Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
Texto da Lição: Gn 1.27,31; 2.18,20-24
I -
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
- Analisar os princípios da
monogamia.
- Explicar os princípios da
heterossexualidade.
- Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento.
II -
INTRODUÇÃO: O casamento é a união
legítima entre um homem e uma mulher. O casamento é uma instituição divina,
sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e uma mulher, monogâmico
e heterossexual conforme Gn 2.24 -“Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne” (Gn 2.24).
III – DESENVOLVIMENTO
1. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA:
1. 1 – Monogamia x Bigamia – A palavra monogamia significa um único homem
para uma única mulher. Podemos vê-la desde o Gênesis como o modelo de Deus
arquitetado para o casamento e a família: “Portanto,
deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne” (Gn 2.24). Encontramos também no Gênesis o primeiro
registro de bigamia, com Lameque filho de Metusalém, cujo, por razões não
explicadas, teve mais de uma esposa (Gn 4.19). Podemos citar ainda o caso de
Esau (Gn 26.24-35) e de Elcana (1Sm 1.2-8).
1. 2 – A poligamia torna-se comum – Abraão, por aconselhamento de Sara sua
esposa que era estéril, uniu-se a Agar sua serva (Gn 16). Dessa relação nasceu
Ismael causando àquela família, inevitáveis transtornos de ordem social e
espiritual. Isaque, filho da promessa, preferiu viver um casamento monogâmico
ao lado de Rebeca, esposa escolhida por seu pai – Abraão.
1. 3 – Em o Novo Testamento a poligamia é condenada
por Jesus e pelo apóstolo Paulo –
O questionamento feito pelos fariseus nos dias de Jesus, era se era lícito ao
homem deixar a mulher por qualquer motivo. Note-se que a pergunta não foi
simplesmente deixar a mulher (Mt 19.3). Em Mt 19.5,6 encontramos a resposta de Jesus remontando às origens do casamento e da
própria criação (Gn 2.24).
Tanto Jesus como o
apóstolo Paulo (1Co 7.1,2), tratam do casamento fortalecendo o perfil de uma
esposa e um marido, bem como da harmonia conjugal ensinando às mulheres à submissão aos maridos; e aos
maridos exorta a amarem suas esposas como Cristo amou a igreja, sacrificando-se
por ela (Ef 5.25; Cl 3.19). Quanto aos líderes cristãos, a monogamia era
exortada (1Tm 3.2, 12; 4.12).
2. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE:
2.1 – Macho e fêmea os criou – Deus criou o homem – um ser masculino (Gn 1.26,27)
e também fez a mulher – um ser feminino, e uniu um homem com uma mulher,
demonstrando assim, a natureza e o padrão divino da heterossexualidade.
2.2 – E se unirá à sua mulher – Após realizar o primeiro casamento, o Criador
disse: “Portanto, deixará o varão o seu
pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn
2.24).
3. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO:
3.1 – Uma só carne – A fim de
proporcionar uma vida conjugal estável, harmoniosa e duradoura, o Criador
planejou uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24). O matrimônio entre um
homem e uma mulher seria para sempre, conforme afirmou Jesus em Mt. 19.6 – “O que Deus ajuntou não separe o homem”.
Infeliz e tristemente, veio o pecado corroendo o plano divino da continuidade
do casamento trazendo o divórcio e separando as famílias.
3.2 – A porta de entrada para o divórcio – Há
situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez motivado pela
desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, faz a convivência do
casal, tornar-se uma grande fachada. Por conveniência o casal apresenta-se em
seu convívio social aparentemente bem, quando na verdade a intimidade do casal
já é um verdadeiro tormento de intolerância.
IV – CONCLUSÃO
O casamento
heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Mediante todos os
pressupostos em relação aos atentados à
Lei de Deus, a Igreja do Senhor deve permanecer como coluna e firmeza da verdade,
posicionando-se como verdadeiros guardiões dos princípios bíblicos, cristãos e
morais, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim,
defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel, cujo, deve ser
honrado, incentivado e apoiado nas esferas públicas de relacionamento.
Consultas:
Lições
Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).
Bíblia
de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2007
LIMA,
Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro
2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE
Jr. Gene Edwuard. Tempos Pós-Modernos –
Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo
1999. 1ª. Edição Editora Cristã.
KOSTENBERGER,
Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São
Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN.
R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN.
R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora
Hagnos.
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