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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O Líder Diante da Chegada da Morte - Lição 10 - 3º. Tri EBD CPAD – 06.09.2015

Abordagem de Conteúdos Transversalizados  com o Tema em Estudo
                                    2Timóteo4.6-17 http://nasendadacruz.blogspot.com – pastorjoaobarbosa@gmail.com

Reflexão: A morte do crente não é o fim, mas a passagem para a glória eterna, na presença de Deus.

O que é a vida? A vida é um dom de Deus. Jesus disse a Tomé: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.5a).
Esta vida que Jesus fala é “vida necessária” ou “vida independente”.
Isso significa que somente Deus tem uma vida que se gere e sustenta a si própria, e que não depende de quem quer que seja, para o seu começo ou continuação.
Mesmo nossa vida sendo um dom de Deus, ela é vida contingente, pois, dependemos de Deus.
A morte física é a grande inimiga do corpo, e a morte espiritual é a grande inimiga da alma, porém, Jesus tem o remédio para ambos os males, sendo essa a imensa maravilha realizada naqueles que crêm em Jesus (Rm 10.9).
Morte – Esse tema morte, pode ser dividido em três aspectos:
A morte física, a morte espiritual e a “segunda morte”.
A morte física – é a separação da alma e do espírito do corpo.
A morte espiritual – é a separação da alma e do espírito, de Deus.
A segunda morte – é a forma de morte espiritual de modo final e permanente, se o indivíduo não foi salvo dela. Para Adão, Deus disse como uma penalidade de ameaça pela desobediência: “Certamente morrerás” (Gn 2.7.
Este julgamento que mais tarde veio sobre Adão, incluiu todas as formas de morte, mesmo a segunda morte, se não tivesse sido salvo pela graça divina (Ef 2.6-9).
Como Deus tinha advertido, Adão morreu espiritualmente, no dia em que comeu do fruto proibido, e, assim, tornou-se sujeito á segunda morte.
Naquele mesmo dia, ele começou a morrer fisicamente. Mesmo muitos séculos tenham se passado, ele finalmente pereceu fisicamente.
Agora vejamos em algumas pinceladas, a morte em suas variadas formas:
A morte física – Este grande aspecto da experiência humana, a morte física com relação as suas causas, conforme entendimento do apóstolo Paulo: “Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto, todos pecaram.
Porque antes da lei já estava o pecado no mundo, mas onde não há lei, o pecado não é levado em conta, no entanto, a morte reina desde Adão até Moisés.
Mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o que é figura daquele que havia de vir” (Rm 5.12-14).
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No caso da morte física todos os homens participaram da penalidade, pois na avaliação divina, todos estiveram como participantes no primeiro pecado de Adão, por estarem representados em sua função de cabeça natural.
A morte física não é devido a quebra da lei, nem aos pecados individuais, mas pela participação de todos os homens no pecado de Adão.
Há um princípio bíblico em que as gerações futuras agem em seus pais, ou compartilham na responsabilidade que seus pais tiveram, conforme vemos em Hb 7.9,10.
Aqui, Levi que recebeu dízimos, pagou dízimos, quando Abrão pagou dízimo a Melquisedeque.
Levi era bisneto de Abrão, e pagou dízimos, embora tivesse nos lombos de seu visavô.
O texto diz: “E por assim dizer, por meio de Abraão até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos, porquanto, ele ainda estava nos lombos de seu pai, quando Melquisedeque saiu ao encontro deste”.
A morte espiritual – Mesmo a morte espiritual, tendo começado com o mesmo pecado inicial de Adão, ela se torna efetiva sobre a humanidade de uma maneira diferente do que acontece com a morte física.
O primeiro pecado de Adão causou-lhe a transformação  para ele ser uma espécie diferente daquele quando Deus o criou.
Além do que ele só pôde propagar segundo sua espécie, assim a raça foi nascida em morte espiritual, morta – separada de Deus – e recebe aquela espécie caída de natureza diretamente dos pais.
Assim a morte espiritual vem mediatamente através da linhagem de posteridade, enquanto que a morte física e recebida de Adão imediatamente, quando cada pessoa morre no corpo por causa da própria partcipação no primeiro pecado de Adão.
A cura para a morte espiritual é a regeneração, ou a passagem da morte para a vida.
A segunda morte – Como não há cessação de consciência na morte física ou espiritual, também não há cessação de consciência na segunda morte.
A segunda morte é a eterna perpetuação da morte espiritual – uma separação infindável da alma e do espírito, de Deus.
A segunda morte está diretamente relacionada com o “Largo de Fogo”. Segundo o apóstolo João, os que entram na segunda morte também entram no “Largo de Fogo” (Ap 20.12-15).
Por esta razão, João acrescenta: “Bem- aventurado e santo, é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre este, não tem poder a segunda morte.
Mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos” (Ap 20.14).
A segunda morte e o “Largo de Fogo”, são algo idênticos, e se aplica ao estado eterno dos ímpios, o estado eterno dos inimigos de Deus.
O estado eterno dos ímpios é a separação eternamente de Deus (Jo 8.21,24). A segunda morte não é uma aniquilação conforme (Ap 20.10; 19.20).
A morte de Cristo – A morte de Cristo se torna uma exceção a todos os aspectos da morte humana. A morte de Cristo não foi uma penalidade por compartilhamento no pecado de Adão.
Cristo não teve parte alguma com respeito a morte espiritual. Sua pergunta em Mt 27.46, “Deus meus, Deus meu, por que me desamparastes?” quando Deus fica em silêncio, a mente impiedosa não deve intrometer-se.
Diante de tudo o que vimos sobre a realidade da morte e suas consequências, então podemos perguntar: Qual deve ser a reação do líder diante da morte?
Não são todos que se portam com serenidade quando chega a hora de transpor o vale da sombra e da morte, quando o líder precisa ter certeza da missão cumprida (2Tm 4.7,8), da qual Paulo olha  para o passado com gratidão.
O que fora um propósito, agora era um retrospecto (At 20.24). Em segundo lugar Paulo olhou para o presente, com serenidade.
Quanto a mim estou sendo oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado.
Em terceiro lugar, Paulo olhou para o futuro com esperança. Já de agora a coroa de justiça me está guardada, a qual, o justo juiz me dará naquele dia...
O NT incentiva-nos a ver nossa própria morte, não com temor, mas com alegria e esperança de estar com Cristo.
Paulo diz:”Antes, temos confiança e desejamos-lhe, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (2Co 5.8).
“Porque, todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba, segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2Co 5.10).
Quando Paulo estava preso, sem saber se iria morrer ou ser libertado,ele pôde afirmar:
Porquanto,  para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.  Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher.
Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tenho desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor” (Fp 1.21,22). Vide também Ap 14.13.
Os cristãos não precisam temer a morte, pois as Escrituras garantem-nos repetidamente, que nem mesmo “a morte, poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38,39; Sl 23.4).
Na verdade, Jesus morreu para que “livrasse a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida” (Hb 2.15).
Este versículo lembra-nos de que, nossa postura de tranquilidade diante do medo da morte expressará um tremendo testemunho para os cristãos em uma época em que se procura evitar falar da morte, em que não há resposta para ela, mesmo vivendo em um mundo caído, e nossa experiência de salvação ainda é incompleta.
O último aspecto do mundo caído a se eliminado é a morte.
Depois, virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força.
Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. (1Co 15.24-26; 54,55).
 O último inimigo a ser destruído é a morte.
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2015 – (Comentarista: Pr. Elinaldo Renovato).
 RENOVATO Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas Pastorais. Rio de Janeiro, 2015 – CPAD
LOPES, Hernandes Dias. 2 Timóteo – O Testamento de Paulo à igreja. Edit. Hagnus. SPaulo, 2014.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática – Atual e Exaustiva. Edit. Vida Nova. SPaulo, 1999
CHAFER Lewis Aperry. Teologia Sistemásica. Vls. 7 e 8. Edit. hagnus. SPaulo, 2003

CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Vls 2 e 5. Edit. Hagnus.

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