Total de visualizações de página

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Lição 12 -ESPERANDO, MAS TRABALHANDO NO REINO DE DEUS - 23.12.18 - Subsídios


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 12 -ESPERANDO, MAS TRABALHANDO NO REINO DE DEUS - 23.12.18 
 Mateus 25.1-13
Por: Pr. João Barbosa

A presente parábola retrata a época da morte de Jesus e da sua ressurreição até o Segundo Advento e fora dirigida aos seus discípulos com o objetivo de motivá-los a levar uma vida fundamentada nos valores por Ele ensinados.

O homem rico a quem os servos se referiam como “senhor” que iria partir refere-se á pessoa do Senhor Jesus Cristo. A viagem a um país distante se refere à sua partida para o Céu.

Ele havia advertido os seus discípulos que na casa de seu Pai havia muitas moradas, quando Ele fosse ia preparar lugar e depois voltaria e os levaria para si mesmo.

Essa partida aos céus foi na presença de todos, apóstolos e discípulos em um total de mais de quinhentos irmãos e refere-se à sua ascenção (At 1.9-11; 1Co 15.8).

Os servos eram em princípios os doze apóstolos a quem Jesus dirigiu a palavra, e no sentido mais amplo diz respeito a todas as pessoas nascidas de novo.

Os talentos são os dons que o Senhor entregou aos seus servos. O seu retorno, Ele está falando do seu Segundo Advento, e a recompensa ou o castigo, seria uma representação do destino dos salvos e daqueles que não são salvos.

Os elogios que o Senhor fez aos seus servos no seu retorno, referem-se aos galardões que se pode esperar no julgamento das obras no Tribunal de Cristo, ou seja, é a vitória do crente no Tribunal de Cristo (2Co 5.10,11; Cl 3.24,25; 1Co 3.11-15; Rm 14.10-12).

A condenação do servo que falhou em sua responsabilidade é uma advertência a todos os salvos em todas as épocas ao não uso ou ao uso indevido dos dons. Visto que a Parábola dos Talentos fala do acerto de contas dos servos diante de Deus.

Não confundir esta parábola com a Parábola das Dez Minas, de Lucas 19.11-27. Nesta Parábola dos Talentos, Jesus falou com os seus discípulos enquanto estava no Monte das Oliveiras; já na Parábola das Dez Minas Ele fala a uma multidão em Jericó.

Na Parábola das Dez Minas os homens que recebem os mesmos dons são remunerados conforme a sua diferença em servir. Na Parábola dos Talentos os homens recebem de forma desigual, mas o devolvem com a mesma diligência e recebem a mesma remuneração.

Cristo não quer nenhum servo que fiquem ociosos. Pois, seus servos têm recebido tudo da parte dele e nada têm de que possa considerar como sua propriedade.

Nessa parábola fica clara a ideia da privação do talento por parte do preguiçoso. Isto pode se aplicar ás bênçãos desta vida, e até mesmo aos meios da graça.

Costumamos dizer que Deus dá diferentes dons aos homens. Nesta parábola a um homem é dado cinco talentos, a outro é dado dois talentos e a um outro, é dado apenas um talento.

Cada homem possui características próprias, de sorte que Deus considera as ações dos mesmos e não a quantidade de talentos que cada um recebeu.

E a grande lição desta parábola é que qualquer que seja o talento que possuamos grande ou pequeno, devemos entregá-lo para o serviço de Deus.

Esta parábola também tem o objetivo de advertir a crentes e não crentes, todos aqueles que de alguma forma são mordomos de Deus para usarem fielmente os talentos que Deus lhes entregou.

Para ser usado em toda a sua vida, os quais lhes foram entregues por Deus em confiança, porque o Dia do Juízo virá. Quando todos, mordomos fiéis e infiéis, terão de prestar conta pelo uso que dos mesmos fizeram.

Deus julgará claramente a fidelidade ou infidelidade no uso da mordomia de cada um, no seu Reino. Três classes de pessoas receberam os talentos: Crentes talentosos, crentes capacitados e os não crentes.

O primeiro grupo é o dos que possuíam grande capacidade. Capacidade essa dada pelo próprio Deus: saúde física, saúde mental, saúde espiritual, dons, habilidades e etc.

Estes são os que receberam de Deus cinco talentos, isto é, receberam mais talentos do que os outros. O segundo grupo é o dos servos menos talentosos. São os que receberam dois talentos, estes são os de capacidade mediana.

Finalmente, o terceiro grupo é o dos servos pouco talentosos àqueles de pequena capacidade. Que receberam apenas um talento. O fato mais importante, porém, é que todos têm talentos e o resultado será de acordo com a capacidade de cada um quer sejam eles fieis ou infiéis (Mt 25.15,17).

Os conceitos do primeiro e do segundo mordomo são iguais, em relação ao seu senhor: fidelidade em aplicar os talentos, pouco ou muitos, segundo a sua capacidade, reconhecendo que os mesmos não lhes pertenciam, mas sim ao seu senhor.

Mas o conceito daqueles que formaram o terceiro grupo era completamente diferente dos dois primeiros. Os dois primeiros tinham plena confiança de seu senhor e em seu senhor. Já esse terceiro mordomo, o conceito dele era de plena desconfiança no seu senhor.

Este conceito era a atitude de seu coração, de sua personalidade presunçosa e arrogante. Uma coisa, porém, era bem clara e certa para os três mordomos; que chegaria o dia em que seu senhor pediria acerto de contas, e nenhum conhecia qualquer indício do tempo quando haveria o seu senhor de voltar.

Todos os homens civilizados ou bárbaros possuem um supremo tribunal dentro da estrutura do seu ser criado à imagem e semelhança de Deus: é a consciência e o conhecimento do bem e do mal. E ninguém escapa a esta lei de Deus (Rm 2.14-16). Tudo quanto possuímos recebemos como dádivas de Deus que devem produzir frutos aceitáveis ao Senhor.

Como produziram os dois primeiros mordomos. E o Senhor justo juiz, os recompensará, segundo sua justiça e querer. Apreciará o esforço fiel e leal dos seus mordomos e lhes dará ainda mais capacidade e maiores oportunidades.

“Muito bem, servo bom e fiel” (Mt 14.21). Mas, ao mordomo infiel, inútil, desconfiado e mal, o Senhor repreenderá severamente e lhe tirará o talento ou talentos que lhe dera em confiança.

A punição do servo inútil e mau será perder todo o privilégio: perder a apreciação do seu Senhor, perder o que lhe for entregue, perder a confiança e o privilégio de servir e perder muitas honras e bênçãos que o seu Senhor lhe daria, se fosse fiel.

Porque a todos o que tem dar-se-lhe-á e terá em abundância, mas ao que não tem até aquilo que tem ser-lhe-á tirado. Nossa vida é como um “talento”. Deve ser posta em circulação. Todo homem em sua vida tem preciosas oportunidades de usar os talentos que o Senhor lhe confiou.

Aos crentes fiéis, Deus lhes dá oportunidades gloriosas de servi-lo com os talentos, desenvolvendo cada vez mais sua capacidade. Quanto porém, aos que se dizem cristãos, e aos não crentes, eles provarão esta triste verdade da severa punição, pela falta de fidelidade em usar para o seu Senhor os dons e bens que dele recebera, e o resultado tristíssimo será que até aquilo que recebera lhe será tirado. Ninguém esconda o seu talento, mas o use para o seu Senhor e para o engrandecimento do seu Reino.


Consultas: GABY. Wagner Tadeu. Comentarista da Lição Bíblica do43º. Trimestre 2018. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. / GABY. Wagner Tadeu e GABY Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. CPAD. Rio de Janeiro, 2018 /LOCKYER. Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. Editora Vida, São Paulo 2017  / BAILEY Kenneth. As Parábolas de Lucas. Editora Vida Nova São Paulo. 2003 / GIOIA Egídio.Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. Rio de Janeiro, 1981 Bíblia do Pregador Pentecostal – SBB  CHAMPLIN. R.N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo– V2. Dicionário. Editora Hagnus. São Paulo, 2010 / LAHAYE Tim. Bíblia de Estudo Profética – Almeida e Corrigida Fiel / SNOGRASS Kleine. Compreendendo as Parábolas de Jesus. Editora CPAD, RJaneiro, 2018

Nenhum comentário:

Postar um comentário