Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
Texto da Lição: Ef 5.22-28,31,33
I -
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
- Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.
- Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma
família.
- Enfatizar a importância da
fidelidade conjugal no casamento.
II -
INTRODUÇÃO: O casamento cristão
pode ser considerado como um verdadeiro tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. Assim está
protagonizada a visão do apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos em Corintos (1Co
7.1-16), a Timóteo (Tm
2.15; 4.1-4) e também aos Efésios (Ef 5.22-28,31,33), dando seu parecer sobre várias questões
controvérsias no seio da igreja, inclusive o casamento.
III – DESENVOLVIMENTO
1. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO:
1. 1 – Um plano global – O apóstolo Paulo diz em sua primeira carta
aos Coríntios que cada homem tenha sua mulher, e cada mulher seu marido. O
marido cumpra sua responsabilidade para com sua mulher, e do mesmo modo a
mulher para com o marido.
A mulher não tem
autoridade para o próprio corpo, mas sim o marido. Também, da mesma forma, o
marido não tem autoridade sobre o próprio corpo, mas sim a mulher. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de
comum acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos
de novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle”
(1Co 7.2-5).
1. 2 – Os indicadores da vontade de Deus – Uma vez que foi estabelecido por Deus, o
casamento foi planejado para ser permanente (Mt 19.6; Mc 10.9). Constitui um
compromisso sério que não deve ser assumido de forma leviana ou irrefletida,
envolve uma promessa ou voto solene feito não apenas ao cônjuge, mas diante de
Deus e da igreja.
O casamento não é
apenas um acordo humano entre um homem e uma mulher que consentem em uma união
civil. É um relacionamento vivido diante de Deus e em sujeição a ele (Gn 2.22).
Portanto, casamento
entre pessoas do mesmo sexo é uma contradição; uma vez que as Escrituras
condenam universalmente os relacionamentos homossexuais.
Deus jamais sancionaria
um vinculo matrimonial sagrado entre dois membros do mesmo sexo. O casamento é
o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos que unem “homem e mulher como
uma só carne” (Gn 2.23-25).
2. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO:
2.1 – O dever primordial do casal – O casamento é um relacionamento de abnegação
mútua e voluntária entre um homem e uma mulher (Ef 5.25-30). Os cônjuges devem
se preocupar acima de tudo com o bem estar um do outro e se comprometer um com
o outro em amor e devoção firmes.
Implica a
necessidade de perdão e restauração do relacionamento no caso de pecado. As
Escrituras deixam claro que as mulheres devem se sujeitar aos maridos e serem
suas “ajudadoras adequadas”. Enquanto os maridos devem arcar com a
responsabilidade final pelo casamento diante de Deus (Ef 5.22-24; Cl 3.18; Gn
2.18,20).
Além de ser
permanente, sagrado, íntimo e mútuo, o casamento também é exclusivo (Gn
2.22-25; 1Co 7.2-5). Isso significa que nenhum relacionamento deve interferir
com o compromisso de casamento entre marido e mulher.
2.2 – O amor gera união plena – No casamento o amor está acima de outros
deveres conjugais. O marido que não ama à sua esposa não obedece a Palavra de
Deus. A Bíblia afirma solenemente: “Vós,
maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela” (Ef 5.25). Casamento sem amor é como planta sem água:
acaba morrendo.
O amor à esposa,
recomendado pela Bíblia, é o mais elevado possível. È semelhante ao amor de
Cristo pela igreja. Isso indica que o amor do esposo deve ser comparado ao amor
de Cristo para com a igreja. A união é o resultado do amor sincero.
O esposo deve estar
unido à esposa de modo a formar uma unida, “uma só carne” (Ef 5.31). A união
física tem papel importantíssimo nesse aspecto. Essa união plena tem inimigos
terríveis. Um deles muito comum é a irritação. A vida em família sofre muito
desgaste quando um casal não se previne acerca disto.
É necessário que
haja muita compreensão e muito amor para evitar a irritação que surge com os
problemas normais da vida. Como diz a Bíblia: “O amor tudo espera, tudo
suporta, não se irrita (1 Co 13.7).
3. A FIDELIDADE CONJUGAL:
3.1 – Fator indispensável à fidelidade no casamento – O
equilíbrio emocional e espiritual do casal depende da fidelidade que cada um
devota ao outro. Sem fidelidade, o casamento não resiste. As estruturas do
casamento não são preparadas para suportar a infidelidade.
Esta tem efeito
devastador no matrimônio, no lar e na família. O padrão do amor conjugal é o
amor de Cristo para com a sua igreja. E Cristo jamais foi ou virá a ser infiel
à sua Noiva.
Da mesma forma os
cônjuges cristãos devem ser fiéis uns aos outros, para que Satanás não ache
brecha para destruir a aliança matrimonial.
3.2 – Cuidado com os falsos padrões – O
padrão do amor conjugal não é o falso amor da televisão, das novelas, dos
filmes e das revistas sociais.
O homem, ou a mulher
cristã, deve levar em consideração esta solene advertência que faz a Bíblia: Se
alguém destruir o seu próprio corpo pelo pecado, Deus o destruirá.
Mas claro ainda é a
exortação quando lemos o texto de 1Co 6.18-20: “O corpo não é nosso propriamente, pois somo propriedade de Deus”.
Um casal bem ajustado espiritual e fisicamente não necessita recorrer à
práticas eróticas desrespeitosas no leito conjugal.
Havendo verdadeiro
amor não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro;
haverá prazer no ato. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou
pretexto. Para evitar a infidelidade é necessário que o casal se mantenha
debaixo da orientação da Palavra de Deus.
O esposo, amando sua
esposa de todo coração, como Cristo à igreja. A esposa, amando o esposo da
mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. Em termos práticos, é necessário
cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas
da infidelidade não germine no coração de um dos cônjuges.
IV – CONCLUSÃO
É necessário que
tenhamos comunhão com o Espírito Santo para definir a vontade divina para o
casamento de maneira sábia e coerente, com base na regra de fé e conduta que é
a Palavra de Deus.
A Bíblia diz com
muita clareza que o coração, ou o interior do homem, não é bom árbitro para
decidir questão tão importante como o matrimônio (Jr 17.9).
Nesse caso, para
saber a vontade de Deus com relação ao casamento não é de boa norma confiar no
coração.
Ele é enganoso, por
causa do pecado que passou a todos os homens. Mas a paz de Deus, dominando um
coração pleno da presença de Deus em concordância com a sua Palavra é de grande
valor (Cl 3.15-17).
Consultas:
Lições
Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato). - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2007
LIMA,
Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro
2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE
Jr. Gene Edwuard. Tempos Pós-Modernos –
Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo
1999. 1ª. Edição Editora Cristã.
KOSTENBERGER,
Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São
Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN.
R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN.
R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora
Hagnos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário