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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Benignidade – Um Escudo Protetor contra as Porfias – Lição nº. 07 de 12.02.17

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima PE.
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pr. Presid. Roberto José dos Santos – Superint.EBD: Pr Stivens Ribeiro -  1º Secret.Superint EBD: Pr. João Barbosa
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Lições EBD CPAD – Tema: As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Comentarista Pr Osiel Gomes
(IEAD Campo Tirirical – São Luis – MA)

Resenha tecida pelo Pr. João Barbosa e Mssa. Laudicéa Barboza (Comadalpe)
Texto Bíblico para Leitura em Classe: Efésios 2.11-37

1.        APRESENTAÇÃO: A lição em estudo tem como Objetivo Integratório mostrar que a benignidade é um aspecto do fruto do Espírito e que a porfia é obra da carne.
2.      VERDADE PRÁTICA: A benignidade na vida do crente torna-o uma testemunha do amor de Deus. 3. PONTO CENTRAL: A benignidade é um antídoto contra a porfia.
4.     TEXTO ÁUREO: “Antes, sede uns para os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”.
5.      INTRODUÇÃO: O crente cheio do Espírito tem um coração benigno e procura relacionamentos saudáveis, evitando discussões, disputas e  polêmicas.
6. DESENVOLVIMENTO:
Vivemos uma sociedade onde temos visto o avanço da maldade e da violência. O mundo, que jaz no Maligno, está carente de pessoas benignas.
Esse fruto nos ajuda a identificar aqueles que são discípulos de Cristo. Quem já experimentou o amor de Cristo é benigno, pois a salvação é resultado da bondade e graça do Pai.
 I – A benignidade fundamenta-se no amor – Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade que estamos estudando vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e amor (1Jo 4.8);
Deus é amor, logo, a benignidade é uma das características do crente.
I.1 – O que é benignidade? – Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade.
No crente essa característica não é o resultado de uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional.
É o resultado do fruto do Espírito.
A benignidade é um antídoto contra a porfia.
I.2 – Jesus, exemplo de benignidade – Jesus como homem perfeito é o nosso maior exemplo de benignidade e amor (Jo 3.16). Ele amou os ricos e os pobres e sempre ajudou a todos que foram até Ele a exemplo da mulher cananeia (Mt 125.21-28).
A benignidade é a generosidade que procura ver as pessoas da melhor maneira possível. É compassiva e dá a resposta branda. Que segundo disse Salomão, desvia a ira, ou evita explosões de raivas (Pv 15,1). (HORTON. 1993, P.194).
Na Vulgata latina, benignidade é benignitas, trata-se se uma pessoa delicada, cortês, afável, que sabe tratar bem.
Sumariamente, benignidade é qualidade de uma pessoa bonita em generosidade, que sua presença é maravilhosa, doce, que todos se sentem bem de estar ao seu lado e que muitos nem sequer ousem atacar (2Co 6.6).
Estudiosos dizem que a pessoa que tem a benignidade em sua vida é carimbada com o símbolo de Deus, visto que Ele é a expressão maior da bondade (1Co 13.4).
I.3 – A benignidade na prática – É fácil ser bondoso e gentil com quem nos tratas bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal.
Para isso precisamos ser cheios do Espírito Santo (Ef 5.18).
Jesus foi gentil para com os publicanos e os pecadores. Ele se assentava e comia com essas pessoas (Mt 9.11,12).
O Mestre também fez questão de pousar em casa do publicano Zaqueu (Lc 19.1-10). Os publicanos por serem os cobradores de impostos eram odiados pelo povo, pois em geral, cobravam mais do que as pessoas deviam.
Na cruz, Jesus demonstrou benignidade ao atender ao pedido de um salteador (Lc 23.42,43).
II. – A porfia fundamenta-se na inveja e no orgulho – Porfia, termo de origem grega éris, é traduzido como rivalidade egoísta.
Significa também discussão, isto é, consequentemente brigas; contendas, debate, luta, divergência, fazedor de partido, de divisões.
Pela definição dessa palavra não se pode concluir outra coisa, a não ser que quem está dominado por essa obra carnal cometerá sérios prejuízos à igreja.
II.1 – Inimizade e porfia -
Embora estas duas palavras pareçam ter o mesmo significado, elas são distintas. Segundo alguns dicionários inimizade é ódio, indisposição e malquerença; porfia significa contendas de palavras, discussão, disputa e polêmica.
II.2 – Evódia e Síntique – Eram duas conceituadas mulheres macedônias. Elas tinham grande destaque na igreja cristã de Filipos, cidade da Macedônia oriental acerca de 16 km da costa do mar Egeu.
Na sua carta aos filipenses, o apóstolo Paulo cita-as nominalmente e menciona que eles deveriam se entender melhor diante do Senhor.
Elas eram conhecidas por ter forte personalidade e a desavença entre ambas quebrava a harmonia e o bem estar daquela comunidade a quem Paulo ministrava, por assim dizer, o dom da alegria, do gozo e do regozijo redobrado. Paulo diz solenemente: “Rogo a Evódia e Síntique que sintam o mesmo no Senhor” (Fp 4.2).
A harmonia deve ser um marco na vida dos cristãos, ela faz com que a competição egoística não se nomeie no meio deles, não há busca por coisas grandiosas, antes a simplicidade os domina, sendo assim não são convencidos e acomodam-se as coisas simples.
II.3– Miriã e Arão – Certo dia Miriã e Arão, irmãos de Moisés, ficaram indignados pelo fato de ele ter se casado com uma mulher cuxita (Nm 12.1). Eles não estavam preocupados com Moisés, mas, por trás da porfia também havia outro sentimento de inveja. Eles certamente desejavam a liderança do irmão.
As consequências da inveja e da porfia foram terríveis para Miriã e para todo o povo, pois tiveram que ficar retidos, em um lugar, até que Miriã pudesse se ajuntar novamente à congregação (Nm 12.15).
A porfia é obra da carne e se fundamenta na inveja e no orgulho.
III. – Revistamo-nos de benignidade – Quem deseja ver a expressão maior de benignidade basta tão somente olhar o exemplo de Jesus na Palavra, Paulo diz que se desejamos ser benignos devemos imitá-lo (Ef 4.32).
Atitudes inflexíveis e severidade, não fazem parte do caráter do servo de Cristo, e sim a humildade, o respeito e a consideração.
III.1- Retirando as vestes velhas – Precisamos ter em nossas vidas a benignidade, uma vez que é por meio dela que conseguimos manter a unidade do Corpo, a igreja, pois quem é benigno sabe dar valor às pessoas.
Jesus disse que nossa luz precisa brilhar diante dos homens para que o Pai seja glorificado (Mt 5.14-16), isso acontece quando o crente procura expressar perdão, misericórdia, amor e trata bem as pessoas.
Paulo exorta os crentes de Colossos a se despirem da velha natureza, deixando de lado a ira, a maledicência e as palavras torpes (Cl 3.8).

III.2- Sede benignos – Na Enciclopédia de Orlando Boyer, ele fala de benignidade de muitas maneiras:
a) A benignidade de Deus dura para sempre (1Cr 16.34).
b)                  A benignidade de Deus leva o homem ao arrependimento (Rm 2.4).
c)                  O cristão deve revestir-se de benignidade (Cl 3.12).
d)                  A benignidade é uma virtude do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).
e)                  O cristão precisa viver na benignidade do Espírito Santo (2Co 6.6).
f)                    A benignidade já foi manifestada (Tt 3.4).
g)                  Ela é pedras preciosas (Ez 27.22).
h)                  Como bons frutos (Jr 24.2).
III.3- Imitando a conduta de Paulo – Sua maneira de viver era tão santa que ele desafiou os crentes a serem seus imitadores (1Co 11.1).
Não podemos nos esquecer que ser cristão é ser semelhante a Cristo. Jesus deve ser o padrão para o nosso viver.
Ele tinha uma vida social intensa; ia casamentos (Jo 2.1-12), jantares na casa dos amigos (Jo 12.1-11), mas não se deixou seduzir pelas coisas desse mundo.
7.      CONCLUSÃO: A bondade de Deus é imensurável, ela é cosmológica, atinge toda a natureza e beneficia o mais vil pecador (Lc 6.35; Sl 85.12). Deus mostra sua benignidade a todo tempo, isso porque é impossível Ele deixar de agir assim, pois jamais se esquece de ser benigno.
Se realmente desejamos expressar um cristianismo autêntico, precisamos excluir de nosso meio as porfias, pois são obras da carne e maculam o corpo de Cristo.
Precisamos seguir o exemplo de Jesus Cristo que com sua benignidade, atraia as pessoas para se reconciliarem com Deus.

BIBLIOGRAFIA
·        Pr. Gomes Osiel (Comentarista) Lições Bíblicas EBD CPAD 1º Trimestre 2017
·        Pr. Gomes Osiel. AS Obras da Carne e o Fruto do Espírito.  Editora CPAD. 2017, Rio de Janeiro.
·        Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
·        Bíblia Palavra Chave CPAD
·        Bíblia de Estudo Despertar (NTLH).
·        NEE Watchaman. O Homem Espiritual – (Vs I, II, III1). Editora Betânia. 1ª. Edição – Belo Horizonte, 2001.
·        CAMPOSTRINI Hildomar. O Homem de Adão a Cristo – Distribuição Ebar Editora. Rio de Janeiro 1995.
·        ANDRADE, Claudionor de. Dicionário de Profecia Bíblica. Editora CPAD. Rio de Janeiro, 2006 – 8ª. Edição.
·        BARCLAY, William (V.II). As Obras da Carne e o Fruto Espírito. Editora Vida Nova, São Paulo, 2000

http://pibpassos.blogspot.com.br/

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