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quinta-feira, 25 de abril de 2013

A Família sob Ataque - Lição 04 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 28.04.2013


Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
            http://nasendadacruz.blogspot.com
                  Texto da Lição: Ef 5.1-6                       
I   -  OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:                                                                                                 
  1. Analisar a posição do Estado na educação dos filhos.
  2. Acautelar-se das propostas sociais para destruir a família.
  3. Saber como podemos vencer a filosofia mundana que é imposta sobre a família.
 II  - INTRODUÇÃO: É necessário que a família tome consciência de que vive um constante assédio do inimigo para destruí-la. Esse fator é indispensável para o sucesso da família que se encontra mergulhada em uma verdadeira guerra espiritual. E em uma guerra, quem não percebe que está dentro do processo acaba se tornando vítima dele em pouco tempo, pois não se protege de forma apropriada.

O mesmo acontece na esfera do casamento quando os cônjuges não reconhecem como deveriam, que a batalha espiritual é uma realidade inequívoca que exige uma resposta coordenada e cuidadosamente planejada.

III – DESENVOLVIMENTO
1. OS ATAQUES DO INIMIGO:
1. 1 – Ataque às crianças – Atualmente, grande número das escolas públicas ou privadas organizam seus currículos com conteúdos programáticos a ser transmitidos em sala de aula, com fundamentação na filosofia evolucionista. Daí a responsabilidade dos pais acompanharem os seus filhos nos estudos esclarecendo-lhes e levando-os a identificar-se com os ensinamentos corretos da inerrante Palavra de Deus.

Também é missão fundamental da igreja ajudar os pais oferecendo às crianças um ensino bíblico de qualidade a fim de que conheçam e aprendam que Deus é o soberano Senhor e Criador de tudo que há no mundo, inclusive do homem e da mulher, obra prima de sua criação.

1. 2 – Ataque à disciplina no lar – A disciplina tem como objetivo ajudar a criança a evitar comportamentos e atitudes erradas no futuro e incentivar conduta e atitudes corretas. Entretanto, deve ser específica para cada criança. Aquilo que cumpre determinado propósito para uma criança não pode ser boa para outra. Por exemplo: uma criança que não gosta de ler não considerará a limitação do seu tempo de leitura, um castigo de fato. Cada criança é diferente.

Além disso, a disciplina deve ser aplicada com amor e não com raiva e deve também aderir aos princípios bíblicos. A disciplina quando bem aplicada com amor e sabedoria, produz efeitos saudáveis na formação espiritual, emocional e social dos filhos (Pv 29.15).

1.3  – Falsos ensinos – O alvo do diabo é minar as famílias através de falsos ensinos às crianças. Uma prática importante para fortalecer o ensino à luz da Bíblia Sagrada é o culto doméstico com o propósito de dedicarmos os nossos filhos a Deus, o que é possível, separando-os das influências malignas deste mundo e  instruindo-os nas coisas de Deus.

Embora seja proveitoso para nossas crianças o ensino da escola dominical, os pais nunca devem abrir mão de serem eles o principal mentor dos seus filhos não somente com ensino, mas também com exemplo de vida.

Dependendo da orientação pedagógica e da filosofia de ensino adotada pela escola que a criança estude, ela pode receber muitos ensinamentos deturpados da Palavra de Deus por isso devemos estar alerta e prevenidos saturando nossas crianças das verdades da Bíblia Sagrada.

2. ATITUDES MUNDANAS PARA DESTRUIR A FAMÍLIA:
2.1 – O abandono aos filhos – Os filhos são herança do Senhor, devemos portanto amá-los, educá-los e conduzi-los  de tal forma que venham a glorificar o nome de Deus. No mundo atual é comum vermos pais abandonando seus filhos de forma cruel e desrespeitosamente.

Entretanto é obrigação de cada pai e cada mãe não somente alimentar e criar seus filhos, mas também encaminhá-los na vida material para não ser pesado ao seu irmão, bem como na vida espiritual ensinando-lhe o caminho por onde deverá andar – “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).

2.2 – Desrespeito aos pais – Honrar pai e mãe foi o primeiro mandamento com promessa. (Ef 6.2) Infelizmente existe uma grande parcela de filhos que não honram seus pais, maltratam e não ajudam em suas necessidades quando chegam á velhice – época em que mais precisam.

“Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá” (Ex 20.12) – Este mandamento abrange todos os atos de bondade, ajuda material, respeito e obediência aos pais (Ef 6.1-3; Cl 3.20). Em Dt 21.15,17, Deus atribuiu a pena de morte para quem ferisse ou amaldiçoasse seu pai ou sua mãe. Assim fica demonstrada a grande importância que Deus atribuiu ao respeito pelos pais.

2. 3 – O secularismo – Quando a família se seculariza os valores humanos e materiais são exaltados. Como cristãos não podemos nos conformar com o pecado, a iniquidade e a corrupção que destrói a vida familiar (1Jo 2.15-17). Muitas famílias estão sendo influenciadas pelos meios de comunicação a viverem uma vida materialista e  hedonista.

Não podemos nos esquecer jamais que somos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5.13,14). Os cristãos são o sal da terra. Dois dos valores do sal são o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo e militarem contra o mal e a corrupção na sociedade.

3. O CUIDADO CONTRA A FILOSOFIA MUNDANA E A PORNOGRAFIA:
 3.1 – Observar a Palavra de Deus – A pornografia é a representação, por quaisquer meios, de cenas ou objetos obcenos, destinados a ser apresentados a um público e também expor práticas sexuais diversas, com o intuito de despertar desejo sexual no observador.

Com o advento da internet, a pornografia tomou proporções mundiais e fora de qualquer controle. Tudo pode ser visto por adultos, crianças adolescentes e jovens na tela do computador. Como não há idade para o pecado, o princípio de observar a Palavra de Deus aplica-se a qualquer cristão independente de sua faixa etária. O cristão está engajado num conflito espiritual contra o mal.

Esse conflito é descrito como o combate da fé (2 Co 10.4; 1Tm 1.18,19; 6.12). Uma das coisas que mais contribui para a prostituição é o interesse pela pornografia. Sem um exercício diário e contínuo do processo de santificação. É impossível vencer os tentáculos da pornografia sem a santificação diária. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” ( (Hb 12.14).

3.2 – Templo do Espírito Santo – Na visão cristã o corpo não é apenas visto como um composto de cabeça, tronco e membro, como externamente. Ele é também um conjunto de órgãos internos vitais para a vida ativa e consciente. O corpo é “templo do Espírito Santo”. Diz Paulo:

“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1Co 6.18-20). 

Uma das coisas que mais contribui para a prostituição é o interesse pela pornografia. É impossível vencer os tentáculos da pornografia sem a santificação diária. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).

3.3 – Não porei coisa má diante dos meus olhos – A Palavra de Deus ensina o valor da santificação do corpo. Maravilhoso instrumento, dado por Deus, o corpo é visto, na Palavra de Deus, em sua dimensão espiritual de grande significado. Os olhos como “janelas da alma”, são maravilhas do Criador.

No Salmo 101.3, o salmista se expressa: “Não porei coisa má diante dos meus olhos”. “Coisa má” é tudo aquilo que atrai o sentido da visão, e tem a reprovação de Deus.  Fixar o olhar em pornografia, sem dúvida alguma, não glorifica a Deus. Valorizar a pornografia é desonrar a visão que foi dada para ser bênção e não maldição.

IV – CONCLUSÃO
A família tem sido atacada no lado espiritual com as investidas satânicas que propõem a sua destruição, com novas formas de “configurações familiares”, incluindo as chamadas “uniões homoafetivas”, condenadas pela Palavra de Deus.

Mas há também outros ataques, de ordem espiritual e social. Os vícios têm sido agentes do Maligno para destruir vidas preciosas. Há também os diversos tipos de drogas, o fumo, as bebidas alcoólicas, e por trás de tudo isso existe um componente maligno.

O inimigo ataca de forma específica as áreas de maior fraqueza e vulnerabilidade das pessoas e todo indivíduo precisa estar preparado para não ser pego de surpresa. E, no entanto, como Paulo, os cristãos de hoje descobrem que a graça de Deus é mais do que suficiente para todos os desafios que enfrentam no poder de Cristo, desde que sejam diligentes em revestir-se de toda armadura de Deus (Ef 6.10-18).

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).  - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007        
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um desafio a ser vencido – Profª. Laudicéa Barboza


   
A turma do 6º Ano C é entre tantos, um dos desafios a ser vencidos na Escola Professor Paulo Freire em Olinda-PE. Trata-se de adolescentes que procedem normalmente como quaisquer outros da mesma faixa etária. 
Dessa forma, é tarefa do professor ser capaz de transformá-los em elementos produtivos, cooperativos e bem sucedidos partindo do pressuposto de que como educador não pode se esquivar de oferecer-lhes treinamento e oportunidades de crescimento intelectual, social e ético dentro do seu processo de formação da cidadania.





Transformar deveria ser o significado de educar para nós professores. Por isso podemos perguntar a nós mesmos:
Qual o significado de educação em nossa vida? O que nos fez optar pelo magistério, esse caminho tão difícil especialmente nos dias hodiernos em que o adolescente e o jovem em sua maioria vivem uma verdadeira relação de inversão de valores?


Mas o que é um valor? Conforme afirma Ítalo Gestalt, um valor é tudo aquilo que é capaz de tirar o homem da sua indiferença. Eis o grande desafio que se apresenta aos professores dessa turma de adolescentes. Desenvolver um método de trabalho que tenha o poder de transformar valores negativos em valores positivos. 
Quando assumimos diante do que quer que seja uma atitude de indiferença, tal atitude significa que aquilo não tem para nós nenhum valor. 
Nessa perspectiva, tomei a iniciativa de com o apoio da direção e coordenação da escola adotar uma postura diferenciada para as minhas aulas de língua portuguesa. Sexta feira 19.04.13, ousei desarrolhar e destampar a tampa do vidro da sala de aula e permitir aos meus amados alunos do 6C, como caracteriza nossa coordenadora pedagógica – educadora de apoio, respirar o ar livre do refeitório de nossa escola, um asseado, amplo e muito equipado espaço que serve de local para alimentar não somente o físico, como também a mente, o coração e as emoções de nossos alunos, haja vista a forma como eles se comportaram nessa  primeira oficina de leitura ali realizada com grande êxito para formação dos ideais e do caráter desses meninos e meninas que transformaram livros em comida, ao sentirem seu cheiro e sabor.
Nessa primeira oficina pude descobrir valores antes obscuros que não podemos subestimar. Sem sombra de dúvidas, serão esses meninos e meninas uns mais outros menos turbulosos, inquietos, buliçosos, negligentes, descuidados, dados ao uso de gírias e frequentemente irreverentes; negligentes, curiosos, de conduta reprovável, rebeldes a toda autoridade e restrição, egoístas, indecisos e inconstantes que se colocarmos no outro prato da balança de nossa ótica, as boas qualidades que eles apresentam suas habilidades, criatividade e pureza de alma concluiremos que sua constante inquietação é apenas a expressão de um desejo de despender as energias acumuladas  de que a natureza os doutou. 
Observaremos também que sua curiosidade é uma prova do desejo de aprender e que seu desajeitamento nada mais é que o resultado do crescimento rápido e de um sincero esforço para ajustar-se ao novo e mais amplo espaço de vida após essa fase de mutações – a adolescência. 


Mediante tudo isso, vemos a oportunidade de trabalhar esse imenso campo de sementeira que não se restringe somente a turma do 6º Ano C de nossa escola, mas também a todos os nossos alunos em todos os níveis de ensino, para fazermos a semeadura, 
através das influências recebidas pela mente (o intelecto) e pelo coração (as emoções através da elevação da auto-estima como carro chefe, para promover mudanças significativas dentro do processo ensino-aprendizagem). 




Uma simples palavra de animação de um professor pode levar o aluno a tomar a decisão firme de mudar de atitudes negativas para atitudes positivas.

Profª. Laudicéa Barboza é licenciada em Letras, pós-graduada em Literatura Infanto-Juvenil e comentarista do Currículo Infanto-Juvenil em vigor pela CPAD para as Escolas Bíblicas Dominical no Brasil e exterior.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

18 DE ABRIL - DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL - Uma homenagem especial


"Um país se faz com homens e com livros"
Monteiro Lobato 

                            Em homenagem a Monteiro Lobato o dia 18 de abril foi instituído
                                              como o dia nacional da literatura infantil.





Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis.







Monteiro Lobato montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.






Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira que preparava famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho. 









Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor-de-rosa, o Saci Pererê, negrinho de uma perna só. 












A Cuca, uma jacaré fêmea muito perversa entre outros personagens sonhados da criançada.





Através de sua criatividade e sensibilidade pedagógica, Monteiro Lobato conseguiu, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. 





Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934,
mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. 




Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.










                                                                                                                 Aos 66 anos de idade Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948. 
              No ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que marcou o seu nascimento
                                          como data oficial da literatura infanto-juvenil.


                                  Por: Laudicéa Barboza Pós Graduada em Literatura Infanto Juvenil

quinta-feira, 18 de abril de 2013

As bases do Casamento Cristão Lição 03 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 21.04.2013

Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
            http://nasendadacruz.blogspot.com
 Texto da Lição: Ef 5.22-28,31,33                     
I   -  OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:                                                                                                 
  1. Compreender qual é a verdadeira vontade divina para o casamento.
  2. Conscientizar-se da importância do amor mútuo e verdadeiro para se estabelecer uma família.
  3. Enfatizar a importância da fidelidade conjugal no casamento.

II  - INTRODUÇÃO: O casamento cristão pode ser considerado como um verdadeiro tratado a respeito do matrimônio  e do relacionamento familiar. Assim está protagonizada a visão do apóstolo Paulo ao escrever aos irmãos em Corintos (1Co 7.1-16),  a Timóteo (Tm 2.15; 4.1-4) e também aos Efésios (Ef 5.22-28,31,33), dando seu parecer sobre várias questões controvérsias no seio da igreja, inclusive o casamento.

III – DESENVOLVIMENTO
1. A VONTADE DE DEUS PARA O CASAMENTO:
1. 1 – Um plano global – O apóstolo Paulo diz em sua primeira carta aos Coríntios que cada homem tenha sua mulher, e cada mulher seu marido. O marido cumpra sua responsabilidade para com sua mulher, e do mesmo modo a mulher para com o marido.

A mulher não tem autoridade para o próprio corpo, mas sim o marido. Também, da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o próprio corpo, mas sim a mulher. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle” (1Co 7.2-5).

1. 2 – Os indicadores da vontade de Deus – Uma vez que foi estabelecido por Deus, o casamento foi planejado para ser permanente (Mt 19.6; Mc 10.9). Constitui um compromisso sério que não deve ser assumido de forma leviana ou irrefletida, envolve uma promessa ou voto solene feito não apenas ao cônjuge, mas diante de Deus e da igreja.

O casamento não é apenas um acordo humano entre um homem e uma mulher que consentem em uma união civil. É um relacionamento vivido diante de Deus e em sujeição a ele (Gn 2.22).

Portanto, casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma contradição; uma vez que as Escrituras condenam universalmente os relacionamentos homossexuais.

Deus jamais sancionaria um vinculo matrimonial sagrado entre dois membros do mesmo sexo. O casamento é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos que unem “homem e mulher como uma só carne” (Gn 2.23-25).

2. O AMOR VERDADEIRO NO CASAMENTO:

2.1 – O dever primordial do casal – O casamento é um relacionamento de abnegação mútua e voluntária entre um homem e uma mulher (Ef 5.25-30). Os cônjuges devem se preocupar acima de tudo com o bem estar um do outro e se comprometer um com o outro em amor e devoção firmes.

Implica a necessidade de perdão e restauração do relacionamento no caso de pecado. As Escrituras deixam claro que as mulheres devem se sujeitar aos maridos e serem suas “ajudadoras adequadas”. Enquanto os maridos devem arcar com a responsabilidade final pelo casamento diante de Deus (Ef 5.22-24; Cl 3.18; Gn 2.18,20).

Além de ser permanente, sagrado, íntimo e mútuo, o casamento também é exclusivo (Gn 2.22-25; 1Co 7.2-5). Isso significa que nenhum relacionamento deve interferir com o compromisso de casamento entre marido e mulher.

2.2 – O amor gera união plena – No casamento o amor está acima de outros deveres conjugais. O marido que não ama à sua esposa não obedece a Palavra de Deus. A Bíblia afirma solenemente: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). Casamento sem amor é como planta sem água: acaba morrendo.

O amor à esposa, recomendado pela Bíblia, é o mais elevado possível. È semelhante ao amor de Cristo pela igreja. Isso indica que o amor do esposo deve ser comparado ao amor de Cristo para com a igreja. A união é o resultado do amor sincero.

O esposo deve estar unido à esposa de modo a formar uma unida, “uma só carne” (Ef 5.31). A união física tem papel importantíssimo nesse aspecto. Essa união plena tem inimigos terríveis. Um deles muito comum é a irritação. A vida em família sofre muito desgaste quando um casal não se previne acerca disto.

É necessário que haja muita compreensão e muito amor para evitar a irritação que surge com os problemas normais da vida. Como diz a Bíblia: “O amor tudo espera, tudo suporta, não se irrita (1 Co 13.7).

3. A FIDELIDADE CONJUGAL:

3.1 – Fator indispensável à fidelidade no casamento – O equilíbrio emocional e espiritual do casal depende da fidelidade que cada um devota ao outro. Sem fidelidade, o casamento não resiste. As estruturas do casamento não são preparadas para suportar a infidelidade.

Esta tem efeito devastador no matrimônio, no lar e na família. O padrão do amor conjugal é o amor de Cristo para com a sua igreja. E Cristo jamais foi ou virá a ser infiel à sua Noiva.

Da mesma forma os cônjuges cristãos devem ser fiéis uns aos outros, para que Satanás não ache brecha para destruir a aliança matrimonial.

3.2 – Cuidado com os falsos padrões – O padrão do amor conjugal não é o falso amor da televisão, das novelas, dos filmes e das revistas sociais.

O homem, ou a mulher cristã, deve levar em consideração esta solene advertência que faz a Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo pelo pecado, Deus o destruirá.

Mas claro ainda é a exortação quando lemos o texto de 1Co 6.18-20: “O corpo não é nosso propriamente, pois somo propriedade de Deus”. Um casal bem ajustado espiritual e fisicamente não necessita recorrer à práticas eróticas desrespeitosas no leito conjugal.

Havendo verdadeiro amor não haverá frieza sexual. Haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto. Para evitar a infidelidade é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus.

O esposo, amando sua esposa de todo coração, como Cristo à igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor. Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germine no coração de um dos cônjuges.

IV – CONCLUSÃO
É necessário que tenhamos comunhão com o Espírito Santo para definir a vontade divina para o casamento de maneira sábia e coerente, com base na regra de fé e conduta que é a Palavra de Deus.

A Bíblia diz com muita clareza que o coração, ou o interior do homem, não é bom árbitro para decidir questão tão importante como o matrimônio (Jr 17.9).

Nesse caso, para saber a vontade de Deus com relação ao casamento não é de boa norma confiar no coração.

Ele é enganoso, por causa do pecado que passou a todos os homens. Mas a paz de Deus, dominando um coração pleno da presença de Deus em concordância com a sua Palavra é de grande valor (Cl 3.15-17).
 Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).  - Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007        
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Casamento Bíblico - Lição 02 - 2º. Tri. 2013 - EBD CPAD – 14.04.2013


Esboço: Escrito por Pr. João Barbosa da Silva
            http://nasendadacruz.blogspot.com
 Texto da Lição: Gn 1.27,31; 2.18,20-24                      
I   - 
          OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:                                                                                                 
  1. Analisar os princípios da monogamia.
  2. Explicar os princípios da heterossexualidade.
  3. Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento.

II  - INTRODUÇÃO: O casamento é a união legítima entre um homem e uma mulher. O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e uma mulher, monogâmico e heterossexual conforme Gn 2.24 -“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).  

III – DESENVOLVIMENTO
1. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA:
1. 1 – Monogamia x Bigamia – A palavra monogamia significa um único homem para uma única mulher. Podemos vê-la desde o Gênesis como o modelo de Deus arquitetado para o casamento e a família: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Encontramos também no Gênesis o primeiro registro de bigamia, com Lameque filho de Metusalém, cujo, por razões não explicadas, teve mais de uma esposa (Gn 4.19). Podemos citar ainda o caso de Esau (Gn 26.24-35) e de Elcana (1Sm 1.2-8).

1. 2 – A poligamia torna-se comum – Abraão, por aconselhamento de Sara sua esposa que era estéril, uniu-se a Agar sua serva (Gn 16). Dessa relação nasceu Ismael causando àquela família, inevitáveis transtornos de ordem social e espiritual. Isaque, filho da promessa, preferiu viver um casamento monogâmico ao lado de Rebeca, esposa escolhida por seu pai – Abraão. 

1. 3 – Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo – O questionamento feito pelos fariseus nos dias de Jesus, era se era lícito ao homem deixar a mulher por qualquer motivo. Note-se que a pergunta não foi simplesmente deixar a mulher (Mt 19.3). Em Mt 19.5,6 encontramos a resposta de Jesus  remontando às origens do casamento e da própria criação (Gn 2.24).
Tanto Jesus como o apóstolo Paulo (1Co 7.1,2), tratam do casamento fortalecendo o perfil de uma esposa e um marido, bem como da harmonia conjugal ensinando às  mulheres à submissão aos maridos; e aos maridos exorta a amarem suas esposas como Cristo amou a igreja, sacrificando-se por ela (Ef 5.25; Cl 3.19). Quanto aos líderes cristãos, a monogamia era exortada (1Tm 3.2, 12; 4.12).

2. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE:
2.1 – Macho e fêmea os criou – Deus criou o homem – um ser masculino (Gn 1.26,27) e também fez a mulher – um ser feminino, e uniu um homem com uma mulher, demonstrando assim, a natureza e o padrão divino da heterossexualidade.  
2.2 – E se unirá à sua mulher – Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). 

3. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO:
 3.1 – Uma só carne – A fim de proporcionar uma vida conjugal estável, harmoniosa e duradoura, o Criador planejou uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24). O matrimônio entre um homem e uma mulher seria para sempre, conforme afirmou Jesus em Mt. 19.6 – “O que Deus ajuntou não separe o homem”. Infeliz e tristemente, veio o pecado corroendo o plano divino da continuidade do casamento trazendo o divórcio e separando as famílias.

3.2 – A porta de entrada para o divórcio – Há situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez motivado pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, faz a convivência do casal, tornar-se uma grande fachada. Por conveniência o casal apresenta-se em seu convívio social aparentemente bem, quando na verdade a intimidade do casal já é um verdadeiro tormento de intolerância. 

  IV – CONCLUSÃO
O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Mediante todos os pressupostos em relação aos atentados  à Lei de Deus, a Igreja do Senhor deve permanecer como coluna e firmeza da verdade, posicionando-se como verdadeiros guardiões dos princípios bíblicos, cristãos e morais, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim, defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel, cujo, deve ser honrado, incentivado e apoiado nas esferas públicas de relacionamento.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 2º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Elinaldo Renovato).
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007        
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo. Rio de Janeiro 2013. 1ª. Edição. CPAD
VEITE Jr. Gene Edwuard.  Tempos Pós-Modernos – Uma avaliação do pensamento cristão e da cultura de nossa época. São Paulo 1999. 1ª. Edição  Editora Cristã.
KOSTENBERGER, Andréas J. Deus, Casamento e Família – Reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo 2011 – Editora Vida Nova
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnos.
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl-1. Editora Hagnos.