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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A Ilusória Prosperidade dos Ímpios - Lição 11 – 4º. Tri EBD CPAD - 15.12.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: Eclesiastes 9.1-6     
      
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.           Avaliar os paradoxos da vida.
2.           Conscientizar-se da imprevisibilidade da vida.
3.           Viver por um ideal legítimo.

II  - INTRODUÇÃO: Um problema inquietante é a prosperidade dos ímpios, pois embora Deus seja soberano e justo, os ímpios geralmente prosperam, enquanto quem serve a Deus parece sofrer mais.
No Salmo 73, o salmista Azafe, ficou desanimado ao comparar as suas aflições com a evidente e prosperidade e felicidade de muitos ímpios (vv. 2,3). Porém, Deus restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (vv. 16-18).
“.........entendi eu o fim deles” (Sl 73.17) – Deus revela ao salmista o destino final dos ímpios. Isso coloca o seu problemas tanto na perspectiva da eternidade (vv. 17-20), como da suprema bem-aventurança do crente (vv. 25-28). No final, todos os justos serão felizes e vitoriosos com Deus ao passo que os ímpios perecerão.
Levando em conta a breve duração da nossa vida, se avaliarmos as coisas daqui, tão-somente da nossa perspectiva limitada, terrena e humana, é bem possível ficarmos desanimados e frustrados. Precisamos ter a palavra revelada de Deus e seu Espírito Santo, para completarmos a jornada da vida com fé e confiança na bondade e justiça de Deus.
Prosseguindo em sua leitura da vida dos ímpios e comparando com o sofrimento porque passa o justo, ele entrou no santuário de Deus e declarou acerca dos ímpios. “Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição (vv. 17,18).
No vv.23 o salmista assegura “Todavia, estou de contínuo contigo; tu me seguraste pela mão direita” Esta atitude do salmista leva ao triunfo da fé. Nesta vida, com tantos problemas, nosso supremo bem é a comunhão íntima com Deus (vv. 28). Não importa que o ímpio prospere; nossa riqueza, tesouro e vida é o próprio Deus.

III – DESENVOLVIMENTO
1 Os paradoxos da vida – Na arena da vida o justo sofre injustiças. O crente fiel e em comunhão com Deus deve estar consciente de que os revezes desta vida não são indicadores de julgamento divino sobre ele. Também não são provas de uma fé fraca (2Co 2.4; Cl 1.24; 2Tm 1.8).
Os maus prosperam em seus caminhos -  “Com efeito, Deus é bom para com Israel para com os de coração limpo. Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviasse os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.1-3).
Salomão também vivenciou essa mesma situação do salmista e afirmou: “tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há perversos que prolongam  os seus dias na sua perversidade” (Ec 7.15).
O que significa prosperar? Para respondermos a esta importante pergunta faz-se necessário esclarecermos alguns conceitos importantes. A razão para isto está na confusão que se faz com o conceito do que seja “prosperidade”. Para os neo pentecostais ser “próspero” significa “ter posses” e “bênçãos. Significa “sucesso”.
Partindo desse princípio, algumas anomalias teológicas passam a reger a vida do cristão. Neste contexto afirma o Pr. José Gonçalves no seu livro Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso, a ideia que tem de um pastor bem sucedido, por exemplo, é de alguém que está se “dando bem” ou que é possuidor de muitos bens.
Diante do exposto observamos que a Teologia da Cruz foi suplantada pelo desejo de consumo, onde o “ter” é mais importante do que o “ser”.  Fica, portanto, estabelecido que a espiritualidade de alguém não pode ser medida pelo que tem, mas pelo que é. A régua da eternidade nos medirá, diz o Pr.José Gonçalves, tomando por critério a fidelidade e não a prosperidade.
A prosperidade bíblica vem como resultado de um relacionamento sadio com Deus (SL 73.17,27,28), independente de alguém ter posses ou não. Os ímpios têm posses mas não têm prosperidade.
2. A realidade do presente e a incerteza do futuro – Há um princípio importantíssimo para entendermos a mensagem de Eclesiastes. Este princípio encontra-se nos capítulos 2.10; 3.22; 5.17-19; 9.9. Esta é a tua porção nesta vida debaixo do sol. É debaixo do sol que expressamos nossa existência e é debaixo do sol que constatamos nossa finitude.
A certeza da morte é uma verdade implacável, tanto para o piedoso como para o pecador. E a sentença já foi decretada por Deus e é para todos – “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).
Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: A todos sucede o mesmo; também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vive. Depois, rumo aos mortos” (Ec 9.3).
Com a realidade da morte tão presente, o futuro parece incerto: “Porque tudo lhe está oculto no futuro” (Ec 1.1). “Se a nossa esperança se limitasse apenas a esta vida seríamos os mais miseráveis de todos os homens” (2 Co 15.19).
Podemos observar a forma como o sábio Salomão escreveu Eclesiastes levando em conta a perspectiva de todos aqueles que se encontram “debaixo do sol”. Salomão faz uma análise puramente existencial; limita-se em observar a vida do lado de cá da vida terrena e passageira e não do lado de lá – a vida eterna.
Somos seres de duas dimensões e trilhamos por destinos diferentes. Quem está do lado de lá (dimensão eterna), não participa das coisas de cá, do que é puramente existencial (dimensão terrena). Por isso, ele afirma; “Os mortos não sabem de coisa alguma” (Ec 9.5).
Não porque estão inconscientes, mas porque pertencem a uma outra dimensão. Pertencem a um outro mundo (Ap 6.9; 2Co 6.8), onde nem mesmo o sol será necessário: “A cidade não precisa de sol” (Ap 21.13; 22.5).
Em vez de negar a realidade de um outro mundo, onde a alma é imortal (Ec 9.5), confirma a sua trajetória nesta vida. É a revelação do NT quem jorrará mais luz sobre essa trajetória do lado de lá, a eternidade (Fp 1.23; Lc 16.19-31; 2Co 5.8; Ap 6.9). Em Lucas 16.19-31, Jesus conta exatamente a história do rico e Lázaro, que é uma história acerca dos que estão do lado de lá.
3. A imprevisibilidade da vida –  Salomão foi o homem que melhor compreendeu em detalhes, a imprevisibilidade da vida e suas contingências ao afirmar: “Voltei-me e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes, a peleja, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todos” (Ec 9.11).
A vida é imprevisível, porém plenamente contingencial. Ricos e pobres, brancos e negros, estão sujeitos ás suas vicissitudes. Terremotos, furacões, secas, desemprego, ocorrem não somente em países habitados por pecadores, mas também em países onde há crentes piedosos.
Com muita propriedade alguém já disse “A vida é incerta”. A imprecisão entre o que plantamos e o que colhemos pode transformar em fatalidade o que sempre pareceu sucesso. Quem se prepara estuda e se esforça, consegue sempre as melhores posições. Isso está certo? Nem sempre.
Diria o Eclesiastes: Mas não adianta nada se preparar, estudar e se esforçar! Sim, adianta bastante, mas não é suficiente para garantir o sucesso e o conforto merecido. Que o digam os professores universitários. Habitamos em um mundo caído. Todavia o Senhor se faz presente no meio das tempestades caídas (Sl 41.6; 91.15).
4. Vivendo por um ideal – As palavras de Salomão mostram uma cultura para a qual não existem mais ideais. “Houve uma pequena cidade em que havia poucos homens; veio contra ela um grande rei, sitiou-a e levantou contra ela grandes baluartes. Encontrou-se nela um homem pobre, porém sábio, que a livrou pela sua sabedoria; Contudo, ninguém se lembrou mais daquele pobre” (Ec 9.14,15).
O pobre agiu com sabedoria e idealismo, mais foi esquecido. Parece até mesmo que o sábio Salomão fazia uma leitura de nossa cultura e de nosso tempo. Nesse ponto, o livro de Eclesiastes demonstra ser mais atual do que imaginamos.
A nosso cultura contemporânea ou pós-moderna não tem mais ideais. Acerca dessa nossa geração afirmou o grande teólogo espanhol Antonio Cruz: “A nossa geração não se fundamenta mais em nada, visto não possuir certezas absolutas”. Os pós modernistas tornaram as pessoas individualistas e narcisistas, preocupadas consigo mesmo, e não com o outro.
Mesmo mostrando que as boas ações de alguém não tenham o merecido reconhecimento de outrem, Salomão cria que devemos viver por uma causa. “Então, disse eu: é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre é desprezada e as suas palavras não são ouvidas.
As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre os tolos. Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas” (Ec 9.16-18).
IV – CONCLUSÃO: Acreditar em valores morais e espirituais e procurar viver a altura deles em meio a uma sociedade relativista e vazia de idealismo não tem garantia nenhuma de algum reconhecimento.
Todavia ainda assim vale a pena viver por um ideal. Mais do que qualquer outro, o cristão sabe que nesta vida há causas pelas quais vale a pena lutar (Ef 3.14; At 20.24; 2Tm 20.27).
Debaixo do sol a vida se mostra como ela é. Às vezes parece totalmente sem sentido, e em muitas outras, cheia de paradoxo. Mas é a vida e precisa ser vivida. Salomão não somente observou essa dura realidade, mas também a experimentou. Para não cairmos em um pessimismo impiedoso e nem tampouco em um indiferentismo frio, devemos então viver a vida a partir da perspectiva da eternidade.
É a partir daí que tomaremos consciência de que há uma causa dignas pela qual lutar e assim evitaremos cair nas malhas do pessimismo.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. José Gonçalves).
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
READMACHER. Early D. O Novo Comentário do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, 2010. 1ª. Edição
CHAFER. Teologia Sistemática – Vls. 1,2 – São Paulo, 2008. 2ª. Edição -Editora Hagnus. R, Early D.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. São Paulo 2005 – 1ª Edição. Editora Hagnos.
GONÇALVES, José. Sábios conselhos para um viver vitorioso – Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Rio de janeiro, 2013, 1ª. Edição
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.4.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.5.
GEISLEN. l. Norman. Ética Cristã – Opções e Questões Contemporâneas. São Paulo 2010 – Editora Vida Nova.
SPU4RGEON. C.H. Esboços Bíblicos de Salmos. São Paulo, 2005 – Shedd Publicações.
Bíblias de Estudo Almeida.- Bíblia de Estudo de Genebra


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cumprindo as Obrigações diante de Deus - Lição 10 – 4º. Tri EBD CPAD - 08.12.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: Eclesiastes 5.1-5     
      
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.           Conceituar as obrigações de natureza político-social e religiosa.
2.           Explicar as obrigações ante a santidade de Deus (reverência e obediência).
3.           Compreender as obrigações frente a transcendência e a imanência de Deus.

II  - INTRODUÇÃO: Deus não limitou sua revelação às Escrituras Sagradas. Ele também se revelou, de forma geral, através da natureza (Rm 1.19,20; 2.12-14) em sua revelação que é tanto geral (Rm 1.19,20; 2.12-15), quanto especial (Rm 2.18; 3;2).
Deus tem revelado a si mesmo tanto na natureza (Sl 19.1-6 – revelação natural); quanto nas Escrituras Sagradas (Sl 19.1-14 – revelação especial).
A revelação geral de Deus contém mandamentos para todas as pessoas; e a revelação especial declara a vontade divina específica para os cristãos. Entretanto, nos dois  casos, a base da responsabilidade ética humana é a revelação divina.
Desconhecer a Deus como a fonte do dever moral não exime ninguém, nem mesmo o ateu de suas obrigações morais. Como disse Paulo: “Quando os gentios, que não têm lei, praticam as coisas da lei, por natureza, embora não tenham lei, tornam-se lei para si mesmos, demonstrando que o que a lei exige estar escrito no coração deles” (Rm 2.14.15).
Isso significa que mesmo que os incrédulos não tenham a lei moral em suas mentes, ainda assim eles a têm escritas em seus corações. Mesmo que não a conheçam de forma cognitiva eles a demonstram através de suas inclinações.
Além da revelação geral disponível a todas as pessoas responsáveis de forma moral e racional, Deus apresenta sua revelação especial por meio das Escrituras. Nós evangélicos cremos que as Escrituras é o único registro escrito infalível para o fundamento das decisões morais.
A Bíblia afirma ser a verdade escritural da parte de Deus (2Tm 3.16,17) e a revelação especial do mesmo caráter moral divino revelado na natureza e nos corações das pessoas.

III – DESENVOLVIMENTO
1 Obrigações e Devoções – A Escritura orienta-nos a priorizarmos o reino de Deus (Mt 6.33). Mas devemos ter o cuidado para não perdermos de vista a dimensão material da qual fazemos parte (Mt 22.21). Neste aspecto a obrigação ocorre no mesmo contexto da devoção. Eclesiastes mantém uma perspectiva – “Eu te digo: observa o mandamento do rei, e isso por causa do seu juramento feito a Deus” (Ec 8.2).
Há as autoridades constituídas, e como cidadãos, além de direitos, possuímos também deveres perante elas. São obrigações com as quais temos compromissos de cumprir. Por exemplo: precisamos pagar impostos (Rm 3.7), votar e ser votado, etc. Como cristãos não podemos nos eximir dessas obrigações ou deveres.
Se há obrigações político-social que são de natureza civil, por outro lado, há também as de natureza religiosa ou espiritual. Elas acontecem na dimensão do culto, da adoração e são de natureza mais devocional. A essência do culto é a adoração (Gn 22.5; Ex 20.5).
Salomão em Eclesiastes 5 está com isso em mente quando fala da casa de Deus como local de adoração. Como construtor do grande templo, Salomão sabia que aquela casa tinha como objetivo centralizar o culto a Deus e desta forma proporcionar um dos propósitos mais sublime do culto que é a adoração plena ao Senhor Deus do céu e da terra.
2. Obrigações ante a santidade de Deus – Todo culto possui seu ritual e sua liturgia. A propósito, a palavra liturgia aparece associada ao culto da igreja primitiva. Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Niger, Lúcio de Cirene, Manaém que fora criado com Herodes o tetrarca e Saulo.
E servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.1,2). A palavra servindo (v.2), é a tradução do termo grego leitourgo de onde vem a palavra portuguesa liturgia. A liturgia portanto, também faz parte da adoração.
Salomão tinha conhecimento do que era o templo do Senhor. Daí a sua advertência: “Guarda o pé quando entrares na casa de Deus” (Ec 5.1). Isso implica em se desligar de tudo que é externo e voltar-se para tudo que é de Deus, comportando-se como um verdadeiro adorador (Jo 4.20-24).
Não façamos do culto um local para interesses pessoais. Nada pode interromper a pregação ou o ensino da Palavra de Deus – nada. O culto é um espaço reservado para adoração. É no culto onde prestamos nossa adoração e reverência a Deus.
A simples obediência a um conjunto de preceitos, normas e regras, sem atentar para os princípios que lhes dão fundamentação é puro legalismo.  No livro de Eclesiastes isto aparece de forma bem clara: “Guarda o teu pé quando entrares na casa de Deus”.
Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolo, pois não sabem que fazem mal” (Ec 5.1). Deus não está interessado na observância do sacrifício em si, mas na obediência aos princípios que regulamentam a sua prática. Foi isto o que o profeta Samuel disse a Saul (Sm 15.22).
3. Obrigações frente a transcendência de Deus – Transcendência é uma palavra derivada do latim que significa sobrepassar. Usa-se na teologia para afirmar que mesmo que Deus esteja presente no mundo, Deus não é parte do mundo. Deus existe à parte e além da criação.
O apóstolo Paulo em sua 1ª. Carta a Timóteo descreve a transcendência de Deus; ao afirmar: “Aquele que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível; a qual nenhum dos homens viu nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém” (1 Tm 6.16).
Estas palavras expressam a transcendência de Deus; que Deus é diferente e independente da sua criação – homens, anjos, espírito ou coisas físicas ou materiais (Ex 24.9-18; Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9; Ez 1).
Deus jamais deve ser nivelado aos seres humanos, ou a qualquer outro ser que ele criou. Seu ser e sua existência pertencem a uma dimensão totalmente diferente. Ele habita numa esfera de vida perfeita e pura, em tudo acima da sua criação. Ele não é parte da sua criação nem sua criação é parte dele.
Além disso, os crentes não são Deus e nunca serão “deuses” como afirma o movimento da Nova Era. Sempre seremos seres limitados e dependentes de Deus. Mesmo no porvir continuaremos dependentes de Deus. Embora exista uma distância extrema entre Deus e toda criação, Deus também está presente e ativo em todo o mundo. Como afirma o apóstolo Paulo: “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns de nossos poetas disseram: Pois somos também a sua geração” (At 17.28).
Ele vive e se manifesta entre os seus fiéis, que se arrependem de seus pecados e vivem pela fé em Cristo (Ex 33.17-23; Is 57.15; Mt 10.31; Rm 8.28).
4. Obrigação diante da imanência de Deus – Um dos atributos tradicionais de Deus,  que com frequência é contrastado e mantido em tensão com a transcendência indica a presença de Deus na criação, permeando e sustentando tudo quanto existe – “Ó Senhor, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas.
Tal é este vasto e espaçoso mar, onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. Ali passam os navios, e o leviatã que formaste para nele folgar. Todos esperam de ti que lhes dês o sustento em tempo oportuno.
Dando-lho tu, eles o recolhem; abres a tua mão, e enchem-se de bens. Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; Se lhes tiras a respiração, morrem e voltam ao próprio pó. Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra” (Sl 104.24-30).
Deus não apenas se faz presente, mas também prometeu nos abençoar atendendo nossas orações e realizando nossos desejos. Isso acontecerá quando orarmos de acordo com a sua vontade (Jr 29.12,13; Jo 14.13,14). Os judeus sabiam dessa verdade e por isso não somente oravam a Deus mas também se empenhavam através de votos (Nm 30.13.16; Dt 23.21-23).
Não há dúvida de que o livro de Eclesiastes tenha em mente essas passagens bíblicas quando adverte: “Quando a Deus fizeres algum voto não tardes em cumprí-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras” (EC 5.4,5).
Um voto é um juramento ou um compromisso de caráter religioso, e também uma transação qualquer entre o homem e Deus, de acordo com a qual  o indivíduo dedica a si mesmo ou o seu serviço ou alguma coisa valiosa a Deus. Essa era uma característica nas religiões antigas, e um frequente exercício religioso entre os israelitas.
IV – CONCLUSÃO: Deus instituiu o governo humano e ordenou aos cristãos que se “submetam” e obedeçam aos que estão em posição de autoridade, mesmo que eles sejam governantes perversos (Rm 13.1.2; Tt 13.1).
Pedro chega a dizer que nós devemos nos submeter a toda autoridade humana por causa do Senhor (1Pe 2.13). A tentativa feita por alguns de diferenciar submissão de obediência – reivindicando, assim, que o cristão precisa apenas se submeter, mas não obedecer ao governo – está errada por várias razões.
1º. Tal tentativa encontra-se em plena oposição ao espírito das passagens que instrui o cristão a ser obediente às leis do país onde se encontram.
2º. A passagem de 1Pedro exige submissão “a toda ordenança” e não, meramente, às consequências da desobediência as ordenanças.
3º. A palavra submissão, como usada no NT, implica obediência. Era por exemplo, o que se esperava de um escravo com relação ao seu senhor (Cl 3.22). Finalmente, as palavras submissão e obediência são usadas em paralelo em Tt 3.1. Desse modo, os cristãos são ensinados “a obedecer” as autoridades governamentais.

Indo um pouco mais adiante, há situações em que um governo ordena a um cristão que não pregue o evangelho (At 4 – 5), ou decreta a participação na idolatria (Dn 3), ou mesmo ordene o assassinato de vítimas inocentes (Ex 1). 

Nessas circunstâncias o governo não deve ser obedecido. Em cada um desses casos a obrigação moral de orar a Deus, pregar o evangelho e daí em diante, constitui-se em dever moral maior do que aqueles que ordenam obediência às autoridades.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. José Gonçalves).
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
READMACHER. Early D. O Novo Comentário do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, 2010. 1ª. Edição
CHAFER. Teologia Sistemática – Vls. 1,2 – São Paulo, 2008. 2ª. Edição -Editora Hagnus. R, Early D.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. São Paulo 2005 – 1ª Edição. Editora Hagnos.
GONÇALVES, José. Sábios conselhos para um viver vitorioso – Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Rio de janeiro, 2013, 1ª. Edição
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.4.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.5.
GEISLEN. l. Norman. Ética Cristã – Opções e Questões Contemporâneas. São Paulo 2010 – Editora Vida Nova.
GONZALES, Justo. Breve Dicionário de Teologia. São Paulo, 2009 – Editora Hagnus.
ANGUS, Joseph. História, Doutrina e Interpretação da Bíblia.  São Paulo, 2003 – Editora Hagnus
CAMPOS, Heber Carlos de. O Habitat Humano – O paraíso criado – Estudos de Antropologia Bíblica. São Paulo 2011. Editora Hagnos.
GRONIGEN. Gerard Van. Criação e Consumação. Volume III – O Reino, A Aliança e o Mediador. São Paulo, 2008. Editora Cultura Cristã.
LAN, Dong Yu. Cântico dos Cânticos – Os oito estágios do crescimento espiritual. São Paulo, 1996. Editora Árvore da Vida.
Bíblias de Estudo Almeida.- Bíblia de Estudo de Genebra


A Mulher Virtuosa - Lição 08 – 4º. Tri EBD CPAD - 24.11.2013

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
 Texto da Lição: Provérbios 31.10-21, 23-29      
      
I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Conhecer a mulher virtuosa como esposa e mãe.
  2. Compreender a mulher virtuosa como trabalhadora e empreendedora.
  3. Aprender com o testemunho da mulher virtuosa como serva de Deus.

II  - INTRODUÇÃO: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.
Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu, tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-se numa mulher e lha trouxe. E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam” (Gn 2.18-25).  
Deus providenciou satisfação intelectual e labor físico para Adão em seu jardim paradisíaco, quando ordenou que classificasse e categorizasse o sistema da fauna e flora do jardim. Adão tinha muito trabalho com que se ocupar. Além disso, tinha um perfeito relacionamento com Deus, e ali Deus andava e comungava com Adão. Havia plena satisfação espiritual.
A única coisa que faltava para Adão no belo habitat que Deus havia criado para ele foi algo que o próprio Deus providenciou. “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Afinal de contas, Deus é sapientíssimo, nada escapa ao seu conhecimento. Deus conhecia as carências físicas e afetivas de sua principal criatura.
Deus havia formado Adão com um corpo e uma alma. Essas duas partes constitutivas da sua humanidade tinham necessidades. Portanto, sabedor dessas carências, trouxe uma esposa para ele. Deus sabia que uma vida isolada para Adão certamente não seria bom para ele. A ajuda de Deus era a mais importante e indispensável, mas não preenchia  as carências que o próprio Deus via em Adão.
Embora muito útil, belos e agradáveis, no entanto, os animais não o complementavam. Deus os tinha trazido a Adão (Gn 2.19), mas nenhum deles poderia preencher uma necessidade que o próprio Criador viu nele. A criatura auxiliadora de que tanto Adão precisava deveria ser igual a ele, possuir a mesma natureza que ele.
III – DESENVOLVIMENTO
1. A mulher virtuosa como esposa – Acerca da mulher virtuosa, Provérbios 31.11 (ARA) diz: “O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho”. Um dos pilares de todo relacionamento duradouro é a confiança. Sem confiança não existe casamento equilibrado. O texto de Provérbios destaca que o marido da mulher virtuosa confia nela.
Observamos que o vocábulo hebraico batach, traduzido como confiar mantém o significado de sentir-se seguro, estar despreocupado. A prática pastoral tem mostrado que um dos grandes problemas enfrentados pelos casais está na falta de confiança por parte dos cônjuges. Em muitos casos trata-se apenas de um ciúme possessivo, mas em outros percebe-se que um dos cônjuges permitiu que intrusões externos provocasse esse sentimento. O que deve ser dito é que os cônjuges sejam sinceros um com o outro e não admitir que se criem situações que provoquem desconfiança no outro.
O melhor é detectar o problema ainda no início e pedir ajuda ao parceiro. Geralmente as mulheres são mais sensíveis no relacionamento e percebem quando há algum elemento ameaçando ao relacionamento. Nesse caso elas dão o alerta.
A escritora Cristiane Cardoso em seu livro A Mulher ‘V” – moderna á moda antiga, comentando sobre a mulher virtuosa de Provérbios 31, destaca: O marido da mulher “V” confia nela porque ele sabe que pode confiar. Uma mulher confiável não precisa convencer as pessoas de que podem confiar nela; o seu comportamento diário diz praticamente tudo.
Podemos ser capaz de dizer se uma pessoa é madura ou não apenas pelo seu jeito de falar. Ela tem segurança para olhar nos  olhos do outro enquanto fala. Pode até ser tímida, mas sempre faz aquilo que precisa ser feito; é responsável com os seus afazeres.
É por isso que a Mulher “V” não tem necessidade de coisa alguma, e nem deixa que sua família tenha. Ela pensa em si e na sua família como se fossem um só. Se a sua família está enfrentando dificuldades financeiras, ela não fica apenas esperando que as coisas melhorem – ela providencia para a sua família.
Os planos, desejos e a própria vida da mulher virtuosa não são a sua prioridade. E, por causa disso, seu marido confia nela. Ele se sente seguro por estarem ambos no mesmo barco e por ele estar não remando sozinho. Sua esposa não apenas põe as necessidades de sua famíla em primeiro lugar como economiza – o que, para muitas mulheres, é coisa do outro mundo.
O texto de Pv 28.29 diz: “Seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas”. A psicologia vai nos mostrar que homens e mulheres são diferentes não apenas quanto ao corpo, mas também na personalidade.
Por isso enquanto as necessidades amorosas primordiais das mulheres são carinho, compreensão, respeito, devoção e validação; os homens  sentem necessidade de confiança, aceitação, apreço, admiração, aprovação e encorajamento. A exposição acima revela que a mulher é bem diferente do homem em seu lado emocional. Ela precisa de afeto, amor, compreensão e carinho (1Pe 3.7).
2. A mulher virtuosa como mãe – A mulher tem sua participação na criação de valores dos filhos, mas essa missão não é somente dela. Educar tomando por base os valores é uma missão do casal. Em seu livro Quem Ama Educa, o psiquiatra e educador Içami Tiba escreve sobre a “missão ética” que o casal tem em relação aos filhos:
“Quando o filho não respeita os pais e estes nada fazem, ele se sente autorizado a desrespeitá-los. Isso dá poder ao filho, desencadeando a inversão de valores. Quando os pais fazem, mesmo por amor, os deveres do filho, são antiéticos. Quem está sendo enganado? Quem é o principal prejudicado?
Quando os pais arrumam a bagunça do filho, estão criando um folgado. Não é ético ser folgado, porque sempre há alguém sufocado debaixo dele. Se o filho joga lixo no chão e a casa está limpa, o sufocado pegou esse lixo por ele.
Falar da mãe ou do pai ausente, além de não agradar à criança, é prejudicial à educação ética porque gera insegurança e consequentes danos à autoestima. Além disso prejudica a educação da criança, que absorve esse costume do “como somos”. Lembremo-nos de que quem fala mal de um para outro, quando encontra um terceiro pode também falar mal do outro.
Não devemos mentir ou dar desculpas esfarrapadas na frente da criança e muito menos pedir-lhe ajuda para esse fim. Assim evita-se a criação de um mentiroso, um dos primeiros estágios da delinquência”.
3. A mulher virtuosa como trabalhadora – A mulher que Deus descreve em Provérbios 31.15, como observa Jaime Kemp, tinha serva. Certamente não há nada de errado em recebermos ajuda de uma pessoa. Porém, observe que ela não deixava de se envolver com o bom andamento da casa – ela controlava as atividades e a atmosfera do seu lar. Àquelas que têm alguém que a ajuda em casa, devem ter cuidado para que isso não se torne uma tentação, uma porta aberta para fugir das obrigações e dos  cuidados com a casa e os filhos deixando-os nas mãos de outras pessoas.
A mulher virtuosa deve aproveitar a ajuda que recebe para fazer coisas especiais para a própria família, para estar disponível quando os filhos precisarem dela, bem como para procurar meios criativos para ajudar seus maridos.
Por outro lado, Lawrence Richards ao comentar sobre a capacidade empreendedora da Mulher Virtuosa destaca que: O que é surpreendente sobre a descrição de Provérbios 31 é o fato de contradizer tão vigorosamente a opinião de alguns cristãos de que uma boa esposa deve ficar em casa, ter bebês e se ocupar do trabalho de casa.
Pv 31 nos mostra uma mulher do AT que é, na verdade, uma mulher de negócios, que usava ao máximo os seus talentos e as suas capacidades e realizava o mesmo tipo de tarefas que os homens daquela sociedade realizavam.
A Mulher Virtuosa do AT não é a mulher silenciosa e subserviente que tantos cristãos imaginam, mas uma mulher decidida e realizada, cujo sucesso a revestiu “de força e glória” e que se sabe que fala “com sabedoria” pois “a lei da beneficência está na sua língua”.
Em seu comentário do livro de Provérbios, Antonio N. Mesquita destaca: Parece que o marido dessa mulher ocupava um lugar destacado junto às portas da cidade, onde eram decididos os assuntos menos grave entre o povo. Os maiores eram levados ao rei.
Esse marido é estimado entre os juízes, pois uma mulher assim honra o seu marido em qualquer posição social. Era costume primitivo entre os orientais assentarem-se os homens de respeitabilidade à porta da entrada das cidades e ali eram decididas queixas de uns contra os outros. Foi á porta da cidade que os anjos encontraram Ló (Gn 19.1).
4. A mulher virtuosa como serva de Deus – Comentando os versículos 30 e 31 do livro de Provérbios, o expositor bíblico William MacDonald destaca: Aqui o autor concorda com a afirmação do marido. De fato, algumas mulheres são graciosas, porém não têm sabedoria; são formosas, porém insensíveis; “mas a mulher que teme ao Senhor”; conforme a descrição acima, será reconhecida publicamente por sua diligência, seu caráter nobre e suas surpreendentes realizações.
É bastante adequado e digno de nota que Provérbios termine exaltando a mulher idônea. Três mulheres se destacaram nesse livro: a personificação da sabedoria e seu convite para o banquete, a mulher imoral ou prostituta e, por fim, a mulher virtuosa (ou esposa exemplar).
Em seu comentário de Provérbios 31, o expositor bíblico F.B. Mayer concluiu: A mulher ideal aqui retratada, é uma esposa. Não somente quando chega á sua casa, ainda recém-casada, na glória e beleza da mocidade, não somente quando sua beleza feminina prova a admiração deles, mas, muito depois e até ao fim da vida ela lhe faz bem.
Ela está sempre atarefada. É econômica na administração dos rendimentos dele. Se ele traz o dinheiro para ela, gasta-o economicamente visando o bem estar de ambos. É no lar que o homem acumula forças para sua vida pública. No lar, a mulher lhe comunica a inspiração e a força que o fazem “estimado entre os juízes”.
Seu segredo: discreta lealdade, sabedoria e economia inspiram crescente aprofundamento e apreciação, de modo que o homem que na primavera a escolheu dirá dela entre os flocos de neve da velhice: “Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas”.
IV – CONCLUSÃO: “Enganosa é a graça e vã a formosura” (Pv 31.30). A formosura por muitas vezes engana. Rebrilha em alguém e obtém vantagens para si mesma. Por muitas vezes é enganadora, insincera, calculista. O autor sacro de Provérbios falava do famoso encanto feminino, sobre o qual todos nós bem sabemos.
O valor de uma mulher não está em sua influência psicológica nem reside em sua beleza física, tão agradável, mas, afinal, algo vão, por não ser uma qualidade real e duradoura. Tanto o encanto como a beleza física são valores transitórios e, mesmo enquanto existem, não são valores autênticos. Ambas as coisas afagam o orgulho, a indolência a concupiscência e o mau temperamento. Em contraste com aqueles valores encantadores mais duvidosos, está o verdadeiro valor “o temor do Senhor”; isso é o que realmente vale para um homem ou uma mulher. O homem ou a mulher que possuem sabedoria são  elogiados tanto pelos homens como por Deus.
A mulher que a possui tem favor e beleza duradouros, verdadeira fé e graça, harmonias e simetrias da alma. Ela merece louvor permanente e é dotada de beleza imorredoura. Os olhos de Deus estão sobre ela, comunicando-lhe Sua graça.
Em um mundo onde os valores estéticos são mais importantes do que os éticos, as virtudes acabam sendo ignoradas. Tal inversão de valores produz consequências danosas à sociedade e principalmente á famíla. Mas a mulher virtuosa preserva o seu lar através de suas singulares virtudes espirituais e morais. Por isso ela é honrada por todos.

Consultas:
Lições Bíblicas EBD-CPAD - 4º. Trimestre 2013 – (Comentarista: Pr. José Gonçalves).
Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
READMACHER. Early D. O Novo Comentário do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, 2010. 1ª. Edição
CHAFER. Teologia Sistemática – Vls. 1,2 – São Paulo, 2008. 2ª. Edição -Editora Hagnus. R, Early D.
DAVIS, John. Novo Dicionário da Bíblia – Ampliado e Atualizado. São Paulo 2005 – 1ª Edição. Editora Hagnos.
GONÇALVES, José. Sábios conselhos para um viver vitorioso – Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Rio de janeiro, 2013, 1ª. Edição
CHAMPLIN. R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.4.
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. V.5.
CAMPOS, Heber Carlos de. O Habitat Humano – O paraíso criado – Estudos de Antropologia Bíblica. São Paulo 2011. Editora Hagnos.
GRONIGEN. Gerard Van. Criação e Consumação. Volume III – O Reino, A Aliança e o Mediador. São Paulo, 2008. Editora Cultura Cristã.
LAN, Dong Yu. Cântico dos Cânticos – Os oito estágios do crescimento espiritual. São Paulo, 1996. Editora Árvore da Vida.

Bíblias de Estudo Almeida.- Bíblia de Estudo de Genebra.