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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Lição 11 -DESPERTEMOS PARA A VINDA DO GRANDE REI - 16.12.18


Subsídios Teológicos e Bibliológicos para Estudo sobre:
Lição 11 -DESPERTEMOS PARA A VINDA DO GRANDE REI - 16.12.18
Mateus 25.1-13
Por: Pr. João Barbosa

Esta parábola nos ensina a iminente volta de Jesus. E esta vinda iminente de Jesus Cristo deveria motivar os crentes a viverem como se o arrebatamento pudesse acontecer a qualquer momento.

Nunca se sabe exatamente quando este evento ocorrerá. Por causa disso, três coisas são verdadeiras. Primeiro não se pode contar com o passar de um tempo certo antes que um evento iminente ocorra.

Assim, deve se estar sempre preparado para que aconteça a qualquer momento. Segundo, não é legítimo marcar uma data para a ocorrência de um evento iminente.

Estabelecer datas implica que o evento não pode acontecer até aquela data. Isso destrói o conceito de uma vinda iminente. Terceiro não é legítimo dizer que, pelo fato de o evento ser iminente ele ocorrerá logo.

A Bíblia indica que a Segunda Vinda de Cristo era iminente quando o NT estava sendo escrito. Contudo, é óbvio que não seria um evento próximo para aqueles tempos apostólicos.

O conceito do retorno iminente de Cristo é o seguinte: Sua vinda sempre paira sobre nossas cabeças, está constantemente prestes a nos sobrevir ou cair sobre nós, e está sempre próxima no sentido de poder acontecer a qualquer hora.

Outras coisas podem acontecer antes do retorno de Cristo, mas nada mais precisa biblicamente acontecer antes que ele volte.

Se algo mais precisasse acontecer primeiro, então a sua Segunda Vinda não seria iminente. Como não sabemos exatamente quando Cristo voltará, três coisas são necessárias:

Primeiro – não podemos contar com certo período de tempo que ocorrerá antes de seu retorno. Portanto, devemos sempre estar preparados, pois ele pode voltar a qualquer momento.

Segundo – não podemos legitimamente marcar uma data para o retorno de Cristo. Terceiro – não podemos necessariamente dizer que só porque a vinda de Cristo é iminente, ela acontecerá logo.

Neste capítulo 25 de Mateus 1-13, conhecido no meio cristão como a Parábola das Dez Virgens, é a continuação e ilustração do discurso escatológico de Jesus, que começa com a parábola das dez virgens e a parábola dos talentos e termina com o que alguns teólogos chamam de descrição do Juízo Final.

 Esta parábola, das dez virgens, é mais um incentivo à vigilância cuidadosa, quanto à Segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.

A humanidade, sempre se dividiu em dois grandes grupos: os crentes e os descrentes, que, por sua vez, podem ser descrito sobre múltiplos e variados aspectos.

Np primeiro grupo, o dos crentes, pode haver negligentes, imprudentes, fracos, descuidados, tosquenejantes e mesmo adormecidos, moral e espiritualmente falando: mas, são crentes.

A fé genuína em Cristo, uma vez neles implantada pelo Espírito Santo continua operando mesmo com os problemas espirituais conforme anotamos acima no seu dia a dia.

No segundo grupo, o dos descrentes é completamente diferente: jamais foram crentes, porque não foram gerados de novo pelo Espírito Santo, ou seja, são pessoas que não nasceram da água e do Espírito.

Pois a sua fé em Cristo não é genuína: é uma fé meramente intelectual, fé natural, fé na existência de Deus, de Jesus Cristo e do Espírito Santo, mas não verdadeiramente a fé salvadora.

Como está escrito: “A saber: se, com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.9,10).

A fé do crente em Cristo é uma fé salvadora, é um dom de Deus. A fé das cinco virgens loucas era uma fé que não produz fruto de arrependimento, fruto do Espírito, fruto de uma vida santificada.

Era uma fé na religião cristã, e não uma fé na pessoa de Cristo, como autor e consumador da fé, o único e suficiente salvador, que fez o sacrifício vicário da cruz, para salvação dos pecadores que nele creem verdadeiramente.

Entretanto, ninguém deve supor que estes dois grandes grupos sejam exatamente iguais, no sentido em que a humanidade esteja dividida meio a meio exatamente, nem tampouco que as virgens prudentes sejam sem pecados.

Visto que todas tosquenejaram e adormeceram. Estavam vestidas exatamente iguais, as aparências eram as mesmas. O que faltava em um grupo era a verdadeira santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.

Estas dez virgens representam um número completo: a humanidade. E esta, quer sejam prudentes, quer sejam loucas terão de naquele dia contemplar, surpreendidas a vinda do Senhor Jesus, em glória indescritível, e terá de ouvir de Jesus a sentença final de seu justo e divino Juiz.

Esta é a opinião da maioria das igrejas reformadas que entendem que nós, os crentes passaremos pela grande tribulação. No entanto, a iminente vinda de Jesus acontecerá em dois períodos distintos:

Um para arrebatar aqueles fiéis tipificados nas cinco virgens prudentes. E outra é a sua segunda vinda em glórias quando todo o olho o verá.

“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que os traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele, Sim! Amém!” (Ap 1.7).

O apóstolo Paulo deixa bem claro em sua segunda carta aos Tessalonicenses cap.2 e v 1-10 que antes dessa segunda vinda de Cristo, primeiro surgirá o grande engano dos tempos do fim que é a pessoa do Anticristo.

E na sua primeira carta aos Tessalonicenses cap.4 e v 13 -18, o apóstolo coloca de forma cronológica os fatos que ocorrerão naquele dia da parousia, isto é, o arrebatamento secreto para a igreja que surpreenderá o mundo conforme ilustrado na parábola das dez virgens. O noivo chegou no dia e na hora em que ninguém esperava.

Os crentes genuínos que, pela graça de Deus, guardarem a fé em Cristo, o Filho do Deus vivo, como o seu Salvador e Senhor, esses permanecerão na glória com Cristo, o noivo divino para todo o sempre.

Mas os crentes meramente nominais, juntamente com todos os incrédulos, enfrentarão todas as consequências daqueles que rejeitam o Senhor e o sacrifício vicário do seu eterno Filho, Jesus Cristo.

O sofrimento deles é descrito como “choro e ranger de dentes”. E clamarão “Senhor, Senhor, abre-nos as portas”, mas o noivo responderá: “em verdade vos digo, não vos conheço”.

É uma verdadeira loucura o comportamento daqueles que fingem ser verdadeiros crentes, que fingem ter fé em Cristo, pela mera profissão externa do nome de cristão ou do nome de sua religião.

É também uma grande loucura e ignorância continuar vivendo como crente nominal alegando que terá uma segunda oportunidade depois da volta iminente de Jesus, visto que ele não virá para salvar, mas para julgar.

Esta terrível e tremenda verdade é descrita nesta parábola, “e fechou-se a porta”. Quem não tiver a graça de Deus e a fé no Senhor Jesus Cristo, na hora da morte ou na hora da Segunda Vinda de Jesus para arrebatar a igreja, achará a porta fechada.

Esta é a real e terrível verdade dos séculos para a humanidade sem Deus. Esta parábola não é para ensinar a necessidade de arrependimento depois da morte ou por ocasião da Segunda Vinda de Jesus para arrebatar a igreja.

Mas é para ensinar que os pecadores e crentes nominais devem estar sempre preparados, pelo arrependimento de seus pecados e pela fé em Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus. Seja para a hora fatal da morte ou para o momento inesperado da vinda de Jesus.

E o Senhor termina esta parábola com as palavras que a interpretam perfeitamente: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora”. “Portanto: olhai por vós mesmos. Vigiai”.

Prémilenismo – é a teoria do arrebatamento em que está fundamentado este estudo. Pois, os premilenistas creem que Cristo retornará no final da era da igreja e estabelecerá um reino físico na terra por mil anos literais.

A maioria dos premileninstas creem que o retorno de Cristo é precedido pela septuagésima semana de anos de Daniel 9.27. Que inclui uma tribulação de sete anos.

Premilenistas são aqueles que creem no arrebatamento da igreja antes da grande tribulação e não no meio, mesotribulacionismo, ou depois, postribulacionismo.

Se somos pretribulacionistas e premilenistas, não passaremos pela grande tribulação, mas seremos arrebatados na iminente vinda do Senhor Jesus Cristo em glória.



Consultas: GABY. Wagner Tadeu. Comentarista da Lição Bíblica do43º. Trimestre 2018. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. / GABY. Wagner Tadeu e GABY Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus – As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. CPAD. Rio de Janeiro, 2018 /LOCKYER. Herbert. Todas as Parábolas da Bíblia. Editora Vida, São Paulo 2017  / BAILEY Kenneth. As Parábolas de Lucas. Editora Vida Nova São Paulo. 2003 / GIOIA Egídio.Notas e Comentários à Harmonia dos Evangelhos. Editora Juerp. Rio de Janeiro, 1981 Bíblia do Pregador Pentecostal – SBB  CHAMPLIN. R.N. Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo– V2. Dicionário. Editora Hagnus. São Paulo, 2010/ SNOGRASS Kleine. Compreendendo as Parábolas de Jesus. Editora CPAD, RJaneiro, 2018/ LAHAYE Tim. Bíblia de Estudo Profética -Almeida e Corrigida Fiel. Editora Hagnos


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