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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A Atualidade dos Últimos Conselhos de Tiago: Lição 13 EBD CPAD 3º. Tri 28.09.14

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Tg 5.7-20

 I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:

1.  Compreender o valor da paciência e da proibição de juramentos.
2.  Saber a respeito do real significado da unção dos enfermos.
3.  Conscientizar-se da importância da conversão de um irmão.

 CONSIDERAÇÕES
Na metade do século primeiro da era cristã, os líderes da igreja esperavam a vinda do Senhor Jesus Cristo ainda nos seus dias.
Em suas cartas, o apóstolo Paulo diz aos seus leitores que o dia de Cristo está próximo (Rm 13.11,12; 1Co 1.8; 2Co 1.14; Fp 1.6,10; 2.16; 1Ts 5.2; 2Ts 2.2).
É claro que as duas epístolas de Paulo à igreja de Tessalônica tratam principalmente da questão da volta de Cristo.
Para o apóstolo, a vinda de Jesus era iminente. O autor da epístola aos Hebreus também fala do fim dos tempos. Diz: “Nestes últimos dias, nos falou Deus pelo filho” (Hb 1.1,2).
Ele declara que Cristo aparecerá uma segunda vez aos que o aguardam para salvação (Hb 9.28). Aponta, ainda, para a iminência da volta de Cristo quando diz: “Não deixemos de congregar-nos... antes façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” (Hb 10.25).
O valor da paciência e a proibição do juramento (Tg 5.7-12) – Nesta parte de sua epístola Tiago se dirige aos crentes da diáspora como seu pastor. Após ter expressado sua indignação com os ricos; agora, afetuosamente se dirige aos leitores chamando-os de “irmãos” (Tg 5.7,9,10,12,19).
Tiago expressa sua preocupação para que os irmãos exercitem a virtude da paciência. Lança mão da repetição. Usa o conceito de paciência cinco vezes sucessivas e emprega uma vez o conceito de perseverar.
E é nisto que Tiago coloca sua perseverança – “Sejam, portanto, pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o lavrador espera que a terra dê sua valiosa colheita e como ele é paciente ao esperar as chuvas de outono e verão. Sejam pacientes vocês também e não vacilem, pois a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7,8).
A paciência é uma virtude que poucos têm e muitos procuram. Vivemos numa sociedade que defende a palavra instantânea. Mas ser paciente da maneira como Tiago usa a palavra, é muito mais do que esperar passivamente que o tempo passe.
Paciência é a arte de suportar alguém cuja conduta é incompatível com a de outros e por vezes opressiva. Uma pessoa paciente acalma sua ira e não busca vingança (Pv 15.18; 16.32).
O termo longânimo não significa sofrer por um pouco, mas tolerar alguém por um longo tempo. Deus demonstra paciência ao ser “tardio em irar-se “.
Quando o ser humano continua a pecar, mesmo depois de muitas admoestações Deus continua sendo longânimo para com o pecador conforme se expressou Salomão:
“Visto como não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está completamente voltado para praticar o mal (Ec 8.11).
O homem pecador deve atentar para a longanimidade de Deus (Ex 34.6; Sl 84.15; Rm 2.4; 9.22;1Pe 3.20; 2Pe 3.15), o ser humano deve sempre refletir essa virtude divina em sua vida diária.
Tiago sabe que os leitores de sua epístola são incapazes de se defender de seus opressores. Por isto, ele sugere que exercitem a paciência e deixem a questão nas mãos de Deus, que está vindo para salvá-los.
Mesmo que eles pudessem se defender, não deveriam fazer justiça com as próprias mãos. Deus disse: “A mim pertence a vingança, a retribuição” (Dt 32.35; Rm 2.12; Hb 10.30). Sejam pacientes até a vinda do Senhor.
Os leitores sabem que o Senhor está voltando como juiz. Devem exercitar o autocontrole em relação a seus adversários e demonstrar paciência quanto à vinda do Senhor. Ele vingará seu povo quando voltar (2Ts 1.5,6).
Ao longo de sua epístola, o autor revela seu amor pela criação de Deus. Neste capítulo ele retrata a espera de um lavrador que guarda uma colheita abundante, mas deve esperar pacientemente pela chegada das chuvas de outono e de verão (a temporã e a serodia).
O lavrador sabe que tudo cresce de acordo com as estações do ano. Sabe que são precisos muitos dias para que uma planta se desenvolva da germinação até a colheita.
Além disso, ele sabe que, sem a quantidade certa de chuva no devido momento, seu trabalho é em vão. Apesar de a quantidade de chuva em Israel variar, o lavrador sabe que pode contar com as chuvas de outono, começando com algumas tempestades no final de outubro.
Então, ele pode plantar as sementes para que estas venham a germinar e aguardar com ansiedade que chova o suficiente em abril e maio quando os grãos estão amadurecendo e a safra aumente a cada chuva.
Ele depende, portanto, das chuvas de outono e primavera (Dt 11.14; Jr 5.24; Os 6.3; Jl 2.23). Ele é capaz de prever a vinda das chuvas, mas não pode ter certeza quanto à colheita. Ele aguarda em ansiosa expectativa.
Assim como o lavrador aguarda cheio de confiança as chuvas de outono e primavera, das quais depende sua colheita, assim também o crente deve aguardar pacientemente a vinda do Senhor.
Do mesmo modo que Deus prometeu a Noé que enquanto a terra durar; sementeira e cega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão (Gn 8.22), o Senhor também deu ao crente a promessa de que ele voltará (At 1.12).
A unção de enfermos e como Deus ouviu a Elias (Tg 5.13-18) – “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e ore sobre eles, ungindo-o com azeite em nome do Senhor;
E a oração da fé salvará o doente; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo, pode muito em seus efeitos”. (Tg 5.13-16).
O cristão não vive sempre no ápice de uma montanha de fé. Apesar de o apóstolo Paulo instruir o crente a estar sempre alegre (Fp 4.4; 1Ts 5.16).
É um simples fato da vida, que de tempos em tempos o crente sofre. Esse sofrimento pode ser físico, mental, pessoal, financeiro e espiritual, entre muitos outros.
Quando alguém está mentalmente deprimido, mesmo se esforçando, vê que é difícil ficar alegre. Por isso Tiago aconselha qualquer que esteja sofrendo, a orar.
Tiago exorta aos irmãos em Cristo, a buscarem forças em Deus por meio da oração. Conforme as palavras do apóstolo Pedro, “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.7).
Paulo nos exorta a orar sem cessar (Ef 6.18; Cl 4.2; 1Ts 5.17). A oração é o óleo vital que nos mantém em contato com “o autor e consumador da fé” (Hb 12.2).
Períodos de tristeza são seguidos de períodos de alegria “... o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." (Sl 30.5). Quando o favor de Deus brilha sobre nós, como o Sol, enchemo-nos de ânimo e felicidade.
Os autores do livro de Salmos instrui-nos em como fazê-lo. Eles colocam a alegria e a felicidade em seu devido lugar e dão a Deus a glória, a honra e o louvor que lhe pertencem (Sl 33.2,3; 81. 1,2; 92.1-3; 98.4-6; 144.9; 149.1-5; 150; Ef 5.19; Cl 3.16;).
Devemos ser pacientes em oração na adversidade, e alegremente gratos na prosperidade.“Está alguém enfermo? Tiago explica o que quer dizer com o termo. Trata-se de algum tipo de doença física, ou seja: o corpo da pessoa está enfraquecido por um mal interno ou externo.
“Essa pessoa deve chamar os presbíteros da igreja”. A própria pessoa que está doente ou outros, a seu pedido.
O NT registra o termo presbítero logo depois da fundação da igreja, no Pentecostes. Na igreja de Jerusalém, os presbíteros eram os representantes dos crentes (At 11.30; 21.18).
Eram homens que exerciam a liderança supervisionando pastoralmente as congregações representadas (At 20.28, 1Pe 5.1-4).
Em sua segunda viagem missionária Paulo instrui Tito a estabelecer presbíteros em todas as cidades em Creta (Tt 1.5).
Tiago diz acima que o doente deve chamar os presbíteros para que orem sobre ele ungindo-o com óleo em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo.
A Bíblia ensina que o azeite de oliva possui qualidades medicinais. Veja o caso do samaritano que colocou óleo e vinho nas feridas do homem na estrada para Jericó. O óleo trazia alívio e o vinho era antisséptico (Lc 10.34).
Ao saírem em sua primeira viagem missionária, os doze discípulos, curavam inúmeros enfermos ungindo-os com óleo (Mc 6.13).
Na época e na cultura de Tiago, o azeite de oliva era usado com frequência para fins medicinais. O óleo tem um valor simbólico nas Escrituras.
Alguns intérpretes consideram a palavra óleo, junto com a frase em nome do Senhor e dizem que o óleo significa o poder curativo do Senhor Jesus.
Deve-se salientar que a Bíblia não torna o uso do óleo obrigatório quando se ora pelos enfermos, conforme podemos observar no livro de Atos quando os apóstolos curaram enfermos em muitas ocasiões mas não usaram o óleo (At 3.6; 5.15.16; 9.34; 14.8-10; 16.8; 28.89).
A ênfase maior está na oração e não no óleo. E as orações feitas com fé levarão a pessoa enferma a ser curada. Ao ser chamado para visitar um enfermo, os presbíteros fazem oração em favor do enfermo e eles dependem completamente do Senhor que concederá cura e restauração.
Os presbíteros oferecem suas orações com fé, pois têm a promessa de que o Senhor irá curar o enfermo e erguê-lo do seu leito.
Se a pessoa pecou será perdoada. A última parte desse versículo parece um tanto direta. E por outro lado parece ligar a enfermidade ao pecado.
Jesus por exemplo curou o paralítico espiritualmente, quando disse: os teus pecados são perdoados e fisicamente, ao dizer: levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa (Mc 2.5, 9-11).
Jesus cura a alma e o corpo para tornar pleno o ser humano. A enfermidade vem do pecado? Nem sempre. Tomemos como exemplo a vida de Jó.
Coberto de feridas dolorosas, Jó sabia que sua aflição não havia sobrevindo por causa do pecado. Deus o afligiu como forma de testar sua fé.
Mesmo quando os amigos insistiram para que ele confessasse seu pecado, Jó reafirmou sua inocência e integridade (Jó 6.28-30).
Mesmo assim, a pessoa enferma deve examinar a sua vida espiritual e vê “Se há nele algum caminho mau” (Sl 139.24).
Os males físicos muitas vezes estão relacionados a uma consciência cheia de culpa. Deus com frequência usa períodos de enfermidade na vida da pessoa para levá-la a examinar-se a si mesmo e pedir a graça perdoadora de Deus (Dt 28.22,27; Is 38.17; Jo 5.14; 1Co 11.30).
Uma vez que o doente reconhece seu pecado revelado por meio do Espírito Santo, deve confessá-lo. Deus está pronto a perdoar o pecado que confessamos.
Na verdade, ele nunca vai nos lembrar desses pecados perdoados. Quando Deus perdoa o pecado, jamais o traz de volta à lembrança. Estamos diante dele como se jamais tivéssemos pecado.
Tiago conclui sua discussão sobre a oração ao chamar a atenção dos irmãos a se lembrarem do profeta Elias que era um homem como nós; mas orou com fervor para que não chovesse e não choveu sobre a terra por três anos e meio. E orou novamente e os céus deram chuva e a terra produziu suas colheitas.

A importância da conversão de um irmão (Tg 5.19,20) – Tiago conclui sua carta encorajando-nos a fazer, por nossos semelhantes, o mesmo que ele fez por meio de seus escritos ao povo de Deus, às doze tribos que andam dispersas.
Ao observarmos uma pessoa desviando-se da verdade, a vontade de Deus é que façamos com que ela volte, porque o Espírito que em nós habita tem ciúmes.
Até mesmo dentro da comunidade cristã existem aqueles que passam por uma experiência superficial de conversão; mas até mesmo os que experimentam profunda conversão podem falhar, agindo como um não crente que não conhece a verdade.
Esses, tanto quanto os que estão de fora, devem ser motivo das nossas preocupações evangelísticas e não podem ser excluídos do cuidado amoroso de toda igreja e de cada crente individual.
A conversão é algo tanto divino quanto humano. O Espírito é quem inspira e fortalece a pessoa para que se volte para Cristo; e a vontade da pessoa corresponde a esse impulso.
Quando o crente procura um irmão desviado ou um pecador para trazê-lo de volta a Cristo, ele está salvando da morte uma alma e ao mesmo tempo cobrindo uma multidão de pecados.
Tiago ressalta a responsabilidade conjunta que os cristãos têm uns para com os outros.
Eles não apenas confessam pecados e oram juntos, mas devem também exercitar o cuidado espiritual, que é mútuo e benéfico.
Esse cuidado deve ser administrado individualmente ao crente por meio de aconselhamento pessoal e à igreja por meio do ensino da Palavra.
Se alguém que pertence a igreja, por acaso se desviar da verdade, seja por escolha própria ou sob a influência de outros, os crentes devem saber que são responsáveis pelo bem espiritual desse irmão ou irmã que se desviou.
Tiago proclama a mesma mensagem de urgência comunicada pelo autor da epístola aos Hebreus (Hb 13.12,13). Os leitores devem praticar o cuidado mútuo (Gl 6.1), de modo que os crentes mantenham-se apegados à verdade.
Tiago admoesta aos irmãos a não se desviar da revelação de Deus. A verdade, portanto, é a plenitude do evangelho.
Ele já os informou que receberam seu nascimento espiritual pela palavra da verdade (Tg 1.18), e os aconselhou a não negar a verdade (Tg 3.14).
Reprovar um contato com a pessoa que está desviada da igreja é uma tarefa difícil do trabalho da igreja. Pastores, presbíteros, diáconos e outras lideranças da igreja muitas vezes cedem a tentação de colocar esses membros desviados fora do rol de seus membros.
Mas a igreja de forma amorosa deve procurar aqueles que se desviaram da verdade e trazê-los de volta ao convívio dos santos.
Tiago lembra aos irmãos que aquele que converte um pecador do erro do seu caminho, salvará da morte uma alma e encobre uma multidão de pecados.
Fora da igreja há muitas pessoas presos no pecado e incapazes de deixar seus caminhos errados. Essas pessoas devem também ouvir a mensagem do evangelho.
Quando estendemos a mão para resgatar aquele que está perecendo no pecado, procuramos salvar sua alma. Vemos o pecador correndo o perigo de morrer eternamente e ser excluído da vida eterna.
Devemos nos lembrar, porém, de que Deus nos usa como instrumento para restaurar o relacionamento espiritual entre Deus e o homem.
A salvação, portanto, é e continua sendo obra de Deus. Somos apenas companheiros que trabalham para Deus.
Tiago mostra que os que se dedicam a esse trabalho devem estar certos de que estão salvando uma alma da morte e cobrindo uma multidão de pecados.
Aqui Tiago usa uma metáfora. Não devemos entender esta palavra em sentido literal, pois o ser humano é incapaz de cobrir pecados.
As Escrituras nos ensinam que não é o ser humano, mas Deus, que tem a autoridade de perdoar.
A expressão cobrir se refere implicitamente ao ato de Deus perdoar o pecado (Sl 32.1; 85.2).
Tiago está ensinando algo muito elevado. Isto é, que os pecados são apagados diante de Deus.
Salomão também entendia assim quando expressou que o ódio incita contenda, mas o amor cobre todas as transgressões (Pv 10.12; 1Pe 4.8).
Quando Deus perdoa o pecado aceita o pecador como se este nunca tivesse cometido transgressão alguma.
Ele afasta o pecado tanto quanto o Oriente está distante do ocidente (Sl 103.12) e cobre o pecador com um manto imaculado da retidão.
É claro que Deus perdoa o pecador por causa do sacrifício de Jesus Cristo e através da graça de Deus ao perdoar os pecadores.

 Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Eliezer de Lira e Silva).
COELHO. Alexandre e DANIEL Silas.  Fé e Obras – Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. RJaneiro, 2014. CPAD
RICHARDS, Laurence O.Comentário Histórico Cultural do NT. RJaneiro 2012, CPAD
KISTEMAKER, Simon. Comentário do NT: Tiago e Epístola de João. SPaulo, 2006,, Editora Cultura Cristã.

GEISLER, Norman e... Manual Popular de dúvidas, enigmas e contradições da Bíblia. SPaulo, 1999. Editora Mundo Cristão

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Os Pecados de Omissão e de Opressão – Lição 12 – EBD CPAD – 3º. Tri 21.09.14

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Tg 4.17; 5.1-6

 I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.  Conscientizar-se dos perigos do pecado de omissão. 
2.  Mostrar que adquirir bens à custa da exploração alheia é pecado.
3.  Saber que Deus ouve o clamor dos trabalhadores injustiçados.

 CONSIDERAÇÕES
Riquezas são bênçãos de Deus, como testifica Salomão: “A bênção do Senhor enriquece e não acrescenta dores” (Pv 10.22).
Mas quando a riqueza é desprovida da bênção do Senhor, os problemas acompanham na forma de inveja, de injustiça, opressão, roubo, homicídio, abuso e mau uso.
O amor ao dinheiro leva os homens a todos os tipos de males” (1Tm 6.10).
O pecado de omissão (Tg 4.17) –  Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz comete pecado”.
Tiago termina esta sessão do capítulo 4 com um provérbio que era comum no mundo judaico da sua época.
O provérbio transmite uma advertência muito clara quanto ao pecado da omissão. Não o pecado de ação, mas o pecado de omissão.
Esse pecado particular mostra seu semblante horrível quando o ser humano ignora Deus, faz planos, alcança o sucesso e glória das suas realizações (Tg 4.13-17).
O ser humano comete o pecado de omissão quando não pratica o bem que sabe que deve fazer.
Jesus deixou claro esse pecado quando  falou do sacerdote e do levita na parábola do bom samaritano (Lc 10.30-35), e do homem rico que desprezou Lázaro (Lc 16.19.31), e das pessoas que durante sua vida na terra deixaram de alimentar os famintos, hospedar os forasteiros, vestir os pobres e visitar os enfermos e prisioneiros (Mt 25.40-46).
Tiago se dirige à pessoa que sabe que deve fazer o bem. Ele não está falando para as pessoas que cometem o pecado na ignorância.
Assim diz Paulo para os filósofos atenienses no Areópago: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30).
Pecado é transgressão da lei, diz João em uma de suas epístolas (1Jo 3.4). Que o pecado seja por omissão ou por ação, ambos é uma afronta contra Deus principalmente quando o homem conhece os mandamentos de Deus.
O pecado nunca deve ser atenuado. Isso vale especialmente para o pecado de omissão, que muitas vezes tem, à primeira vista, uma aparência inofensiva. Mas este não é o caso.
Tomemos por exemplo a despedida de Samuel, quando diz aos israelitas:
Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12.23).
Observem que Samuel indiretamente reprova o pecado da negligência ou omissão.
A negligência é equivalente a ignorar Deus e o próximo e, portanto, é um pecado contra a lei de Deus.
O pecado de adquirir bens às custas da exploração alheia (Tg 5.1-3) – Tiago faz uma enérgica denúncia contra os ricos semelhante as denúncias dos profetas do AT: Ezequiel (Ez 16.49), Amós (Am 4.1; 5.11,12; 8.4-8), Isaias (Is 3.14,15; 58.7), Miquéias (Mq 6.12) e Zacarias (Zc 7.10).
É importante refletirmos sobre este assunto, pois alguns pensam que as advertências dos santos profetas ficaram restritas à época da lei (Lv 25.35; Dt 15.1-4, 7,8).
O mesmo tema é alvo do ensinamento do próprio Senhor Jesus (Lc 6.24,25). De igual modo o livro de Atos nos informa que a igreja do primeiro século cuidava dos pobres (At 2.42-45). Isso mostra que o tema abordado nesta lição é atual e urgente.
O que é a riqueza? Sua definição depende da cultura e da época em que se vive.
Jó era um homem rico, porque Deus o havia abençoado com um grande número de animais: – 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, 500 juntas de bois e 500 jumentas (Jo 1.3).
No início do cristianismo, os ricos que possuíam terras ou casa, vendiam-nas e davam o dinheiro aos pobres (At 4.34,35).
Para os ricos da epístola de Tiago, a riqueza consistia de comida, vestimentas, ouro e prata.
Tiago admoesta os ricos, pois estes permitiam que suas riquezas os corrompessem (Tg 5.2,3).   
Um pecado leva à outro. O pecado de acumular riquezas motivado pela cobiça leva o rico a roubar dos pobres.
Neste caso, o rico rouba dos trabalhadores que ceifavam seus campos no tempo da colheita. Hoje os campos são representados nos tipos de trabalhos da atualidade.
“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram vossas terras e que por vós foi diminuído; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos” (Tg 5.4).
Os empregados eram trabalhadores diaristas que tinham um acordo com o patrão para receber o pagamento diariamente e que esperavam ser pagos no final de cada dia (Mt 20.8).
A lei de Moisés determina para os patrões: “A paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã” (Lv 19.3; Dt 24.14,15).
A família desses trabalhadores dependiam da renda diária; atrasos no pagamento significava que não haveria comida na mesa e angustiavam a alma dos trabalhadores.
Ao invés de alegria na estação da colheita (Sl 126.5,6), os trabalhadores tinham de lidar com a ira por causa de promessas não cumpridas, atrasos e perspectivas de não receber salário nenhum.
Os trabalhadores clamavam contra os ricos e exigiam justiça. Subentende-se que eles conheciam a maldição que Deus havia lançado sobre o rico “que se vale do serviço do seu próximo sem paga, e não lhe dá o salário” (Jr 22.13; Ml 3.5).
Talvez conhecessem o dito de Jesus: “Porque digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10.7; 1Tm 5.18).
O escasso salário dos trabalhadores clama a Deus (Tg 5.4-6) – O último pecado é o de homicídio. Em sua busca pela riqueza os ricos não se detiveram de tirar a vida de outros.
O pecado da cobiça faz nascer o roubo; esse pecado dá a luz à licenciosidade e acaba levando o homem ao homicídio.
Depois de terem aumentado sua riqueza, os ricos voltam-se para os luxos e prazeres pecaminosos.
Podem comprar todos os confortos físicos que desejam e esbanjar seus recursos num estilo de vida cheio de desperdício.
Jesus retratou o homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que todo dia se regalava esplendidamente (Lc 16.19), como sendo um homem digno do castigo do inferno, e não por aquilo que havia feito, mas por aquilo que havia deixado de fazer, isto é:
O rico havia deixado de amar a Deus e de cuidar do seu próximo, Lázaro. Esse era o seu pecado.
Numa outra parábola, Jesus descreve um jovem imoral que dissipou todos os seus bens vivendo dissolutamente (Lc 15.13).
De acordo com o irmão desse jovem, ele desperdiçou o dinheiro com prostituas (Lc 15.30).
Essa era a vida que levavam os ricos denunciados por Tiago. Assim, ele se dirige a eles com severidade (Tg 5.6).
 Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Eliezer de Lira e Silva).
COELHO. Alexandre e DANIEL Silas.  Fé e Obras – Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. RJaneiro, 2014. CPAD
RICHARDS, Laurence O.Comentário Histórico Cultural do NT. RJaneiro 2012, CPAD
KISTEMAKER, Simon. Comentário do NT: Tiago e Epístola de João. SPaulo, 2006,, Editora Cultura Cristã.

GEISLER, Norman e... Manual Popular de dúvidas, enigmas e contradições da Bíblia. SPaulo, 1999. Editora Mundo Cristão

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O Julgamento e a Soberania pertencem a Deus – Lição 11 – EBD CPAD – 3º. Tri – 14.09.14

Subsídios para o Ensino da Lição: Pr. João Barbosa
  Texto da Lição: Tg 4.11-17
 I  - OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
1.  Analisar os perigos de se colocar como juiz dos irmãos.
2.  Conscientizar-se da brevidade da vida. 
3.  Mostrar que a arrogância e a autossuficiência são pecados.

 CONSIDERAÇÕES

O ensinamento sobre o julgamento de outros que foi apresentado por Jesus no Sermão do Monte, é repetido por Tiago nessa passagem bíblica. “Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o critério que julgardes, sereis julgados” (Mt 7.1,2).
O perigo de colocar-se como juiz – Tg 4.11,12 – Julgar é uma tarefa muito difícil, pois envolve não apenas outras pessoas, mas a própria lei. Tiago coloca nestes termos: Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
Quem fala mal de um irmão e julga seu irmão, fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz.
Tiago agora se dirige aos judeus da diáspora como “irmãos” e lhes diz para não falarem mal uns dos outros (1Pe 2.1). Em um de seus salmos, Davi relaciona o maldizer a falta de humildade e diz:
“Ao que às ocultas calunia o próximo a esse destruirei; o que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei” (Sl 101.5).
O maldizer vem do coração da pessoa que não considera os outros maiores do que si. O cristão humilde, porém, opõe-se a maldizer.
O apóstolo Tiago, exorta seus leitores a não difamarem uns aos outros, pois isto é obra do Diabo. Tiago está pedindo que ponham um fim nessa prática perversa à qual têm se dedicado.
Se continuarem a falar mal uns dos outros na igreja acabarão destruindo a comunhão da comunidade cristã. Tiago vai ainda mais fundo nesse assunto e diz aos seus leitores que o falar mal de um irmão envolve a lei (Lv 19.16).
Aquele que fala mal de seu irmão ou julga seu irmão fala mal da lei e julga a lei. A ênfase desse versículo está na palavra irmão, que denota a relação íntima de comunhão que os crentes têm na igreja.
S e você fala mal de seu irmão pelas costas está deixando de lado a lei régia: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. (Tg 2.8; Lv 19.18; Mt 22.39; Rm 13.9; Gl 5.14).
E se você deixar de lado a lei tornou-se juiz dessa lei. Num tribunal, um juiz deve ser imparcial ao avaliar as evidências e ser justo ao aplicar a lei e pronunciar a sentença.
Tiago expõe a verdadeira natureza do pecado da difamação quando instrui os leitores de sua epístola com essas palavras:
 “Aquele que fala mal do irmão fala mal da lei e julga a lei”. O difamador deixa de lado a lei criada por Deus e, assim, coloca-se no mesmo nível de Deus.
Mas o fato é, que o maldizer é um pecado contra a pessoa acusada e contra Deus, que proíbe esse pecado em sua lei divina.
Há um só legislador e um juiz que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tg 4.12). Devemos, então, fechar os nossos olhos quando vemos um irmão caindo em pecado? Certamente que não!
Tiago termina sua epístola aconselhando de maneira objetiva: “Aquele que converte o pecador do seu caminho errado, salvará da morte a alma dele, e cobrirá multidão de pecados” (Tg 5.20).
A brevidade da vida e a necessidade de reconhecimento da soberania divina – Tg 4.13-15 – O orgulho cega o ser humano para a realidade, de modo que ele não vê o ridículo em seus atos. O ser humano faz planos e fala como se fosse senhor de sua vida e Deus não existisse.
No versículo 13 Tiago se refere à comunidade cristã dizendo: “Agora prestem atenção, vocês que dizem: Hoje ou amanhã iremos a esta ou àquela cidade, e passaremos um ano lá, faremos negócios e ganharemos dinheiro”.
 Segundo ele, estas, são pessoas que fazem todo o seu planejamento e trabalham sem pensar em Deus.
Ao ignorar Deus, elas mostram tanta arrogância como aquele que difama seu irmão. O pecado de não se dirigir a Deus em oração é uma das ofensas mais comuns que um cristão comete.
Tiago se dirige a uma parte da igreja, a saber, os negociantes. Ele chama sua atenção com a expressão idiomática “prestem atenção”. Outras traduções trazem a expressão “dai ouvidos”.
Então, ele cita as próprias palavras dessas pessoas que falam sobre ir de um lugar para outro, passando algum tempo lá, a fim de negociar e ganhar dinheiro.
Na verdade não podemos culpar um vendedor viajante por ir de um lugar para outro fazendo negócios. Faz parte de sua vida. Há um certo paralelo com o discurso de Jesus sobre o fim dos tempos, quando se refere aos dias de Noé:
“Porquanto assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos (Mt 24,38,39; Lc 17.26-29).
Apesar de ninguém culpar uma pessoa por comer, beber e casar-se, a questão é que, na vida dos contemporâneos de Noé, não havia lugar para Deus.
Essas pessoas viviam como se Deus não existisse, e o mesmo aplica-se aos negociantes aos quais Tiago se dirige.
Observe que Tiago não tem nada contra a ocupação dos negociantes, nem tampouco escreve sobre as questões éticas de vender e comprar.
Ele apenas afirma que os   comerciantes negociam e têm lucros, e é isso que esperamos quando os negócios estão indo bem.
Tiago usa esses homens como exemplo por causa de sua falta de consideração para com Deus. Para eles o dinheiro é muito mais importante do que servir ao Senhor. Eles vivem como o homem descrito na parábola do rico louco (Lc 12.16-21).
Não percebem que não podem acrescentar à sua vida um minuto sequer. São completamente dependentes de Deus.
Ora, vocês nem sequer sabem o que vai acontecer amanhã. O que é sua vida? Vocês são uma névoa que aparece por um pouco e depois some” (v.14). Se não temos nenhuma ideia daquilo que o futuro próximo nos reserva, então qual é o propósito da vida?
O autor de Eclesiastes menciona várias vezes a brevidade da vida e, de modo característico, diz como não faz sentido o homem buscar os bens materiais. Ainda assim, na conclusão de seu livro, ele afirma o propósito da vida:
“Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isso é o dever de todo homem” (Ec 12.13).
Os mercadores aos quais Tiago se dirige não se preocupavam com o sentido e a duração da vida. Eles negligenciavam o conselho de Salomão. “Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz” (Pv 27.1).
Eles falavam sobre o futuro com absoluta certeza. Apesar disso eles não tinham controle sobre o futuro. Eles tinham sua vida, mas falhavam em não procurar seu propósito. Eles eram cegos e ignorantes.
Tiago compara a vida humana a uma neblina, que rapidamente aparece e desaparece. O que é uma neblina? Nada além de vapor que se esvai antes do nascer do sol.
Tiago ensina que Deus é soberano sobre nossa vida. Em nossos planos, ações e realizações devemos reconhecer nossa submissão a Deus.
Portanto, ao invés de ignorar Deus em nossas atividades diárias, devemos colocá-lo em primeiro lugar e dizer: “Se for da vontade do Senhor, viveremos e faremos isto ou aquilo”.
Os pecados da arrogância e da autossuficiência do ser humano – Tg 4.16,17 – O que você tem feito é vangloriar-se e gabar-se. Toda essa jactância é maligna” .
Esse versículo serve para nos lembrar da advertência seria feita por Tiago quando citou o AT: “Deus se opõe ao soberbo, mas dá graça ao humilde” (Pv 3.34).
Alguns dos negociantes haviam se aventurado; tinham corrido riscos e alcançado lucro. Como sempre acontece, o sucesso gera mais sucesso, e junto com a prosperidade, vem o orgulho e a auto suficiência.
Esses comerciantes apoiavam-se em suas próprias ideias e orgulhavam-se das suas realizações.
A jactância humana não vale nada, pois dá glória ao homem, e não a Deus. Essa jactância inclui gloriar-se em suas realizações. Não só isso é injustificável, como também é totalmente inaceitável diante de Deus. É mau.
Por meio da experiência pessoal com um espinho na carne, Paulo é capaz de ensinar que a única coisa da qual podemos nos gloriar é nossa fraqueza; nessa fraqueza, o poder de Cristo torna-se evidente (2Co 11.30; 12.5,9).
Um cristão, portanto, pode gloriar-se apenas “de que sua vida é vivida na dependência de Deus e em responsabilidade para com ele”.
Tiago termina esta seção de sua carta com um provérbio que talvez fosse comum no mundo judaico de sua época. O provérbio transmite uma advertência muito séria contra o pecado da negligência.
Não o pecado de ação, mas o pecado de omissão. Esse pecado particular mostra seu semblante horrível quando o ser humano ignora Deus, faz planos, alcança o sucesso e gloria-se de suas realizações (Tg 4.13-16).
O ser humano repete o pecado de omissão ao não praticar o bem, quando sabe que deve fazê-lo. Jesus deixou claro esse pecado quando falou do sacerdote e do levita na parábola do bom samaritano (Lc 10.30-35) e do homem rico que desprezou Lázaro (Lc 16.19.31).
Tiago se dirige à pessoa que sabe que deve fazer o bem. Ele não está falando para pessoas que cometem o pecado na ignorância. Assim diz Paulo para os filósofos atenienses no Areópago:
Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos em toda parte se arrependam” (At 17.30).
Pecado é transgressão da lei, diz João em uma de suas epístolas (1Jo 3.4). Quer seja este o pecado de ação ou omissão, é uma afronta a Deus, especialmente quando o pecador conhece os mandamentos de Deus.
O pecado nunca deve ser atenuado. Isso vale especialmente para o pecado de omissão, que muitas vezes tem, à primeira vista uma aparência inofensiva. Mas esse não é o caso. Tome por exemplo, o discurso de despedida de Samuel.
Ele diz aos israelitas: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12.2,3).

Samuel reprovou o pecado da negligência. A negligência é equivalente a ignorar Deus e o próximo e, portanto, é um pecado contra a lei de Deus.
Consultas: Lições Bíblicas EBD-CPAD - 3º. Trimestre 2014 – (Comentarista: Pr. Eliezer de Lira e Silva).
COELHO. Alexandre e DANIEL Silas.  Fé e Obras – Ensinos de Tiago para uma Vida Cristã Autêntica. RJaneiro, 2014. CPAD
Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD
Bíblia de Estudo Palavras Chave: Hebraico/Grego – Editora CPAD
Bíblia King James – Atualizada. São Paulo 2012, Editora Abba e SBA
RICHARDS, Laurence O.Comentário Histórico Cultural do NT. RJaneiro 2012, CPAD
KISTEMAKER, Simon. Comentário do NT: Tiago e Epístola de João. SPaulo, 2006,, Editora Cultura Cristã.
ARCHER, Gleason. Enciclopédia de Temas Bíblicos
FERREIRA Franklin. A Igreja Cristã na História. Das Origens aos dias Atuais. São Paulo: Editora Vida Nova, 2013
CHAMPLIN. R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Vol.4 Editora Hagnus –
CHAMPLIN. Enciclopédia de Bíblia e Teologia – Vol.6 Editora Hagnus –
BARROS, Arami C. de. Doze homens e uma Missão. São Paulo, 200, Agnus
GEISLER, Norman e... Manual Popular de dúvidas, enigmas e contradições da Bíblia. SPaulo, 1999. Editora Mundo Cristão