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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Os ídolos na família

 

LIÇÕES EBD-CPAD 2º. TRIMESTRE 2023

Uma abordagem transversalizada e contextualizada com esse novo tempo

Por: Pr. João Barbosa e Miss. Laudicéa Barboza

http://nasendadacruz.blogspot.com

TEMA DO TRIMESTRE: RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA

Lição n.04- Ídolos na Família - 23.04.2023

Gênesis 31.17-19,33 – 35; Jz 17.1,3-5

 

A adoração a idolos significa priorizar tudo aquilo que se coloca em lugar de Deus.

Deus, pela quinta vez visitou Jacó (Gn.28.10-16;31.3,11-13; 32.1,22-30; Gn 35.9-15). Após o episódio de Siquém (Gn 34), Deus disse a Jacó que fosse para Betel onde houve a primeira aparição de Deus para Jacó (Gn 28.10-19). Esta é a primeira vez na Bíblia em que Deus ordena que seja edificado um altar para ele.

Abraão também ergueu um altar, mas, pelo que se sabe, nenhum comando divino lhe foi transmitido para tal (Gn 12.7,8). A ordem expressa dada a Jacó incluía ele se livrar dos ídolos de Labão que Raquel roubara (Gn 31.22-35). Assim como de todo e qualquer ídolo que estivesse entre os servos. O Deus de Jacó é o único e verdadeiro Deus.

A família de Jacó estava sendo preparada para encontrar-se com o Deus vivo e santo. Em Gênesis 35.4 Jacó exorta a sua família a entregar as arrecargas ( na versão ARC = brincos e na NVI = deuses estranhos). Isso indica uma forma de idolatria. Em duas passagens bíblicas os brincos são relacionados a adoração de ídolos (Jz 8.22-28; Os 2.13).

Raquel foi punida por Deus porque roubou os ídolos de seu pai. Labão muito perturbado com o que acontecera disse para Jacó: Você roubou meus ídolos. Porém Jacó certo de que os ídolos não estavam com ele falou para Labão, amaldiçoando a sua própria esposa predileta Raquel que havia escondido os ídolos do pai e disse: com quem estiver os teus idolos, este não viva. (Gn 31.32).

Partiu Jacó e sua família de Betel, e quando estavam chegando perto de Efrata, Raquel começou a sentir dores de parto e o parto foi complicado. Enquanto o menino estava nascendo, antes de dar o último suspiro Raquel chamou o menino de Benoni (filho da dor), mas Jacó o chamou Benjamim (filho da destra).

Assim Raquel morreu e foi sepultada na beira do caminho de Efrata, que agora se chama Belém.

Para entendermos melhor o contexto da idolatria daqueles dias abordamos a idolatria de Mica quando a nova geração dos que entraram na terra e outros que já nasceram ali e que não conheceram as lutas do deserto nem as maravilhas que Deus operou, abraçaram aquilo que chegou as suas mãos haja visto, eles não ter sido ensinados o certo e se desviaram do Deus de seus pais e foram atrás de outros deuses que viviam entre os povos.

 Em cerca do ano 1360 a.C, nas montanhas de Efraim, um homem da montanha de Efraim cujo nome era Mica, este homem era de uma família abastada. Ele roubou a própria mãe em 1.100 peças de prata. Sua mãe percebendo que estava sendo roubada e não sabendo que era o seu filho que a estava roubando lançava maldição sobre o seu próprio o ladrão que sem ela saber era seu próprio filho.

Mica era muito supersticioso e temeu as maldições de sua mãe. Confessou o roubo e devolveu as 1.100 peças de prata. Ela pegou duzentas peças de prata e deu ao ourives e mandou fazer uma imagem de escultura e outra de fundição para um santuário idólatra que funcionava na própría casa de Mica. Esse ídolo do lar que no hebraico era chamado de terafin.

Ele nomeou um de seus filhos como sacerdote; Depois substituiu seu filho por um levita ambulante, que não tinha nem mesmo onde dormir, e lhe ofereceu um salário anual  (JZ 17.1). Mica além de não seguir os mandamentos de Moisés furtou  a própria mãe e consagrou um filho como sacerdote. Um grupo de danitas passando pelo local levou os ídolos de Mica e seu sacerdote.

Tanto os danitas como Mica detinham algum poder psíquicos e grandes conhecimentos. È lamentável que a família de Mica era de judeus que haviam se afastado de Deus e que agora serviam a falsos deuses mas afirmavam que serviam ao Deus de Israel contudo devotavam aos falsos deuses que havia dentro de  casa. 

Naquele tempo cada qual fazia como parecia direito a seus olhos, não tinham liderança. Em sua rebeldia contra Deus e sem o menor escrúpulo espiritual Mica mandou fazer um ¨Efode”. O “Efode” só podia se usado pelo sacerdote do santuário. Vale salientar que naquele tempo o tabernáculo estava em Siló nas montanhas de Efraim (Jz 17.7-13).

Mica tinha sua casa cheia de deuses ou pequenas divindades caseiras. Eram deuses domésticos de tamanho diferentes que davam ao possuidor uma falsa ideia de prosperidade, de cura física, de solução de dificuldades domésticas e outras coisas mais.

Nas duas histórias que ilustram a idolatria dentro dos lares tanto as praticadas por Raquel e  de Mica, as crenças em ídolos domésticos indicavam a forte influencia pagã em lares israelitas. Ídolos domésticos nos dias atuais como no metaverso onde cada pessoa tem que ter o seu avatá.

Isso é uma teoria que vem do Induiísmo e é largamente aceita nos meios evangélicos e nós sabemos que o maior de todos os avatás é o avatá de Cinta que é o futuro avatá que se levantará em breve que é uma nova roupagem do movimento Nova Era. E quem seguir a teoria do metaverso não terá parte no Reino de Deus nem entrará na cidade santa pelas portas.

A proliferação corrupta da cultura da mídia esta entrando em nossas casas. Quer a gente queira ou não estamos convivendo com esta cultura do dia a dia, embora a mídia não seja uma invenção do Diabo, os seus objetivos que é de longo alcance e grande durabilidade é maléfico porque faz parte da plataforma o homem do pecado para esses últimos dias da igreja na terra. A mídia ativa o tripé do pecado conforme nos mostra o apóstolo João: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1Jo.2.17).

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