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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Lição 12-Juvenis: Novos Céus e Nova Terra


Lição 12 - Sabedoria Divina para a Tomada de Decisões


sábado, 17 de dezembro de 2016

Lição 12 - Sabedoria Divina para Tomada de Decisões - 18.12.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
1 Reis 4 29-39
                                         Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
Deus é a fonte de todo conhecimento e sabedoria. O saber do homem será sempre relativo.
Por isso ele deseja nos dar sabedoria para vivermos de modo que o seu nome seja glorificado em nossas vidas e ministérios.

Salomão, escolhido para suceder Davi, era um jovem inteligente, mas diante da responsabilidade de governar seu povo, ele pediu a Deus sabedoria.

Salomão não solicitou de Deus bens materiais ou a morte de seus inimigos. Ele pediu bom senso para guiar o seu povo de modo justo e inteligente.
Precisamos de sabedoria vinda do alto para realizarmos a obra do Senhor.

Crise familiar no reino davídico – A sucessão do trono de Israel, fez com que uma grave crise familiar se instalasse na família de Davi.

Adonias o quarto filho de Davi, rebelou-se contra o seu pai e proclamou-se rei de Israel, embora Deus e também Davi tivessem designado Salomão como o próximo rei (vv. 5.17-30; 2.15).

Até a sua morte Davi teve problemas com seus filhos. Apesar do seu conceito de bom governante, foi um grande fracasso como pai, negligenciando ou deixando de ensinar, guiar e conduzir seus filhos de modo correto, segundo os preceitos de Dt 6.1-9.

Como resultado, Davi em sua vida sofreu muitos desgostos, mágoas e tristezas. Seu primeiro filho, Amnon, violentou sua meio-irmã Tamar, e a seguir foi morto pelo seu meio-irmão, Absalão (2Sm 13.1-33).

O terceiro filho de Davi, Absalão, rebelou-se contra o pai e intentou mata-lo. Agora, seu quarto filho rebelou-se e posteriormente foi executado por Salomão (1Re 2.23-25).

Por Davi não executar a vontade de Deus no tocante á família, experimentou uma série de tristezas no decurso de sua vida.

O fruto do discipulado mais importante da nossa vida é o nosso empenho para, de todo coração, sermos sempre fiéis ao nosso cônjuge e a nossos filhos, e conduzi-los num viver segundo a vontade de Deus mediante o ensino e o exemplo (Bíblia de Estudo Pentecostal, R.Janeiro: CPAD, p.518).

Salomão busca sabedoria para reinar – Salomão buscou sabedoria em Deus. Ele pediu verdadeira sabedoria, não simplesmente inteligência.
O conceito hebraico de sabedoria sempre envolve a habilidade para distinguir entre o certo e o errado.
Deus respondeu com três promessas incondicionais e uma condicional. Foi garantido a Salomão sabedoria, riqueza e honra. Foi-lhe prometido vida longa ‘se andar nos meus caminhos’.

Promessas condicionais também são dadas a nós, ainda que algumas bênçãos permaneçam condicionadas à nossa obediência. (RICHARDS, Lawrence. O Guia do Leitor da Bíblia – Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10 ed. Rio de Janeiro: CPAD. P.223).

O desejo de construir um templo – Davi desejou reunir o povo de Israel em um só lugar para adorar a Deus.

Ele desejou e se esforçou para isso, ajuntando materiais que seriam necessários á construção da casa de Deus. Mas o Senhor não permitiu que Davi construísse.

Todo material, o projeto, bem como toda a liturgia da vida religiosa foram providenciados por Davi e entregues a Salomão.

Construir uma casa para Deus era uma necessidade e iria contribuir para a união das famílias e o fortalecimento do reino de Israel.

Deus deu a Salomão sabedoria e todos os bens necessários para a construção do Templo.
Estamos vivendo uma das piores crises econômicas do país, mas o Senhor não deixará faltar a provisão para a sua Casa.

Deus concedeu a Salomão sabedoria para a edificação do Templo – Salomão fortalece as relações com Tiro e faz contratos para materiais com os quais construirá o templo que Davi havia sonhado erguer (1Re 5.1-12).

Salomão convocou milhares de trabalhadores israelistas e, no quarto ano de seu reinado, começou a construção.

A estrutura é magnífica, do melhor mármore e madeira de cedro, ricamente adornado com cobertura de ouro e mobiliado com utensílios de ouro.

O projeto toma sete anos, e afinal, a construção é concluída. A planta do Templo e seus utensílios são modelados a partir do modelo que Deus deu a Moisés para um centro de adoração móvel.

Os utensílios do Templo, ainda que numa escala muito maior, tinham o mesmo significado espiritual que cada item corresponde no Tabernáculo. (RICHARDS, Lawrence. O Guia do Leitor da Bíblia – 

Uma Análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10 ed. Rio de Janeiro: CPAD. P.244-225).

Adonias – Quarto filho de Davi com Hagite (2Sm 3.4). Quando Davi estava ás portas da morte, Adonias desejou sucedê-lo no trono, pois naquele tempo ele era o filho mais velho.

Reunindo carruagens, cavaleiros e cinquenta homens, Adonias recrutou a ajuda de Joabe, comandante do exército de Abiatar, o sumo sacerdote.

Entretanto, outros generais, sacerdotes, o profeta Natã e os guarda-costas de Davi se recusaram a segui-lo.  (Dicionário Bíblico Wycliffe. CPAD. p.30).

Concluímos que Deus abençoou e prosperou Davi e o seu reino, embora ele tenha enfrentado muitas crises.

Mas Salomão recebeu a dádiva da sabedoria e o seu reino foi ainda maior e mais próspero. Ele teve o privilegio de usar sua sabedoria para construir a Casa de Deus, um lugar de adoração ao Senhor que contribuiu também parta favorecer a unidade devocional.

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro2010
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

Bíblia de Estudo Almeida SBB

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Lição 11 -O Socorro de Deus para Livrar o seu Povo - 11.12.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:

Ester 5.1-6
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
Além de Mardoqueu (ou Mordecai) e Ester, outros três personagens fazem parte de todo enredo da história, que são: o rei Assuero, (ou Xerxes I), a rainha Vasti, Hamã, Mordecai e Ester (Et. 1.1-3, 9; 3.1;2.5,6).

Muitos anos antes do início da história de Ester os judeus travaram uma guerra e a nação judaica se dividiu em dois reino: Norte e Sul.

O reino do Norte recebeu o nome de Israel e o reino do Sul foi chamado Judá, e a maioria de ambos os reinos não andou com Deus.

Em 722 a.C., Deus permitiu que os exércitos assírios levasse o reino do Norte ao cativeiro. Mais de 100 anos depois Deus deu o mesmo castigo aos do reino do Sul por causa de sua desobediência, por Nabucodonosor rei da Babilônia em 606 a.C.

A Babilônia caiu nas mãos dos medo-pérsia em 539 a.C., e Assuero tornou-se rei do vasto império  Persa em 485 a.C. O) livro de Ester é uma fatia da história dos judeus exilados na Pérsia.

Mardoqueu descendia desses exilados judeus. Homem piedoso. Ele criara Hadassa que era Ester, filha de seu tio, a qual não tinha pai nem mãe. Mardoqueu a tomara por filha.

Ester entre as moças do palácio, alcançou graça diante do rei e foi constituída rainha da Pérsia, no lugar de Vasti.

Não imaginava ela que seu papel dentro do palácio real de Assuero seria o de salvar todo o seu povo do extermínio tramado por Hamã e conquistar espaço dentro do império para se defender e servir ao seu Deus.

A providência invisível de Deus – Uma trama contra o povo de Deus foi armada por Hamã, oficial da corte do rei Assuero. Mardoqueu, tendo notícias da trama, preparou Ester para ser o elo de Deus para salvação do seu povo, e disse-lhe: (Et 4.14).

A festa dos 180 dias de Assuero – Esse tempo datava o tempo do governo de Xerxes (Assuero) no Império Persa, nos anos 486 a 465 a.C. Seu pai foi Dario, o Grande, e sua mãe chamava-se Atosa, filha de Ciro. 

Assuero herdou um enorme império, mas não conseguiu estender suas fronteiras como objeto da vaidade dos reis daquela época.

A exibição imperial que provocou a saída da rainha Vasti do palácio – Aquela festa havia chegado a um ponto de total extravagância em comidas e bebidas, deixando todos aqueles homens da corte completamente irracionais.

Nesse contexto de exibicionismo e ostentação de Assuero, pelo ímpeto da vaidade e do exagero do vinho, o rei ordenou que se chamasse Vasti, a rainha, para apresenta-la aos seus convidados, como se fosse uma peça de decoração.

A rainha Vasti, contrariando a ordem do rei, recusou-se a comparecer diante dele e da corte, o que representou humilhação para o rei, causando a Vasti a severa punição.

Sentindo-se humilhado e não querendo perder a autoridade real, Assuero depôs a sua realeza.
Ao depor Vasti do palácio, queria que ficasse bem claro a todos os palacianos que nada, ninguém, nem a rainha, podia recusar uma ordem real sem sofrer consequências.

Esses fatos contribuíram para que o propósito de Deus fosse realizado na vida do seu povo cativo naquela terra.

Sob o desígnio de Deus, Ester entra no palácio de Assuero –Depois que os servos mais leais ao rei sugeriram que ele escolhesse uma das moças do seu harém no palácio para ocupar o lugar de Vasti, foram selecionadas 400 moças virgens como candidatas ao trono da rainha junto a Assuero (Et 2.12-17).

Naqueles dias, estando Mardoqueu sentado a porta do rei, dois eunucos dorei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres sobremodo se indignaram, e tramaram atentado contra o rei Assuero (Et 2.21-23).

A trama de Hamã – Ele era um  Agagita que odiava os judeus. Visto que Hamã tinha poderes políticos advindos do seu “status” de primeiro oficial do reino persa, por sua arrogância, ambição e astúcia resolveu destruir o provo judeu, principalmente, Mardoqueu.

Como Mardoqueu não se inclinava perante ele quando passava entre o povo, o seu ódio cresceu e, para tanto, tramou diabolicamente  a destruição de todos os judeus que viviam no império.

Para esse intento, Hamã persuadiu Assuero a fazer um decreto contra os judeus (Et 3.13-15). Mardoqueu percebendo que a tragédia viria e seu povo seria destruído, vestiu-se de saco de cilício e foi para a porta do palácio de Assuero (Et 4.1-6).

Ester toma conhecimento da trama – Apesar de Ester saber que não podia ir à presença do rei sem ser convidada, ela foi convencida de que era o meio pelo qual Deus haveria de agir, e Mardoqueu disse-lhe: “[....] quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Et 4.14).

Ela sabia que não poderia quebrar as regras do palácio, mesmo sendo a rainha. Por isso arriscou-se com graça e prudência, para entrar à presença de Assuero.

Ester avaliou bem toda a fala de Mardoqueu (Et 4.13,14), e preferiu correr o risco de entrar na presença do rei sem ser convidada. 

Entretanto como mulher temente a Deus, pediu que reunisse todos os judeus para que jejuassem por ela, sem comer nem beber, até que pudesse tomar a iniciativa e entrar na presença do rei.

Ester usa de estratégia inteligente para ter acesso ao rei – Sem precipitação e com prudência, Ester preparou-se para aquele momento, vestindo-se com vestidos reais e perfumando-se para o encontro.

Perguntou-lhe o rei “Que é que tens rainha Ester, ou qual é a tua petição?” (Et 5.1-5).  Ester o convida para um banquete e pede que Hamã esteja presente também.

Assim, ambos foram ao banquete preparado por Ester (Et 5.8). Visto que Hamã mantia o seu intento de matar e destruir Mardoqueu e todo o seu povo, após o banquete, sua mulher sugeriu que ele fizesse uma forca para enforcar Mardoqueu inimigo do rei e do império.

Hamã mandou preparar a forca para Mardoqueu e foi para a festa de Ester (Et 5.14; 6.4). Após o banquete, Hamã revelou ao rei sua insatisfação com Mardoqueu que não se inclinava para ele e nem o respeitava á porta do palácio.

De igual modo tomou para si o mérito da descoberta dos homens que tramavam o assassinato do rei, mas o mérito era de Mardoqueu, que informou a rainha Ester para que ela informasse ao rei em seu nome.

Naquela noite o rei não conseguiu dormir, porque o Espírito de Deus tocou em sua consciência, e por esta razão pediu para ver os livros das crônicas que traziam relatos dos fatos de cada dia no império.

Nessa leitura feita diante do rei, descobriu-se que foi Mardoqueu quem, de fato, salvou o rei da trama do assassinato que intentaram os dois eunucos, oficiais do palácio.

Mardoqueu e todo o povo judeu foram salvos graças ao papel persuasivo de Ester – Nos dois banquetes oferecidos por Ester, o rei estava tão feliz com sua rainha que estava disposto a conceder o que ela quisesse, quem sabe mais joias, outro palácio, ouro, prata e coisas semelhantes (Et 5.3).

O rei estava disposto a dar-lhe até metade do reino, mas não era isso que Ester queria da parte do rei. Neste segundo banquete ela revelou-lhe com lágrimas nos olhos e angústia no seu coração, o plano de Hamã que desejava a morte dela e de todo o seu povo.

O rei se enfureceu contra Hamã e, saindo para fora no pátio do palácio, o rei externava sua raiva contra aquela situação em que a própria rainha estava ameaçada de morte mediante o intento de Hamã.

Mesmo que a lei não pudesse ser revogada, também não poderia ser executada. Posteriormente, o rei deu um decreto de proteção aos judeus (Et 8.8-12).

A forca preparada para desonrar Mardoqueu e expor seu corpo publicamente foi utilizada para enforcar a Hamã (Et 7.9,10). Mardoqueu assumiu o lugar de Hamã, e o rei sabia que ele não o trairia.


Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro2010
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

Bíblia de Estudo Almeida SBB

sábado, 3 de dezembro de 2016

Video da Lição 10 - Adorando a Deus em meio a Calamidade


Lição 10 - Adorando a Deus em Meio a Calamidade - 04.12.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:

2Cr 20.1-12
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
A nossa fé nos faz adorar a Deus em tempos de crises. É sempre difícil entender por que Deus permitiu essa divisão do seu povo em dois reinos, o de Israel e o de Judá.

Mas os livros dos reis e das crônicas do AT, entraram no cânon das Escrituras, porque Deus não vê no sentido horizontal, mas no sentido vertical, de cima para baixo.

Ele conhece todas as coisas e seu cetro de poder está em suas mãos. Quando lemos sobre os dois reinos, Israel e Judá, entendemos o paralelo histórico que existe entre os fatos registrados nos livros dos reis e no livro das crônicas.

A divisão dos reinos – Todos os fatos registrados nestes livros apresentam a história das divisões entre os povos do norte e do sul do povo de Israel, identifica como “o Reino do Norte, Israel” e “ o Reino do Sul, Judá”.

O Reino do Norte ficou com dez tribos, e o Reino do Sul com duas tribos. Essa divisão do povo de Israel aconteceu nos dias de Rooboão (924-928 a.C), filho de Salomão que deixou de buscar a Deus e seguiu os passos de seu pai quando se envolveu com a idolatria pagã.

Ele se casou com Naamá, mulher amonita, que fora uma das muitas mulheres de Salomão, e esta muito o influenciou em decisões importantes do reino.

O reino enfraqueceu economicamente, e muito mais espiritualmente. Com o enfraquecimento econômico do reino, Roboão resolveu aumentar a carga tributária que já era pesada desde os tempos de Salomão sobre o povo.

Por causa dessa carga tributária, Roboão não se dispôs a aliviar os impostos sobre o povo. Pelo contrário, endureceu ainda mais sem usar de bom senso e respeito pelo povo.

As tribos que viviam no norte de Israel romperam com as tribos do sul (2Cr 10.1-15), e assim aconteceu a separação do norte e do sul.

O Reino do Norte conseguiu sobreviver por aproximadamente duzentos anos e foi governado por diferentes reis.

O Reino do Sul, conforme o Guia do Leitor da Bíblia, foi regido por dezenove reis que pertenciam à família de Davi. Judá também enfrentou muitas crises e teve que lutar com os mesmos inimigos do Reino do Norte. Ambos os reinos sofreram crises e ameaças graves.

Quem era Josafá? – Josafá foi o quarto rei de Judá (870-848 a.C.) e adquiriu experiência no reino sendo corregente do seu pai, Asa, por aproximadamente três canos (1Re 22.41-50). Josafá, tendo o pai como referencial de governo e espiritualidade, exerceu um governo de grande prosperidade.

Diz o texto que ele “andou nos caminhos de Davi, seu pai” (2Cr 17.3). Sua mãe chamava-se Azuba e não parece que tenha exercido qualquer influência sobre ele.

Enquanto o outro reino, o reino de Israel, permitiu que a idolatria dos dias de Acabe e Jezabel dominasse o reino, o rei de Judá, Josafá, ao contrário, desfez e mandou quebrar os altares construídos nos montes aos deuses pagãos.

Ele entendeu de início que o seu reino prosperaria se voltasse a servir a Deus. Então ele enviou seus príncipes por todas as terras do reino de Judá para ensinarem ao povo acerca do Deus de Israel mediante a obediência e o respeito à Lei e aos mandamentos do Senhor.

Para tirar o povo da crise econômica e espiritual, Josafá cria fortemente que só haveria uma reforma verdadeira e segura se o povo se voltasse a reconhecer a soberania de Deus.

Seus príncipes, sacerdotes e levitas se dedicaram a visitar todos os lugares do reino ensinando a Palavra de Deus. Josafá levou o avivamento ao coração do povo por meio do ensino do Livro da Lei, Principalmente os sacerdotes e levitas de Jerusalém deveriam cumprir essa missão.

Como não havia sinagogas nem templos fora de Jerusalém, esses comissionados do rei iam às praças nos sábados especialmente, e ensinavam ao povo acerca dos seus deveres para com Deus, com o próximo e com o reino, com a garantia da bênção de Deus.

Essa ação promoveu um grande avivamento espiritual no coração do povo, Deus honrou a Josafá, e um grande exército – com aproximadamente 700 mil homens valentes – estava à disposição para defender as suas terras.

Os inimigos de Josafá – Desejando que houvesse paz entre os dois reinos, Josafá, sem consultar a Deus, fez uma Aliança com a casa de Acabe, rei de Israel.
Josafá e Acabe negociam o casamento de Jorão, filho de Josafá com a filha de Acabe e Jezabel, chamada Atalia. Jezabel tinha uma forte influência sobre seu marido, Acabe, e, naturalmente, sobre seus filhos.

Não foi diferente com Atalia, que preferia os deuses fenícios ao Deus de Israel. Nessa aliança, Acabe e Josafá entraram em guerra contra os sírios a fim de tomar a Ramote-Gileade.

Acabe tramou um plano malicioso para que Josafá fosse morto e ele levasse a fama da guerra. Esta foi uma aliança militar que levou os dois reinos á derrota.

Depois da repreensão de Deus por meio do profeta Jeú, Josafá humilha-se perante o Senhor e, além das reformas estruturais no governo das cidades de Judá, reestabelece o lugar de Deus na vida do povo.

Josafá conseguiu resgatar a ordem de justiça na terra de Judá e um novo sentimento nas famílias, de justiça, de prosperidade material e espiritual passou a dominar o coração do povo.

Em meio às mudanças positivas que Josafá realizou em seu reino, surge uma crise política externa provocada pelos moabitas, que declararam guerra contra Judá.

A informação chegou a Jerusalém de que um forte exército estava marchando para a cidade santa. Foi uma terrível notícia, e então Josafá convoca o povo para um jejum nacional com oração a Deus para que o Senhor interferisse naquele ataque de Moabe.

Josafá precisou agir rápido, com atitudes que fossem capazes de mudar o estado de espírito do povo, que estava assustado com a aproximação de um grande exército formado com aliados inimigos do reino de Judá.

Josafá, mediante a ameaça dos moabitas, convocou o povo em jejum e oração juntamente com ele. Na sua oração, Josafá reconhece a soberania de Deus sobre todas as coisas e como sendo o único que poderia intervir naquela situação (2Cr 20.6-12).

Todo o povo de Judá sabia que jejum e oração era ações eficazes para solucionar aquele problema. Por isso, todo o povo de Judá, numa demonstração de fé e confiança em Deus aceitou o pedido do rei Josafá de clamar pelo Senhor em seu socorro.

Mesmo em meio á crise, Deus sempre tem alguém que ouve a sua voz e se torna voz profética para o seu povo como aconteceu com Jaaziel que levantado por Deus profetizou para o povo e levantou o ânimo de todos.

Na palavra profética, Deus disse que o seu povo não entraria em guerra, com estas palavras: “Nesta peleja, não tereis que pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do Senhor para convosco” (2Cr 2.27).

O rei Josafá não teve dúvida da voz profética de Jaaziel (2Cr 20.15). Desde o rei até ao mais simples súdito do reino, todos aceitaram a mensagem de Deus e começaram a adorar e a louvar ao Senhor (2Cr 20.18,19).

Os levitas, não só os que serviam nos sacrifícios, mas aqueles que tinham a missão da adoração e do louvor, começaram a louvar ao Senhor pela sua majestade santa, pela sua benignidade eterna. Houve grande júbilo e a certeza da vitória que o Senhor daria ao seu povo.

Quando os exércitos inimigos se aproximaram de Jerusalém e ouviram o som dos louvores, diz a Bíblia que começaram a cair em emboscadas e se destruíram uns aos outros, sem que ninguém do povo judeu precisasse fazer qualquer coisa.

Os exércitos inimigos foram desbaratados porque Deus os confundiu (2Cr 20.24).
Os fatos da história de Josafá se constituem modelo para quem quer superar as crises. Nossa nação brasileira está vivendo uma das maiores crises, que abrange a todos econômica e moralmente, porque a mentira, o engano e a incredulidade campeiam as mentes.

É tempo de as igrejas se unirem para orar e jejuar pedindo a intervenção divina.  A prática do jejum e da oração quase não mais existe, e os cristãos estão à mercê dessa tragédia moral e espiritual na nossa nação.

Nenhum cristão verdadeiro duvida do poder da oração. Aquela atitude do rei Josafá significa um ato de humilhação nacional em total dependência de Deus. Era a admissão de culpa e a intenção de alcançar a misericórdia e o socorro divino para aquela situação inevitável.

O povo atendeu aos apelos do rei Josafá, começando ali um grande avivamento espiritual na vida de todos. Não há crise que não possa ser vencida quando confiamos no Senhor.
Davi em um dos seus cânticos disse: “Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” (Sl 20.7).

Nos grandes desafios da igreja atual, quando ameaçada por circunstâncias materiais, morais e espirituais, as soluções espirituais têm sido menosprezadas por soluções meramente humanas.

É tempo de restaurar a invocação ao nome do Senhor. Jejum e oração são práticas raras nos tempos modernos, mas sempre estiveram na experiência dos grandes servos de Deus (2Co 6.5). Jesus declarou que aquela casta de demônios que dominava um pobre homem só seria expelida “pela oração e pelo jejum” (Mt 17.21).


Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro2010
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

Bíblia de Estudo Almeida SBB