O PROJETO ORIGINAL DO REINO DE DEUS
Mc 4.1-3, 10-12; Lc17.20,21
APRESENTAÇÃO
No Evangelho de Mateus o Reino é designado de modo geral como o Reino dos Céus, enquanto o Reino de Deus é mencionado poucas vezes. A maioria dos eruditos concorda que Mateus escreveu para os judeus que tinham reverência especial pelo nome DEUS; embora, em sua evidente falta de entender a verdadeira natureza do Reino, entenderiam facilmente o significado de Reino dos Céus (Mt 3.2; 12.28).
Já o evangelista Marcos e Lucas, ao escreverem para os gentios usaram a expressão “Reino de Deus”; portanto queremos dizer que não há diferença entre Reino de Deus e Reino dos Céus. Em Mt 3.2 João Batista pregou o Reino dos Céus. Porém na passagem paralela em Mc 1.14, ele usa a expressão Reino de Deus.
Entendemos que o Batista não veio pregando dois reinos diferentes. Marcos e Lucas não usam as palavras Reino dos Céus, mas descrevem as mesmas realidades mediante a expressão Reino de Deus.
Quando Mateus usava a expressão Reino dos Céus os judeus entendiam que ele fazia alusão ao governo do Messias sobre o Trono de Davi.
Esse foi o reino que Deus prometeu a Davi (2 Sm 7.7-10). Este reino foi descrito pelos profetas (Zc 12.8) e confirmado a Jesus Cristo pelo anjo Gabriel (Lc 1.32,33). Mateus afirma que esse reino está próximo (Mt 3.2)
DESENVOLVIMENTO
No hebraico há cinco palavras que descrevem reino, (Melukah, Maleku, Malekuth, Mamlakah, Mamlakuth, no grego temos uma palavra – “Basiléia”. Essa palavra era usada no Antigo Testamento em sentido geral para especificar algum país ou países sujeitos a um monarca (Dt 3.4), ou então a fim de designar o poder e o reino de algum soberano. (1 Sm 18.8; 20.31). O reino sobre o qual Deus governa tem dois aspectos distintos: o eterno e o temporal, o universal e o local, o imediato e o mediato.
a) Aspecto atemporal – As Escrituras nos mostra que Deus é sempre soberano e governa como rei. O Senhor é rei eterno (Sl 10.16). Como rei, o Senhor presidirá para sempre (Sl 29.10b). Deus é verdade: Ele mesmo é o Deus vivo e o rei eterno (Jr 10;10). “Tu, senhor reinas eternamente, o teu trono subsiste de geração em geração” (Lm 5.19).
Deus é chamado rei porque tem uma soberania reconhecida e um reino no qual exerce essa soberania.
b) Aspecto universal – A abrangência ilimitada da soberania. “Teu, Senhor, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos Céus e na Terra; Teu Senhor é o reino e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glórias vêm de ti, tu dominas sobre tudo e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dá força a tudo. Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o nome da tua glória” (1 Cr.29.11-13); “.....O altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer” (Dn 4.17, 25, 32).
Em sentido bem amplo poderíamos definir esse reino, como composto, por aqueles que reconhecem, adoram, amam e obedecem a Deus como único Deus vivo e verdadeiro. Por isso, este reino pode ser concebido como existente no Céu ou no coração dos redimidos (1 Co 3.16,17; 6.19 e 20).
O significado básico da palavra neotestamentária traduzido por reino, Basiléia, é “reinado”, e não “reino” ou “povo”. No uso linguístico geral deve-se observar que a palavra Basiléia que geralmente traduzimos por domínio, reino, designa antes de tudo, a existência, o caráter e a posição do rei. Já que ela é relativa a um rei devermos falar sobre sua majestade e sua autoridade.
O REINO DE DEUS NOS EVANGELHOS – O Reino de Deus é o centro da mensagem no Novo Testamento. Ele foi anunciado por João Batista. (Mc 1.14)
Era a essência do ensino de Jesus (Mt 6.33). O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas, justiça e paz e alegria no Espírito Santo, assim diz Paulo (Rm 14.17).
Foi a mensagem evangelística dos primeiros pregadores na igreja primitiva (At 8.12, 14 22; 19.8). Um dia ele englobará tudo; quando os Reinos deste mundo se tornar o Reino de nosso Deus e do seu Cristo, que reinará para todo sempre (Ap 1.15; 1 Co 15.23-28). O Reino de Deus é o âmbito em que a vontade de Deus que salva, é conhecida e experimentada.
É onde a vontade de Deus se cumpre; alguns são atraídos por ele e outros estão à sua margem, e outros estão realmente nele (Mt 13.24-30, 36-40, 47-50). O Reino é ao mesmo tempo, presente (Mt 11.11,12; 12.28; 18.1-5; Lc 17.21). O Reino é também futuro (Mt 6.10; 26.29; Lc 19.11-27; 21.29-31).
EXIGÊNCIAS PARA ENTRAR NO REINO – Arrepender-se e crer no Evangelho; fazer a vontade de nosso Pai Celestial (Mt 7.21).
Nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20), A vida do reino é oposta aos valores do mundo (Mt.18,36). Devemos ter espírito de perdão (Mt 18.23-35). Ser humilde (Mt 18.4); Ser generoso (Mt 20.1-16); Ser discreto e não como a mãe dos filhos de Zebedeu (Mt 20.20-28). Ser comprometido (Lc 9.57-62).
O PROJETO ORIGINAL DO REINO DE DEUS – É o plano que Deus estabeleceu na eternidade e que os profetas, e o apóstolo Paulo chamam de “eterno propósito de Deus” que foi estabelecido gradativamente desde o Éden quando Deus delegou ao homem, o poder de governar, sendo assim, a primeira teocracia manifesta (Gn 2.15-17; Sl 8.6-8;).
A nação hebreia é o Reino de Deus. Por essa razão, aquela nação tornou-se um Reino de Sacerdotes (Ex 19.6ª).
NO PRESENTE – o Reino de Deus pode ser visto nos corações e nas vidas de todos aqueles que se arrependem, creem e vivem o evangelho (Jo 3.3-5; Cl 1.13).
NO FUTURO – Durante o Reino Milenial predito pelos profetas do Antigo Testamento (Sl 89.36,37; Is 11.1-9; Dn 7.13,14). Jesus Cristo reinará literalmente na terra durante o milênio (Ap 20.4-6) E a igreja reinará com ele sobre as nações (Mt 25.34; Ap 5.10; 20.6; Dn 7.22). Este Reino Milenial de Cristo dará lugar ao Reino Eterno de Deus (Ap 21.1-4; 22.3-5).
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
SETE MOMENTOS NA CRUZ - Estudo Bíblico
1º. Momento –Uma garantia de Perdão
Lc 23.34a
Pr. João Barbosa e Mssª. Laudicéa Barboza
APRESENTAÇÃO
As últimas palavras são sempre muito importantes. Mas com certeza não existem últimas palavras tão importantes quanto as que foram proferidas por Jesus na cruz.
É digno de nota como Jesus na cruz contrariou completamente o comportamento dos que foram condenados à morte junto a ele. Pois, é este um momento em que o homem pensa somente em si próprio. Mas, quando se aproximou a hora da sentença, Jesus, crucificado, pensou nos outros que estavam ao seu lado.
DESENVOLVIMENTO
Nos sete brados da cruz, podemos observar como Cristo, crucificado, preocupou-se com os outros.
Um brado por perdão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).
Jesus já tinha passado pela agonia do Getsêmani, onde colheu os espinhos da dor e sofrimentos do inferno; nunca um ser humano experimentou um sofrimento semelhante a esse que Jesus sofreu no Getsêmani.
O cálice que ele por duas vezes pediu ao pai que se possível passasse dele, mas que, contudo fosse feita a sua vontade; o sentido deste cálice mencionado, não é fácil de ser compreendido, pois, nenhum ser humano sabe o que significa enfrentar a ira divina. O cálice do amargor de Deus estava para ser bebido pelo Redentor.
Na última paragem, em sua longa caminhada desde a eternidade até o Gólgota – quando ele se lembrou da glória passada, conforme Jo 17.5 – “A glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” e Tt 1.2; 1Pe 1.9-11, 18-20.
Em seu ministério, Jesus sempre perdoava os pecados dos que precisavam de perdão (Mc 2.1-12). Na cruz Jesus se recusou exercer essa prerrogativa divina; pediu ao Pai que fizesse o que ele havia feito em seu ministério – perdoar pecados, uma vez sacrificado como Cordeiro de Deus, ele sem dúvida era Deus, mas, recusou-se assumir papel de divindade. Jesus era verdadeiramente Deus, mas escolheu suspender seus direitos divinos; tal foi a sua identificação conosco.
Neste brado, Jesus chama Deus de Pai (Lc 23.34). Tornando a chamar Deus de Pai, outra vez, no último suspiro “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46). Mas quando estava em grande agonia bradou: “....Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15.34b). Esse foi o seu momento mais sombrio, e teve repercussão até na natureza; a luz do sol foi interrompida. Naquele momento, Jesus sentiu todo o castigo dos nossos pecados (Is 53.5b), e o Pai retirou dele a sua abençoada presença.
Ele podia chamar Deus de Pai enquanto era tratado injustamente; mas quando o castigo dos nossos pecados caiu sobre ele, Jesus bradou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Lc 23.46).
Será que os líderes que condenaram a Jesus ignoravam o crime que estavam cometendo? Certamente, não.!
Judas sabia que havia traído o amigo;
Pilatos sabia que havia condenado um homem inocente;
O Sinédrio sabia que havia subornado testemunhas falsas para sustentar as acusações. Nenhum deles ignorava os crimes dos quais eram culpados, mas ignoravam a monstruosidade de seus crimes, por alguma razão. Não sabiam no entanto, que estavam crucificando o Filho de Deus, assim Paulo concordou (1 Co 2.8).
O crime daqueles homens que crucificaram a Jesus era muito maior do que podiam imaginar, devido ao valor infinito daquele a quem condenaram. Estavam conscientes do que haviam feito, mas não de tudo que haviam feito.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Pecado deliberado é pecado por ignorância. No Antigo Testamento o pecado era punido com a morte (Nm 15.30). Já o pecado por ignorância, isto é, sem intenção, era necessário que o transgressor levasse ao Senhor, um carneiro do rebanho para ser oferecido pela culpa (Lv 5.15). A postura do coração e o nível de conhecimento são levados em conta por Deus. Mesmo os pecados por ignorância, precisam do perdão de Deus (Hb 2.2-4).
CONCLUSÃO
A resposta da oração de Jesus: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”, foi respondida por Deus. Jesus orou para que sua morte fosse eficaz para quem devia ser. Alguns soldados presentes ao pé da cruz foram perdoados.
O centurião, que provavelmente era o responsável pelo suplício da cruz, ficou profundamente perturbado com a escuridão, o terremoto e a ruptura do véu do templo; posicionando-se contra a opinião popular, exclamou: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27.54).
Muitos que pediram que ele fosse crucificado, viram o seu sangue sendo derramado, e diziam: “o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos”; foram perdoados (Mt 27.25).
O apóstolo Pedro acreditava que as pessoas que crucificaram a Jesus, ignoravam a total extensão da própria culpa. Assim falou Pedro: “Vocês mataram o autor da vida, mas Deus o ressuscitou dos mortos. Vocês irmãos, agiram por ignorância, bem como os vossos líderes” (At 3.15-17).
E depois desse sermão quase cinco mil homens aceitaram a mensagem da cruz (At 4); e ainda grande número de Sacerdotes confessavam a Jesus como Senhor (At 6.7); tudo isto em resposta às orações de Jesus.
Obs: Aguardem o 2º Momento – “Uma garantia de descanso”.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
A ORAÇÃO SÁBIA OU EFICAZ - Estudo Bíblico
1 Re 3:7,9,11,12; 18:42-45
Pr. João Barbosa e Mssª. Laudicéa Barboza
INTRODUÇÃO
Orar é colocar diante de Deus o que está em nós e não o que deveria estar em nós. Orar é mudar, mas resistimos às mudanças.
Orar é lutar, mas sempre somos vencidos.
Existe um verdadeiro abismo entre o crente e o ato de orar.
A preocupação de Satanás é impedir o crente de orar. Mas quando o crente ora Satanás treme, pois, quando oramos tocamos o trono de Deus.
DESENVOLVIMENTO
A Bíblia apresenta muitos motivos para o crente orar.
Orar é um mandamento. Esta era a visão do Salmista (1 Cr 16:11; Sl 105:4). Dos Profetas (Is 55:6; Am 5:4,6).
Dos Apóstolos (Ef 6:17,18; Cl 4:2; 1Ts 5:17).
E do Senhor Jesus Cristo (Mt 26:41; Lc 18:1; Jo 16:24).
O principal meio de comunhão com Deus é através da oração.
Antes de subir aos céus Jesus ordenou aos seus discípulos que ficassem em Jerusalém até que do alto fosse revestidos do Espírito Santo (At 1:8,14; 2:1-4).
Um dia os apóstolos oraram com tanto fervor para que Deus lhes desse poder para falar sua Palavra que o lugar em que estavam se moveu e todos foram cheios do Espírito Santo (At 4:31).
Deus quer enviar obreiros para evangelizar o mundo, mas Jesus ensinou que tais obras só serão levadas a efeito pelas orações dos crentes (Mt 9:38).
A ORAÇÃO DE SALOMÃO: O grande rei Salomão fez uma das mais sábias orações que encontramos na Bíblia.
E Deus ouviu a oração do rei Salomão e lhe concedeu muito mais do que tudo que ele pediu (1Re 3:3,9,11,12; 2Cr 7:12-16).
Salomão nos legou um exemplo de como se orar com sabedoria.
Outra oração sábia e eficaz foi a de Elias no Monte Carmelo para que Deus mandasse chuva.
E Deus ouviu a oração de Elias (1 Re 18:42-45).
Davi orou em favor de seus filhos (2 Sm 12:16; 1Cr 29:19).
Daniel orou em favor do retorno de Israel do cativeiro (Dn 9:2-23).
Neemias orou pelo seu povo e pela santa cidade de Jerusalém (Ne 1:3-11).
Esdras orou pelo seu povo (Ed 9:5-15).
A ORAÇÃO DOMINICAL: Os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse a orar (Mt 6:9-13).
E através de toda a Bíblia encontramos as respostas de Deus como devemos orar: Segundo a sua vontade (Jo 15:7).
Orar com fé (Hb 11:6; Tg 1:6-8).
Orar com espírito de contrição (Is 57:15).
Com perdão ao nosso semelhante (Mt 5:23,24; 1 Pe 3:7).
Orar em nome de Jesus (Jo 14:3; Ef 2:18).
Orar no espírito (Jd 20; Ef 6:18).
Orar com perseverança (Lc 18:1; 1Ts 5:17).
Respondendo um pedido dos discípulos para que os ensinasse a orar, Jesus lhes ensinou um modelo de oração que ficou conhecida como oração dominical ou “Pai Nosso”.
Nesta oração temos a petição (aquilo que pedimos a Deus), e a posição: aquilo que assumimos diante do que pedimos a Deus.
PETIÇÃO | POSIÇÃO |
Pai Nosso que estás nos céus | Filhos |
Santificado seja o teu nome | Adoradores |
Venha o teu reino | Súditos |
Faça-se a tua vontade assim na terra como no céu | Servos |
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje | Dependentes |
Perdoa-nos as nossas dívidas | Pecadores |
Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal | Fracos espiritualmente |
CONCLUSÃO: Por que devemos orar?
Se Deus já conhece as minhas necessidades porque devo orar?
É verdade que Deus conhece todas as nossas necessidades, mas Deus deseja dialogar conosco.
O grande Mestre Spurgeon, ensinava aos seus alunos: “Tudo o que Deus quer de nós é nossas necessidades”.
Por isso devemos tudo que temos e somos, contar a Deus.
Ele tem interesse por nós. Da mesma forma que um pai anela que seus filhos compartilhem consigo os detalhes corriqueiros do seu dia a dia, também Deus anela ouvir de nós os menores detalhes de nossa vida.
A SALVAÇÃO E A CRUZ DE CRISTO - Estudo Bíblico
Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa Barboza
INTRODUÇÃO:
No Antigo Testamento encontramos muitas Figuras, Tipos e Sombras, através dos quais o Plano da Salvação de Deus era gradativamente revelado aos filhos dos homens; e entre estas Figuras, Tipos e Sombras, a Bíblia nos fala de quatro figuras da Salvação: Propiciação, Redenção, Justificação e Reconciliação.
DESENVOLVIMENTO
Propiciação:
O que significa Propiciação? Propiciar significa apaziguar ou pacificar a ira de alguém.
No Tabernáculo feito por ordem de Deus, havia o Propiciatório (uma rica lâmina de ouro) que tampava a Arca do Testemunho (Ex 37.6).
Sobre o Propiciatório era aspergido o sangue de animais (Lv 16.11-18).
Lá no interior do véu era feita a Propiciação ou a Pacificação, de Deus com o Pecador.
Cristo foi feito por Deus, Propiciação por nossos pecados (Rm 3.24,25).
João diz que Cristo é a Propiciação pelos nossos pecados ( 1 Jo 2.2).
Redenção:
O que significa Redenção? Redimir significa comprar de volta, resgate (Mc 10.45; 1 Pe 1.18,19).
O Remidor tinha que ser um parente próximo (Rt 4.1,2,4-6,14).
Depois os cantores filhos de Corá, no Salmo 49 deram uma dimensão mais elevada (Sl 49.6-8).
Cristo deu-nos sua vida para remir-nos de toda iniqüidade (Tt 2.14).
Justificação:
Agora estamos no Tribunal.
Justificar é o posto de condenar, neste caso – abjulgar.
O Juiz considera o acusado inocente.
Deus é o Juiz; além de conceder ao pecador inocência, concede-lhe uma justa posição perante Ele (Rm 5.18; 8.34).
O Profeta Isaias nos fala do servo justo e sofredor que justificará a muitos (Is 53.11).
Reconciliação:
Deixando o recinto do templo, nas lides do comércio e dos tribunais, podemos entrar no recinto familiar.
A quarta Figura nos fala de restauração de um relacionamento.
Renovação de uma amizade que tinha sido quebrada, rompida.
O ser humano estava separado de Deus (Is 49.2).
Mas agora estão reconciliados com Deus mediante a morte de seu filho (Rm 5.9-11).
CONCLUSÃO:
A Propiciação ressalta a ira de Deus sobre nós.
A Redenção ressalta o nosso cativeiro.
A justificação ressalta nossa culpa.
A Reconciliação ressalta a nossa inimizade com Deus.
Deus fez a Propiciação, a Redenção, a Justificação e a Reconciliação.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Considerações sobre o Programa "Andando por onde Jesus andou"
O programa "Andando por onde Jesus andou" é uma fonte evangelizadora e conscientizadora das relações existentes entre o Criador e a criatura.
Terão destaque todas as temáticas de urgência a nível mundial, como conflitos entre as nações, tais quais a comunidade européia contra a Líbia, os levantes dos povos dos países islâmicos no Médio Oriente Próximo clamando por liberdade e as intervenções bélicas dos Estados Unidos no Afeganistão junto com o Canadá, Austrália e alguns países europeus como Reino Unido, França e Holanda; bem como os conflitos no Sul da Ásia que envolve países como Paquistão, Índia, China e outras potências emergentes da Ásia, pois trata-se de conflitos de interesse geopolítico, podendo levar a uma conflagração de ordem mundial;
A posição do Brasil quanto ao seu envolvimento nos programas de paz patrocinados pela ONU para estabilização de regiões conflagradas como a ação no Haiti já a alguns anos e agora no Líbano em uma nova missão que será efetuada pela Marinha de Guerra do Brasil e Corpo de Fuzileiros Navais;
O problema da escassez de alimentos no mundo, especialmente no continente africano onde milhões de pessoas, simplesmente, não têm o que comer e também o grande gemido da criação conforme o apóstolo Paulo aborda em sua Carta aos Romanos 8.19-22, que envolve os grandes problemas de ordem ecológica em todo o mundo alterando o ecossistema mundial criado por Deus;
Questões como a violência urbana, gerada pelo crescimento rápido e desordenado das grandes metrópoles, principalmente no terceiro mundo e nos países em desenvolvimento;
As drogas que se tornou um flagelo mundial sem solução do ponto de vista político, jurídico, econômico e social – pois o problema das drogas está no reino do Espírito cabendo a igreja de Cristo assumir a vanguarda desta luta, haja vista, ser esta uma das grandes batalhas espiritual que deve ser travada contra as trevas nesse tempo que antecede a volta gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo;
Os problemas econômicos que envolvem alguns países da Europa Ocidental como Finlândia, Grécia, Portugal, Espanha entre outros, e também os Estados Unidos, apontam na direção do surgimento de um grande líder com poder mundial para resolver as grandes questões consideradas insolúveis que têm aparecido no nosso tempo e que a Bíblia chama esse homem de Anticristo ou o Homem do pecado.
Enfoque Missionário: local, nacional e internacional
O programa “Andando por onde Jesus andou” é um viés missionário que estará sempre abordando a posição da igreja quanto à Missão Evangelizadora e o Evangelismo Transcultural, ajudando com isso no diálogo intercultural entre os povos, focalizando a forma como os apóstolos em menos de trinta anos evangelizaram o mundo do seu tempo sem possuírem os recursos tecnológicos e os meios de transportes da atualidade.
Junte-se a nós cumprindo com o Ide da “Grande Comissão” conforme Mc 16.15 “....Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”; e Mt 28.20 “Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém”.
Pelo que a igreja hodierna detentora de todos os meios disponibilizados pelos avanços científicos e tecnológicos do Século XXI, ainda há muito a fazer para cumprir plenamente o Ide de Jesus.
Apresentação e Perfil do Programa "Andando por onde Jesus andou"
O programa “Andando por onde Jesus andou” é um segmento da programação veiculada pela Rádio Plenitude FM – 105.3MHz (www.radioplenitude.com.br), que será exibido todas às quintas e sextas feiras no horário das 12:00h às 13h regularmente, com apresentação do Pr. João Barbosa da Silva, filiado a COMADALPE (Convenção de Ministros da Assembléia de Deus com sede em Abreu e Lima – PE) e da Missionária Laudicéa Barboza da Silva com registro na SENAMI (Secretaria Nacional de Missões) sob número 2189.
É um projeto missionário que tem como:
VISÃO – Levar a mensagem salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo através das grandes temáticas local, nacional e internacional, sempre à luz da Bíblia.
MISSÃO – Conscientizar o mundo pós-moderno, de que para enfrentar os grandes problemas mundiais a solução está em Cristo Jesus.
VALORES – Resgate da ética, da moral e dos bons costumes, cuja ausência levou grandes civilizações à ruína através de milênios;
Se fizermos uma leitura do ponto de vista vertical, onde se concentram as grandes questões relacionadas ao reino do Espírito, algumas de ordem ética, moral e espiritual, o Programa “Andando por onde Jesus andou” se propõe a discutir a luz da Bíblia tudo o que acontece na esfera da criação de Deus, pois nada foge ao seu controle.
Assim entendia o apóstolo Paulo em sua Carta aos Colossenses quando afirma que “...nele (em Jesus), foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1:16,17). O Evangelista João ainda afirma: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3).
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