Igreja Evangélica Assembleia de Deus
em Abreu e Lima Pernambuco
Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios
Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Ester
5.1-6
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza
DESENVOLVIMENTO:
Além de Mardoqueu (ou Mordecai)
e Ester, outros três personagens fazem parte de todo enredo da história, que
são: o rei Assuero, (ou Xerxes I), a rainha Vasti, Hamã, Mordecai e Ester (Et.
1.1-3, 9; 3.1;2.5,6).
Muitos anos antes do início
da história de Ester os judeus travaram uma guerra e a nação judaica se dividiu
em dois reino: Norte e Sul.
O reino do Norte recebeu o
nome de Israel e o reino do Sul foi chamado Judá, e a maioria de ambos os
reinos não andou com Deus.
Em 722 a.C., Deus permitiu
que os exércitos assírios levasse o reino do Norte ao cativeiro. Mais de 100
anos depois Deus deu o mesmo castigo aos do reino do Sul por causa de sua
desobediência, por Nabucodonosor rei da Babilônia em 606 a.C.
A Babilônia caiu nas mãos dos
medo-pérsia em 539 a.C., e Assuero tornou-se rei do vasto império Persa em 485 a.C. O) livro de Ester é uma
fatia da história dos judeus exilados na Pérsia.
Mardoqueu descendia desses
exilados judeus. Homem piedoso. Ele criara Hadassa que era Ester, filha de seu
tio, a qual não tinha pai nem mãe. Mardoqueu a tomara por filha.
Ester entre as moças do
palácio, alcançou graça diante do rei e foi constituída rainha da Pérsia, no
lugar de Vasti.
Não imaginava ela que seu
papel dentro do palácio real de Assuero seria o de salvar todo o seu povo do
extermínio tramado por Hamã e conquistar espaço dentro do império para se
defender e servir ao seu Deus.
A
providência invisível de Deus – Uma trama contra o povo de Deus
foi armada por Hamã, oficial da corte do rei Assuero. Mardoqueu, tendo notícias
da trama, preparou Ester para ser o elo de Deus para salvação do seu povo, e
disse-lhe: (Et 4.14).
A
festa dos 180 dias de Assuero – Esse tempo datava o tempo do
governo de Xerxes (Assuero) no Império Persa, nos anos 486 a 465 a.C. Seu pai
foi Dario, o Grande, e sua mãe chamava-se Atosa, filha de Ciro.
Assuero herdou
um enorme império, mas não conseguiu estender suas fronteiras como objeto da
vaidade dos reis daquela época.
A
exibição imperial que provocou a saída da rainha Vasti do palácio – Aquela festa
havia chegado a um ponto de total extravagância em comidas e bebidas, deixando todos
aqueles homens da corte completamente irracionais.
Nesse contexto de exibicionismo
e ostentação de Assuero, pelo ímpeto da vaidade e do exagero do vinho, o rei
ordenou que se chamasse Vasti, a rainha, para apresenta-la aos seus convidados,
como se fosse uma peça de decoração.
A rainha Vasti, contrariando
a ordem do rei, recusou-se a comparecer diante dele e da corte, o que
representou humilhação para o rei, causando a Vasti a severa punição.
Sentindo-se humilhado e não
querendo perder a autoridade real, Assuero depôs a sua realeza.
Ao depor Vasti do palácio,
queria que ficasse bem claro a todos os palacianos que nada, ninguém, nem a
rainha, podia recusar uma ordem real sem sofrer consequências.
Esses fatos contribuíram para
que o propósito de Deus fosse realizado na vida do seu povo cativo naquela
terra.
Sob
o desígnio de Deus, Ester entra no palácio de Assuero –Depois que
os servos mais leais ao rei sugeriram que ele escolhesse uma das moças do seu
harém no palácio para ocupar o lugar de Vasti, foram selecionadas 400 moças
virgens como candidatas ao trono da rainha junto a Assuero (Et 2.12-17).
Naqueles dias, estando
Mardoqueu sentado a porta do rei, dois eunucos dorei, dos guardas da porta,
Bigtã e Teres sobremodo se indignaram, e tramaram atentado contra o rei Assuero
(Et 2.21-23).
A
trama de Hamã – Ele era um Agagita
que odiava os judeus. Visto que Hamã tinha poderes políticos advindos do seu “status” de primeiro oficial do reino persa,
por sua arrogância, ambição e astúcia resolveu destruir o provo judeu,
principalmente, Mardoqueu.
Como Mardoqueu não se
inclinava perante ele quando passava entre o povo, o seu ódio cresceu e, para
tanto, tramou diabolicamente a
destruição de todos os judeus que viviam no império.
Para esse intento, Hamã persuadiu
Assuero a fazer um decreto contra os judeus (Et 3.13-15). Mardoqueu percebendo
que a tragédia viria e seu povo seria destruído, vestiu-se de saco de cilício e
foi para a porta do palácio de Assuero (Et 4.1-6).
Ester
toma conhecimento da trama – Apesar de Ester saber que não podia ir à presença do rei
sem ser convidada, ela foi convencida de que era o meio pelo qual Deus haveria
de agir, e Mardoqueu disse-lhe: “[....] quem sabe se para tal tempo como este
chegaste a este reino?” (Et 4.14).
Ela sabia que não poderia
quebrar as regras do palácio, mesmo sendo a rainha. Por isso arriscou-se com
graça e prudência, para entrar à presença de Assuero.
Ester avaliou bem toda a fala
de Mardoqueu (Et 4.13,14), e preferiu correr o risco de entrar na presença do
rei sem ser convidada.
Entretanto como mulher temente a Deus, pediu que
reunisse todos os judeus para que jejuassem por ela, sem comer nem beber, até
que pudesse tomar a iniciativa e entrar na presença do rei.
Ester
usa de estratégia inteligente para ter acesso ao rei – Sem precipitação
e com prudência, Ester preparou-se para aquele momento, vestindo-se com vestidos
reais e perfumando-se para o encontro.
Perguntou-lhe o rei “Que é
que tens rainha Ester, ou qual é a tua petição?” (Et 5.1-5). Ester o convida para um banquete e pede que
Hamã esteja presente também.
Assim, ambos foram ao
banquete preparado por Ester (Et 5.8). Visto que Hamã mantia o seu intento de
matar e destruir Mardoqueu e todo o seu povo, após o banquete, sua mulher
sugeriu que ele fizesse uma forca para enforcar Mardoqueu inimigo do rei e do
império.
Hamã mandou preparar a forca
para Mardoqueu e foi para a festa de Ester (Et 5.14; 6.4). Após o banquete, Hamã
revelou ao rei sua insatisfação com Mardoqueu que não se inclinava para ele e
nem o respeitava á porta do palácio.
De igual modo tomou para si o
mérito da descoberta dos homens que tramavam o assassinato do rei, mas o mérito
era de Mardoqueu, que informou a rainha Ester para que ela informasse ao rei em
seu nome.
Naquela noite o rei não
conseguiu dormir, porque o Espírito de Deus tocou em sua consciência, e por
esta razão pediu para ver os livros das crônicas que traziam relatos dos fatos
de cada dia no império.
Nessa leitura feita diante do
rei, descobriu-se que foi Mardoqueu quem, de fato, salvou o rei da trama do assassinato
que intentaram os dois eunucos, oficiais do palácio.
Mardoqueu
e todo o povo judeu foram salvos graças ao papel persuasivo de Ester – Nos dois
banquetes oferecidos por Ester, o rei estava tão feliz com sua rainha que
estava disposto a conceder o que ela quisesse, quem sabe mais joias, outro palácio,
ouro, prata e coisas semelhantes (Et 5.3).
O rei estava disposto a
dar-lhe até metade do reino, mas não era isso que Ester queria da parte do rei.
Neste segundo banquete ela revelou-lhe com lágrimas nos olhos e angústia no seu
coração, o plano de Hamã que desejava a morte dela e de todo o seu povo.
O rei se enfureceu contra Hamã
e, saindo para fora no pátio do palácio, o rei externava sua raiva contra
aquela situação em que a própria rainha estava ameaçada de morte mediante o
intento de Hamã.
Mesmo que a lei não pudesse ser
revogada, também não poderia ser executada. Posteriormente, o rei deu um
decreto de proteção aos judeus (Et 8.8-12).
A forca preparada para
desonrar Mardoqueu e expor seu corpo publicamente foi utilizada para enforcar a
Hamã (Et 7.9,10). Mardoqueu assumiu o lugar de Hamã, e o rei sabia que ele não
o trairia.
Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD
CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus
de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros.
Editora Gospel RJaneiro2010
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/
O Novo Comentário
Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo
Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB
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