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sábado, 29 de julho de 2023

Teste Aula 05 - ADULTOS - A dessacralização da Vida no Ventre Materno

 

EBD Casa Caiada – Adultos / 3º Trimestre/2023

 

TEMA: A Igreja de Cristo e o Império do Mal: Como Viver neste Mundo Dominado Pelo Espírito da Babilônia

 

Lição 05: (30/ Jul) A dessacralização da Vida no Ventre Materno

 

Teste Aula 05 - ADULTOS

 

01. Quando se dá o início da vida?
a- nascimento

b- 6º mês de gravidez

c- concepção

d- 3º mês de gravidez

 

02. A igreja ensina que a vida humana é sagrada em todas as etapas da vida e que não pode ser violada.
A sentença está:
a- Certa

b- Errada

 

03. Quem precisa tomar cuidado com o relativismo, não fazer concessões e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e desrespeito à vida?
a- o ímpio

b- o cristão

c- o pecador

d- os jogadores

 

04. Quem geraria o menino no ventre de Maria?
a- José

b- Anjo

c- Espírito Santo

d- Profeta

 

05. Qual o nome do anjo que anuncia a Maria que ela dará a luz um menino?
a- Miguel

b- Gabriel

c- Rafael

d- Manoel

 

06. Na lei mosaica, provocar interrupção da gravidez da mulher era um ato criminoso. A sentença esta:
a- Certa

b- Errada

 

07. Quem nasceu com o propósito de preparar ao Senhor um povo bem-disposto?
a- Pilatos

b- Bartolomeu

c- Tiago

d- João Batista

 

08. O que é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto?
a- nascimento

b- vida sã

c- viver de novo

d- aborto

 

09. Quem é o autor supremo da vida?
a- Deus

b- profeta

c- anjo

d- mãe

 

10. O que é um conjunto de ideias que visa modificar o conceito bíblico da vida?
a- cultura da morte

b- cultura da vida

c- cultura do amor

d- cultura bíblica

11. O testemunho das Escrituras de mulheres estéreis que ficaram grávidas preparou o mundo para o milagre da concepção de Jesus por meio de uma virgem. A sentença está:

(   ) Certa            (   ) Errada

 

12. Dê exemplos de mulheres que a Bíblia registra que eram estéreis e se tornaram mãe.

 

13. O que caracteriza a cultura da morte de acordo com a lição que estudamos:

a- legalização do aborto e da eutanásia

b- apologia ao suicídio e o controle da natalidade

c- ambas estão corretas

 

14. Na lição de hoje estudamos: a concepção natural de Jesus Cristo, a apologia ideológica da cultura da morte e o conceito da sacralidade da vida no útero materno.  A sentença está:

(   ) Certa

(    ) Errada

 

15. Qual a palavra-chave da nossa lição de hoje.

Lição 05: (30/ Jul) TÍTULO: A dessacralização da Vida no Ventre Materno

 

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco

Pr. Presidente: Roberto José dos Santos Lucena

EBD Casa Caiada – Dirigente: Pb. Sandro /Vice Dirigente: Pb. Israel Martiniano

 

PLANEJAMENTO / PLANO DE AULA

 

TEMA: A Igreja de Cristo e o Império do Mal: Como Viver neste Mundo Dominado Pelo Espírito da Babilônia

 

Lição 05: (30/ Jul)

TÍTULO: A dessacralização da Vida no Ventre Materno

Tx. Áureo: (Lc 1.31) “E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus”.

VERDADE PRÁTICA: A concepção divina de Jesus Cristo sacraliza a vida no ventre materno e se opõe a cultura da morte infantil intrauterina do século presente.

LEITURA DIÁRIA: SEG - Gn 2.7; TER - Sl 139.13-16; QUA - Lc 1.34-36; QUI – Ef 5.28,29; SEX - Sl 36.9; 90.12; SAB – Jr 1.5.

LEITURA EM CLASSE: (Lc 1.26-33, 39-45).

 

OBJETIVO GERAL: COMPROVAR a sacralidade da vida no útero materno combatendo as ideologias contrárias aos princípios bíblicos doutrinários com base na Autoridade da Bíblia.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

I - REFLETIR sobre a divina concepção e nascimento de Jesus, demonstrando o milagre da vida e da capacidade de procriar;

II – IDENTIFICAR os traços da cultura de morte presente em nossos dias e as suas consequências;

III – COMPREENDER a sacralidade da vida e a importância da Igreja de Cristo combater toda a cultura que viole os princípios da Palavra de Deus.

 

PALAVRA-CHAVE: VIDA

 

TÓPICOS:

IA CONCEPÇÃO DE CRISTO (Obj. Refletir)

  1. O anúncio do nascimento (Lc 1.26,27, 31, 34; Mt 2.23; Is 7,14, Sl 89.3,4)
  2. A miraculosa concepção (Lc 1.35a,b; 36b, 37)
  3. A bênção do Nascimento (Ec 11.5; Gn 1.28; Sl 127.3; Gn 30.1,2; Lc 1.34,36; 1.15-17, 32, 33; 2.11).

 

II – A CULTURA DA MORTE (Obj. Identificar)

  1. O projeto ideológico (legalização do aborto, eutanásia, apologia ao suicídio, controle da natalidade – desconstrução – cf. Lc 1.31; “eugenia”).
  2. O direito sobre o corpo (slogan – “meu corpo, minhas regras” = prostituição, aborto, eutanásia, suicídio, etc.) Base Bíblica: Ef 5.28,29; ICo 6.13; Gl 2.20.
  3. A prática do aborto (Lei mosaica – Ex 21.22,23; 20.13); A Constituição.

 

III A SACRALIDADE DA VIDA (Obj. Compreender)

  1. A vida é inviolável (Gn 2.7; Jó 12.10; Sl 36.9; 90.12; Jo 10.10; ISm 2.6; IICo 4.2; ITm4.1,2)
  2. O começo da vida = união do gameta masculino ao feminino (Jr 1.5; Sl 139.13,14,15,16; Dt 32.39; Rm 9.20)
  3. A posição cristã = princípio teológico da autoridade bíblica (2Tm 3.16; 1Sm 2.6; 2Tm 3.8).

 

 

PLANO DE AULA / DESENVOLVIMENTO

 

 I - INTRODUÇAO: Após breve saudação de boas vindas, justificar a ausência da Professora e a sugestão do dirigente para o ensino em classe, recepcionar os presentes. Iniciar falando sobre o título da lição “A Dessacralização da Vida no Ventre Materno” e a palavra-chave VIDA.   Como nossa palavra-chave é VIDA Então, usar a dinâmica Pergunta: Teologicamente, quando começa a vida humana?

  • Na fase embrionária?
  • Ou na fetal?

RESPOSTA: Aos olhos do Autor e conservador da Vida (Deus) antes mesmo da concepção (Jr 1.5; Sl 139.13-16).

 

II - DESENVOLVIMENTO:

Após a introdução apresentar os slides para cada tópico da lição interagindo com os participantes confirmando com versículos bíblicos pertinentes aos slides.

 

III - FIXAÇÃO DA APRENDIZAGEM:

1ª - O valor sagrado da vida no ventre materno

• Devemos reconhecer o valor intrínseco da vida desde o momento da concepção;

• A história do nascimento de Jesus e o testemunho de João Batista nos ensinam a valorizar e respeitar a vida no ventre materno;

• Devemos lutar contra a dessacralização da vida e defender o direito à vida desde a concepção.

2ª - O propósito divino por trás de cada vida

• Cada vida concebida tem um propósito e um plano estabelecido por Deus.

• Assim como Jesus tinha uma missão específica ao nascer, cada pessoa também tem um propósito único na vida.

• Devemos encorajar e apoiar as mães a enxergarem o valor e o propósito divino em seus filhos desde o início.

3ª - A importância da comunidade e apoio na preservação da vida no ventre materno

• Maria encontrou encorajamento e apoio em Isabel durante sua gravidez;

• Devemos ser uma comunidade que apoia e cuida das mulheres grávidas, oferecendo suporte emocional, material e espiritual;

• Podemos fazer a diferença na preservação da vida no ventre materno através de nosso amor, compaixão e ação.

4ª - Responsabilidade e compromisso em proteger a vida

• Devemos assumir a responsabilidade de proteger e defender a vida no ventre materno;

• Isso envolve ser proativo em nossas ações, apoiar iniciativas e políticas que valorizem a vida e promovam uma cultura de vida;

• Somos chamados a ser voz para os que não têm voz, defendendo o direito à vida desde a concepção.

 

IV – CONCLUSÃO: Deus se importa com a vida ainda informe no ventre materno. O nosso papel como cristãos é defender a sacralidade da vida no ventre materno. A valorização da dignidade humana e o respeito e direito à vida são princípios fundamentais do cristianismo bíblico. A Bíblia lida com valores absolutos e não admite nenhuma espécie de relativismo.

 

AVALIAÇÃO: Contínua, procedimental e atitudinal.

 

METODOLOGIA: Narrativa descritiva intercalando slides com a interação dos participantes.

 

RECURSOS: Bíblia, Revista EBD, Cartazes, Livro do Comentarista do Trimestre, Notebook, Teste escrito.

 

Olinda, 30 de julho de 2003.

Lindalva Barboza Galvão / Laudicéa Barboza da Silva



quinta-feira, 29 de junho de 2023

RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus Pr. João Barbosa, Missionária Laudicéa Barboza/ Prof.ª Lindalva Barboza Galvão

 RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA

Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus

Pr. João Barbosa, 

Missionária Laudicéa Barboza/ Prof.ª Lindalva Barboza Galvão

OBJETIVOS

AJUDAR  aos irmãos que  exercem  alguma liderança e precisam dar uma 

palavra aos liderados ou à Igreja e  muitas vezes não tiveram tempo de 

preparar um pequeno esboço para apresentar ou recebe uma oportunidade de 

surpresa. 

ENCONTRAR  um auxílio que lhe será muito útil ao longo de toda a sua vida 

espiritual e ministerial.

APRESENTAÇÃO 

A temática em estudo  refere-se à família  a qual é uma das instituições mais 

atacadas nos dias hodiernos. O nosso trabalho é uma reflexão para atenuar 

soluções de alguns conflitos de natureza interna que têm a capacidade de 

minar a estrutura familiar por dentro. 

Nossa família precisa estar alicerçada  com a Palavra de Deus para que,  nEle, 

possamos vencer os desafios que podem nos levar às discórdias, desarmonias 

e perturbações malignas  dentro do lar.  A fim de que dessa forma, baseado nos 

conselhos e exemplos extraídos da Palavra de Deus, esteja apto a lidar com os 

desafios da atualidade.

DESENVOLVIMENTO

01  –  QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA  (Abrão e Sarai)  -FAMÍLIA

Ao agir por conta própria o ser humano se precipita a respeito dos planos  de 

Deus e as consequências dessas ações são inevitáveis (Gn 16.1-5). 

Apesar do costume do povo da  Mesopotâmia  em permitir que no caso da 

esposa estéril o esposo gerasse filhos para si com sua escrava, a união de 

Abrão com Agar não teve aprovação de Deus.

02 –  A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS  (Isaque  e Rebeca) -PREDILEÇÃO 

A predileção dos filhos é uma das causas de conflitos nas famílias. Esaú era o 

filho predileto de Isaque. Jacó era o filho predileto de Rebeca  (Gn 25.27,28). 

A preferência dos filhos dentro do lar gera divisão e promove egoísmo.

03 – CIÚME, O MAL QUE PREJUDICA A FAMÍLIA (Jacó e Raquel) - CIÚME 

Jacó tinha um favoritismo por seu filho José. Tal prática  prejudicou sua família 

e provocou dissenção entre os irmãos (Gn 37.3-4).

Na família de  José podemos constatar que o ciúme é uma obra da carne e, 

quando cultivado prejudica muito os relacionamentos humanos.

04 – ÍDOLOS NA FAMÍLIA (Jacó e Raquel) - IDOLATRIA

A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de 

Deus (Gn  31.32-34).  Por sentir-se injustiçada e preocupada por não receber 

herança Raquel furtou alguns ídolos de seu pai Labão escondendo-os na 

albarda de um camelo. 

Nos tempos atuais, precisamos combater os “ídolos domésticos” como também 

qualquer influência pagã em nossos lares.

05 – MOTIM EM FAMÍLIA (Miriã e Arão) - MURMURAÇÃO 

As murmurações geram contendas (Nm 12.1-2). 

A crítica que Miriã  fizera com Arão em relação a Moisés  era dupla: o desgosto 

por ele escolher um esposa coxita e também o fato de ambos  não serem 

reconhecidos como escolhidos para receber as mensagens de Deus.

A inveja de Miriã e Arão obteve severo tratamento do Senhor.

06  –  PAIS ZELOSOS E FILHOS REBELDES  (Manoá e a mãe de Sansão) 

INSTRUÇÃO

A forma como criamos e educamos nossos filhos promove impacto no seu 

comportamento perante o mundo, sem, contudo, anular a responsabilidade 

individual das suas escolhas (Jz 13.7,24).

Os pais de Sansão foram fiéis e obedientes a Deus sobre a criação e nazeriado 

do filho. Entretanto, as más escolhas de Sansão revelaram mais do seu caráter 

do que da sua criação. 

07  –  O RELACIONAMENTO ENTRE NORA E SOGRA  (Rute e Noemi)  –

HONRA

O relacionamento entre nora e sogra tem muito haver com o equilíbrio da 

relação familiar (Rt 1.13-14). 

Apesar de a sogra Noemi deixar as noras à  vontade para seguirem o seu 

caminho, Orfa despediu-se e foi embora enquanto que  Rute  decidiu continuar 

ao lado de Noemi dizendo: “... O teu povo é o meu povo e o teu Deus é o meu 

Deus”.

Como cristãos  devemos exaltar o amor familiar embasados no respeito e na 

honra entre nora e sogra bem como genro e nora.

08  –  A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE NA VIDA DOS FILHOS (Eli e 

Samuel) – PATERNIDADE

As consequências são terríveis para a família cristã quando o padrão divino é 

negligenciado (I Sm 2.12,17; 8.1,3).

A Bíblia nos evidencia que os sacerdotes Eli e Samuel eram homens que 

exerciam autoridade no serviço sacerdotal, mas foram descuidados com 

relação à autoridade no lar. 

Na vida da família, os pais são responsáveis pela formação moral e espiritual

dos filhos e, o modo como são educados se revela nos seus padrões de 

comportamento quando se tornam adultos.

09  –  UMA FAMÍLIA NADA PERFEITA (Davi e sua grande família)  –

NEGLIGÊNCIA 

O rei Davi era  um  homem ungido  de Deus. Entretanto, a sua família fugiu ao 

ideal divino (2 Sam 11.1,2).

A decadência moral não teria lugar na casa de Davi se ele priorizasse uma 

relação sóbria e saudável na família, incluindo a vigilância, a proximidade e o 

exemplo. 

A família do rei Davi era conflituosa e  problemática em sua  vida pessoal. 

Devido ás omissões do pai os filhos presenciaram episódios de incesto,

rebelião e morte.

10  –  QUANDO OS PAIS SEPULTAM SEUS FILHOS (Jó e sua família)  –

SEPULTAR

Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não devemos 

nos desesperar como quem não tem esperança. (Jó 1.18,19).

Jó e sua esposa foram surpreendidos pela morte de seus filhos e tiveram que 

viver esse momento de dor.

Mesmo frente ao acontecido Jó permaneceu fiel a Deus. Levantou-se, rasgou o 

seu manto, raspou a cabeça, se lançou em terra e o adorou.

11  –  OS PREJUÍZOS DA MENTIRA NA FAMÍLIA (Ananias e Safira)  -MENTIRA

A Igreja Primitiva vivia uma verdadeira comunhão. Entretanto, Ananias e Safira, 

foram falhos na comunhão cometendo mentira (Atos 5.1- 4). 

O casal Ananias  e Safira se deixaram  dominar pela inveja e o desejo de 

chamar a atenção dos demais quando venderam a propriedade  e fingiram dar 

todo o dinheiro à Igreja.

É preciso estabelecer uma camada de proteção na família cristã contra os 

instrumentos da mentira e da hipocrisia.

12 – CRIANDO FILHOS SAUDÁVEIS (A família de Jesus) – EQUILÍBRIO.

A vontade de Deus é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os 

princípios divinos a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada 

(Lc 2.40, 52).

Jesus cresceu em uma família normal e viveu como qualquer criança em Israel. 

Na Bíblia a  única  informação  a respeito de sua adolescência foi sua 

experiência aos doze anos, em Jerusalém, com os doutores da lei.

Oferecer um  ambiente onde os filhos cresçam de  maneira saudável e 

equilibrado é o grande desafio da família cristã frente a um mundo permeado 

de imoralidades e violências presentes nos dias atuais.

13 – A AMIZADE DE JESUS COM UMA FAMÍLIA DE BETÂNIA (A Família de 

Lázaro) – AMIZADE

Dentro da família, a amizade com Cristo evoca comunhão, conselho, simpatia e 

reciprocidade nos relacionamentos (Lc 10.38,39; Jo 11.5,11).

O fato de  Lázaro e suas duas irmãs Marta e Maria hospedarem Jesus 

regularmente em sua casa desencadeou uma grande amizade e  um 

relacionamento especial com o Senhor Jesus.

A nossa amizade com Jesus implica ter comunhão com Ele em todo tempo  de

nossas vidas.  A vontade de nosso Salvador é que a família cristã cultive uma 

verdadeira amizade tal qual a família de Betânia cultivava com Ele.

Bibliografia: 

Lições Bíblicas EBD CPAD - 2º. Trimestre 2023. Comentarista: Pr. Elienai Cabral.

Pr. Elienai Cabral. Relacionamentos em Família – Superando Desafios e Problemas com 

Exemplos da Palavra de Deus. CPAD. Rio de Janeiro – RJ – 2023.

Bíblia do Pregador Pentecostal, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2016. 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Os ídolos na família

 

LIÇÕES EBD-CPAD 2º. TRIMESTRE 2023

Uma abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo

Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza

http://nasendadacruz.blogspot.com

TEMA DO TRIMESTRE: RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA

Lição n.04- Ídolos na Família - 23.04.2023

Gênesis 31.17-19,33 – 35; Jz 17.1,3-5

 

A adoração a idolos significa priorizar tudo aquilo que se coloca em lugar de Deus.

Deus, pela quinta vez visitou Jacó (Gn.28.10-16;31.3,11-13; 32.1,22-30; Gn 35.9-15). Após o episódio de Siquém (Gn 34), Deus disse a Jacó que fosse para Betel onde houve a primeira aparição de Deus para Jacó (Gn 28.10-19). Esta é a primeira vez na Bíblia em que Deus ordena que seja edificado um altar para ele.

Abraão também ergueu um altar, mas, pelo que se sabe, nenhum comando divino lhe foi transmitido para tal (Gn 12.7,8). A ordem expressa dada a Jacó incluía ele se livrar dos ídolos de Labão que Raquel roubara (Gn 31.22-35). Assim como de todo e qualquer ídolo que estivesse entre os servos. O Deus de Jacó é o único e verdadeiro Deus.

A família de Jacó estava sendo preparada para encontrar-se com o Deus vivo e santo. Em Gênesis 35.4 Jacó exorta a sua família a entregar as arrecargas ( na versão ARC = brincos e na NVI = deuses estranhos). Isso indica uma forma de idolatria. Em duas passagens bíblicas os brincos são relacionados a adoração de ídolos (Jz 8.22-28; Os 2.13).

Raquel foi punida por Deus porque roubou os ídolos de seu pai. Labão muito perturbado com o que acontecera disse para Jacó: Você roubou meus ídolos. Porém Jacó certo de que os ídolos não estavam com ele falou para Labão, amaldiçoando a sua própria esposa predileta Raquel que havia escondido os ídolos do pai e disse: com quem estiver os teus idolos, este não viva. (Gn 31.32).

Partiu Jacó e sua família de Betel, e quando estavam chegando perto de Efrata, Raquel começou a sentir dores de parto e o parto foi complicado. Enquanto o menino estava nascendo, antes de dar o último suspiro Raquel chamou o menino de Benoni (filho da dor), mas Jacó o chamou Benjamim (filho da destra).

Assim Raquel morreu e foi sepultada na beira do caminho de Efrata, que agora se chama Belém.

Para entendermos melhor o contexto da idolatria daqueles dias abordamos a idolatria de Mica quando a nova geração dos que entraram na terra e outros que já nasceram ali e que não conheceram as lutas do deserto nem as maravilhas que Deus operou, abraçaram aquilo que chegou as suas mãos haja visto, eles não ter sido ensinados o certo e se desviaram do Deus de seus pais e foram atrás de outros deuses que viviam entre os povos.

 Em cerca do ano 1360 a.C, nas montanhas de Efraim, um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica, este homem era de uma família abastada. Ele roubou a própria mãe em 1.100 peças de prata. Sua mãe percebendo que estava sendo roubada e não sabendo que era o seu filho que a estava roubando lançava maldição sobre o seu próprio o ladrão que sem ela saber era seu próprio filho.

Mica era muito supersticioso e temeu as maldições de sua mãe. Confessou o roubo e devolveu as 1.100 peças de prata. Ela pegou duzentas peças de prata e deu ao ourives e mandou fazer uma imagem de escultura e outra de fundição para um santuário idólatra que funcionava na própría casa de Mica. Esse ídolo do lar que no hebraico era chamado de terafin.

Ele nomeou um de seus filhos como sacerdote; Depois substituiu seu filho por um levita ambulante, que não tinha nem mesmo onde dormir, e lhe ofereceu um salário anual  (JZ 17.1). Mica além de não seguir os mandamentos de Moisés furtou  a própria mãe e consagrou um filho como sacerdote. Um grupo de danitas passando pelo local levou os ídolos de Mica e seu sacerdote.

Tanto os danitas como Mica detinham algum poder psíquicos e grandes conhecimentos. È lamentável que a família de Mica era de judeus que haviam se afastado de Deus e que agora serviam a falsos deuses mas afirmavam que serviam ao Deus de Israel contudo devotavam aos falsos deuses que havia dentro de  casa. 

Naquele tempo cada qual fazia como parecia direito a seus olhos, não tinham liderança. Em sua rebeldia contra Deus e sem o menor escrúpulo espiritual Mica mandou fazer um ¨Efode”. O “Efode” só podia se usado pelo sacerdote do santuário. Vale salientar que naquele tempo o tabernáculo estava em Siló nas montanhas de Efraim (Jz 17.7-13).

Mica tinha sua casa cheia de deuses ou pequenas divindades caseiras. Eram deuses domésticos de tamanho diferentes que davam ao possuidor uma falsa ideia de prosperidade, de cura física, de solução de dificuldades domésticas e outras coisas mais.

Nas duas histórias que ilustram a idolatria dentro dos lares tanto as praticadas por Raquel e  de Mica, as crenças em ídolos domésticos indicavam a forte influencia pagã em lares israelitas. Ídolos domésticos nos dias atuais como no metaverso onde cada pessoa tem que ter o seu avatá.

Isso é uma teoria que vem do Induiísmo e é largamente aceita nos meios evangélicos e nós sabemos que o maior de todos os avatás é o avatá de Cinta que é o futuro avatá que se levantará em breve que é uma nova roupagem do movimento Nova Era. E quem seguir a teoria do metaverso não terá parte no Reino de Deus nem entrará na cidade santa pelas portas.

A proliferação corrupta da cultura da mídia esta entrando em nossas casas. Quer a gente queira ou não estamos convivendo com esta cultura do dia a dia, embora a mídia não seja uma invenção do Diabo, os seus objetivos que é de longo alcance e grande durabilidade é maléfico porque faz parte da plataforma o homem do pecado para esses últimos dias da igreja na terra. A mídia ativa o tripé do pecado conforme nos mostra o apóstolo João: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1Jo.2.17).

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

CONTRARIANDO OS FALSOS PROFETAS - LIÇÃO N.5

 

LIÇÕES EBD-CPAD 4º. TRIMESTRE 2022

Uma abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo

Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza

http://nasendadacruz.blogspot.com

TEMA DO TRIMESTRE: A JUSTIÇA DIVINA – A PREPARAÇÃO DO POVO DE DEUS PARA OS ÚLTIMOS DIAS NO LIVRO DE EZEQUIEL

Lição n.05- Contrariando os Falsos Profetas - 30.10.2022

Ezequiel 13. 1-10

APRESENTAÇÃO

O profetismo foi uma atividade que surgiu logo após a queda do homem. E entre os dez patriarcas antidiluvianos alguns deles exerceram o ofício profético com destaque para Enoque (Jd vs.14,15)- E destes profetizou também Enoque o sétimo depois de Adão dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos para fazer juizo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. Conforme podemos ver na construção da arca e da maldição sobre o seu filho mais novo Canaã (Gn 9.22,24,25)- E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos do lado de fora. E despertou Noé do seu vinho e soube o que o seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã, servo dos servos seja aos seus irmãos. Quando Moisés e Arão iam no deserto (Nm 11,25-29), Deus tirou do seu Espírito que estava sobre Moisés e derramou sobre os setenta anciãos os quais profetizaram só naquela ocasião.

DESENVOLVIMENTO: Os profetas são a voz de Deus na terra. É fato que onde há verdadeiros profetas há também falsos profetas, por isso Moisés advertiu o povo sobre o surgimento de falsos profetas mesmo entre os profetas legítimos (Dt 18.18-24). O apóstolo Pedro lembra que, da mesma forma dos profetas enviados por Deus no AT no seio da igreja também haverá de se levantar falsos profetas e falsos mestres (2Pe 1.19-2.1). Há no AT dois casos que podem ser usados como prova da declaração de Pedro: O relato de Zedequias filho de Quenana e sua companhia de profetas que conseguiram impressionar o rei Acabe (1Re 22.5-28; 2Cr 18.4-27), e o de Hananias, um falso profeta que decidiu desafiar o profeta Jeremias, mas se deu mal (Jr 28.1-17). Jeremias profere um duro e longo discurso contra ests falsos profetas que estavam na Babilônia e se comunicavam com os seus colegas em Jerusalém (Jr 29.20-28). Como testemunha independente entre os exilados em Quebar, Ezequiel confirma o testemunho de Jeremias depois do pronunciamento do juízo devino em Jerusalém com seus príncipes e o próprio rei de Judá, quando Ezequiel se dirige nessa passagem contra os falsos profetas. O oráculo do profeta Ezequiel estã dividido em três partes:

A)   A obra dos profetas insensatos (Ez 13.1-7);

B)   O julgamento de Deus sobre os profetas ímpios (Ez 13.8-16);

C)   Maneiras das falsas peofecias (Ez 13.17-22).

O oráculo começa com a introdução profética tradicional indicando a fonte do discurso: A palavra do Senhor veio a mim. Essa palavra é uma ordem para Ezequiel profetizar contra os profetas de Israel (Ez 13.2). Ezequeiel ridiculariza esses mensageiros usando o título de “Profetas”, como eram conhecidos. Essa expressão “Profetas de Israel” só aparece três vezes no AT, e apenas Ezquiel faz uso delas (Ez 13.2,16; 38.17). É um título louvável e de alto nível, no entanto o contexto revela que os profetas tinham traído sua posição de privilégio. O contexto da profecia deixa claro que os destinatários originários destas mensagens são falsos profetas (Ez 13.3-7). Não existe no AT hebraico a expressão “falso profeta”. A diferença entre o verdadeiro e o falso se reconhece pelo contexto ou adjetivo que acompanha a palavra “profeta”. Deus fala deles usando a expressão “meus servos, os profetas” (2Re 9.7; 17.13; Jr 7.25). Moisés, Samuel, Elias e Eliseu são chamados nas Escrituas de “homens de Deus” (Dt 33.1; 1Sm 9.6, 2 Re 4.9). O termo é aplicado a Eliseu vinte e nove vezes, a Moisés sete vezes e a Samuel seis vezes, sem contar o seu emprego aos profetas anônimos (1Sm 2.27; 1Re 20.28; 2Cr 25.7.9). Curiosamente, os mesmos termos hebraicos navi, ‘profeta”, hozeh, “vidente”; usados para os profetas do Deus vivo ou videntes como Samuel, Natã e Gade (1Cr 29.29) são também aplicados aos falsos. È o contexto que vai diferenciar o verdadeiro do falso. A Septuaginta emprega dez vezes a palavra grega pseudoprophretes, “falso profeta” para traduzir “navi” (Jr 6.13;33.7,8,11,16;26.7,8,11,16;34.8; 27.9; 35.1; 28.1; 36.1-8;29.1,8; Zc 13.9) é a mesma palavra usada pelo apóstolo Pedro (2Pe 2.1). A mensagem contra os falsos profetas é porque profetizam o que lhes vem ao coração. Jeremias teve também de profetizar contra os colegas deles em Jereusalém (Jr 23,16). Falar em nome de Javé sem que ele tenha mandado constituia crime em Israel,  e era o que os falsos profetas estavam fazendo. Assim, o ofício que exerciam não era legítimo, pois não eram pessoas qualificadas para o exercício do ministério. Diziam que o seu discurso era a palavra de Javé (Ez 13.6,7) no entanto, eles precisavam ouvir a palavra de Deus (Ez 13.2c). A sentença é reiterada de forma mais enfática: Minha mão sera contra os profetas que tem visões falsas e que advinham mentiras. O emprego antropormófico da “mão de Javé” para o julgamento é frequente em Ezequiel 6.14;14.9,13;16.27.25,7,16,16;35.3. Essa expressão aparece também em Is 5.25;10.4. Usando tal expressão Deus anuncia três tipos de punição: Não entrarão no conselho do meu povo, não serão inscritos nos registros da casa de Israel, nem entrarão na terra de Israel.

CONCLUSÃO: Não serão inscritos nos registros da casa de Israel. Algumas passagens do AT mencionam a existência de um registro dos cidadãos de Israel (Jr 17.13; Ed 2.62; Ne 7.64). Se a palavra profética nessa passagem se referiu a essa lista, significa a exclusão dos falsos profetas da comunidade judaica. No entanto, a Bíblia fala de um livro divino com o nome dos justos. Esse registro pode ser uma lista divina, o livro da vida (Ex 32.32; Sl 69.28;Is 4.3;Dn 12.1;Lc 10.20; Ap 3.5;13.8;17.8;2012,15;21.17). Segundo Feinberg, Ezequiel estava falando de um acordo público na terra com implicações eternas (Lc 10.20; Ap 3,5;20.15). Nem entrarão na terra de Israel com o fim da hegemonia babilônica, Javé se compromete a levar o povo de volta para a terra de Israel depois de setenta anos (Jr 25.11;29.10), mas os falsos profetas e seus descendentes ficarão de fora da comunidade do retorno (Jr 29.32). Eles serão “extirpados”, termo usado por Greenberg.

(Obs. Esse subsídio foi escrito utilizando parte do livro do Pr Esequias Soares comentarista da lição).

Bibliografia

Revista EBD CPAD – Adultos - 4 trimestre 2022– Comentarista Esequias Soares / Livro A Justiça Divina – Esequias Soares & Daniele Soares Edit. CPAD 2022

Novo Comentário Bíblico São Jerônimo – Antigo Testamento-Raymond Brawn  outros Editora Paulus 2007

Israel no Exílio – Uma Interpretação Teológica – Ralph W. Klein – Editora Paulus 2012

Comentário Bíblico Brice – Antigo e Novo Testamento NVI – 2 edição 2012. Editora Vida.

Bíblia de Estudo Pentecostal / Bíblia do Pregador Pentecostal / Bíblia de Estudo Profética Tim Lahaye – Almeida Corrigida Fiel/

Novo Dicionário da Bíblia John Davis Editora Agnus 2005

Enciclopédia Histórico-Teológica da igreja Cristã – Ed Vida Nova - 2009

Todas as profecias da Bíblia – John F. Walvoord – Editora Vida 2012

                         

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Lição n.04- Quando se vai a Glória de Deus - 23.10.2022 Ezequiel 9.3; 10.4,18,19; 11.22-25

 

LIÇÕES EBD-CPAD 4º. TRIMESTRE 2022

Uma abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo

Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza

http://nasendadacruz.blogspot.com

TEMA DO TRIMESTRE: A JUSTIÇA DIVINA – A PREPARAÇÃO DO POVO DE DEUS PARA OS ÚLTIMOS DIAS NO LIVRO DE EZEQUIEL

Lição n.04- Quando se vai a Glória de Deus - 23.10.2022

Ezequiel 9.3; 10.4,18,19; 11.22-25

 

APRESENTAÇÃO

O AT adverte que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se manifesta como nosso Redentor e Senhor, seu nome é glorificado (Sl 79.9; Jr 14.21). Todo ministério de Cristo na terra redundou em glória ao nosso Deus (Jo 14.13; 17.1,4,5). A idolatria exercia um grande fascínio sobre os filhos de Israel; as nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Criam que quanto mais deuses, melhor.  Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria de seu povo. Muitas religiões pagãs incluiam a imoralidade sexual religiosa no seu cuilto, tendo para isso as prostitutas cultuais. Essa prática, sem dúvida, atraia muito os israelitas. Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos padrões morais da sua Lei, sem o que, não haveria comunhão com ele.

DESENVOLVIMENTO: Foi por causa da idolatria que a glória de Deus se afastou do templo visto que os israelitas tinham substituído a adoração a Deus pelos ídolos, principalmente Tamuz. O profeta Ezequiel viu a glória de Deus partindo do templo para o monte das Oliveiras, e dali subiu ao céu. E só retornará no fim dos tempos quando for construído o templo milenar. Hoje a glória de Deus não habita em templo feito por mãos de homens. A glória de Deus é o símbolo da sua presença. Quando Moisés terminou a construção do tabernáculo cuja construção foi exigida por Deus quando ele falou a Moisés me façam um tabernáculo e habitarei no meio dos filhos de Israel (Ex 25.8). Quando esse tabernáculo foi concluído e colocado dentro dele todos os móveis conforme as ordenanças do Senhor a nuvem cobriu a tenda da congregação e a glória do Senhor encheu o tabernáculo de maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação porquanto a nuvem ficava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas. Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantava; porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda casa de Israel, em todas as suas jornadas. A glória do Senhor é tratada de muitas formas e às vezes é chamada de glória Shekhinah. Essa glória era uma espécie de nuvem muito suave que havia no santo dos santos sobre a tampa da arca do testemunho – o propiciatório. E gravitava entre os rostos dos querubins que estavam sobre a arca. A glória de Deus também se refere à presença de Deus visível entre o seu povo, foi essa glória que os rabinos em tempos posteriores chamaram de Shekhinah. Este nome não encontra-se na Bíblia pois ele pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa “morada em”. Comumente era usada entre os judeus para identificar a “presença de Deus”, e, às vezes, esta glória referia-se ao próprio Deus. Moisés viu a Shekhinah de Deus na coluna de nuvem e de fogo (Ex 13.21). Em Ex 29.43, é chamada “minha glória” (Is 60.2). Esta glória cobriu o monte Sinai quando Deus outorgou a Lei (Ex 24,16,17), encheu o tabernáculo (Ex 40.34), guiou Israel no deserto (Ex 40.36-38) e mais tarde encheu o templo de Salomão (2Cr 7.1; 1Re 8.11-13). Mas precisamente, Deus habitava entre os querubins no lugar santíssimo do templo (1Sm 4.4; 2Sm 6.2; Sl 80.1). O profeta Ezequiel viu a glória do Senhor levantar-ser e afastar-se do templo por causa da idolatria que se praticava ali (Ez 10.4,18,19). O equivalente da glória Shekhinah no NT é Jesus Cristo que, como a glória de Deus em carne humana veio habitar entre nós (Jo 1.14). Os pastores de Belém viram a glória do Senhor no nascimento de Cristo (Lc 2.9), os discípulos também viram esta glória na transfiguração de Cristo (Mt 17.2; 2Pe 1.16-18). Estevão também viu esta glória durante o seu martírio (At 7.55) e o apóstolo Paulo também a viu no caminho de Damasco (At 9.3-5).

CONCLUSÃO: A glória de Deus é revelada em Jesus Cristo. Quando o profeta Isaias falou da vinda de Jesus Cristo, profetizou que nele seria revelada a glória de Deus para que toda raça humana pudesse ver a glória de Deus no seu eterno filho (Is 40.5). Tanto o evangelista João como o escritor aos hebreus testifica que Jesus Cristo cumpriu essa profecia (Jo 1.14; Hb 1.3). A glória de Cristo era a mesma glória que ele tinha com o Pai antes da fundação do mundo (Jo 17.5). A glória do seu ministério ultrapassou em muito a glória do AT (2Co 3.7-11). Paulo chama Jesus “o Senhor da glória” (1Co 2.8). E o apóstolo Tiago o chama ”nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória” (Tg 2.1).

 

Bibliografia

Revista EBD CPAD – Adultos - 4 trimestre 2022– Comentarista Esequias Soares

Livro A Justiça Divina – Esequias Soares & Daniele Soares Edit. CPAD 2022

Novo Comentário Bíblico São Jerônimo – Antigo Testamento-Raymond Brawn  outros Editora Paulus 2007

Israel no Exílio – Uma Interpretação Teológica – Ralph W. Klein – Editora Paulus 2012

Comentário Bíblico Brice – Antigo e Novo Testamento NVI – 2 edição 2012. Editora Vida.

Bíblia de Estudo Pentecostal / Bíblia do Pregador Pentecostal / Bíblia de Estudo Profética Tim Lahaye – Almeida Corrigida Fiel/

Novo Dicionário da Bíblia John Davis Editora Agnus 2005

Enciclopédia Histórico-Teológica da igreja Cristã – Ed Vida Nova - 2009

Todas as profecias da Bíblia – John F. Walvoord – Editora Vida 2012

 

 

 

 

 

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