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terça-feira, 24 de maio de 2016

Video da Lição 09 - Jovens: Conflitos Familiares


Video da Lição 09 - Jovens: Conflitos Familiares


Vídeo da Lição 09 - A Nova Vida em Cristo


Lição 09 - A Nova Vida em Cristo - 29.05.16 - EBD CPAD

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 12.1-12
Reflexão: A nova vida em Cristo consiste em viver fervorosamente a vitória da cruz.

Acredita-se que talvez nenhum outro versículo bíblico tenha sido mais frequentemente utilizado, na igreja cristã, nas questões de santidade e de dedicação pessoal, do que este, usualmente em vinculação com versículos seguintes;
Rm 12.1,2 é como João 3.16, visto que o viver para Cristo era a razão consumidora de sua própria vida.
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O apóstolo Paulo roga aos demais crentes, que levem a sério como ele, a questão da doutrina cristã vinculada à conduta cristã diária. Esta mesma fórmula, incluindo a palavra “pois”, nos trechos de Ef 4.1; 1Tm 2.1 e 1Co 4.16.

Este vocábulo “rogo”, em sua forma verbal, significa, “encorajar”, “exortar”, “pleitear” insistentemente, o que tem o sentido de fazer um apelo sério e ardoroso.

Em sua forma substantivada é usado para indicar uma “exortação”, “um encorajamento”, “um apelo”, “uma solicitação”, e às vezes com o sentido de conforto. A palavra grega para transformar significa mudar a forma, e tem o mesmo sentido da palavra metamorfose da língua portuguesa.

No NT, esta palavra é usada para descrever uma renovação dentro de nossa mente, através da qual nosso espírito interior é mudado para que assuma a semelhança de Cristo. Paulo recomendou aos cristãos romanos o seguinte:

Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Rm 12.2).
A vida cristã deve estar sempre em progresso. A cada dia, devemos viver uma vida segundo a vontade de Deus. A transformação não acontece da noite para o dia.

Nossa regeneração é instantânea. Mas nossa transformação é contínua.
Quanto mais tempo passamos em intimidade com Cristo, mas somos transformados gradualmente à sua imagem (2Co 3.18).

A doutrina cristã deve conduzir à observação da ética cristã. Em Rm 12.1,2 está o compromisso básico requerido do cristão, o qual deve levar em conta tudo aquilo que Deus fez, a cada um.

Deus deu a cada cristão um ou mais dons espirituais que podem ser usados ao seu serviço. Mas cada um saiba com temperança, conforme a medida da fé.
A medida é uma alusão à soberania de Deus, que determina os dons  mencionados nos versículos 6-8.

Esses dons não são o resultado de uma oração ou espiritualidade intensa. Pelo contrário, Deus simplesmente dá a cada um os dons espirituais necessários para que cada cristão possa fazer a sua parte no reino e a igreja seja fortalecida (1Co 12.11,18,28).

Assim como o corpo humano é uma unidade com muitos membros, tendo cada membro uma função específica, assim é o corpo de Cristo.

A igreja é um corpo unido, que vive sob a autoridade de Cristo, o cabeça, mas os membros têm diferentes funções (1Co 12.12-31).

 Dons – A palavra grega “charisma” é uma referência às habilidades determinadas por Deus, as quais devem ser utilizadas para edificar os membros do corpo de Cristo.

Embora os dons de Deus não possam ser cancelados ou mudados (Rm 11.29), podem ser administrados e desenvolvidos por aqueles que recebem (1Pe 4.10).

Profecia – Essa palavra é usada aqui como uma referência geral a todos os dons espirituais que envolvem o anúncio da Palavra de Deus. Por exemplo, 1Co 14.3, onde é dito que aquele que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

O termo exortação é um dom relacionado à profecia. Em um sentido mais restrito, profecia significa a revelação da vontade de Deus em uma situação particular (At 13.1-3).

No NT há uma diferença entre a profecia como um dom espiritual, exercitado por qualquer crente (1Co 14.12) e o ofício profético reservado a alguns a quem Deus escolheu (Ef 4.11).

Nesse aspecto nem sempre quem profetiza é profeta, enquanto todo profeta profetiza. Exemplo: Àgabo, um profeta que aparece no Livro de Atos dos Apóstolos, e as filhas de Felipe o evangelista, que não possuíam o ofício de profeta, mas profetizavam.

Observem que foi ao profeta Ágabo, e não as filhas de Felipe que o Espírito Santo usou para falar com Paulo acerca da sua prisão (At 11.28; 21.8-11).
A profecia possui uma essência, uma mensagem principal, sendo que os detalhes não a contradizem.
Vejamos no Livro de 2Re 9.1-10. Nesse texto, o profeta Eliseu chama um dos filhos dos profetas e manda entregar uma profecia a Jeú, comandante o exército de Israel.

Eliseu deu instruções detalhadas ao seu discípulo dizendo que deveria levar um vaso de azeite, e, lá chegando, profetizar “Assim diz o Senhor: Ungi-te rei sobre Israel, então, abre a porta, e foge, e não te detenhas” (2Re 9.3).

Era só isso que o profeta mandou dizer. Mas vejamos os detalhes que são acrescentados na entrega da profecia nos versículos de 6-10: “Então, se levantou, e entrou na casa, e derramou o azeite sobre a cabeça.

E lhe disse: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do Senhor, sobre Israel. E ferirás a casa de Acabe, teu Senhor, para que eu vingue o sangue dos meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do Senhor da mão de Jezabel.

E toda a casa de Acabe perecerá; e destruirei de Acabe e todo o varão, tanto o encerrado como o livre em Israel. Porque à casa de Acabe, hei de fazer como a casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como a casa de Baasa, filho de Aías.

E os cães comerão a Jezabel no pedaço de campo de Jizreel; não haverá quem a enterre. Então abriu a porta e fugiu (2Re 9.6-10).

Como podemos ver, a profecia possui uma essência, uma mensagem principal, sendo que os detalhes não a contradizem dependendo do contexto em que o profeta recebe a mensagem e é usado pelo Espírito Santo.

Ministério ou Serviço – Esse é um dom que está em contraste com os dons relacionados ao falar ou anunciar algo (1Pe.4.12).
A Bíblia lista cinco dons relacionados com a pregação: Profecia, ensino, exortação, palavra da sabedoria, palavra do conhecimento.

Além disso, são nomeados sete dons de serviço: Socorro, fé, discernimento de espíritos, liderança, administração e mordomia.

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 2º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.José Gonçalves.
 GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça – O Evangelho de Jesus revelado na Carta aos Romanos. CPAD. RJaneiro 2016
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento com Recursos Adicionais. Editora Central. RJaneiro, 2010
CHAMPLIN. R.N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnus. SPaulo, 2002
CHAMPLIN R. N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
GOPPELT. Leonhard – Teologia do Novo Testamento Vls 1 e 2 – Editora Sinodal Vozes. R.Janeiro, 1982.
BARBAGLIO. Giuseppe. As Cartas de Paulo Vl 2. Edit. Loyola. São Paulo, 1991.

SOUZA Itamir Neves de. Atos dos Apóstolos – Uma história Singular. Edit.Descoberta. Londrina 1999

sábado, 21 de maio de 2016

Lição 08 - Israel no Plano da Redenção - 22.05.16 - EBD

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 9.1-5; 10.1-8; 11.1-5
Reflexão: A eleição da graça é formada no presente por gentios e judeus nascidos de novo, bem como, no futuro, pela conversão da nação de Israel.

A fama que o apóstolo Paulo tinha de ser alguém que pregava contra as tradições judaicas, chegou aos lugares mais remotos.Paulo teve de esclarecer algumas das suas posições com respeito à lei de Moisés para não transparecer que ele era contra a mesma.

Ele explicou que o problema não estava na lei, que era de origem divina, mas naqueles que buscavam a justificação por meio dela.

Outra coisa precisa ser ainda esclarecida: Paulo não era um antissemita. Ele não renegou seu antigo povo. Aqui ele mostra que não só amava seu povo como também sofria pela situação espiritual na qual se encontravam seus compatriotas.

Não era um mal ser judeu; pelo contrário, constituía-se um grande privilégio já que foi a eles que Deus confiou seus oráculos. O que doía no coração do apóstolo era a dureza de coração que havia cegado seus irmãos, impedindo-os de enxergar o Messias que lhe fora prometido (Rm 9.1-5).

O apóstolo Paulo se refere à posição de Deus em relação aos judeus e a Israel, nos capítulos 9 a 11 da carta aos Romanos.  Quando Paulo começa sua carta á igreja de Roma, ele escreve: “Nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6).
No ensinamento de Paulo, Israel é uma questão de escolha, mas do que de nascimento (Rm 6.9-13).

Nem todos aqueles que são chamados de filhos de “Abraão” (descendentes naturais) são, na realidade, a sua “semente”, como demonstrado em Gn 21.12, que afirma: “Em Isaque será chamada a tua semente”.

Lembre-se de que Abraão teve dois filhos. O seu primeiro filho foi Ismael, nascido de Agar, a escrava egípicia (Gn 16). Mas, diz Paulo, Ismael, embora fosse descendente físico de Abraão, não vinha da “semente” que produziu Isaque, o filho espiritual.

Ismael foi gerado quando Abraão podia ter filhos com seu próprio vigor sexual. Isaque nasceu por um ato sobrenatural de Deus, uma vez que Abraão e Sara tinham passado muito da idade de gerar filhos.
Em Romanos 9.8, Paulo passa a mostrar a condição de “filhos da carne” ou filho natural de Abraão, a “filhos de Deus”.

A mudança é sutil, mas muito significativa. Se a semente espiritual de Abraão vem por meio da promessa e do poder de Deus, o povo de Deus não é simplesmente a semente de Abraão, mas quase literalmente a semente de Deus (Gl 4.22-24; 27-30).
Isso nos leva ao que é conhecido como a doutrina da eleição divina, que é, sem dúvida, o conceito mais controverso das Escrituras.

Como explicado por Paulo, Romanos 9 – 11, para compreendermos essa parte das Escrituras é importante que, em primeiro lugar, compreendamos que esses três capítulos não têm conexão com o texto que os antecede ou sucede no livro de Romanos.

Esses três capítulos são um inventário ou testamento, uma obra completa em si mesmo. Eles são autônomos, completamente singulares no seu tema, que representa a declaração de intenções pós Calvário de Deus ao povo judeu.
Essa cláusula adicional foi escrita por Paulo aos cristãos de Roma, para explicar a posição de Deus para o povo judeu, e o seu plano, pelo qual “todo Israel será salvo” (Rm 11.26).

Alguns ensinam que Romanos 9 – 11 se referem à igreja. Que a igreja se tornou um “Israel espiritual” e substituiu o povo judeu. Essa é uma Teologia Anti-semita, que se recusa a crer que Deus ainda tenha um lugar no seu coração para Israel e para o povo judeu. O profeta Zacarias se refere claramente ao povo judeu, como a “menina”, ou a pupila dos olhos de Deus.

Alguns professores da Bíblia ou pregadores simplesmente evitam Romanos 9 – 11, por causa da direção desconfortável que esses complexos versículos nos levam.
Mas ignorar as Escrituras não é a mesma coisa que interpretar as Escrituras.

Um estudo profundo sobre Romanos 9, 10 e 11 como um documento teológico autônomo, podemos observar oito evidências para sustentar tudo que afirmamos anteriormente para o povo de Israel no plano da redenção de Deus.

A evidência de como Paulo delineia a posição de Deus para o Israel nacional e não o Israel espiritual (a igreja) é sustentada por suas oito declarações introdutórias que somente podem ser aplicada ao povo de Israel como nação:

“Que são israelitas, dos quais é adoção de filho, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne” (Rm 9.4,5).
1.            Israel é sempre representado nas Escrituras como os Filhos de Deus entre todos os povos (Dt 14.1; Os 11.1). Quando Paulo fala da “adoção" em Rm 9.4, ele está se referindo ao relacionamento de Deus com o seu primogênito (Ex 4.22). A nação de Israel e não à igreja.

2.    Em Rm 9.4, a glória de que Paulo está falando é a glória Shekiná, ou a presença visível de Deus (Ez 1.28). Essa glória era visível como a nuvem luminosa que conduziu Israel para fora da escravidão do Egito (Ex 14.19,20; 24.16) e a presença de que não se falava que ficava sobre o propiciatório no Santo dos Santos (Hb 9.5). É a manifestação visível da presença de Deus com o seu povo escolhido.

3.    Deus deu ao povo judeu a terra de Israel, por concerto divino (Gn 15.17-21; 17.7,8).  Esse concerto é um concerto de sangue; é eterno e imutável. E não pode ser remendado por nenhuma instituição na face da terra (Jl 3.2).

Os concertos que Deus fez com seu povo são eternos, não terão fim. Eles não se baseiam na fidelidade dos homens a Deus; mas se baseiam na fidelidade de Deus aos homens.

4.     A nação de Israel recebeu a Torá ou a lei escrita de Deus que foi dada a Moisés no Monte Sinai. A Torá foi entregue ao povo judeu milhares de anos antes que os gentios soubessem que ela existia (Rm 3.1,2).
Paulo explica que não rejeitou o conteúdo da lei, ele viu que a lei era incapaz de trazer a salvação; no entanto, Jesus disse: não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir (Mt 5.17).

5.    O serviço de Deus ou (o serviço a Deus) se refere ao elaborado conjunto de regras para construção do templo, além do sistema de sacrifícios que purificavam Israel do pecado.
Durante 1.500 anos, os judeus – o Israel nacional – foram o único povo que possuía essa forma singular de adoração, designada e ordenada pelo próprio Deus.

6.    O Antigo Testamento está repleto de muitos tipos de promessas, mas as promessas que Paulo menciona em Rm 9.4 se referem ás promessas messiânicas feitas ao Israel nacional “e não ao Israel espiritual”, de que “de Sião virá o libertador” (Rm 11.26).

7.    Por mais que as nações se alegrem nas riquezas que encontrem em Jesus Cristo, jamais devem se esquecer de que elas foram prometidas, em primeiro lugar, a Israel, e que foi por meio do Israel nacional que elas vieram – e não por intermédio da igreja (Jo 4.22).

8.    Os patriarcas são Abraão, Isaque e Jacó, fundadores da nação de Israel. Em Rm 11.27,28, Paulo faz esta assombrosa declaração: E este será o meu concerto com eles, o povo judeu, quando eu tirar os seus pecados.

“Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais”.
O povo judeu é permanentemente amado por Deus, porque ele fez promessas a Abraão, Isaque e Jacó, a respeito do futuro de Israel e do povo de Deus.

O povo judeu é a origem de Jesus Cristo. Jesus de Nazaré nasceu de uma mãe judia. Ele era um judeu entre judeus. Quando Jesus falou na sinagoga, somente aqueles que falavam hebraico (os judeus) puderam ouvir.

Quando ele enviou apóstolos , somente judeus foram escolhidos. Quando Roma o crucificou no Gólgota, ele entregou a sua alma, estava pregado sobre sua cabeça um cartaz que dizia “Este é o rei dos judeus”.
 Estas oito evidências registradas pelo apóstolo verificam além de qualquer dúvida possível, que Romano 9 – 11, é a posição de Deus a respeito do Israel nacional e se destina exclusivamente ao povo judeu.

Hoje, há aproximadamente 14 a 15 milhões de judeus em todo o mundo, quase a metade deles reside na América do Norte e do Sul. Mais ou menos 37% residem em Israel. Tel Avive é o lar de mais ou menos 2,5 milhões de judeus, seguida por New York com mais ou menos 1,9 milhões.

Haifa, com aproximadamente 655 mil; Losangeles, mais ou menos 621 mil; Jerusalém com aproximadamente 575 mil. O povo judeu é normalmente dividido em dois grupos: os judeus ashkenazic e os sefarditas.

Asqenazitas é Alemanha em hebraico, sefarad é a Espanha em hebraico. Os judeus cujas famílias vem da Europa e fala o ídiche, são consideradas asquenazitas, e aqueles cujas famílias vem da Espanha ou do mundo árabe são chamados sefarditas.

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 2º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.José Gonçalves.
 GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça – O Evangelho de Jesus revelado na Carta aos Romanos. CPAD. RJaneiro 2016
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento com Recursos Adicionais. Editora Central. RJaneiro, 2010
CHAMPLIN. R.N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnus. SPaulo, 2002
CHAMPLIN R. N. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia.
DYKE, Fred Van, e outros.A Criação Redimida – A base Bíblica para a Mordomia Ecológica. Edit. Cultura Cristã. Spaulo 1999
GOPPELT. Leonhard – Teologia do Novo Testamento Vls 1 e 2 – Editora Sinodal Vozes. R.Janeiro, 1982.
WOLF. Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. EditoraHhagnos. SPaulo 2007
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. CPAD. RJaneiro 2012
LIETH Norbert. O Estado Judeu – De escândalo á Necessidade Mundial. Edit. Chamada da Meia Noite. Porto Alegre, 1997
HAGGE John. Em defesa de Israel – Um Mandato Político para apoiar Israel.  Edit. CPAD Rio Janeiro, 2009

BARBAGLIO. Giuseppe. As Cartas de Paulo Vl 2. Edit. Loyola. São Paulo, 1991.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Vídeo da Lição 8 Jovens - A Comunicação na Família

A comunicação em família é um dos grandes desafios da vida. Isso porque temos personalidades e temperamentos diferentes. Afinal, todos nós temos…

Video da Lição 8 - Israel no Plano da Redenção

O apóstolo deixa explícito a elevada estima que possuía por seus compatriotas. Ele abre o seu coração para expressar seus sentimentos em relação ao seu povo ..

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Lição 07 - A Vida Segundo o Espírito - 15.05.16 - EBD CPAD

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 8.1-17
Reflexão: Viver segundo o Espírito Santo significa estar sob o seu domínio e seguir suas orientações.

Neste estudo vemos Romanos 8 em nítido contraste com Romanos 7. Em Romanos 7, vemos a escravidão da lei em nossa carne em Romanos 8, vemos a liberdade do Espírito em nosso espírito. Quando chegamos ao capítulo 8, vamos da escravidão na carne para a liberdade no Espírito.

No fim de Romanos 7, Paulo exclamou: “Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (V.24). Paulo iniciou o capítulo 8 dizendo: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (v.1).

No livro de Romanos existem dois tipos de condenação: a exterior, objetiva, e a interior, subjetiva. A condenação exterior vem de Deus, e a condenação interior vem de nós mesmos.

Vemos a condenação objetiva de Deus nos primeiros capítulos de Romanos como por exemplo em 3.19 que diz: “Para que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus”.

A condenação em Romanos 7 é a de uma pessoa fora de Cristo, embora seja experimentada por muitos cristãos que após serem salvos, esforçam-se para cumprir a lei. Essa condenação não procede de Deus.

Após sua exclamação de miserável, no fim do capítulo 7, Paulo declarou de maneira vitoriosa: “Agora pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Isso significa que o que ele havia experimentado em Romanos 7, era de uma experiência que ainda não conhecia Cristo.

Sem Cristo, ou fora de Cristo, ele lutou segundo a lei em seu entendimento, a fim de guardar a lei de Deus para que pudesse agradar a Deus, mas foi totalmente derrotado pela lei do pecado. Isso ocorreu quando ele estava sem Cristo.

Romano 8.3 diz: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (ARC).

Esse versículo diz que há uma impossibilidade associada à lei de Deus, porque essa lei é fraca por meio da carne. A carne é o fator da fraqueza, produzindo a impossibilidade mencionada em 8.3.

O sujeito de 8.3 é Deus. Deus enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado, condenou o pecado na carne. Esse versículo, o versículo mais profundo em Romanos 8, é muito difícil de ser entendido.

Que é a “carne do pecado”? A carne do pecado é o nosso corpo. Em 8.3 a carne do pecado corresponde à frase “O corpo do pecado” em 6.6, onde nos é dito; “Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado”.

Porque o nosso corpo é chamado de “corpo do pecado” e de “carne do pecado”?
Porque como vimos em Romanos 7, o pecado habita em nosso corpo. Uma vez que o nosso corpo é o lugar da habitação do pecado, ele é chamado de “corpo do pecado”.

Uma vez que o nosso corpo tornou-se caído, é também chamado de “a carne” isto é, de a “carne do pecado”. Nossa fraqueza em guardar a lei de Deus está em nosso corpo do pecado. No que se refere a guardar a lei de Deus, nosso corpo é fraco ao máximo.

Embora nossa mente queira guardar a lei de Deus, nosso corpo não tem a força para fazê-lo. Ele é enfraquecido e paralisado pelo pecado. O pecado é como a poliomielite que paralisa e invalida o corpo das crianças. Da mesma forma, os corpos humanos foram paralisados pelo pecado.

Esse corpo do pecado é o fator básico da fraqueza no guardar a lei de Deus. Romanos 8.3 diz: O que era impossível à lei, visto como estava enfermo pela carne, Deus, enviando o seu filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.

Por que a lei se tornou fraca? Por causa da carne. A lei de Deus faz suas exigências, mas o corpo dos pecadores não pode cumpri-las, porque dentro do corpo está o pecado como o fator enfraquecedor.

Como Ele fez isso? Deus o fez de maneira maravilhosa, de uma maneira cuja explicação adequada está além das palavras humanas. Deus solucionou o problema enviando Seu próprio Filho “em semelhança da carne do pecado”.

A Bíblia diz que Jesus, o Filho de Deus, tornou-se carne (Jo 1.14). Contudo isto não significa que Jesus tornou-se a carne com a natureza do pecado, porque 8.3, diz que Ele foi enviado “em semelhança da carne do pecado”, indicando assim, que Jesus assumiu somente a “semelhança da carne do pecado”, não a natureza pecaminosa da carne.

Além disso, 2Coríntios 5.21 diz “Àquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós, para que, nele, fossemos feito justiça de Deus.” Apesar desse versículo dizer claramente que Cristo foi feito pecado, não significa que Ele era pecaminoso em natureza. Ele somente foi feito “em semelhança da carne de pecado”.

João 12.31 diz: “Agora, é o juízo deste mundo; agora, será expulso o príncipe deste mundo”. Quando o Senhor Jesus proferiu essas palavras, estava falando acerca de sua morte vindoura na cruz.

O Senhor estava dizendo que a hora de Sua crucificação seria a hora do julgamento do príncipe deste mundo, cujo julgamento foi anunciado em João 12.31.
Jesus foi Aquele que foi crucificado na cruz do Calvário, mas, aos olhos de Deus, Satanás ali foi julgado.

Portanto Hebreus 2.14,15 diz que pela morte, Cristo aniquilou o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.

Romanos 8.3 não diz apenas que Deus enviou seu Filho “em semelhança da carne do pecado” mas também que Ele O enviou “no tocante ao pecado”.
Algumas versões traduzem “no tocante ao pecado” em “como uma oferta pelo pecado”, tomando aqui a palavra pecado como sendo uma referência á oferta pelo pecado.

Apesar dessa interpretação não estar errada, ela não transmite a ideia completamente. O conceito de Paulo é que Deus enviou seu Filho, não apenas “em semelhança da carne do pecado”, mas também “no tocante ao pecado”, isto é, para tudo relacionado ao pecado, para que condenasse o pecado e tudo relacionado a ele.

Todas as coisas associadas ao pecado foram condenadas na carne de Cristo na cruz. Romanos 8.4 diz: “Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito” (ARC).
O fato de 8.3 acabar com um ponto-e-vírgula indica que o que foi cumprido naquele versículo destina-se ao versículo seguinte.

Deus condenou o pecado na carne a fim de que a exigência justa da lei se cumprisse em nós. Havia uma impossibilidade relacionada á lei de Deus devido à carne. Portanto Deus enviou Seu Filho “em semelhança da carne do pecado” e condenou o pecado na carne, resolvendo o problema duplo do pecado e da carne, para que a exigência justa da lei se cumprisse em nós.
“Nós”, refere-se àqueles “que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. O escrito de Paulo é maravilhoso. Em 8.2 ele menciona o Espírito Santo e em 8.4 não se refere somente ao Espírito Santo, mas até mesmo ao espírito humano.

O Espírito Santo é o Espírito de vida, e o espírito humano habitado pelo Espírito Santo e amalgamado com o Espírito Santo é o Espírito segundo o qual devemos andar; o Espírito Santo que está em nosso espírito humano.

Se andarmos segundo este Espírito amalgamado, todas as exigências justas da lei serão espontaneamente cumpridas. Não há necessidade de guardarmos a lei. As exigências da lei são espontaneamente cumpridas pela lei do Espírito de vida.
Como podemos ver nos versículos em apreciação, a graça de Deus é realmente surpreendente.

Pois, transformou ímpios em santos e nos colocou em um nível de relacionamento com Deus jamais imaginado pelo seu antigo povo, a graça de ter o Espírito Santo habitando em nosso interior e o privilégio de ser guiados por Ele.
E além do mais temos o privilégio não somente de sermos herdeiros de Deus, mas também coerdeiros com seu Filho Jesus Cristo. E tudo isso, se chama “graça”.

Bibliografia:
Lições Bíblicas EBD CPAD - 2º. Trimestre 2016. Comentarista: Pr.José Gonçalves.
 GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça – O Evangelho de Jesus revelado na Carta aos Romanos. CPAD. RJaneiro 2016
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento com Recursos Adicionais. Editora Central. RJaneiro, 2010
CHAMPLIN. R.N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Editora Hagnus. SPaulo, 2002
DYKE, Fred Van, e outros.A Criação Redimida – A base Bíblica para a Mordomia Ecológica. Edit. Cultura Cristã. Spaulo 1999
ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. Edições Vida Nova. SPaulo, 2015
CHAFER, Lewis Sperry – Teologia Sistemática. Vl 7 & 8. Editora Hagnos. SPaulo, 2003
GOPPELT. Leonhard – Teologia do Novo Testamento Vls 1 e 2 – Editora Sinodal Vozes. R.Janeiro, 1982.
NEE Watchman. O homem Espiritual. Vls 1,2,3. Editora BetâniaBelo Horizonte, 2002
SILVA, Severino Pedro da. O Homem – Corpo, Alma e Espírito: A natureza humana explicada pela Bíblia. CPAD. RJaneiro, 2001
WOLF. Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento. EditoraHhagnos. SPaulo 2007
RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. CPAD. RJaneiro 2012
GRUDEM Wayne. Teologia Sistemática. Atual e Exaustiva. Editora Vida Nova. SPaulo 1999
DOUGLAS. J. D. O Novo dicionário da Bíblia. Editora Vida Nova. SPaulo 2006
RICHARDS. Lawrence. Comentário Bíblico do Professor. Editora Vida. SPaulo 2004

BARBAGLIO. Giuseppe. As Cartas de Paulo Vl 2. Edit. Loyola. São Paulo, 1991.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Video da Lição 7 Jovens - O Papel da Esposa na Família

Deus criou a mulher para ser adjutora (Gn 2.18), ou seja, ela deveria exercer função auxiliar junto ao marido. Essa regra foi determinada há milhares de........

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Lição 06 - A Lei, a Carne e o Espírito - 08.05.16 - EBD CPAD

Abordagem de Conteúdos Transversalizados com o Tema em Estudo
2º. Trimestre 2016
Romanos 7. 1-15
Reflexão: A luta contra a carne e o espírito é uma realidade na vida de todo crente, mas a dependência da graça de Deus fará com que tenhamos uma vida vitoriosa.

Em Romanos 7.1-6, o apóstolo Paulo mostra que tem grande apreço pela lei de Deus, porém, não vê nela um único instrumento capaz de salvar o homem.

Aqui o apóstolo apresenta o seu conceito relacionado com as duas alianças, na Antiga Aliança a lei teve uma função específica mesmo que fosse apenas para apontar os pecados e atrair a ira divina, porém, na Nova Aliança essa função não existe mais.

Por uma razão simples, porque a lei apontava para Cristo o Messias e ele havia chegado. Aqui o apóstolo faz uma analogia do casamento.
Os crentes romanos tinham conhecimento que enquanto a mulher estava casada ela era sujeita ao seu marido, porém, morto o marido ela estava livre para casar-se com quisesse, pois estava livre da lei do marido.

Assim, dizia o apóstolo: quando o crente morre para o mundo, ao aceitar Cristo como seu Salvador e Senhor, ele está livre das amarras da lei, agora ele pertence a Cristo (Rm 7.4).

O crente foi liberto da lei, para viver debaixo de outra lei, a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus, que liberta da lei do pecado e da morte.
Em Romanos 7.7-25, consideraremos as três leis relacionadas. A primeira das três leis é a lei de Deus, a segunda lei é a lei do nosso entendimento e a terceira lei é a lei do pecado.
“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: não cobiçarás” (Rm 7.7).

Este versículo deixa bem claro que a lei nos dá o conhecimento do pecado, pois, a lei expõe o pecado e o identifica como pecado.

“Mas, o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque sem a lei está morto o pecado” (Rm 7.8).

O pecado utiliza a lei e a lei ajuda o pecado a operar em nós. Pois a lei não foi dada para nos ajudar, sem lei, ou a parte da lei, está morto o pecado.
“Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri” (Rm 7.9).

Antes que viesse a lei, o pecado estava adormecido. Todavia, quando a lei apareceu, o pecado foi estimulado e avivado.

“E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte” (Rm 7.10). Embora a lei devesse ser para a vida.

“Porque o pecado, prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmo mandamento me enganou e me matou” (Rm 7.11).
O pecado é o que mata e a lei é o instrumento para matar. O pecado, usando a lei, primeiramente nos engana e depois nos mata.
Desde que os atos de matar e enganar, são certamente o comportamento de uma pessoa, devemos considerar o pecado como a personificação de tudo aquilo que é má.

“Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento é santo e justo e bom.” (Rm 7.12). Não há problema referente à natureza da lei.

A natureza, a essência da lei é santa, justa e boa. “Acaso o bom se me tornou em morte? De modo nenhum; pelo contrário, o pecado, para revelar-se como pecado, por meio de uma coisa boa, causou-me a morte; a fim de que pelo mandamento se mostrasse sobremaneira maligno” (Rm 7.13).

“Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado” (Rm 7.14). Esta frase, “vendido sob o pecado,” significa vendido ao pecado.

O pecado é o que compra. “Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço; mas o que aborreço isso faço” (Rm 7.15).

“Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isso já não sou eu, mas o pecado que habita em mim” (Rm 7.16,17).

Paulo diz que não é mais ele que faz o que não quer fazer, mas o pecado que habita dentro dele. “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum; pois, o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18).
“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, isso faço (Rm 7.19).

Esse versículo prova que há bem em nós, pois, realmente temos uma boa vontade. Uma vontade de fazer o bem, todavia, somos incapazes de praticar o bem que desejamos fazer.

“Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e, sim, o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim” (Rm 7.20,21).

O versículo 21, menciona a lei que opera sempre que desejamos fazer o bem. Essa lei é o mal, pois sempre que tentamos fazer o bem, o mal está presente em nós.

A palavra mau é a mesma palavra que pode ser traduzida como maligno em Mateus 6.13, e 1João 5.19.

“Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que guerreia contra a lei da minha mente, que me faz prisioneiro do pecado que está nos meus membros” (Rm 7.22.23).

Desde que esta lei está nos nossos membros, e nossos membros são
 parte de nossa carne, nosso corpo caído, isso significa que em nossa carne está uma outra lei, e essa lei guerreia contra a lei de nosso entendimento.

Dissemos no início que em Rm 7.7-25: vemos três leis e é possível para nós as localizarmos.  Primeiro, a lei de Deus que é justa, boa, santa e espiritual.
Essa lei está fora do nosso ser ou acima de nós. Essa é a lei de Deus, que faz muitas exigências e requer muito do homem caído para que ele possa ser exposto (Rm 7.7-11, 12, 14, 16).

A lei do meu próprio entendimento – essa lei está no nosso ser e pode sofrer influência de nosso ego, isto é, nossa natureza caída.

Sempre que a lei de Deus coloca uma exigência sobre nós, essa lei no nosso entendimento responde a ela.

Se a lei de Deus diz: “Honra a seus pais”, essa lei que está em nós imediatamente responde: Amém, eu farei isso. Eu honrarei meus pais.

Depois temos a lei do pecado e da morte, contudo, em nossos membros há uma terceira lei, a lei do pecado, que guerreia contra a lei do nosso próprio entendimento.

Como temos visto, a lei do pecado está nos membros do nosso corpo caído, a carne (Rm 7.17,18,20,23). Ela constantemente guerreia contra a lei do nosso próprio entendimento e nos torna um homem cativo (Rm 7.23).

Romanos 7 descreve a experiência de Paulo antes de ele ser salvo, embora existem grandes polêmicas entre os estudiosos de Romanos, sendo que alguns entendem que esta era a sua situação de vida mesmo depois de salvo, conforme a opinião do comentarista desta lição, pastor José Gonçalves.

Mas, Dr M. Lloyd Jones, em seu comentário aos Romanos assegura que isto faz parte da vida de Paulo ainda antes de ele conhecer a Cristo, com que concordamos plenamente.

Pois, Romanos 7, relata a experiência de Paulo antes de ele ser salvo. Em Rm 7.24, Paulo diz: “Miserável homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte!”

E em Rm 8.1,2, ele diz “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Rm 8.1,2, prova que a experiência narrada em Rm 7.7-24, ocorreu antes de Paulo ser salvo.

Não é a sua experiência presente porque ele diz que agora nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.
Assim, a experiência de Rm 7.7-24 ocorreu antes de Paulo estar em Corinto; era sua experiência antes de ser salvo.

Em Rm 6.6, o nosso corpo caído é chamado “o corpo do pecado”, mas em Rm 7.24 é chamado “o corpo desta morte”.

O corpo do pecado significa que o corpo é habitado, ocupado, possuído e utilizado pelo pecado. Assim ao pecar, o corpo é ativo, capaz e cheio de força.

Paulo afirma “Digo porém: andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.

Porque a carne cobiça contra o Espírito e o Espírito contra a carne. E este opõe-se um ao outro para que não façais o que quereis” (Gl 5.16,17).
Esta é a guerra entre a carne e o Espírito. A carne e o Espírito são contrários um ao outro.

Isso prova que, embora andemos em espírito continuamos tendo concupiscências da carne, e que nossa carne mantem-se inimiga do Espírito.
Jesus disse: “O que é nascido da carne é carne” (Jo 3.6).

Carne é carne e nada pode mudar sua natureza. Nunca aceite o ensinamento de que depois que você aceitou Cristo como Salvador sua carne foi melhorada.

Gl 5.24 diz “Que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”. Este é o único meio de atenuar os efeitos da carne em sua luta contra o Espírito.


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