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sábado, 26 de novembro de 2016

Lição 09 -O Milagre Está em Sua Casa - 27.11.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
2 Re 4.1-7
                                                 Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                           
DESENVOLVIMENTO
Em tempos de crises, Deus realiza milagres, e assim aconteceu na casa da viúva de Sarepta. Se quisermos ver milagres em nossas vidas precisamos crer.

É preciso ter fé, pois o que duvida não pode receber nada do Senhor. Mesmo em tempos de crises, não podemos nos esquecer de que para Deus não existe impossíveis.

Na sociedade patriarcal israelita a condição de viúva era um risco social à mulher, deixando-a vulnerável econômica e socialmente.

Em Êx 22.21-24 a viúva é classificada juntamente com o órfão e os estrangeiros. Elas são frágeis e vulneráveis, razão pela qual necessitam de proteção legal e profética (Is 1.16-23; Jr 22.3).

Além da angústia que acompanhava a viuvez, a perda da proteção legal do esposo colocava a viúva em situação de pobreza e penúria.

Caso o marido deixasse alguma dívida, a viúva era obrigada a assumir os compromissos financeiros do faltoso, o que implicava às vezes na venda dos bens, da entrega dos filhos à servidão, e a todo tipo de exploração da parte dos credores. Esta era a condição daquela viúva.

A solução dentro de casa – O problema da dívida daquela família precisava ser resolvido. Eliseu não pensou em buscar um empréstimo para saldar aquela pendência financeira. Ele perguntou o que era que aquela mulher tinha em sua casa.

A mulher respondeu ao profeta: “Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite” (2Re 4.2). Deus utiliza aquilo que temos: Moisés tinha um cajado e com ele Deus operou grandes maravilhas.

Davi tinha uma funda e algumas pedrinhas e com elas derrotou no gigante Golias. Pedro tinha uma rede de pesca e viu o milagre de Deus depois de uma noite sem pegar nenhum peixinho.

À partir de uma botija de azeite, na casa da viúva de Sarepta, Deus tornou tudo em abundância porque ele é o Deus de toda a provisão.

Obedecendo à palavra do profeta, aquela viúva viu o milagre que Deus realizou multiplicando o pouco que ela possuía. Não havendo mais recipientes onde estocar o azeite cessou o milagre.

Aquela mulher tinha uma grande quantidade de azeite em casa e não sabendo o que fazer outra vez foi à procura do profeta e sob sua orientação vendeu todo o azeite, pagou a sua dívida e passou a viver do que lhe restou em segurança com os seus filhos.

Deus nos concede a sua provisão na medida certa. Ele espera que ajamos com sabedoria em todos os momentos de nossa existência, sobretudo nas adversidades.

O pouco que aquela mulher tinha em casa foi feito em muito, mas ela precisava ser sábia no tocante em saber o que fazer com aquele muito que o Senhor lhe dera.

A orientação de Eliseu foi que a mulher vendesse o azeite e pagasse a dívida que destruiria sua família que já estava desfalcada pela falta do marido.

O valor e a utilidade do azeite - O azeite era um produto de valor suficiente para que Eliseu aconselhasse a viúva a pagar sua dívida mediante a venda do azeite (2Re 4.7).

Ao tomar conhecimento de que a mulher possuía uma botija de azeite e conhecendo o seu alto valor comercial a instruiu a pedir muitos vasos emprestados aos seus vizinhos.

A mulher procedeu de acordo com as instruções do profeta e em seguida pediu uma nova instrução ao homem de Deus; que lhe mandou vender o azeite, pagar as dívidas e junto com os filhos viver do restante que lhe sobrasse.

Pela sua preciosidade, o azeite era guardado nos tesouros reais juntamente com o ouro, a prata e outras especiarias (2Re 20.13). E também o azeite era usado como pagamento de tributos (Os 12.1).

O azeite era utilizado como cosméticos, para ungir a pele do corpo, os cabelos, ou simplesmente para efeito de beleza (Dt 28.40; 2Sm 12.20; 14.2; Rt 3.3).

Na medicina da época o azeite servia de medicamento, sendo esfregado no corpo quando a pessoa estava febril, ou era usado em banhos e na unção de ferimentos (Is 1.6; Lc 10.34).

A mulher de que trata o episódio era a esposa de um dos discípulos dos profetas. Ela tinha acabado de perder seu marido.

O homem tinha sido servo de Eliseu, ou seja, era alguém que estava debaixo de suas instruções, visto ser ele o cabeça das escolas dos profetas; uma escola que acredita-se ter sido Samuel o seu fundador (1Sm 10.1,5; 19.20).

Existe uma lenda onde se diz  que o esposo desta mulher tenha sido Obadias, um alto oficial e homem de grande influência do exército de Acabe.

Mas era um dos sete mil que Deus disse a Elias que não tinha dobrado os seus joelhos diante de Baal.

No auge da perseguição ele escondeu cem homens dos filhos dos profetas em uma caverna para que escapasse da fúria da rainha Jezabel, esposa do rei Acabe; e os alimentou com pão e água durante os três anos e seis meses de fome nos dias de Elias (1Re 18.8-13). 

Seja como for o falecido esposo desta viúva, era um homem digno que tinha observado a lei de Yahweh e não estava envolvido na idolatria.

Dai a sua afirmação ao profeta Eliseu: Tu sabes que o teu servo temia ao Senhor.

Pela sua condição digna, esta viúva mereceu a ajuda de Eliseu que foi o responsável por essas escolas de profetas durante o seu ministério tendo em vista ser Eliseu o substituto do profeta Elias (2Re 2.14-16).

Essas escolas, anteriormente, foram mais firmemente estabelecidas pelo profeta Elias e posteriormente pelo profeta Eliseu no reino do norte ou das dez tribos.

A motivação do milagre tem por objetivo glorificar o nome de Deus e atender a necessidade humana.

O milagre acontecido na casa da viúva de um dos profetas confirma este fato (Re 4.1-7), a extrema situação de penúria na qual essa pobre mulher havia ficado.

Essa mulher, portanto, necessitava urgentemente que alguma coisa fosse feita para tirá-la daquela situação. Mas sabendo que o profeta Eliseu era orientado por Deus recorreu a ele (2Re 4.1).

A Escritura mostra que o Senhor socorre o necessitado (Sl 40.17; 69.33; Is 25.4; Jr 20.13). O milagre ocorrido na casa da viúva aconteceu como resposta a uma carência humana, mas não apenas por isso. Ele ocorreu também pela compaixão divina. Não foi apenas por ser pobre que a viúva foi socorrida nem tampouco por ter sido esposa dos discípulos de um dos profetas.

O texto diz que ela clamou ao profeta Eliseu. O profeta ficou sensibilizado. Deus se compadeceu daquela mulher sofredora.

O senhor é compassivo, misericordioso e longânimo para com os que o servem (Ex 34.6; 2Cr 30.9; Sl 116.15)


Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro2010
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Vídeo da Lição 08 - Rute, Deus Trabalha pela Família


Lição 08: Rute, Deus Trabalha pela Família - 20.11.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Rute 1.1-14
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
Como podemos observar no evangelho de Mateus, todos aqueles que se tornaram antepassados do Messias lutaram para alcançar o direito de primogenitura que é uma decisão soberana de Deus.
Assim, Jacó, Tamar, Raabe, Boaz, e Rute a Moabita (Mt 1.1-17).
O nome Moabe (Rt 1.1), relembra dois incidentes desagradáveis: O nascimento de Moabe e o problema que seus descendentes causaram a Israel durante sua difícil jornada até a Terra Prometida.
Moabe nasceu logo depois da destruição de Sodoma e Gomorra. Ló fugiu de Sodoma com a sua família e trouxe o pecado da cidade consigo.
Sua esposa desobedeceu às ordens de Deus, e foi transformada em uma estátua de sal (Gn 19.26).
As filhas de Ló planejaram embriagar o pai para que ele lhes dessem filhos. Uma das filhas deu à luz, Moabe, a outa, Amom (Gn 19.30-38).
Com o tempo, seus descendentes cresceram e tornaram-se nações rivais que contenderam com Israel durante muitos séculos.
Uma das mais graves ofensas que Moabe cometeu contra o povo de Deus aconteceu durante a peregrinação de Israel no deserto.
O rei de Moabe tentou pagar a Balaão o vidente, para almadiçoar os filhos de Israel. Porém, em vez disso, Balaão acabou abençoando-os (Nm 22 – 24).
Mas, o vidente inventou um plano para conduzir os filhos de Israel à idolatria, enviando-lhes mulheres moabitas que os seduzissem.
O plano deu certo, resultando na morte de vinte e quatro mil pessoas, pois a lei proibia que um moabita ou um amonita se tornasse membro da comunidade de Israel (Dt 3.3).
Pode algo bom vir de Moabe? Sim. De Moabe veio Rute; de Rute veio Obede, de Obede veio Jessé, de Jessé, veio Davi (Rt 4. 16-22). E por intermédio de Davi, um bisneto de Rute veio Jesus Cristo (Mt 1.1, 5,6).

BOAZ – O PARENTE REMIDOR OU GOÉL  (Lv 25.25)
Boaz viveu aproximadamente 1266/1251 a.C. Foi um rico belemita e parente chegado de Elimeleque, o marido falecido de Noemi. Seu nome significa felicidade ou rapidez.

Foi um dos mais piedosos homens do seu tempo. Boaz redimiu a herança do seu parente e casou-se com Rute (Rt 4.1-17).
Assim Boaz se tornou um notável antecessor do Messias, Cristo. Boaz é um tipo de Cristo, era filho de Salmom com Raabe, a meretriz, resgatada pela fé, da destruição de Jericó.
Do matrimônio de Boaz com Rute nasceu Obede que foi o pai de Jessé, pai de Davi (Rt 4.18-22).

REDENÇÃO (REDENTOR)
Palavra grega, tal como aparece no termo latino “redimo”, indicava o preço pago para comprar de volta um escravo tornando-lhe livre pelo pagamento de um resgate – que os gregos chamavam de “lustrom”.
Dai passou a significar livramento do pecado e de seu poder ou o perdão dos pecados (Rm 4.7,8), e uma nova vida em Cristo (Rm 8.23; Ef 1.7; 4.30; Cl 1.14).
O sangue de Cristo foi o preço da nossa redenção (Mt 20.28; Mc 10.45).

RUTE A MOABITA
Ela pertencia a tribo de Moabe (Rt 1.4). Moabe era filho de Ló com suas filhas (Gn 19.30-38).
Segundo o que estava escrito na lei os moabitas estavam proibidos de entrar na congregação do Senhor até a décima geração.
Sendo assim Rute era excluída (Dt 23.3-5). Porém Rute era uma mulher de amor (Rt 1.15-17).
Com a sua declaração “seu povo será o meu povo, seu Deus será o meu Deus” Rt 1.16), Rute se qualificou com o Deus da Aliança (Gn 12.3).
Tudo começou quando Noemi foi de Belém para Moabe com seu marido, Elimeleque, cujo nome significa meu Deus é rei, e seus filhos Malom que significa doentio e Quiliom que significa falhando ou defiado.
Ali os rapazes casaram-se com donzelas moabitas de nomes Orfa e Rute (Rt 1.4). É possível que Orfa tenha sido mulher de Malom e Rute mulher Quiliom (Rt 1.1-5).
A vida de Rute revela um princípio muito prevalecente. Não importa quem somos ou qual foi o nosso passado.
A mãe de Boáz era Raabe, uma cananéia. Sua esposa era Rute uma moabita. Ambas eram gentias. Ambas foram ligadas a Cristo. Isto mostra que Cristo não está ligado somente aos judeus, mas também aos gentios.
Passados dez anos os filhos do casal estavam mortos, como também Elimeleque.
Daí resultou que Noemi e Rute resolveram voltar a Judá, embora, só Noemi estivesse voltando porque Orfa preferiu ficar com a sua gente, os moabitas.
Noemi muito insistiu que Rute ficasse entre os seus parentes, mas ela preferiu ir na companhia de sua sogra.
Em tudo isso havia a mão providencial de Deus, pois além do apego de Rute à sua sogra, ela também tinha um destino a cumprir em Belém (Rt 1.16,17).
Noemi chegou a Belém muito desencorajada e até queria mudar o seu nome de Noemi – “deleite”, para Mara – “amargura”.
Ela supunha que Deus estava lhe provando de forma amarga (Rt 1.20). 
Quando as coisas começaram a melhorar, Noemi sugeriu as Rute que procurasse trabalhar para um certo parente dela de nome Boaz.
Dai floresceu um romance entre Boaz e Rute, quando então Boaz resolveu tornar-se parente remidor (Rt 4.5).
Boaz, pois, adquiriu para si tanto a propriedade de Noemi quanto de Rute. Tornando-se esposa de Boaz, com o tempo, ela deu à luz Obede, que foi avô do rei Davi.
Assim sendo, Rute a moabita, entrou na linhagem de onde veio o Senhor Jesus Cristo. E a própria Noemi tornou-se a sogra de uma antepassada do Messias.
O livro de Rute nos fala da família de Perez em suas gerações até o aparecimento do rei Davi (Rt 4.18-22).
O texto bíblico nos fala de uma árvore genealógica começando com Perez, Esrom, Arão, Aminadab, Naasson, Salmon, Boaz, Obede, Jessé e Davi.





Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

Bíblia de Estudo Almeida SBB

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Vídeo da Lição 07 Adultos


Vídeo da Lição 06 Adultos - Deus O Nosso Provedor


Vídeo da Lição 05 Adultos - As Consequências das Escolhas Precipitadas


Lição 07 - Fé em Meio as Injustiças - 13.11.16 EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Gênesis 37.1-11
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
José foi o filho favorito desde o seu nascimento. Ele era o primogênito da esposa favorita de Jacó, Raquel, a quem muito amava. Era o filho da velhice de Jacó.

Deus tinha um plano na vida dele e esse projeto lhe foi revelado, pelo Senhor, por intermédio de alguns sonhos. Projeto esse não exclusivo para José, mas para ele e sua família.

É importante destacar que José compartilhou aquilo que Deus revelara apenas para ele, com seus irmãos e seu pai no momento errado.

Por serem os seus irmãos invejosos não aceitaram os sonhos de José, ao perceberem que Deus iria colocá-lo em uma posição privilegiada na família.

Apesar de José ser detentor dessas promessas de Deus para sua vida, nada o impediu de passar pelas crises, o que também não foi capaz de endurecer o seu coração, nem tampouco o afastar de Deus.

Pelo contrário, as crises serviram de ponte para moldar o seu caráter, além de prepará-lo para a estadia no palácio do rei Faraó.

Sofrimentos e amarguras não foram capazes de afastar José do seu Deus, o qual lhe concedeu sabedoria para administrar as crises.

As adversidades na vida de José contribuíram para que as promessas feitas a Abraão se cumprissem fielmente (Gn 13).

É possível que Jacó favorecesse José por motivos diversos. E ele não só o amava mais do que aos outros, como também mostrou-lhe imprudente favoritismo.

Os outros filhos de Jacó não eram tolos. Eles poderiam ser cobiçosos, trapaceiros e vingativos, mas, não estúpidos. Compreenderam rapidamente, pela evidência das indulgências do pai para com José, que ele era o favorito da família.

Eles não estavam disposto a deixar que esse estado de coisas continuassem passivamente, e, na hora oportuna, extravasaram sua ira.

“Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas e de várias cores” (Gn 37.3).

Um confiável comentarista do Antigo Testamento, H.C. Leupold, diz com relação ao estilo de José: “Essa túnica tinha mangas e se estendia até os tornozelos”. Ele tirou essa conclusão do termo hebraico “passeem”, que significa “punhos” ou “tornozelos”.

É difícil trabalhar com uma roupa que tenha mangas e vá até os tornozelos, especialmente se for um manto caro, ricamente bordado. Seria como enviar um soldador a uma construção usando casaco de peles comprido.

Nos dias de José, a roupa de trabalho era uma túnica curta, sem mangas. Ela deixava os braços e as pernas livres para que os trabalhadores pudessem mover-se com facilidade.

Como pode-se imaginar, ao dar a José esse casaco cumprido e bordado, que era um sinal de nobreza já naquela época, o pai estava declarando enfaticamente: “Você pode usar essa roupa porque não tem de trabalhar como seus irmãos”.

UM PLANO ASSASSINO
Tendo José dezessete anos, apascentava os rebanhos com seus irmãos, sendo ainda jovem, acompanhava os filhos de Bila e os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai.

Vendo, pois, seus irmãos, que o pai o amava mais do que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente (Gn 37.2-4).

O lar em que José fora criado se compunha de uma família de pessoas cheias de ódio, inveja e falsidade. Nesse ambiente hostil, os outros filhos de Jacó, observaram durante dezessete anos o pai favorecer José.

A inveja deles transformou-se em ressentimento e passaram a desprezá-lo de tal modo que não podiam sequer dizer-lhe uma palavra bondosa. A vida parecia um barril de pólvora prestes a explodir.

Teve José um sonho e o relatou a seus irmãos. Por isso, o odiaram mais ainda (Gn 37.5-8). Ao ouvir a história os irmãos escarneceram:

O que você está dizendo? Pensa que vai ser nosso superior? Que nós vamos servir você? Mas José lhes falou: Esperem não acabei, e relatou o segundo sonho, explica (Gn 37.9-11).

Passado algum tempo, foram os irmãos apascentar os rebanhos do pai em Siquém e por ser um lugar muito perigoso Jacó enviou José para observar como iam os seus irmãos e trazer-lhe notícias (Gn 37.12-14).

Então seguiu José atrás dos seus irmãos e os achou em Dotã, onde ao ver-lhe os irmãos conspiraram contra ele (Gn 37.17-20).

A essa altura os irmãos tinham um crime em mente (Gn 37.21,22). Mas Ruben, o irmão mais velho, ouvindo o plano maléfico interferiu, e decidiram jogá-lo dentro de uma cisterna tirando-lhe a túnica em sinal de humilhação (Gn 37.21,25).

Na sequência dos acontecimentos ao passar uma caravana a caminho do Egito, tiraram José da cisterna e o venderam como escravo por vinte moedas a um oficial de Faraó chamado Potifar (Gn 37.25-28).

JOSÉ ELEVADO DE SIMPLES ESCRAVO A FUNÇÃO DE MORDOMO
Potifar percebeu que José era um serviçal diferente. Tinha ideias e contribuiu para o seu Senhor para fazer prosperar sua fazenda.

Ele percebeu, também, que José era um jovem com qualidades morais invejáveis. Por isso não teve dúvidas em elevá-lo de simples escravo a função de mordomo, gerindo sobre todos os negócios de sua casa.

Os negócios geridos por José na casa de Potifar prosperaram grandemente, e Deus era com ele.

José manteve sua fé em Deus, e os traços do seu caráter se manifestaram em sua lealdade ao seu Senhor em sua fidelidade ao seu Deus.

JOSÉ RESISTIU A TENTAÇÃO SEXUAL DA MULHER DE POTIFAR
José estava sob a guarda de Deus. Os planos divinos não foram desfeitos da vida de José por causa daquela circunstancia de sua escravatura. Pelo contrário, José sabia que os sonhos eram de Deus e não seriam frustrados.

José era fisicamente um homem bonito, com porte atlético que chamava a atenção. A mulher de Potifar não tinha escrúpulo nem decência moral. Por isso atraída pela beleza de José, procurou seduzi-lo para um caso extraconjugal.

Mas José fiel a seus princípios de temor a Deus e respeito próprio e pelo seu senhor, rejeitou a proposta daquela mulher (Gn 39.12). Ela se fez de vítima e acusou José de tentativa de sedução e estupro (Gn 39.14-18).

Potifar deu crédito à sua mulher e mandou José para a prisão. José sofreu essa humilhação, mas no fundo do seu coração sabia que Deus tinha algo maior para a sua vida.

SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
Deus preparou o espírito de José para as crises que enfrentaria e para que pudesse desfrutar de uma posição privilegiada no deserto.

Na prisão José alcançou graça aos olhos do carcereiro. Ali interpretou os sonhos do copeiro-mor e padeiro que com ele estavam presos.

Posteriormente interpretou os sonhos de Faraó (Gn 41.18). Faraó impressionado com a sabedoria de José viu que ele seria o homem certo para gerenciar o Egito nos tempos de fartura e de crise, e nomeou José governador do Egito, trazendo-o da prisão para o palácio.

José foi exaltado em todo o Egito e ninguém era maior que ele. Como governador José soube ser leal a Faraó e administrar todo o Egito com muita lucidez e graça diante de Deus.

José não se esqueceu de que Deus estava com ele, não só nas humilhações, mas também quando exaltado diante dos homens para que a glória de Deus fosse lembrada.


 Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
Bíblia de Estudo Almeida SBB

Lição 06: Deus O Nosso Provedor - 06.11.16 - EBD CPAD

Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Abreu e Lima Pernambuco
 Pr Presidente Roberto José do Santos
Subsídios Bibliológicos para o Tema: O Deus de Toda Provisão:
Gênesis 26.1-6
Por: Pr. João Barbosa e Prof. Laudicéa Barboza                                                                
DESENVOLVIMENTO:
Deus havia feito uma promessa ao patriarca Abraão e seus descendentes. No entanto, isto não significava que eles não enfrentariam obstáculos e crises.

Enfrentaram a crise da falta de alimentos e de água; além de vizinhos invejosos e perversos. Mesmo enfrentando dificuldades com seus vizinhos, Isaque não deixou de trabalhar.

Isaque continuou investindo e crendo na provisão divina. Seus inimigos por diversas vezes, entulharam seus poços, mas ele continuou crendo.

A fé de Isaque fez com que ele cavasse vários poços e em tudo isso, ele pode ver a suficiência divina.

Em meio às crises, o crente pode ver a suficiência divina – No tempo de Abraão, a terra estava enfrentando novamente um período de escassez.

Então, Isaque foi buscar pastagem no território de Abimeleque, perto da fronteira com o Egito.

Deus, porém lhe apareceu e disse-lhe para não descer ao Egito e também renovou as promessas que foram dadas ao seu pai Abraão dizendo: “Serei contigo e te abençoarei”.

Assim como seu pai, Isaque foi obediente e habitou em Gerar. Permanecendo em Gerar os homens da terra se encantaram por Rebeca e com medo de morrer a confiança de Isaque falhou ao dizer que Rebeca era sua irmã e não sua esposa (Gn 26.7), tal qual seu pai (Gn12.13).

A beleza de Sara fora destacada tal qual a beleza de Rebeca, porque era formosa de aparência (Gn 12.14).

O temor de Abraão e de Isaque de que uma mulher bonita poderia ser arrebatada por algum chefe tribal injusto, deixando o seu marido morto, era justificado, motivo pelo qual foi escolhido um mal menor, uma mentira, para salvar a vida.

Naturalmente, é claro que a virtude da esposa seria assim sacrificada. No caso de Sara, no Egito, nada é revelado se assim aconteceu com ela (Gn 20.6). Mas no caso de Rebeca, vemos em (Gn 26.10) que nada lhe aconteceu.

Crise com os vizinhos – Deus manteve suas promessas de abençoar Isaque. Os vizinhos filisteus ficaram enciumados porque tudo que Isaque fazia parecia dar certo, e assim tentaram livrar-se dele.

A inveja é uma força divisória, potente o suficiente para despedaçar a mais poderosa nação ou os amigos mais íntimos.

Ao longo da história dos judeus, os filisteus sempre foram inimigos de Israel. Sempre procuraram apossar-se das terras de Israel e desfazer seu trabalho. Na história de Abraão e Isaque, os filisteus tornaram-se seus inimigos por causa da prosperidade de ambos.

No cap. 26 de Gênesis, a história se repete quando Isaque foi para a terra dos filisteus em Gerar. Prosperou tanto que o próprio rei dos filisteus reconheceu que Isaque era mais rico que ele (Gn 26.22).

A inveja é um princípio ativo de hostilidade dirigido maliciosamente a um aspecto de superioridade real ou suposta de outra pessoa. A inveja é como algo que faz parte com que alguém tenha ressentimento contra outra pessoa por ter algo que ele mesmo deseja, sem, porém, possuí-lo.

Em toda Bíblia existe muitos textos que condena a inveja como algo que é repudiado por Deus. A inveja ao sucesso de prosperidade de Isaque foi a razão que levou os filisteus a entulharem os poços de água para que os pastores de Isaque não tivesse água para dar ao gado.

Isaque, com espírito pacífico evitou brigar com os filisteus, e sempre abria poços em outro lugar, numa demonstração de bom senso e mansidão.

Cavando poços – A desolada área de Gerar estava localizada na extremidade de um deserto. A água era tão preciosa quanto o ouro.

Se alguém cavasse um poço estava reivindicando aquela terra. Alguns poços possuíam trancas para que os ladrões não roubassem água.

Encher o poço de água com sujeira era um ato de guerra, e também considerado um dos crimes mais sérios que poderiam existir.

Isaque tinha razão em revidar quando os filisteus arruinaram seus poços, mas ele escolheu manter a paz. Ao final, os filisteus respeitaram pela sua paciência.

Por três vezes Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras disputas surgiram, Isaque partiu.

Finalmente, houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar início a um grande conflito, Isaque comprometeu-se com a paz.

Isaque é um exemplo de homem obediente a Deus, humilde, gentil e manso.

Não ter ido para o Egito foi um ato de obediência e fé. Ele mostrou confiar na provisão divina e mesmo em tempos de escassez, pode experimentar o milagre de Deus em sua vida.

Simbologia dos poços entulhados – Deus tem dado ao seu povo poços de água viva que rejuvenescem, fertilizam, saciam a sede, como Jesus falou à mulher Samaritana: “Porque a agua que eu lhe der se fará nele uma fonte de água viva” (Jo 4.14).

Na vida cristã o Espírito nos leva a cavar poços de água que possam não apenas saciar a nossa sede, mas que fertilizam a terra para a semeadura. Precisamos ter o cuidado para que os filisteus modernos do mundo não entrem na igreja para entulhar os poços abertos pelo Espírito Santo.

As águas purificadoras precisam continuar a jorrarem na vida da igreja e dos crentes em particular.

Os poços que cavamos podem simbolizar as conquistas espirituais que fazemos, mas que são alvos de invejas e porfia de nossos inimigos espirituais.  Isaque dá uma lição de paciência e mansidão em não revidar os ataques dos filisteus. Mão não desistiu de lutar pelos seus objetivos.

Às vezes, nossos inimigos procuram entulhar nossos poços com as pedras da censura, da calúnia e da mentira para que desistamos de lutar.


 Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 4º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr. Elienai Cabral
CABRAL Elienai. O Deus de Toda Provisão. CPAD RJaneiro 2016
RADMACHER Earl D e outros. Editora Gospel RJaneiro 2010
O Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento.
CHAMPLIN R. N. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo Vl 1.
Editora Hagnus - São Paulo, 2001
Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

Bíblia de Estudo Almeida SBB