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quinta-feira, 18 de abril de 2013

As bases do Casamento Cristão Lição 03 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 21.04.2013

Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
            http://nasendadacruz.blogspot.com
 Texto da Lição: Ef 5.22-28,31,33                     
I   -  OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:                                                                                                 
  1. Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.
  2. Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família.
  3. Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no casamento.

II  - INTRODUÇÃO: O casamento cristão pode ser considerado como um verdadeiro tratado a respeito do matrimônio  e do relacionamento familiar. Assim está protagonizada a visão do apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos em Corintos (1Co 7.1-16),  a Timóteo (Tm 2.15; 4.1-4) e também aos Efésios (Ef 5.22-28,31,33), dando seu parecer sobre várias questões controvérsias no seio da igreja, inclusive o casamento.

III – DESENVOLVIMENTO
1. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO:
1. 1 – Um plano global – O apóstolo Paulo diz em sua primeira carta aos Coríntios que cada homem tenha sua mulher, e cada mulher seu marido. O marido cumpra sua responsabilidade para com sua mulher, e do mesmo modo a mulher para com o marido.

A mulher não tem autoridade para o próprio corpo, mas sim o marido. Também, da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o próprio corpo, mas sim a mulher. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle” (1Co 7.2-5).

1. 2 – Os indicadores da vontade de Deus – Uma vez que foi estabelecido por Deus, o casamento foi planejado para ser permanente (Mt 19.6; Mc 10.9). Constitui um compromisso sério que não deve ser assumido de forma leviana ou irrefletida, envolve uma promessa ou voto solene feito não apenas ao cônjuge, mas diante de Deus e da igreja.

O casamento não é apenas um acordo humano entre um homem e uma mulher que consentem em uma união civil. É um relacionamento vivido diante de Deus e em sujeição a ele (Gn 2.22).

Portanto, casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma contradição; uma vez que as Escrituras condenam universalmente os relacionamentos homossexuais.

Deus jamais sancionaria um vinculo matrimonial sagrado entre dois membros do mesmo sexo. O casamento é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos que unem “homem e mulher como uma só carne” (Gn 2.23-25).

2. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO:

2.1 – O dever primordial do casal – O casamento é um relacionamento de abnegação mútua e voluntária entre um homem e uma mulher (Ef 5.25-30). Os cônjuges devem se preocupar acima de tudo com o bem estar um do outro e se comprometer um com o outro em amor e devoção firmes.

Implica a necessidade de perdão e restauração do relacionamento no caso de pecado. As Escrituras deixam claro que as mulheres devem se sujeitar aos maridos e serem suas “ajudadoras adequadas”. Enquanto os maridos devem arcar com a responsabilidade final pelo casamento diante de Deus (Ef 5.22-24; Cl 3.18; Gn 2.18,20).

Além de ser permanente, sagrado, íntimo e mútuo, o casamento também é exclusivo (Gn 2.22-25; 1Co 7.2-5). Isso significa que nenhum relacionamento deve interferir com o compromisso de casamento entre marido e mulher.

2.2 – O amor gera união plena – No casamento o amor está acima de outros deveres conjugais. O marido que não ama à sua esposa não obedece a Palavra de Deus. A Bíblia afirma solenemente: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). Casamento sem amor é como planta sem água: acaba morrendo.

O amor à esposa, recomendado pela Bíblia, é o mais elevado possível. È semelhante ao amor de Cristo pela igreja. Isso indica que o amor do esposo deve ser comparado ao amor de Cristo para com a igreja. A união é o resultado do amor sincero.

O esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unida, “uma só carne” (Ef 5.31). A união física tem papel importantíssimo nesse aspecto. Essa união plena tem inimigos terríveis. Um deles muito comum é a irritação. A vida em família sofre muito desgaste quando um casal não se previne acerca disto.

É necessário que haja muita compreensão e muito amor para evitar a irritação que surge com os problemas normais da vida. Como diz a Bíblia: “O amor tudo espera, tudo suporta, não se irrita (1 Co 13.7).

3. A FIDELIDADE CONJUGAL:

3.1 – Fator indispensável à fidelidade no casamento – O equilíbrio emocional e espiritual do casal depende da fidelidade que cada um devota ao outro. Sem fidelidade, o casamento não resiste. As estruturas do casamento não são preparadas para suportar a infidelidade.

Esta tem efeito devastador no matrimônio, no lar e na família. O padrão do amor conjugal é o amor de Cristo para com a sua igreja. E Cristo jamais foi ou virá a ser infiel à sua Noiva.

Da mesma forma os cônjuges cristãos devem ser fiéis uns aos outros, para que Satanás não ache brecha para destruir a aliança matrimonial.

3.2 – Cuidado com os falsos padrões – O padrão do amor conjugal não é o falso amor da televisão, das novelas, dos filmes e das revistas sociais.

O homem, ou a mulher cristã, deve levar em consideração esta solene advertência que faz a Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo pelo pecado, Deus o destruirá.

Mas claro ainda é a exortação quando lemos o texto de 1Co 6.18-20: “O corpo não é nosso propriamente, pois somo propriedade de Deus”. Um casal bem ajustado espiritual e fisicamente não necessita recorrer à práticas eróticas desrespeitosas no leito conjugal.

Havendo verdadeiro amor não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto. Para evitar a infidelidade é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus.

O esposo, amando sua esposa de todo coração, como Cristo à igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germine no coração de um dos cônjuges.

IV – CONCLUSÃO
É necessário que tenhamos comunhão com o Espírito Santo para definir a vontade divina para o casamento de maneira sábia e coerente, com base na regra de fé e conduta que é a Palavra de Deus.

A Bíblia diz com muita clareza que o coração, ou o interior do homem, não é bom árbitro para decidir questão tão importante como o matrimônio (Jr 17.9).

Nesse caso, para saber a vontade de Deus com relação ao casamento não é de boa norma confiar no coração.

Ele é enganoso, por causa do pecado que passou a todos os homens. Mas a paz de Deus, dominando um coração pleno da presença de Deus em concordância com a sua Palavra é de grande valor (Cl 3.15-17).
 Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).  - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007        
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos.

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