçamos também de ensiná-los que a glória e a honra são de Jesus, o maior presente que a humanidade recebeu em toda sua história.
O Presépio, é um dos símbolos mais humildes do Natal, mas que o encontramos pelo mundo afora, desde os mais sofisticados até os mais simples, montados em recintos diversos. O costume da montagem de presépios surgiu em 1224.
A Árvore de Natal, é um dos símbolos de origem mais controvertidas; milhares de lendas cercam esse costume que remonta ao século dezesseis. A versão mais tradicional desse costume natalino envolve Martinho Lutero.
Conta-se que o reformador alemão ao passar por um bosque, ficou extasiado ante a beleza das estrelas brilhando entre os ramos dos pinheirais, e impressionado, teria tentado reproduzir a cena em sua casa, acendendo velas entre as ramagens dessa árvore.
No entanto não há muita convicção quanto à veracidade desse fato, que talvez tenha surgido na esteira da Reforma protestante, com o intuito de unir os divisionistas em torna da simbologia do natal, estancando o afastamento total das festas em comemoração ao nascimento de Jesus Cristo.
Presente para o Vovô João e Vovó Laudicéa




Outros símbolos natalinos são os presentes, 




representando a grande oferta feita por Deus a humanidade: seu próprio filho, Jesus. 














Presentear é o gesto mais significativo do Natal. 


Thiago Aprende a Gostar de Ler enquanto procura
nos jornais o presente para  o Vovô e a Vovó
E' e o costume responsável por essa atmosfera especial de festas não observadas em outras épocas do ano.
A coroa e a guirlanda é um símbolo bonito do Natal, tendo porém uma simbologia oculta. Em seu significado oculto, as Coroas e Guirlandas tinham função terapêutica e mágica, entre os índios norte americanos servindo de proteção contra os maus espíritos.
A coroa pode representar a realeza de Jesus; representa também o mérito e a vitória. Os esotéricos através de suas práticas ocultas acreditam também que elas representam a união com Deus.
Os Cartões de Natal, a exemplo de outros costumes natalinos, ninguém sabe exatamente a sua origem, onde e quando começou a prática dos Cartões de Natal.
Uma tradição diz que ele pode ter surgido na Inglaterra em 1843. 


A Inglaterra e os países de língua inglesa foram os pioneiros nessa prática que, expandiu-se para a Europa e o resto do mundo.
A Ceia de Natal é a mais solene das celebrações natalinas desde os primeiros momentos de sua origem. Nos tempos do paganismo o povo comia e bebia enquanto duravam as festividades, não só das Saturnálias, festa substituída pelo Natal, mas todas as festas em honra aos deuses que eram regadas a bom vinho e altos banquetes.
Quando estas festas foram cristianizadas, outras atividades substituíram as comilanças, aparecendo os programas religiosos como prioridade.
Os Sinos: antigamente era comum às igrejas tocarem sinos várias vezes ao dia, não só para anunciar as missas, mas também um convite para ofícios fúnebres, convocar o povo para reuniões ou anunciar perigos.
Na ocasião do Natal os sinos anunciavam a alegria da humanidade pelo nascimento do Salvador Jesus Cristo.
ADM Odivelas - Natal 2008 - Portugal
Também um dos símbolos muito importantes é a inspirada cantata “Noite Feliz”, surgida em 1818, na pequena aldeia de Arnsdorf, próxima aos Alpes austríacos. Noite Feliz é a canção que infalivelmente enche as noites do Natal de alegria e regozijo pelo nascimento do Salvador.
ADM Benfica-Lisboa Portugal
À luz da Bíblia, podemos conhecer o nascimento de Jesus e o que de fato aconteceu naquela noite (Mt 2). Passando pelo livro de João 1.14, podemos encontrar a mais perfeita descrição do nascimento de Jesus que afirma ter ele vindo para fazer resplandecer a luz de Deus nas trevas da ignorância espiritual, mas as trevas não compreenderam essa luz.
No verso 7 está escrito que ele veio para revelar o Pai, para que os homens cressem em Deus através dele. Então Jesus não é uma pessoa qualquer cuja data de nascimento precisasse ser registrada num cartório (Lc 2.1-5).
Da mesma forma Jesus não tem uma data natalícia, ele veio ao mundo por sua espontânea vontade, não nasceu no mundo como o homem comum. Ele mesmo disse que não era desse mundo (Jo 17.36).
Visita de nossos filhos, genro, nora e neta à Missão em Portugal
Finalmente, o Natal em nossos dias é festejado mais como resultado da tradição do que pela certeza do seu real significado. É uma ocasião apropriada para se rever os amigos, fazer viagens e passeios entre outras atividades de lazer.

Duende
Mesmo considerando suas origens as comemorações do Natal não podem ser apontadas como pecado, 








a não ser os excessos como por exemplo os Duendes, 






Gnomo
Gnomos e 




Papais Noel nas árvores de Natal que devem ser evitados por fazerem parte das teorias do imaginário e 














Gnomos
tudo que faz parte do universo esotérico e de igual modo as guirlandas.




A Bíblia nada diz a respeito das festas natalinas a não ser que o nascimento de Jesus foi numa noite de muita alegria, e também não diz se os cristãos devem ou não festejar o Natal. 
Por isso não é justo condenar os que participam das festas nem taxar de ignorantes os que não o fazem, ficando a cristandade livre para escolher o que deve ou não fazer.
Ao nosso lado Pr. Olímpio e Mssª. Lia em Portugal
Um dos maiores equívocos cometidos pelos cristãos e evangélicos de forma geral, é incluir o Papai Noel nas festividades natalinas. Deus não dá a outro sua glória porque ela foi concedida exclusivamente a Jesus Cristo pelo seu sacrifício na cruz do calvário.
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Co 11.31).

Fontes:
MILTOM, S. V. Festas Populares e suas Origens. A.D.Santos Editora – Novembro de 2003
ALMEIDA, Abraão de. Babilônia, Ontem e Hoje. CPAD – 2ª ED, 1982.
Wikipaedia
Bíblias: Estudo Pentecostal (CPAD)  
              Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
              A Bíblia em Ordem Cronológica – Edit.Vida