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domingo, 31 de julho de 2011

CRESCER E MULTIPLICAR É UMA ORDEM DIVINA - Programa 008 de 29.07.11

Transversalização do Debate – Ter ou Não Ter Filhos

Programa Missionário “ Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza

Às 5ª e 6ª. Feiras de 12 às13h do Brasil
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Textos Bíblicos para Reflexão:
Gênesis cap 1, vers. 28

“E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.”

Joana é portuguesa e chega daqui a duas semanas
APRESENTAÇÃO
Dar a luz e criar filhos continua sendo parte fundamental dos desígnios de Deus para as famílias nos dias de hoje. O plano abrangente de Deus para a humanidade ”Frutificai e Multiplicai-vos” tem inúmeras implicações contemporâneas que abrangem uma grande variedade de questões como aborto, contracepção, fertilidade e adoção.
 A fertilidade física é apenas uma parte do desejo mais amplo de Deus de que os seres humanos sejam férteis. Desejo esse que também abrange a fertilidade espiritual. Conforme Jesus disse aos seus discípulos: “ Nisto é glorificado meu Pai: que dês muito fruto; e assim sereis meus discípulos.........não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda” (Jo 15.8,16). Isso se aplica a pessoas solteiras e casais sem filhos, bem como a casais com filhos.


DESENVOLVIMENTO:
Deus mandou ao homem: “Frutificai e multiplicai-vos” (Gênesis 1:28) e o casamento foi instituído por Deus como um ambiente estável para ter e criar os filhos.
Conforme o relato de Gênesis 1.28, a procriação é identificada como o principal fim da união conjugal; enquanto o Salmo 127 descreve os filhos como bênção de Deus. Ao considerarmos se é apropriado ou não usar métodos contraceptivos, é necessário partir do princípio de que ter filhos é a norma esperada dos casamentos e de vê ser entendido como uma boa dádiva do Pai Celestial.
Em nossa sociedade, os filhos são freqüentemente considerados como dificuldade e fardo. Atrapalham o desenvolvimento da carreira profissional das pessoas, objetivos financeiros e muitas vezes são vistos com um atrapalho à vida social”. Freqüentemente, o egoísmo é a raiz do uso de contraceptivos. O capítulo 38 de Gênesis nos fala dos filhos de Judá, Er e Onã. Er se casou com uma mulher chamada Tamar, mas ele era mau e o Senhor o matou, deixando Tamar sem marido ou filhos. Tamar foi dada em casamento ao irmão de Er, Onã, de acordo com a lei matrimonial do levirato em Deuteronômio 25:5-6.
Onã não desejou dividir sua herança com nenhum filho que pudesse gerar com Tamar no lugar de seu irmão, e então ele praticou a mais antiga forma de controle de natalidade (coito interrompido).
Gênesis 38:10 diz: “E o que fazia era mau aos olhos do Senhor, pelo que também o matou.” A motivação de Onã era egoísta: ele usava Tamar para seu próprio prazer, mas se recusava a fazer seu dever “de irmão” de criar uma herança para seu irmão morto.
Esta passagem é freqüentemente apontada como evidência de que esse método de controle de natalidade não é aprovado por Deus. Contudo, não foi o ato da contracepção que fez com que o Senhor matasse Onã, mas sim os motivos egoístas por detrás de seu ato.

CONCLUSÃO

Muitos textos bíblicos descrevem os filhos pela perspectiva de Deus:
Os filhos são um presente de Deus (Gênesis 4:1; Gênesis 33:5).
Os filhos são herança do Senhor (Salmos 127:3-5).
Os filhos são uma bênção de Deus (Lucas 1:42). Os filhos são a coroa dos velhos (Provérbios 17:6).
Deus forma os filhos no ventre (Salmos 139:13-16).
Deus conhece os filhos antes de seu nascimento (Jeremias 1:5; Gálatas 1:15).

É importante que vejamos os filhos como Deus os vê, não como o mundo nos diz que deveríamos vê-los. A Bíblia não proíbe a contracepção.
A contracepção, por definição, é meramente o oposto da concepção. Não é o ato da contracepção em si que é certo ou errado. Como aprendemos de Onã, é a motivação por detrás da contracepção que determina se esta é certa ou errada.
Se uma pessoa pratica a contracepção porque quer ter mais para si mesmo, então é errada. Se uma pessoa está praticando a contracepção para temporariamente deixar de ter filhos até que esteja mais madura e mais preparada financeira e espiritualmente, então é talvez aceitável o uso da contracepção por algum tempo.
Todos os casais devem buscar a vontade do Senhor em relação a quando devem tentar ter filhos, e quantos filhos devem buscar ter.




TER OU NÃO TER FILHOS - Programa 008 de 29.07.2011

 Contextualização para o Debate

Programa Missionário “ Andando Por Onde Jesus Andou”.
Produção e Apresent. do Pr. João Barbosa da Silva e da Mssª. Laudicéa Barboza

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CONTEXTUALIZAÇÃO
Dificilmente alguém consegue apreciar o valor de um Filho, mais do que uma mulher incapaz de conceber e que anseia ter seus próprios filhos.
Isso não significa que casais sem filhos ou pessoas solteiras não estejam dentro do plano de Deus; ou não possam dar sua contribuição para o imperativo divino “Crescei e Multiplicai”.

Com os avanços da Medicina moderna, os casais sem filhos têm à sua disposição uma gama bem mais amplas de opções do que em tempos passados.
Esse fato, por sua vez, levanta para os cristãos evangélicos, questões referentes à propriedade de procedimentos como inseminação artificial, um recurso médico usado para realizar a fecundação.
Muitos casais que desejam ter filhos encontram certas dificuldades por conta da baixa qualidade dos espermatozóides até a capacidade ovulatória.

Esse tipo de fertilização pode ser realizado de duas formas:
1.    De espermatozóide – E’ realizada a retirada do esperma paterno onde os melhores espermatozóides são escolhidos e em seguida injetados no útero da mulher em um período de ovulação.
2.    De embrião – A ovulação é estimulada por um medicamento que a própria paciente injeta; os ovos são colhidos e fecundados fora do corpo da mulher (fecundação in vitro).  Logo depois, o óvulo fecundado é colocado no útero materno gerando assim o chamado Bebê de Proveta.

O Controle da Natalidade adotado pelos chineses, provocou um desequilíbrio entre o número de homens e de mulheres; quando o normal em todas as culturas, é haver sempre mais mulheres do que homens, como é o caso do Brasil onde o número de mulheres com relação aos homens é mais ou menos cinco milhões a mais, conforme o último Censo realizado.

No caso da China o desequilíbrio aconteceu por causa da obrigatoriedade de as famílias terem apenas um filho, levando os pais a optarem por um filho homem.
Pesquisas indicam que muitas mulheres chinesas abortam quando descobrem que estão grávidas de uma menina. Por causa do estrito controle de natalidade, isso  provoca um excesso no número de homens, no país mais populoso do mundo, onde, no fim de 2005, havia 32 milhões de homens a mais que mulheres, segundo
pesquisa divulgada.

Os pesquisadores acreditam que reforçar a repressão dos abortos seletivos pode contribuir para reequilibrar a tendência. A média mundial parece ser de 103 a 107 nascimentos de meninos para cada 100 meninas. Na China, segundo a pesquisa, há desequilíbrio em todas as faixas etárias, exceto a de 15 a 19 anos.

Na China, a política do filho único impõe multas e cortes de benefícios às famílias que a transgridem. Mas, nos últimos anos, foi flexibilizada, permitindo em algumas Províncias o nascimento de um segundo filho quando o primeiro é menina. Em algumas poucas regiões, é permitido inclusive o terceiro filho.

A pesquisa foi realizada com base em dados de um minicenso de 2005 com 1% da população chinesa. O estudo usou uma mostra de 4,764 milhões de pessoas de menos de 20 anos.
Diferentemente do caso da china podemos apontar a Europa onde o governo dá todo incentivo às famílias para que tenham mais de um filho. Quem está na vanguarda desse movimento é a Alemanha incentivando as mulheres a terem mais de um filho.
Mesmo Portugal com toda a crise econômica em que atravessa, continua dando incentivos para as famílias terem seus filhos.



Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por mais contrário que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)
Da Mulher (CPAD)

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS - Programa 007 de 28.07.2011

Contextualização para o Debate

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APRESENTAÇÃO

O desafio de educar os filhos levanta inúmeros questionamentos: Qual a melhor forma de encaminhar a educação dos filhos é um deles.

Pai participando ativamente na Educação dos Filhos

Não é fácil determinar, e talvez não exista um método exato para toda e qualquer situação familiar. Cada família representa um mundo interior que reflete os acontecimentos exteriorizados, na forma de executar, agir e pensar de cada ser humano.

Nessa contextualização: A Educação dos Filhos, levantaremos o debate de alguns de seus aspectos mais pertinentes. Há muitos métodos ou filosofias para educação dos filhos que os pais poderão escolher, entretanto afirmamos ser impossível reduzir a educação dos filhos à uma ciência exata, pois ela trata de pessoas e relacionamentos.

Os pais se deparam com grandes desafios peculiares à boa formação do seu filho. Muitos aspectos relacionados à educação, em nossos tempos tornam-se controversos tais como a legitimidade ou ilegitimidade da disciplina física; a tarefa de cultivar nos filhos o sentimento de masculinidade e nas filhas o sentimento de feminilidade, princípios básicos parental e da batalha espiritual no tocante ao casamento e á família.

Nesses tempos Pós-Modernos, torna-se controverso as questões disciplinares. A Comissão de Direitos da Criança das Nações Unidas tem feito pressão cada vez maior para que países membros declarem a disciplina física ilegal, caso contrário, irão enfrentar críticas e censura pública. Por causa do abuso infantil, há um sentimento de que toda disciplina física é uma forma de abuso infantil.

A questão dos Direitos da Criança ganhou destaque em 1979, declarado o “Ano Internacional da Criança”. Um desses direitos era viver sem medo ou dano à integridade física e abuso.

Nos Estados Unidos e na Europa, principalmente na Alemanha, os legisladores reconhecem expressamente que os pais têm o direito de corrigir os filhos fisicamente, porém, a linha divisória que separa disciplina física de abusos, se tornou ainda mais indistinta pelos que defendem o fim dessa forma de disciplina. Termos como espancamento, surra e brutalidade, são usados no lugar de palmadas ou corretivos.

CONCLUSÃO
Nos tempos de Jesus, os membros da família mais amplas, viviam  juntas. Encontramos no relato de Marcos 1.29 e 30 “ E logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André, com Tiago e João. E a sogra de Simão estava deitada , com febre; e logo lhe falaram dele”. E, em geral, dividiam uma casa com três ou quatro cômodos.

Como a mãe, e as filhas eram responsáveis pelas tarefas domésticas; os meninos, por sua vez, deviam imitar o exemplo do pai segundo a antiga máxima Israelita “Tal pai, tal filho”.
O próprio Jesus aprendeu o ofício de carpinteiro de seu pai (Mt 13.55: Mc 6.3 “Não é este o filho do carpinteiro? ..... Não é este o carpinteiro, filho de Maria....”.

Observa-se que mediante o contexto educativo da época, Jesus seguiu em obediência o mesmo ofício do seu pai terreno – José.

A referência educativa dos tempos de Jesus, com algumas exceções, ainda é uma realidade para os nossos dias, até mesmo por essa cosmovisão Pós-Moderna, onde as tarefas domésticas são divididas por todos que formam o tecido familiar, devido a nova estrutura dos novos tempos onde todos muitas vezes trabalham fora e há um consenso de que os direitos são iguais em termos humanitários.





Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por mais contrário que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.


Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)
Da Mulher (CPAD)

sábado, 30 de julho de 2011

VIDEO: O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA - LIÇÃO 05 -EBD-CPAD de 31.07.2011

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Lição 05 EBD-CPAD - 31.07.2011
Leitura Bíblica em Classe:
Lucas 17.20,21: Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45

OBJETIVOS:
1. Reconhecer que a Igreja de Cristo representa o Reino de Deus no mundo.
2. Compreender que o Reino de Deus está presente na Igreja.
Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Resenha Bíblica daLição 05 de 31.07.2011 - 3º. Trimestre-EBD-CPAD

Programa Andando por onde Jesus Andou
Ás 3ª. e 5ª. Feiras de 12 às 13h do Brasil
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O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA IGREJA

Lucas 17.20,21; Mateus 18.1-5; Marcos 10.42-45
               
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
  1. Reconhecer que a Igreja de Cristo representa o Reino de Deus no Mundo
  2. Compreender que o Reino de Deus está presente na Igreja
  3. Conscientizar-se de que fomos chamados para ser servos
           
APRESENTAÇÃO
O Evangelista Lucas nos mostra como um dia, os fariseus se aproximaram de Jesus e o interrogaram sobre quando havia de vir o Reino de Deus. O Senhor Jesus respondeu-lhe e disse: O Reino de Deus não vem com aparência exterior, nem dirão ei-lo aqui ou ei-lo ali; porque eis que o Reino de Deus está entre vós.
Na atualidade o representante legítimo do Reino de Deus na Terra é a Igreja. Em seu ministério, Jesus organizou e preparou um grupo de pessoas para que saíssem e proclamassem a mensagem do Reino de Deus.


Implantando 3ªIgreja-Queluz-Sintra-Pt -Pr.João Barbosa-2007
 DESENVOLVIMENTO
O Reino de Deus na Atualidade: O Reino de Deus é a Obra Redentora de Deus, ativa na História para derrota de seus inimigos e trazer aos homens, na presente Era, as bênçãos do Reino futuro através da Igreja.
Não se pode negar que Jesus ofereceu o Reino à nação de Israel. Quando ele enviou seus discípulos na primeira Missão Evangelística, disse-lhes: Não vão para os gentios, “...mas ide,  antes, ás ovelhas perdidas da Casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai” (Mt 10.6-8).

Foi neste contexto que Jesus repreendeu uma mulher Cananéia com estas palavras: “...Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da Casa de Israel” (Mt 15.24);
Mesmo quando os judeus rejeitaram o Messias e o Reino –  pois Deus escolheu Israel e prometeu as bênção do Reino á nação; o Reino era deles por direito de eleição, história e herança.
Por isso, no início do seu ministério, o Senhor Jesus se dirigiu a eles; e ofereceu-lhes o que havia sido prometido.
Então, quando Israel rejeitou o Reino e as bênçãos que seriam deles, essas bênçãos foram concedidas àqueles que aceitam o Senhor Jesus Cristo – como seu único e suficiente Salvador. “Veio para os que eram seus, e os seus não o receberam, mas a todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem Filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jo 1.11,12).

A Era da Lei e dos Profetas terminou com João Batista, e desde essa época, o Reino dos Céus ou Reino de Deus, está em operação entre os filhos dos homens. Este é um dos sentidos de Mateus caps. 11,12 e13. O capítulo 12 afirma que desde os dias de João até agora, o Reino dos Céus ou Reino de Deus é tomado à força, e quem usa desta força se apodera dele (NVI).

O Reino de Deus conforme vimos é o Reinado Redentor de Deus em operação: (Mt caps. 11,12). O Senhor Jesus quando ofereceu o Reino de Deus aos homens, não fez oferta de um Reino Político nem envolveu bênçãos nacionais e materiais.
Os judeus queriam um Reino Político para vencer seus inimigos; e quando ele multiplicou alguns peixes e pães a fim de alimentar uma multidão de cinco mil pessoas, quiseram-no aclamar Rei (Jo 6.15).
O Senhor também deixa claro um novo relacionamento, não mais familiar, porém, pessoal (Mt 10.34-41).

Fundada no Dia de Pentecostes, a Igreja cresceu e se multiplicou e continua a chamar pessoas oriundas de todos os lugares e classes sociais, sejam homens, sejam mulheres ou crianças, para fazerem parte do Reino de Deus; e cabe à Igreja, apresentar Jesus como único Salvador do mundo. Ele é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem (Jo 10.30).

O Reino de Deus presente na igreja: Os judeus dos dias do ministério de Jesus, e também os seus discípulos, esperavam que o Messias fosse um rei davídico, conquistador, diante dos quais os inimigos de Deus não podiam lhe oferecer nenhuma resistência. Então, surge Jesus, nem como rei davídico conquistador, nem como o glorioso Filho do Homem Celestial como relata Daniel cap.7. Mas, um homem humilde entre os demais homens.
As pessoas não entendiam como Ele operava tantas obras maravilhosas. Quem sabe, poderia ser o Messias.
Quando Ele multiplicou pães e peixes e alimentou cinco mil pessoas chegaram a conclusão de que era Ele, realmente, o Messias; e quiseram aclamá-lo como Rei. “Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo para o fazerem Rei, tornou a retirar-se, ele só, para o Monte”. (João 6.15).

Tanto os judeus como os discípulos não conheciam Isaias cap.53, não sabiam que esse capítulo fazia referência ao Messias; aguardavam apenas um rei conquistador ou um Filho do Homem Celestial. Jamais esperavam um Servo Sofredor.
Muitos dos discípulos que seguiam a Jesus ficaram tão decepcionados que começaram a voltar atrás e deixaram de seguir a Jesus. (Jo 6.66).

Vendo Jesus que muitos dos discípulos voltavam atrás e o abandonava, perguntou aos doze: Quereis vós também retirar-vos? (Jo 6.67). Então Simão Pedro falando em nome dos doze, disse: Senhor, para quem iremos nós se tu tens palavra de vida eterna? (Jo 6.68). E nós temos crido e conhecido que Tu és o Cristo, o Filho de Deus (Jo 6.69).

Por esse tempo, o círculo íntimo dos doze começou a perceber que apesar do fato de Jesus não ser o rei davídico que eles esperavam, todavia, Ele era o Messias; e o Reino, na verdade, estava presente na pessoa e na missão dele. Daí a pergunta de Jesus a eles em Cesaréia de Felipe: Quem dizeis que Eu sou? Novamente Pedro respondeu pelos outros: Tu é o Cristo, o Filho do Deus Vivo (Mt 16.13-16).

Quando Pedro declarou que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus Vivo, Jesus disse assim: “Tu és bem-aventurado porque não foi carne nem sangue, mas meu Pai que está nos Céus; pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
 É esta Igreja que nasceu visivelmente em Pentecostes que representa o Reino de Deus na presente Era. É através dela que Deus exerce o seu domínio entre os filhos dos homens. É a ela que Deus vê e que ele chama de minha Igreja.
Essa Igreja tem algumas marcas:
·         Em primeiro lugar – Ela é cristocêntrica (At 2.36; 1 Co 2.2).
·         Em segundo – ela cresce em sentido quantitativo e qualitativo no poder do Espírito Santo (At 2.41,47).
·         Em terceiro – A Igreja nunca deve substituir Jesus Cristo por nenhum outro, em suas pregações. Ele é o fundamento de todas as coisas.

Quem ó o maior no Reino de Deus? Mateus nos relata como os discípulos de Jesus se preocupavam em querer ser o maior no Reino dos Céus.  Jesus mandou trazer uma criança e pôs no meio deles, e disse: Vocês estão vendo essa criança?
Se vocês não se tornarem como ela de forma alguma entrareis no Reino dos Céus; porque aquele que se tornar humilde como essa criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem receber uma criança tal como esta, a mim me recebe (Mt 18.1-5).
Por que Jesus usou o exemplo de uma criança para demonstrar as características dos súditos do seu Reino?
Porque as crianças não estão preocupadas com cargos ou posições. Elas são humildes, sinceras e manifestam a pureza de Cristo (Mt 19.13-15).

CONCLUSÃO
Como servos de Deus, devemos ser os “maiores” em humildade, amor ao próximo, sabedoria, domínio, próprio e fé, entre outras virtudes.
Jesus deixou bem claro que a verdadeira grandeza não consiste nos bens materiais, na fama ou no poder. A verdadeira grandeza está num coração quebrantado, contrito e puro diante do Senhor (Sl 34.18; 51.17).
O maior no reino de Deus é o servo de todos (Lc 22.26,27) . É o que serve aos enfermos, aos necessitados e aos feridos sem esperar nada em troca (Tg 1.27).
Nisto, Cristo é o nosso supremo exemplo.
Sendo Ele o Deus “bendito eternamente” (Rm 9.5), por amor de todos nós, humilhou-se e entregou-se a si mesmo como sacrifício expiador dos pecados do mundo (Ef 5.2; Fp 2.5-11).

Neste mundo, a Igreja de Cristo que somos nós, temos a responsabilidade e o compromisso de servirmos ao Senhor e ao próximo (Fp 2.3,4), – para isto fomos chamados por Ele.
Um dia, estaremos todos com o Senhor nos Céus, desfrutando do seu Reino Eterno, mas enquanto estamos a aguardar, miremo-nos no exemplo de Cristo – que sendo Deus, tomou a forma de servo (Fp 2.5-11).

Neste desempenho utilizemos nossa própria vida como exemplo, nosso testemunho. Não nos poupemos no cumprimento da Grande Comissão, pregando o Evangelho do Reino por todo o mundo, e em testemunho de todas as gentes...(Mt 24.14).

Fontes de Consulta:
Manual do Professor EBD-CPAD – 3º Trimestre-2011
CHAMPLIN, R.N. - Enciclopédia de Bíblia – Teologia e Filosofia  - Edit Hagnus
PENTECOST, J.Dwight – Manual de Escatologia – Edit.Vida
Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento – Eds: READMACHER, Earl D; ALLEN, Ronald B; HOUSE, H. Wayne
LADO, George Eldon – O  Evangelho do Reino – Shedd Publicações
LLOYD-JONES, D.Martin – Estudos no Sermão do Monte – Edit. Fiel da Missão Evang. Literária
RIDDERBOS, Herman – A Vinda do Reino – Edit. Cultura Cristã
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos Pós-Modernos – Edit Cultura Cristã
NEE, Watchman – A Igreja Gloriosa – Edit. Árvore da Vida
Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)


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Pr. João Barbosa da Silva e Mssª. Laudicéa Barboza

Leitura Bíblica em Classe 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A BATALHA ESPIRITUAL ENTRE O CASAMENTO E A FAMÍLIA

Programa Andando por onde Jesus Andou
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Transversalização do Debate – A Crise Cultural no Casamento

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Textos Bíblicos para Reflexão:
Gênesis cap. 2, ver. 18, 21, 23, 24


Celebrando 40 anos de Casamento

“E disse o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjuntora que esteja como que diante dele....... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar:.....E disse Adão: esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada......... Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”

APRESENTAÇÃO:

A Batalha Espiritual faz parte da vida de casados e da educação dos filhos desde o início.
A narrativa bíblica fundamental em Gn cap. 3, vers. 1-6, relata como Satanás, o tentador, convenceu a primeira mulher a transgredir o mandamento de Deus e como o marido a seguiu e pecou também.


Jardim do Éden

DESENVOLVIMENTO:

 “ .... É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher a serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis deles, nem nele tocareis.

Entretanto Deus não havia falado que era proibido tocar no fruto, apenas não comer. O desvio da mulher teve início ai, quando ela mentiu.
Então, a serpente disse à mulher: certamente não morrereis.
E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

A coisa que mais levou a mulher em seu diálogo com a serpente, a se rebelar contra Deus, foi aceitar a mentira da serpente: “ser igual a Deus” (Gn 3. 5).

Desde então, o casamento se parece mais com uma guerra pelo controle e uma série de tentativas, conscientes e inconscientes, de manipulação do que de um paraíso edênico.

O primeiro caso de rivalidade entre irmãos do qual se tem conhecimento resultou no assassinato de Abel por seu irmão, Caim, por inveja e ciúmes. “E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando ele no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel e o matou. E disse o Senhor a Caim: onde está Abel, teu irmão? E ele disse: não sei; sou eu guardador de meu irmão? E disse Deus: que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão” (Gn 4.8-11).

No Novo Testamento a situação da família não é diferente.
Em toda a Bíblia encontramos relatos de diversas conseqüências do pecado nos relacionamentos conjugais e familiares, desde a queda.
Pode-se dizer que o texto mais importante a tratar sobre Batalha Espiritual é Efésios cap. 6.10-20.
O texto nos mostra que não temos de lutar contra a carne nem contra o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Antes dessas considerações sobre Batalha Espiritual, o apóstolo Paulo mostra uma apresentação do casal como uma figura da Igreja e afirma: por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne, e prossegue o apóstolo dizendo:  Grande é esse mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.
Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido (Ef 5.28-33).


Em nosa Morada de Portugal

CONCLUSÃO:

Em seguida Paulo aconselha pais e filhos dentro do relacionamento familiar. “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor; porque isso é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, porque é o primeiro mandamento com promessa, para que te vás bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.1-4).
E vós pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mãos criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.



Observação:
O objetivo desse estudo é indicar o caminho certo que nossos leitores devem seguir. E nunca criticar outros pontos de vista, por melhor que possa parecer – haja vista, o nosso Projeto ser Missionário e termos, portanto, o dever de cumprir a Grande Comissão e a Comissão Cultural.

Fomos chamados para a Comissão Cultural debaixo do senhorio de Cristo. A chamada para criar uma Cultura segundo os padrões estabelecidos por Deus para os homens; pois Deus se importa tanto com a redenção das almas, quanto com a restauração de sua criação.

Deus nos chamou para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça comum, isto é, levar adiante o trabalho de Deus de manter a criação através da promoção da justiça e retenção do mal.

 Para tanto, devemos traduzir a revelação de Deus para a linguagem do mundo, devemos ser capazes de falar ao cientista na linguagem da ciência, ao artista na linguagem da arte, ao político na linguagem da política. O cristão não é chamado apenas para salvar almas, mas também para salvar mentes.
Paulo assim se expressou em 1 Co 9.19-22 “Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais........Fiz-me como fraco para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns”.

Nosso trabalho não é tão somente construir a igreja, mas também construir uma sociedade para a Glória de Deus.








Fontes de Consulta:
COLSON, Charles – E Agora como Viveremos? – Edições CPAD
VEITH, Gene Edward, Jr – Tempos pós-Modernos – Edit. Cultura Cristã
KOSTENBERGER, Andreas J. – Deus – Casamento e Família (Reconstruindo o  Fundamento Bíblico) – Edit. Vida nova
VAUX, Roland de – Instituições de Israel No Antigo Testamento - Edit.

Bíblias:
Estudo Pentecostal (CPAD)
Estudo de Genebra (Edit.Cultura Cristã e Soc. Bíblica do Brasil)
Apologética   (CPAD)
Da Mulher (CPAD)